Um Alquimista Preguiçoso Brasileira

Autor(a): Guilherme F. C.


Volume 1

Capítulo 129: Dragões e Long

Quando viu seu alvo, o qual deveria temê-lo como se fosse uma fera selvagem faminta, largar a única arma que possuía e erguer os punhos conforme exibia um sorriso desdenhoso, Tu sentiu uma ira tão profunda que por um instante a pálpebra de seu olho esquerdo tremeu. Se antes existia qualquer resquício de dúvida, agora ele tinha absoluta certeza. Estava sendo menosprezado, mesmo sendo o mais forte do atual confronto.

Olhar para aquele sorriso desdenhoso, escutar aquelas palavras triunfantes e continuar falhando em cumprir seu objetivo deixava seu orgulho ferido de tal maneira que despertar a fúria de seus superiores devido ao uso excessivo de forças não parecia algo tão desvantajoso assim.

Ele sabia que poderia finalizar este confronto ridículo com um único golpe, um golpe poderoso e destrutivo que seria impossível para um Mundano desviar. Mas isso poderia lhe oferecer a satisfação que desejava?

Antes de executar uma ação, Tu imitou o irritante inimigo e ergueu os punhos.

― Alquimistas não precisam de dentes para criar pílulas... não é mesmo?! ― O furioso agente inimigo soltou um berro enfurecido e disparou contra o garoto.

Embora não tenha sido um assalto repentino e muito menos imprevisível, o ímpeto e a frustração que existiam em seus movimentos e expressões foram o bastante para deixá-lo com um aspecto grotesco, amedrontador. As veias em sua testa, pescoço e braços eram realçadas pelo corpo magro, fazendo aflorar uma aparência bizarra. Conforme avançava, seus pés batiam no chão, arrancando nacos de grama e causando leves tremores numa demonstração de peso inexistente, mas de extrema ferocidade.

Mantendo os punhos cerrados, Tu golpeou usando o braço direito, lançando um soco cruzado. E foi então que Xiao Ning demonstrou o motivo de sua confiança.

Com sutileza e precisão, ele se deslocou poucos centímetros para trás e inclinou o tronco, fugindo da trajetória ofensiva. Porém, o atrevido não se contentou em apenas se esquivar e quando a mão do oponente passou em frente ao seu nariz, ― bastante malicioso ― acertou-lhe um chute na parte de trás do joelho, tirando seu equilíbrio e dobrando uma de suas pernas.

Num ato instintivo, Tu se inclinou para frente e tentou se apoiar com os braços. Mas antes que ele pudesse se recuperar, o Alquimista agarrou sua mão direita e a forçou para frente, levando-a a ficar numa posição estranha que ia além de sua curvatura natural.

O Despertado magricela experimentou uma dor que estava além de sua imaginação. Seu corpo foi confrontado por uma fraqueza aguda provocada pelas sensações perfurantes que se espalharam por todos os seus ossos. Mesmo sua Energia Espiritual se acuou diante da dolorosa agonia e sem perceber, o orgulhoso Despertado se prostrou, lamuriando e gemendo.

Ele era mais forte do que sua presa, mais rápido, mais feroz. Mesmo assim, naquele momento, sentia que sequer poderia enfrentar um Rato-de-bambu e sair vitorioso. A dor lancinante que se espalhou através de sua articulação flexionada além dos limites era como um parasita, roubando seu poder e sua confiança.

De pé, maior que o inimigo, Xiao Ning olhou para baixo enquanto mantinha o nariz empinado.

― Seu fedelho! ― grunhiu, usando um tom julgador. ― Ha! ― exibiu um meio sorriso debochado. ― Chega a ser covardia, lutar contra uma criança irritada. ― E a despeito de suas palavras de compreensão, o abusado forçou ainda mais a articulação do adversário, levando-o a soltar um grito desesperado. ― Assim é fácil demais!

Ali perto, Xiao Jiao demonstrou uma profunda surpresa com o acontecimento inesperado e por um segundo abaixou a guarda, tomada pelo sentimento de vitória. Shui, por outro lado, continuava tão distraída que demorou um tempo para perceber o que havia acontecido, mas quando seus olhos enfim se voltaram para a batalha do amigo, outra reviravolta aconteceu.

A ira de Tu atingiu níveis que jamais imaginou alcançar em toda a sua vida. Seu adversário o desdenhava, o provocava, o humilhava e, o pior de tudo, por algum motivo estranho, conhecia técnicas poderosas o suficiente para rivalizá-lo. Seu sangue fervia sempre que ouvia o maldito tom zombeteiro sendo pressionado contra seus tímpanos e agora, ajoelhado, dominado, era como se existisse uma caldeira dentro de seu corpo, fervente, borbulhante ― uma caldeira que era alimentada a todo momento.

A dor, a mesma que roubava as suas forças e drenava a sua Energia Espiritual, de alguma forma incitava o ódio crescendo em seu coração, levando-o a um estado de delírio. Até que ele não conseguiu mais se conter.

Esquecendo-se de seu objetivo, Tu se permitiu ser cegado pela ira e num rompante de pura loucura, que o levou a ignorar a dor atravessando seus ossos, ativou uma de suas Técnicas, jogando toda a sua cólera contra a região torácica do rival.

Ning percebeu a tempo a mudança de eventos e rapidamente assumiu uma postura defensiva, libertando o homem que o caçava, pois sabia que não poderia impedir aquilo.

Antes que sua mão fosse solta ou desse a chance do outro lado de fugir, rajadas de vento se comprimiram, formando uma tênue esfera de ar logo à frente do invasor impetuoso.

Lufadas de ar explodiram com tremenda violência, levantando um silvo funesto que se espalhou por todo o campo de batalha. Xiao Ning foi arremessado para longe e a despeito de sua tentativa apressada de se defender, seus braços não suportaram conter a fúria antagônica que buscava destruí-lo. Descontrolado, ele rolou e se chocou contra o chão diversas vezes, batendo a cabeça, as costas e todo o resto sempre que quicava feito uma bola de borracha.

Quando enfim parou de rolar, sangue escorria ao longo de sua testa. Seu cabelo estava bagunçado e a pele coberta de poeira e grama. Os grampos que usava para prender suas roupas grandes soltaram e por pouco suas calças não escorregaram pela cintura, expondo uma cena vergonhosa.

A violência do ataque foi tanta que quando viu o Alquimista caído de braços abertos, sangrando, Jiao experimentou uma sensação de pavor, seguida de desespero. Mesmo Shui, que continuava dividida entre uma luta e outra, se assustou.

Porém, antes que suas companheiras corressem para socorrê-lo ou que seu inimigo desfrutasse de um breve triunfo, Ning se colocou de pé através de um salto espalhafatoso e abriu um meio sorriso pouco convincente.

― Isso é tudo que um Despertado no auge pode fazer? ― zombou com uma voz estridente. ― Fraco! Fraco demais!

Seu rosto havia sido tomado por um tom insalubre, tão branco que era como se o sangue tivesse deixado suas veias. Seus braços tremiam e o antebraço direito, aquele que ficou na frente no momento do impacto, estava inchado e levemente arroxeado.

Sua atitude podia ser grandiosa, as palavras arrogantes e a postura semelhante a de um campeão, porém seu aspecto geral era de um sujeito abatido, derrotado.

Mas apesar disso, Tu não reparou em nenhuma dessas coisas. Mesmo depois de ter atingido um golpe direto, aquele atrevido continuava o provocando, zombando de sua força e de sua pessoa. A raiva que sentia era tanta que seu rosto afundou em uma expressão abominável.

― Você quer ver a força de um homem prestes a se tornar um Virtuoso, seu bastardo insignificante?! ― vociferou o invasor, cuspindo cada palavra como se fossem ofensas capazes de perfurar os céus e fazer os ouvidos dos Deuses sangrar. ― Então eu vou mostrar a você!

A raiva de Tu era tanta que parecia estar influenciando o espaço ao seu redor. O ar se distorceu e uma Energia opressiva se manifestou, carregada de ressentimento e o desejo profundo de provar sua natureza irrefreável. Barulhos tormentosos ganharam vida e estrondos semelhantes às correntezas enfurecidas de um rio ribombaram por todo o local.

Junto ao som ameaçador, um corpo d’água maciço, carregado de fluxos vermelhos que ondulavam como se estivessem sendo empurrados pela maré, surgiu de repente, indicando a iminência de um ataque.

O peculiar fenômeno invocado por Tu tratava-se de uma técnica cuja simples manifestação trazia uma profecia sufocante. Os estrondos que eclodiram das águas se chocando exibiam tal poder avassalador, do tipo que se encontra em um rio largo, inundado pela cólera da natureza. A cada instante seu volume aumentava e sua revolta se aproximava de uma verdadeira torrente.

A habilidade do Despertado se provou uma visão assustadora que trazia em sua composição a esmagadora diferença entre as partes em conflito. Para Shui, que podia sentir a Energia Espiritual mesmo antes de se tornar uma Despertada, perceber a distância entre as duas forças fez seu corpo estremecer.

Contudo, o que seu colega atrevido demonstrou diante da perigosa situação foi uma verdadeira felicidade.

Antes que o inimigo concluísse seu ataque, Ning abriu um sorriso e falou:

― Você sabia? ― comentou, usando uma voz calma. ― Dizem que os Long são criaturas sábias, protetoras e que trazem sorte. Mas os dragões... Ah! Esses são temperamentais!

Xiao Ning abriu a boca e inspirou uma exagerada quantidade de ar, que deixou seu peito tão inchado quanto o de um sapo tentando parecer grande para não acabar dentro de algum estômago. E então, antes que fosse tarde demais, ele agiu.

Roooaaarr!

Do fundo da garganta do Alquimista, um poderoso rugido emergiu, grave e majestoso, como se estivesse anunciando a chegada de uma criatura mística. Porém, o que se seguiu foi muito diferente de quando o Jovem Nobre Bai usou sua técnica para deixar o adversário e todos próximos quase surdos, pois as garotas se surpreenderam com o ocorrido, mas não precisaram usar as mãos para cobrir as orelhas. Por outro lado, a dor que as meninas não sofreram foi toda transferida para Tu.

O sujeito de estatura elevada, corpo magro e paciência limitada, caiu de repente abraçando o próprio peito e arfando com dificuldade. A estrondosa técnica, que carregava toda a sua fúria, fragmentou-se e ruiu em um turbilhão incontrolável de Energia Espiritual e desapareceu sem deixar vestígios. Era como se o usuário tivesse perdido o controle da habilidade, permitindo a ela entrar em colapso antes de cumprir sua finalidade.

Arghh! ― Um grito de agonia rompeu do fundo da garganta do impaciente invasor, grave e contido, do tipo que se espera de um homem orgulhoso que rejeita a ideia de demonstrar fraqueza na frente de outras pessoas.

Era perceptível que ele estava tentando se conter, controlar os gemidos irracionais que surgiram sem motivo aparente e o levaram a bater a testa no chão enquanto bufava descontrolado. Seus membros estavam rígidos, os dedos da mão esquerda arrancavam pedaços de grama à medida que a mão direita apertava fortemente o peito, tentando rasgar a pele para arrancar do coração a praga maldita. Arquejos de lamentação surgiam sob protesto, quase como se os murmúrios fossem um sinal indesejável de fraqueza.

Entretanto, apesar de sua tentativa desesperada, Tu não estava conseguindo frear o extremo desconforto que tomou conta de seu corpo e o levou a perder o controle das próprias habilidades. Sua expressão havia sido tomada por desespero e dor. Seus olhos estavam tão arregalados que parecia ter engolido por inteira a pimenta mais forte do mundo por engano, acreditando ser um doce inofensivo. Em poucos instantes, suas roupas ficaram tão molhadas quanto se tivessem passado o dia inteiro sob a chuva, pois pesadas gotas de suor foram expelidas de seus poros num misto de pavor e agitação.

O rosto de Tu foi tomado por uma vermelhidão não natural. Na verdade, não foi apenas o seu rosto, mas todo o seu corpo ― incluindo os dedos dos pés ― foi assaltado por um tom rubro.

A visão do inimigo caído deixou Shui espantada e sem perceber, ela mirou o Alquimista, boquiaberta, imaginando como aquilo podia ser possível. Por outro lado, Xiao Ning abriu um sorriso triunfante ao perceber o próprio sucesso.

― Você não deveria se emocionar tanto em uma batalha, pirralho ranhento! ― O desdenho ficava evidente em sua voz.

E aquilo apenas serviu para aumentar o espírito de Tu, que ergueu a cabeça numa tentativa frustrada de desafiar o rival. Mas isso se provou uma falha, já que outra vez ele bateu a testa no chão enquanto suor escorria de sua testa e pingava sobre o gramado.

Foi então que, sentindo ser esse o momento pelo qual aguardava, Xiao Ning deu a ordem:

― Agora, pequena Jiao! Esmague a cabeça dele!

Embora o Alquimista parecesse estar no controle, existia certa urgência em sua voz ao dar o comando. Porém Jiao não precisou daquilo para saber que era o seu momento de agir.

Quando viu o inimigo cair, a poderosa discípula da 2ª Anciã avançou com os punhos cerrados e olhar firme. Seu ataque foi gracioso a princípio, dotado de leveza e precisão. Mas à medida que se aproximava do alvo, seus passos ganharam a leveza esperada de uma lutadora implacável. E quando enfim alcançou uma posição vantajosa, ela chutou a grama usando toda a sua força ― o que deixou uma marca de seu pé no solo ― e disparou para o alto.

Usando sua incrível agilidade, Xiao Jiao girou o corpo em pleno ar e apontou o calcanhar esquerdo para a nuca desprotegida do inimigo, que se debatia e arranhava a pele, como se estivesse tentando arrancar alguma coisa do corpo.

Feito uma lança, a implacável Mundana de 6ª Camada mergulhou com toda sua impetuosidade, visando atingir o ponto desprotegido do oponente.

Seu ataque foi preciso e sem falhas.

Jiao atingiu com toda a sua força a cabeça de Tu, que estava tão abalado que sequer notou a chegada da praticante. O Despertado foi pressionado contra o chão e caiu de braços abertos, sem ter a menor chance de se defender.

O resultado final foi um golpe perfeito, executado por uma cultivadora focada em aprimorar a parte física. Tinha tudo para ser o ataque que colocaria fim naquele confronto. Mesmo Ning se permitiu ser tomado pela esperança da vitória.

Porém esse sentimento não durou muito, pois apesar de estar esparramado pela grama feito um saco de batatas velho, Tu ainda se mostrava bastante ativo e não demorou muito para ele se recuperar e começar a levantar ― com seu rosto vermelho, como se estivesse queimando por dentro, mas sem um único arranhão externo, apenas um pouco de sujeira.

Quando notou que o inimigo estava se recuperando, Xiao Jiao não esperou por uma ordem ou coisa do tipo e avançou com toda a sua impetuosidade, disposta a manter a vantagem a qualquer custo.

Mas desta vez, Tu notou sua aproximação:

― Espiral Horizontal Menor!

Ainda suando e arfando, ele balançou a mão na diagonal e atirou uma furiosa coluna de ar que engoliu Jiao, arrancando-a do solo e fazendo-a girar de maneira descontrolada enquanto era arremessada para longe.

Aquilo surpreendeu Ning, que assumiu uma postura alarmada, com os braços erguidos e anéis de fogo o cercando.

― Ataque, pequena Shui! ― grunhiu, sobressaltado.

Seu pedido saiu como um apelo, buscando o auxílio da companheira. Entretanto, a resposta que recebeu não era a esperada.

― Pai! Gege! ― gritou Xiao Shui, desesperada.

Tomada pelo pânico, ela apontou sua espada para o local em que a luta dos Espirituosos acontecia e se preparou para usar uma de suas habilidades. No entanto, assim que tentou reunir um pouco de Energia Espiritual sua arma foi envolvida por uma fina camada de gelo que se estendeu até suas mãos, cobrindo-as feito uma luva gélida.

Ver o gelo subir através de sua pele e mesmo assim não sentir o toque do frio deixou Shui apavorada. Então, num ato de pura imprudência e tormento, ela largou a espada e se afastou do metal enquanto abanava e esfregava as mãos, tentando se livrar do motivo de sua angústia.

Por outro lado, quando ouviu o grito assustado de sua companheira, Ning se permitiu desviar a atenção de Tu por um segundo para conferir o que estava acontecendo. E a visão encontrada por seus olhos o deixou igualmente alarmado, fazendo-o se esquecer de verificar o estado de Jiao.

A poucos metros de distância, Xiao Chan podia ser visto caído, longe de suas espadas ― parecia desacordado. Mas o pior ainda era o tio Chang, que tinha recebido um grave ferimento no flanco direito, no qual uma quantidade exagerada de sangue não parava de vazar.

O 9ª Ancião havia sido imobilizado ― com os braços presos nas costas ― por um sujeito estranho que conseguia muito bem atrapalhar sua tentativa de resistir. Sujeito esse que o Alquimista reconheceu como o homem que deveria ter sido derrotado ainda no começo da batalha.

Xiao Ning sabia que precisava verificar se Jiao havia se machucado depois de ter sido atingida, mas aquela situação lhe parecia mais urgente. Além do tio estar sendo dominado, o praticante da perna manca estava se preparando para finalizar o confronto.

Percebendo que seu maior aliado estava para ser derrotado, o atrevido, que sequer poderia ser considerado um grande adversário para aquelas proeminentes figuras, resolveu agir.

Usando seu passo relâmpago para se adiantar aos inimigos, Ning recuperou a lança que havia abandonado e a atirou contra o cultivador de 2ª Camada usando toda a sua maestria.

O ato rápido e pensado de Ning foi o bastante para fazer o atacante hesitar por um segundo, desviar do espeto que voava em sua direção, e naquele instante o tio Chang usou de sua máxima determinação para se soltar e escapar.

Tudo aconteceu muito rápido, tão rápido que Xiao Shui não teve tempo de sentir vergonha pelo vexame que deu ou culpa por quase deixar o pai morrer. Aconteceu tão rápido que ela sequer teve tempo para ajudar ou avisar o amigo que havia se arriscado para salvar sua família.

Aproveitando o momento de desatenção, Tu, que ainda bufava e suava, avançou com os punhos fechados mirando o flanco desprotegido de seu rival irritante e com extrema violência acertou um soco nas costelas do Alquimista.

Descontrolado, Xiao Ning rolou pela grama, batendo a cabeça na terra diversas vezes e dobrando o corpo em posturas estranhas. Quando parou de girar, permaneceu caído por algum tempo, sem esboçar nenhuma reação.

A falta de atividade por parte do garoto que tanto o provocou abriu um sorriso no rosto de Tu. Por outro lado, Shui arregalou os olhos e abriu a boca, temerosa.

Ah! Seu maldito. ― Foi apenas depois de alguns segundos que um grunhido baixo e abatido se manifestou. Parecendo muito fraco, o preguiçoso teve grande dificuldade para se erguer e quando enfim conseguiu se colocar de pé, com suas pernas tremendo e os olhos quase fechados, falou: ― Você já está me irritando, pirralho! Vamos acabar com isso.

Dizendo essas palavras, o abusado ergueu os punhos e ameaçou atacar. Mas quando tentou avançar, suas pernas perderam a força, os pés se embolaram e ele caiu de lado, semiconsciente e fraco demais para reagir.

 


Niveis do Cultivo: Mundano; Despertar; Virtuoso; Espirituoso; Soberano do Despertar; Monarca Místico; Santo Místico; Sábio Místico; Erudito Místico.

 


Página do Facebook

Fique por dentro de lançamentos, conheça curiosidades, saiba em primeira mão sobre novas histórias e interaja comigo quando quiser, a qualquer hora, além de muitas outras coisas.

Instagram

Se preferir, me siga pelo instagram, onde estarei postando ilustrações, curiosidades, novidades e muito mais.

O Condenado

Leia minha outra novel!



Comentários