Super Gene Chinesa

Volume 8

Capítulo 763: Oásis

— Tem certeza? — Sétimo Zhao perguntou dentro do escritório da Gene Angelical, dirigindo-se para Zhao Lian.

— Já foi confirmado. A mãe do Han Sen, Luo Lan, é a única neta de Luo Haitang. A família Ji conta com o apoio de Luo Haitang — Zhao Lian respondeu.

Sétimo Zhao franziu a testa com severidade e perguntou: — A família Ji já fez alguma coisa?

— Eles ainda não fizeram nada de grande escala. Mas, segundo a informação fornecida pelo Velho Qi, alguns dos Semideuses da família Ji estão a caminho do Abrigo Matador de Deuses — Zhao Lian respondeu.

— Esses desgraçados são sortudos. Não posso acreditar que eles têm ligação com Luo Haitang. Se essa conexão se fortalecer, não vão mais precisar tanto de nós. — O rosto do Sétimo Zhao ficou sombrio. — Achei que teríamos a maior influência ao ajudarmos Ji Ruozhen. Parece que me enganei.

— Tio Sétimo, não pode se culpar por essa reviravolta. Ninguém esperava que Han Sen fosse bisneto de Luo Haitang. E agora a família de Luo Haitang, que sempre se manteve neutra, está ficando próxima da família Ji. Isso era impossível de prever — Zhao Lian disse.

Sétimo Zhao soltou uma risada fria e disse: — Neste mundo, não há nada que os humanos não possam alcançar. Se a família Ji quer usar o poder de Luo Haitang para se livrar de nós e do apoio que já estamos oferecendo, não vou permitir. Luo Haitang até pode ser poderoso, sendo um Semideus e tudo mais, mas força não é tudo. Ele está sozinho onde está e não pode voltar para o Segundo Santuário de Deus. Acelere os testes da Quarta Fase da Gene Angelical, porque eles podem ser úteis em breve.

— Os testes da Quarta Fase exigem muito sangue real dos Asuras. E também precisamos de Estrelas de Cobre Dan. Nós… — Zhao Lian hesitou antes de continuar.

Sétimo Zhao franziu a testa e disse: — Dê a eles. A Gene Angelical é nossa maior conquista, e uma Estrela de Cobre Dan não é nada. Quando estabelecermos uma presença e pudermos nos sustentar no Quarto Santuário de Deus, é aí que nossa família começará a brilhar de verdade.

— Sim! — Zhao Lian concordou, virando-se em seguida e saindo do escritório do Sétimo Zhao.

— Vou mostrar a esses velhos que o tempo deles acabou. O avanço da humanidade, da genética e tudo mais, está na tecnologia. — Os olhos do Sétimo Zhao brilharam.

...

Continuando a jornada, Han Sen não encontrou mais nada estranho. Com a Raposa Prateada por perto, era comum as criaturas manterem distância. Assim, sua viagem seguiu sem conflitos.

A fada parecia incrivelmente gentil e escutava Han Sen com carinho sempre que ele falava. Seus ferimentos melhoraram gradualmente a cada dia. Não levaria muito tempo até que estivesse totalmente recuperada.

Ainda assim, Han Sen não confiava completamente nela, de modo que nunca baixou a guarda quando ela estava por perto. Certa noite, enquanto dormia, sentiu a fada se aproximar, o que disparou um alarme na sua mente.

Mas ele não quis agir de imediato. Fingiu continuar dormindo, ativando seus sentidos para observar o que ela faria.

A fada voou até ele, circulou sua cabeça e pousou na palma dele, escorregando entre os dedos semicurvados da mão. Como um cobertor, aconchegou-se ali e adormeceu.

A expressão do Han Sen relaxou um pouco, surpreso com o comportamento dela. Abriu os olhos e a observou mergulhar nos próprios sonhos, parecendo tão gentil enquanto dormia.

Mas, alguns dias depois, Han Sen acreditou estar sendo ingênuo demais e começou a baixar demais a guarda. Achava que a fada ainda estava esperando o momento certo para se vingar, já que só ficava deitada, ignorando seus comandos. Além de agir de forma fofa, não fazia absolutamente nada de útil.

“Essas criaturas malditas e traiçoeiras de segunda geração nunca farão nada que preste.”, Han Sen ficou furioso com o comportamento dela. Antes, só precisava disputar recursos com a Raposa Prateada, mas agora tinha a fada também. Houve algumas ocasiões em que queria comer uma carne saborosa, mas acabava ficando com as sobras, já que tinha que alimentar os dois companheiros.

“Tudo bem. Vou engordar vocês dois primeiro, e depois me banquetear com vocês!”, pensou Han Sen.

O grupo de viajantes atravessou o Deserto Negro por mais duas semanas. Quando Han Sen já tinha quase esquecido todos os acontecimentos estranhos que ocorreram ao longo do caminho, ele se deparou com um oásis.

— Não é possível. Coqueiros aqui?! — Han Sen ficou intrigado ao ver o oásis.

Oásis não eram exatamente estranhos, mas a abundância de coqueiros era. Cada árvore estava repleta de cocos do tamanho de bolas de basquete, que pareciam deliciosos.

Este era um deserto com clima severo, então por que haveria tantos coqueiros típicos de regiões litorâneas, crescendo ali? E eram muitos, como uma floresta infinita de coqueiros.

Zhou Yumei parecia empolgada, visto que saiu correndo em direção à floresta de coqueiros com o Laranjinha. Começou a recolher vários cocos, com uma expressão faminta. Ela já estava há muito tempo tomando apenas soluções nutritivas, já enjoada disso.

— Pare! Não toque nessas coisas! — Han Sen gritou rapidamente.

— Por quê? Estou só com fome de cocos. Não tem nenhuma criatura por perto... — Zhou Yumei respondeu, virando-se com um olhar confuso.

— Estamos no mundo do deserto. Use a cabeça e pense! Por que haveria tantos coqueiros justamente aqui? Claro, fique à vontade para comer se não tiver medo de morrer! — Han Sen alertou friamente. Se ela insistisse, ele não a impediria. Seu cuidado com Zhou Yumei não ia tão longe assim.

Com uma expressão desapontada, Zhou Yumei voltou até Han Sen de mãos vazias. — Bem, tem algum jeito de saber se esses cocos são comestíveis?

— Sim, comendo... — disse Han Sen, enquanto começava a caminhar em direção à floresta de coqueiros. O Rosnador Dourado o seguia, carregando as mochilas. Caminharam por muitos quilômetros antes de encontrarem algo significativo.

O que Han Sen descobriu o surpreendeu bastante. Havia um grande lago verde, com água que parecia esmeralda cintilante. Era enorme, e ao seu redor cresciam mais coqueiros.

— Posso beber essa água? — Zhou Yumei perguntou, eufórica.

— Receio que não... —Han Sen disse, aproximando-se da beira do lago. Ao ver a água límpida, franziu as sobrancelhas. Cheirou a água e tomou um pequeno gole com uma garrafa. Em seguida, forçou um sorriso e falou: — É, você não pode beber isso.

— Por quê? — perguntou Zhou Yumei.

— É água salgada. — Han Sen passou a garrafa para Zhou Yumei.

Ela provou um pouco da amostra e cuspiu imediatamente. A água era extremamente salgada, como a do mar.

Ignorando a reação dela, Han Sen olhou para o centro do lago. Lá havia uma ilha pequena, não maior que um campo de futebol, e no meio dela havia um coqueiro gigante.

Esse coqueiro era diferente dos demais. Além de mais alto, seu tronco era como jade branca.

Os cocos no topo também eram distintos. Pareciam bolas metálicas escuras e gigantes.

Han Sen observou com mais atenção. O coqueiro de jade branca carregava três cocos, cada um do tamanho de uma bola de yoga. Sua escuridão dava a impressão de serem extremamente pesados.

Splash!

Enquanto Han Sen observava o coqueiro de jade branca, as águas do lago se agitaram. Algo enorme emergiu da água, e um par de olhos como rodas subiu ao céu e encarou Han Sen e Zhou Yumei.

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