A Saga de Hyan Fayfher Brasileira

Autor(a): A. F. Willians


Volume 1

Capítulo 50: Os preparativos (2)

 

 

 

— Jovem Mestre Hyan. Você está bem? — indagou Amelia em conjunto com as outras mulheres, olhando assim o andar superior.

— Não se preocupe. O caso já foi resolvido, era somente um conhecido fazendo uma visita repentina — esclareci, indicando que não tinha nada a ser limpo.

Assim, em silêncio, continuamos a trabalhar, onde fiquei responsável pela gravação das matrizes arcanas. Na verdade, esse incidente me fez ser ainda mais criterioso com meus métodos, pensando que talvez devesse mover guarda-costas para proteger essas pessoas em seu caminho de volta as suas residências.

Enfim, depois de terminar as formações arcanas perto do anoitecer; tomei a decisão de acompanhá-los pessoalmente, observando assim se não existia nada fora do comum.

Felizmente, não parecia que meu pessoal estava sendo observado.

Assim, sentindo um peso desaparecer do meu coração, aquele dia acabei não voltando a ferraria; ao qual dava normalmente continuidade na preparação de vários utensílios.

Na verdade, pretendendo dar continuidade a próxima etapa do meu planejamento. Voltei a moradia de Colak, onde acabei presenciando Elise em seu retorno, estando em companhia dos filhotes.

E a recebendo, olhando os dois filhotes se dando particularmente bem com Elise; a aconselhei por esses dias que fosse caçar na companhia dos pequenos lobos, permitindo assim que se exercitassem, ganhando uma valiosa experiência.

Afinal, apesar do perigo, tendo Elise passando pela transformação e concluindo sua técnica secreta, estava confiante que apesar de ainda não ser uma despertada, não se depararia com um perigo muito sério, desde que seu corpo era formidável, conseguindo gerar uma força impressionante.

Além disso, não podíamos esquecer os filhotes, que apesar da sua idade prematura, ainda eram filhos de um Rei Bestial, onde dificilmente encontrariam uma besta monstruosa ou cultivador na periferia da floresta que representassem algum perigo.

Enfim, adentrando a residência, ajudando a preparar uma suntuosa refeição. Colak e Elise se sentaram na mesa como de costume, ao qual, olhando-me estranhamente, preparei um quarto prato sob a mesa; ordenando:

— Você pode sair, não tem a necessidade de continuar se escondendo desta maneira — declarei, vendo a expressão estranha dos meus companheiros.

E assim como minhas palavras terminaram de ressoar, de maneira incompreensível, dois olhos surgiram das sombras, formando vagarosamente o semblante de uma pessoa.

Estupefatos, perplexos pelo incrível choque que presenciaram, Elise e Colak não imaginaram que algo assim era realmente possível.

“Na verdade, olhando mais atentamente, sua capacidade é impressionante para alguém que despertou somente a quatros meses. E por mais que ainda não tenha certeza de suas intenções, ela será certamente muito útil no futuro”. Pensei interiormente.

— Sente-se. Não me importo como agia no passado, agora você faz parte do grupo, sente-se na mesa e coma. — Ordenei, ignorando sua expressão estranha.

Seja dito, o nosso relacionamento era muito recente, deixando assim a atmosfera um pouco desconfortável. E sentando-se desajeitadamente, ela olhou para a mesa, não sabendo muito bem como se comportar.

— Não precisa ficar acanhada, não é como se eu estivesse exigindo algum tipo de etiqueta, basta comer normalmente. Além disso, não sei seu nome. — Expus, servindo-me.

— O meu nome é Celine — respondeu a mulher, olhando continuamente em minha direção, lançando as vezes olhares em direção a Elise, que a observava constantemente.

— Hmm… Celine, hein. Não significa “amável”? É um bom nome, eu gosto — comentei, tentando assim quebrar a atmosfera estranha. Contudo, sentindo o olhar estranho dos meus companheiros.

— …*Tosse*… Enfim, está na hora, vamos comer. — Tossindo, indiquei, levando-os a se concentrarem na comida.

No entanto, conforme tentava mudar de assunto, escondendo assim o meu constrangimento…

Latido! Rosnado!!

— Oh! Meu mal, realmente me desculpe — respondi, sentindo meus irmãozinhos latirem ao lado indignadamente.

Desta forma, me levantando, indo em direção a um instrumento mágico. Essa ferramenta era especializada no controle intrínseco de diversas chamas.

E denominado carinhosamente como “forno”. Abrindo seu compartimento inferior, senti uma grande onda de calor percorrendo o meu rosto, quando retirei dois pedaços enormes de carne.

Latido! Urgência!!

Colocando os dois bifes sobre um enorme prato. Feng usou seus pequenos relâmpagos para acelerar, mordendo o bife maior; vendo assim o protesto veemente de Lya, que controlou uma pequena nevasca, tentando ameaça-lo.

— Não briguem, pelo menos não aqui dentro, ou não irei mais ajuda-los a preparar sua comida!! — Bufei, olhando-os severamente, vendo ambos abaixarem as orelhas.

Assim, voltando para a mesa, sentindo alguns olhares estranhos, sendo particularmente de Celine e Colak. Suspirei impotente, quando lhes dei um sorriso amigável.

No entanto, franzindo as sobrancelhas logo em seguida, tive que me levantar novamente, quando preparei um quinto prato sobre a mesa.

Oscilação!

E assim como me observavam em confusão, uma oscilação ocorreu no ar, emanando uma alta temperatura, quando um velho surgiu com um rosto extremamente desagradável, fitando-me intensamente, ao qual ofereci uma refeição, amenizando o seu humor.

Porém, assim que estava prestes a se sentar, seus olhos pousaram sobre Celine, que rapidamente desviou o olhar, sentindo grande desconforto sob sua atenção.

— Você não é esse tipo de velho supersticioso, certo? Não terei que palestrar essa hora da noite, né? — Bufei, deixando claro minhas intenções.

— Hmpf! Eu só fiquei surpreso, eu não sou esse tipo de pessoa! — esclareceu Sheridan.

— Além disso, você não deveria estar me agradecendo? Eu fui para a região central vender seu maldito anel interespacial, tudo por uma maldita quantidade risível de dunares e alguns materiais. — Bufou Sheridan indignado.

— Tsk! Não chore. Acredito que o anel interespacial vendeu, pelo menos, por cento e cinquenta dunares de ouro, certo? — indaguei, vendo os olhares dos outros três presentes se arregalarem.

— Hmm… um pouco mais. Entretanto, os materiais que pediu também não foram baratos, sobrou somente um pouco mais que trinta dunares de ouro, dando tudo ao seu pai para amenizar as dívidas da família — resmungou Sheridan, observando-me.

— Não se preocupe. Assim que terminar de ensinar as mulheres o procedimento da criação dos talismãs mágicos, irei começar a refinar seu anel de armazenamento espiritual.

— Afinal, acredito que dessa maneira você possa esbanjar seus feitiços estravagantes sem a necessidade de encantamentos. — Bufei, querendo ser sarcástico, mas acabei me contendo, sabendo que esse velho era bastante afiado.

— Tsk! Esses talismãs mágicos são tão impressionantes assim? — perguntou Sheridan, não conseguindo acreditar na minha explicação anterior.

— Claro, com a criação dos talismãs mágicos, não só a implementação de formações se tornara mais eficaz e prático, como posso abranger e salientar a fundação e o desenvolvimento para novos procedimentos atualmente impossíveis em nossa era…

— Honestamente, é difícil pôr em palavras sua utilidade, mas será algo insubstituível no futuro, isso é algo que posso afirmar — comentei orgulhosamente, vendo seu olhar complexo, sabendo que seu coração estava batendo em curiosidade.

Assim, sem mais palavras durante a refeição, todos comeram em silêncio, quando aproveitaram dessa atmosfera harmoniosa, que era sem dúvida agradável, podendo assim ver o sorriso presente em cada um dos seus semblantes.

 

 

Acordando para um novo dia, saindo praticamente a tarde devido aos preparativos. Hoje tínhamos um grupo particularmente grande, principalmente quando chegamos a mansão, encontrando todas as mulheres que se preparavam para começar o novo empreendimento.

— Garoto, isso realmente está correto? — indagou Sheridan estranhamente, observando o grupo de mulheres, presenciando também Elise e Celine, que me acompanhavam.

— Claro. Por quê estaria errado? — perguntei, vendo seu olhar estranho.

E caminhando para dentro da mansão, guiando as pessoas para o quarto mais próximo com calma e compostura, retirei alguns dos itens que acabei produzindo nesses últimos dias de trabalho.

Os ajeitando dentro do espaço, se tratando de três bases contendo um enorme recipiente retangular, as suas extremidades eram levemente inclinadas, onde tinha um suporte em cada lado.

Enfim, indicando que todos prestassem a devida atenção, retirei um rolo de tecido feito a partir de linho, quando o ajeitei em um dos suportes, onde seriam conduzidos por dentro do recipiente, sendo banhados por uma mistura especial, sendo assim enrolados na outra extremidade.

— Garoto, isso não é tecido comum? Realmente os preciosos “talismãs mágicos” são originados de algo tão simplório? — Argumentou Sheridan incredulamente, olhando-me com grande dúvida e surpresa.

— Suspiro. As muitas coisas extraordinárias que existem atualmente se originaram da simplicidade, ou você realmente acredita que nosso progresso atual surgiu de repente do desconhecido? — respondi, vendo sua expressar peculiar.

— Enfim, apesar da simplicidade, os tecidos de linho ainda provem de uma planta, e como organismos que podem absorver energia, tem naturalmente suas múltiplas aplicações — expliquei, ignorando sua curiosidade explícita.

— Dito isso, vamos ao processo que deve ser seguido cuidadosamente. Como podem ver, as três bases foram projetadas para que o tecido seja facilmente imerso na mistura. Quanto a esse conteúdo, são respectivamente para a criação de três tipos diferentes de talismãs mágicos.

— A primeira categoria se refere aos talismãs brancos; que usando os elementos presentes na natureza classificados como energias positivas. Eles são o nosso principal foco, como sua criação é mais fácil e acessível, assim como seu uso é mais versátil.

— O segundo são os talismãs pretos, que utilizando de energias negativas, são mais focados na elaboração de artefatos, como também tem seus usos particulares, como restrições, sigilo e maldições.

— E por último os talismãs místicos, utilizando da energia fora das duas categorias anteriores, são de uso intrínseco e complexo; sendo os mais importantes, muitas vezes usados na elaboração de grandes formações.

— Enfim, se trata de três misturas que iram ter sua essência desbotando conforme utilizadas, tendo que serem repostas constantemente durante o processo. — Adverti, vendo as mulheres acenarem em entendimento.

Assim, observando suas expressões, vislumbrando pacientemente o seu esclarecimento. Coloquei minhas mãos dentro do Sharky, retirando diversos frascos de seu interior; dizendo:

— Senhoritas, conseguem ver esses instrumentos mágicos, certo? Como podem ver, eles contêm três cores diferentes, isso corresponde aos três tipos de talismãs mágicos, como torna mais fácil os diferenciar, evitando qualquer erro ou engano — Expressei, indicando que prestassem atenção.

E tendo a atenção de todos em minhas mãos, peguei um dos frascos brancos, quando convergi minha energia interna, deslumbrando surpreendentemente a todos.

Afinal, de maneira mágica, as runas em sua estrutura brilharam, quando uma torrente líquida surgiu de repente de seu interior, preenchendo de forma uniforme e precisa uma das três bases.

Atônitas, presenciando suas aparências estupefatas, acabei sorrindo diante sua simplicidade, onde bati palmas algumas vezes, atraindo novamente suas atenções.

— A propósito, como podem ver, se olharem atentamente, nas laterais, ou no interior das bases, deixei marcações, aos quais representam a quantidade que esses recipientes devem ser preenchidos. — Apontei com detalhes, observando a todos.

— Enfim, acredito que todos entenderam, certo? Essa etapa é bem básica, mas se tiverem dúvidas explicarei novamente. Além disso, alguém gostaria de testar esses instrumentos mágicos? — comentei, vendo algumas das mulheres levantarem as mãos.

E sorrindo diante suas atitudes assertivas, orientei no manuseio dos instrumentos mágicos, quando acabamos preenchendo desta maneira as outras duas bases estabelecidas no quarto.

Assim, terminando a demonstração dos instrumentos mágicos, deixei que as mulheres passassem o tecido pelas três misturas, amontoando os rolos em um canto.

E observando tudo em silêncio, enquanto as mulheres repetiam o processo, indiquei no final para que levassem os rolos para três quartos diferentes, estando logo ao lado, indicando que começaria minha próxima explicação.

— Como presenciaram com seus próprios olhos, a mistura seca extraordinariamente rápido, ocorrendo praticamente no momento exato que o tecido deixa a mistura. Além disso, o tecido muda totalmente de cor, ajudando na identificação de sua categoria…

— Enfim, repetindo esse processo, os rolos devem ser trazidos para essas três câmeras de temperamento. Aqui, você deve preencher o local, não permitindo que sejam pilhados ou sobrepostos, somente preencher o chão é o suficiente.

— Além disso, como o processo anterior, deve se atentar a não colocar os rolos errados em cada quarto. Terminando assim esta etapa, basta vir exatamente para esse símbolo, acionando-o com sua energia interna, iniciando o processo de temperamento — expliquei.

— Jovem Mestre Hyan, e se o quarto for acionado com alguém dentro? — indagou uma das mulheres.

— Bem, essa é uma ótima pergunta. Contudo, isso é impossível de ocorrer. Quando esse símbolo é acionado, um sistema de segurança era identificar se existe qualquer tipo de ser vivo em seu interior…

— Se ocorrer, o símbolo era piscar, avisando de alguém presente em seu interior; do contrário, era brilhar durante todo o processo, levando cerca de vinte minutos, variando conforme a categoria do talismã mágico — expliquei, vendo suas expressões tranquilas.

— E se não tivesse esse sistema de segurança, o que poderia ocorrer com alguém em seu interior? — indagou Sheridan maliciosamente, tendo um sorriso estranho, demostrando uma nítida curiosidade, tornando-me a olhá-lo desconfiadamente.

— A pessoa definitivamente morreria; portanto, desde que mencionamos essa parte, se ocorrer uma batalha improvável nesse local, aconselho ficar longe dessas câmeras de temperamento. — Avisei, presenciando a tranquilidade dessas mulheres desaparecendo.

Enfim, sorrindo impotente diante suas reações, as confortei. E voltando ao processo, onde liguei as três câmeras de temperamento, aproveitei para tirar mais algumas dúvidas que surgiram com a questão de Sheridan.

Desta forma, esperando o temperamento, aproveitei para demonstrar a cozinha, onde expliquei outros instrumentos mágicos, tornando a hora de lazer mais agradável, assim como explicando sua carga de trabalho.

— Agora, vamos para a parte mais importante, por favor, prestem a devida atenção. — Alertei, trazendo alguns rolos brancos que acabamos de retirar da câmera de temperamento.

E convocando diversas mesas por toda área disponível nos antigos salões de luxo da mansão, comecei a apontar determinadas mesas, prestando bastante atenção nas mulheres, garantindo que percebessem as discrepâncias.

— Como podem ver, existem diversas mesas de trabalho, e o mais importante é que percebam que suas laterais são divididas em quatro cores, que são correspondentes aos três tipos de talismãs mágicos, como existe uma categoria geral representada pela cor verde.

— Essa mesa em particular é responsável pela divisão do tecido. Portanto, é a mais importante, onde nela vocês devem trabalhar com todos os três tipos de tecido, como devem ter muito cuidado ao manuseá-la. — Adverti, adentrando seus usos.

— Primeiramente, ao usa-la, o tecido deve ser cortado em determinados tamanhos. O processo é simples, você deve prender o tecido nessa base lateral, sendo extremamente fácil de estende-lo, tendo até mesmo um efeito de atração para ajudar no ajuste, ocorrendo em um trabalho perfeitamente liso e uniforme.

— Quanto as fissuras em sua estrutura, são os diferentes tamanhos que essa ferramenta consegue cortar. Entretanto, por mais que me esforçasse para criar um procedimento seguro, ainda foi impossível de assegurar o processo por completo.

— Portanto, tenham a devida atenção. Afinal, ao lado de cada fissura uma pequena runa irá brilhar, avisando de sua ativação. Assim, acionando a runa principal, um som sonoro irá ocorrer por alguns segundos, avisando quando as fissuras selecionadas serão ativadas.

— No entanto, o problema é, dependendo da pessoa que está trabalhando nessa mesa, quer seja um pequeno descuido, pode facilmente perder um braço ou a própria mão. Por isso, requer muita atenção; e eu não estou brincando aqui sobre seus perigos — declarei, avisando severamente as mulheres.

— Enfim, essa é a explicação. Agora vamos a uma demonstração. — Avisei, indicando que prestassem atenção.

Assim, entrando em ação, prendendo o tecido na base de fixação, acionei as fissuras que necessitava, quando apertei a runa principal. E antes que todos percebessem, o tecido estava cortado perfeitamente, não contendo uma única imperfeição.

— Como podem ver, este é o processo de corte. Agora, tendo os tecidos cortados nesse tamanho, podemos leva-los as mesas de diferentes cores. Nessa etapa, estendendo o tecido sobre a mesa de impressão arcana, sempre devem verificar se a cor do tecido se assemelha as cores laterais da mesa.

— Afinal, os círculos mágicos devem ser impressos com bastante cuidado no talismã mágico, onde sua tarefa é bastante simples. Aqui, vocês devem repassar a mistura sobre as gravuras que surgirem, gerando um processo de aquecimento, demarcando assim perfeitamente o tecido.

— Em outras palavras, esse processo é o momento em que todos os elementos presentes nas misturas, tecidos, assim como as runas chegam em um equilíbrio mútuo, alcançando assim o efeito desejado.

Desta forma, tendo explicado o básico. Tirando diversos recipientes e pinceis do Sharky, preenchi um dos recipientes com a mistura necessária, quando comecei a pincelar os símbolos que surgiram.

Enfim, demonstrando que o processo não era difícil, passei tudo para a mão das mulheres. E supervisionando tudo, rapidamente entramos em um processo harmonioso.

— Agora, terminando essa etapa, estamos quase no final da criação dos talismãs mágicos. Tudo o que resta é levar essas peças de tecido de volta as câmeras de temperamento. E por favor, nunca se esqueçam, jamais devem pilhá-los para acelerar o processo de temperamento, isso somente acarretaria no efeito oposto. — Avisei.

Assim, acompanhando o grupo, acionando outra câmera de temperamento. Desta vez deixei claro as quantidades diferentes de câmeras para cada tipo de talismã.

E colocando os tecidos prontamente preparados, observei que as duas câmeras anteriores tinham concluído seu temperamento.

Enfim, repassando o processo que era bastante semelhante, comecei a distribuir os trabalhos, vendo rapidamente o empreendimento tomando sua forma original.

Desta forma, com o passar do tempo, terminando de temperar os tecidos antes pré-preparados, os levei novamente a mesa de corte geral, demonstrando a forma final dos talismãs mágicos, que eram de tamanho retangulares, quase do tamanho da palma da mão de uma pessoa adulta.

— Pessoal, com isso terminamos nosso treinamento. Agora, concluindo todo esse processo, o negócio é armazenar os talismãs mágicos nos quartos sem qualquer simbologia, como também serão um depósito futuro para as misturas — expliquei, bastante satisfeito.

— Ah! Quase estava esquecendo. Não importa o quê, jamais insiram sua energia interna nos talismãs mágicos concluídos. A não ser, logicamente, se quiserem sofrer um acidente — declarei, vendo todas acenarem em entendimento.

Assim, concluindo esse longo processo, deixando tudo para as mãos confiáveis de Amelia; onde acabei me despedindo das mulheres, deixando assim que trabalhassem.

 



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