Um Tiro de Amor Brasileira

Autor(a): Inokori


Volume 1 – Arco 3

Capítulo 48: Eu Sou Invencível!


【キ】【ス】【シ】【ョ】【ッ】【ト】

O simples toque de um de seus pés faz o chão se rachar com a extrema energia que emana de seu corpo, fazendo Oinari saltar graciosamente para trás tomando um distância segura de Tomaru.

— Garota irritante, eu sou a porra da criatura mais poderosa desse mundo! — exclama Tomaru, multiplicando ainda mais sua aura, tornando ela evidente acima dos telhados dos condomínios.

— Engraçado, nunca vi você fazendo nada para se dar esse título — diz Oinari calmamente, erguendo seu queixo em desprezo.

Com raiva, ele parte com um impulso que faz o chão se romper abrindo um buraco contra Oinari enquanto ergue os puxos tentando acertá-la um soco de baixo para cima, mas sem muitas dificuldades ela novamente salta com glamour esquivando de tal ataque.

Que de tão potente que é destrói o chão como um míssil, erguendo poeira e pedra pela área enquanto as paredes do que restou de seu condomínio tremem sem parar.

De forma incansável, Tomaru outra vez persegue Oinari tentando de todas as formas acertá-la destruindo socos e chutes enquanto passam em linha reta pelas ruas da região mais segura fora o distrito zero.

Ela suspira brevemente cansada dessa perseguição de gato e rato, enfim então ela dá seu último salto permanecendo de alguma forma no ar como se estivesse voando para em seguida estalar seu dedo.

Kix No Seiza!!!

Entre a poeira e a destruição causada em tão pouco tempo de luta, se ergue em meio ao nada dois braços gigantes do tamanho de edifícios de três andares, escuros como uma sombra, se movendo em direção de Tomaru que desprevenido é atingido pela palma das duas mãos sendo esmagado contra o chão, deixando a marca dos dedos no asfalto.

Mesmo tendo a completa certeza de que ele foi esmagado, Oinari não retira seus olhos da mesma direção, não seria para menos afinal após alguns poucos segundos as mãos sombrias são erguidas de pouco a pouco com a força dos ombros de Tomaru.

Mas não somente isso é surpreendente, pois de alguma forma o físico dele está ainda maior com seus músculos se retraindo com ainda mais constância.

— Então esse é o Bakemono imortal... deve ser a primeira vez que vejo em ação de fato      — diz Oinari, colocando uma das mãos na cintura.

Tomaru dá um grito estridente, empurrando aquelas mãos sombrias para o alto, voltando sua atenção para Oinari com um sorriso sádico.

— Acha mesmo que meu Bakemono só não me deixa morrer criança?! Experimente isso — exclama Tomaru, fechando seus punhos os colocando um do lado do outro apontando como uma arma em direção de sua oponente — Ougon No Sennin!!!

Ao dizer o nome de seu Bakemono, toda sua aura dourada se concentra em seus punhos que disparam uma rajada gigantesca de energia em direção a ela, que rapidamente move os dois braços que convocou em sua frente para protegê-la.

As mãos sombrias recebem a onda massiva de energia criando um grande som de impacto, fazendo os feixes mudarem sua direção até por fim se sessarem.

Oinari com uma expressão calma observa as mãos que convocou se desfazendo lentamente após o dano da energia liberada por Tomaru, parecendo ter entendido algo, ela vira seu olhar de canto de ombro vendo todo o estrago causado bem atrás dela.

Somente aquela liberação de energia foi capaz de destruir quatro sequencias de casas por completo sobrando somente escombros e restos de moveis.

“Quando ele morre, uma parcela da energia que o matou o deixa mais forte enquanto a outra parcela pode ser liberada por ondas como essa que destruiu tudo, isso tudo ao mesmo tempo que seu Bakemono não o deixa morrer, que problemático”, pensou Oinari voltando a sua atenção para seu adversário, que problemático.

— O que foi ein?! Adorei ver essa sua expressão, eu já te disse, sou invencível!!! — exclama Tomaru socando seu próprio peito.

— Nada disso, apenas sei que todo Bakemono tem um custo, um limite do qual não se pode passar tão facilmente — Oinari fecha os olhos enquanto suspira — apenas estava me perguntando quantas vezes vou ter que te matar para descobrir.

— Desgraçada!

Com ainda mais poder seu corpo se move tão rápido quanto um carro de corrida, fazendo somente seu impulso quebrar todas as janelas e vidros da rua em que estão.

Vendo sua adversaria de olhos fechados, faz suas veias crescerem e pulsarem ainda mais sangue, correndo em linha reta a seu encontro, até ser surpreendido novamente com outro grande braço convocado das sombras que o atinge diretamente no peito e estomago, o empurrando para o alto.

Os olhos de Tomaru se embranquecem, como se ele estivesse morto, mas em questão de um piscar de olhos o brilho laranja de seus olhos retorna ao mesmo tempo que seus músculos inflam mais um pouco.

Ele balança seus braços em direção oposta parando no ar, voltando a cair em encontro com o braço que o acertou, flexionando seus joelhos para obter um impulso ainda maior contra ele no ar, se movendo como se não tivesse peso em seu corpo.

Com seu adversário no ar, Oinari balança sua mão, fazendo uma linha horizontal no ar, criando ainda mais braços que surgem da escuridão que tem o destino certeiro de se chocarem contra Tomaru.

Ao perceber as dezenas de braços vindo em sua direção, Tomaru desvia dos que pode enquanto vários o acerta com socos poderosos e potentes, mas diferente de uma cara de dor do qual qualquer um espera, um sorriso ainda maior cresce em seu rosto.

— Ougon No Sennin — grita Tomaru novamente, esticando seu corpo.

Ainda no ar, toda a energia acumulada de sua aura se une em volta de seu corpo, disparando em todas as direções raios e feixes do mais puro poder.

Vários dos braços são trespassados pela energia que os corta como manteiga, ao mesmo tempo que feixes sem direção atingem casas e estradas por todo o quarteirão como uma chuva de bombas.

— É somente isso que consegue fazer? Esperava mais da criança temida pelas lendas! — exclama Tomaru, com ar de confiança, se impulsionando outra vez de forma incansável para se aproximar dela.

Oinari permanece em silencio, erguendo suas mãos fazendo um sinal de dedos, quando enfim Tomaru percebe o gesto e os olhos dela ainda fechados, faz seu sorriso de confiança se tornar uma expressão de raiva.

— Ainda está me...

Em meio a sua frase, um dos braços sombrios que restaram segura um carro da rua o lançando como uma bola de beisebol contra Tomaru, que ouve por reflexo erguendo sua guarda segurando o carro lançado facilmente, no entanto parando sua corrida.

— Você está exatamente onde queria — diz Oinari calmamente, girando a palma de sua mão para baixo.

Assim quando Tomaru olha para o alto, percebe centenas de braços duas vezes maiores que os anteriores descendo com uma velocidade tão extrema que faz o ar revibrar ao redor deles.

Sem ter chances de onde correr, Tomaru e o carro do qual segura são esmagados por completo, não somente uma vez, mas uma onda sem fim de golpes que causam terremotos pela região, criando uma cratera no chão a cada soco que os acertam

O carro explode como consequência, aumentando ainda mais o estrago na hora, Oinari permanece de olhos fechados sequer pensando em parar os ataques que aumentam a cada instante.

Após alguns minutos de ataques contínuos ambiente muda de drasticamente, fazendo até mesmo Oinari sentir um peso em seus ombros, sua aura é massiva e grande, mas o que emana agora da região onde Tomaru está chega a ser inacreditável.

De pouco a pouco os braços começam a desaparecer sem as ordens de Oinari, e da cratera feita, Tomaru surge caminhando calmamente com apenas cortes e ferimentos superficiais por seu corpo.

Apenas o toque dos pés dele sobre o solo são suficientes para fazer pequenas pedras e poeira evaporarem.

Além de que agora seu corpo beira os seis metros de altura, um gigante que nem mesmo após todos os golpes aparenta estar casado e mais surpreendente ainda é a facilidade que ele destrói os braços criados por Oinari, que com simples tapas se desfazem por completo.

— Eu já disse, nem mesmo você é párea contra alguém que beira o poder de um deus!

Diferente das outras vezes, Tomaru não corre na direção de Oinari, ele simplesmente caminha com confiança, destroçando tudo a sua frente sem a menor dificuldade.

— Deus é? que tipo de deus fraco você seria? — diz Oinari, abaixando suas mãos.

— Agora eu tenho certeza onde aquele cachorrinho aprendeu a ser tão mal-educado — exclama Tomaru, estralando seu pescoço — quando acabarmos aqui, vou dar uma lição a ele também.

Quando enfim Tomaru está frente a frente novamente com Oinari com a guarda baixa, ele prepara um soco diretamente, em contrapartida ela volta a abrir seus olhos lentamente que se encontram com os dele.

Tomaru arrega-la seus olhos sentindo tudo a sua volta parecer pesado e lento, florescendo algo dentro de sua mente, ao piscar um brilho branco invadi sua visão o fazendo recuar e o ambiente a sua volta mudar.

Ele está magro e jovem novamente e a sua frente está uma criança que o encara de uma forma que o faz suar sem parar.

— Você... esses malditos olhos novamente! Não!!! — exclama Tomaru erguendo seus braços.

Do passado para o presente, a lembrança da criança que mudou sua vida se torna enfim evidente, o fim dessa batalha se aproxima, o Imortal Numen agora enfrenta seu pior pesadelo.

【キ】【ス】【シ】【ョ】【ッ】【ト】


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