Super Gene Chinesa

Volume 8

Capítulo 764: Sagrado e Puro

Han Sen e Zhou Yumei ficaram chocados, porque um rinoceronte branco emergiu do lago. O nível da água caiu drasticamente à medida que ele emergia.

— Não é aquele rinoceronte branco que vimos há um tempo? — Han Sen ficou surpreso.

Felizmente, o rinoceronte branco não parecia muito interessado na presença deles. Após sair das águas do lago, dirigiu-se até a ilha no centro e devorou um dos cocos metálicos escuros.

Enquanto o rinoceronte mastigava, uma fragrância doce alcançou o nariz de Han Sen. Toda a floresta de coqueiros foi preenchida rapidamente pelo aroma.

A Raposa Prateada e o Laranjinha engoliram em seco. A fada não conseguiu se conter e voou apressadamente até lá. Em um segundo, seu corpo pequeno perfurou o coco e penetrou no interior.

Han Sen ficou alarmado, pensando que ela poderia provocar a fúria do rinoceronte branco.

Surpreendentemente, o rinoceronte branco não atacou a fada e continuou mastigando seu próprio coco com satisfação.

Vendo o quão passivo o rinoceronte parecia, a Raposa Prateada e o Laranjinha pularam rapidamente no lago e nadaram até a ilha central. A raposa saltou para o coco onde a fada estava e bebeu a água que escorria do buraco feito por ela.

O Laranjinha miou lá embaixo e tentou saltar para morder o terceiro coco. Conseguiu alcançá-lo, mas não conseguiu perfurar a casca nem o arrancar da árvore.

Han Sen ficou surpreso com a cena. Percebeu o quanto esses cocos eram diferentes e especiais; especialmente ao ver que nem mesmo Super Criaturas jovens de segunda geração conseguiam abrir com os dentes. Parecia que apenas adultos, como a fada, tinham essa capacidade.

Mas o que aconteceu a seguir deixou Han Sen e Zhou Yumei boquiabertos. O rinoceronte branco abriu a boca e mordeu o coco que o Laranjinha tentava pegar. Ele não o comeu, apenas rachou a casca e colocou o coco no chão para que o Laranjinha pudesse comer. Cheio de alegria, o gatinho saltou sobre o coco e terminou de abrir sozinho, lambendo com avidez a água de coco de dentro com sua língua faminta.

Han Sen nunca tinha visto algo assim; uma criatura com um temperamento tão gentil.

O rinoceronte branco então se deitou ao lado deles na ilha, observando a Raposa Prateada e o Laranjinha beberem a água dos cocos à vontade. Não parecia ter nenhuma sede de sangue e estava incrivelmente calmo.

Han Sen os observou comer os cocos e, de repente, sentiu vontade de provar também essa iguaria. Sem hesitar, correu para se juntar a eles.

— Espero que o rinoceronte branco não seja racista... — murmurou enquanto corria em direção à ilha, atento a qualquer mudança de humor da criatura.

Felizmente, o rinoceronte branco não se moveu quando ele pisou na ilha. Continuou deitado, sereno. Isso alegrou Han Sen, que percebeu que a criatura não queria atacá-lo nem aos outros.

Han Sen correu imediatamente para o lado do Laranjinha e começou a beber a água de coco junto com ele. Naquele momento, não se importava com mais nada. Queria beber também, porque o Laranjinha tomaria tudo, se ele não se apressasse.

Ao olhar para o coco enorme, Han Sen se espantou ao ver que o Laranjinha já tinha bebido um terço. Sem perder tempo, agarrou o coco com os braços e começou a beber o máximo que podia.

A língua do Laranjinha se moveu rapidamente, e suas patas tentavam, sutilmente, empurrar Han Sen para longe. Mas Han Sen não cedeu nem mesmo um centímetro. Continuava segurando firmemente o coco e bebia o máximo possível.

Contudo, Zhou Yumei continuava no mesmo lugar. Ela nunca tinha visto alguém tão indecente, disposto a brigar com outro animal por comida.

— Me deixem um pouco! Me deixem um pouco! — ela gritou, correndo para a ilha decidida a conseguir sua parte. Mas ao chegar, viu que não havia espaço para ela. Só pôde ficar rodeando os dois, esperando uma brecha.

Com um empurrão, ela afastou Han Sen e encontrou um lugar no coco. Mas já era tarde. Ao enfiar a cabeça dentro, viu que Han Sen e o Laranjinha tinham bebido até a última gota.

Caído no chão, a barriga do Han Sen estava assustadoramente grande. Ele não conseguia nem endireitar as costas ou ficar em pé para beber mais, mesmo se tivesse sobrado mais.

Uma energia fria começou a girar dentro do estômago e se espalhou pelo corpo. Ele se sentiu tão refrescado que parecia que suas células foram injetadas com água de nascente. Era perfeito para um dia quente como esse.

Han Sen ativou o Sutra Dongxuan para refinar a energia e notou que sua aptidão parecia ter melhorado um pouco.

O rinoceronte branco permaneceu na ilha, observando toda a cena. Depois que a Raposa Prateada e a fada terminaram a água de coco, ele se levantou e começou a mastigar a casca do coco.

Eles não demonstraram medo do rinoceronte, visto que a Raposa Prateada subiu em um dos chifres, observando ao redor.

A fada logo o seguiu e pousou na ponta do chifre. De lá, observou o rinoceronte com curiosidade.

O rinoceronte não parecia nem um pouco irritado, apenas semicerrou os olhos ao olhar para eles. Seus olhos eram suaves, enquanto sua boca mastigava calmamente a casca do coco.

Han Sen nunca imaginou encontrar outra Super Criatura, ainda mais uma tão grande, que fosse tão mansa. E não era apenas com as outras Super Criaturas, visto que também não demonstrava nenhuma preocupação com a presença de Han Sen e Zhou Yumei.

— Esse rinoceronte é tão fofo! — Zhou Yumei disse, apesar de ser conhecida por achar tudo fofo. Enquanto falava, tentou abraçar uma das pernas do rinoceronte.

Mas ela parecia mais uma formiga em comparação ao tamanho do rinoceronte. As pernas pareciam mais com paredes para ela.

Han Sen observou o rinoceronte com curiosidade, pois foi a primeira vez que viu uma criatura tão dócil e passiva. Logo, usou o Sutra Dongxuan para analisar o fluxo de energia do rinoceronte.

A força vital era assustadoramente poderosa, como a vastidão de um oceano. A energia fluía com uma lentidão serena, parecendo sagrada e pura.

— Que tipo de Super Criatura é essa? A força vital é demais para ser considerada uma... — Han Sen ficou surpreso com o que via.

Depois de terminar de comer a casca do coco, o rinoceronte voltou a descansar na ilha. Han Sen e seus companheiros também descansaram ali, sem demonstrar nenhuma preocupação com a presença do rinoceronte. Ele era tão amigável e calmo que não inspirava nenhum temor.

Naquela noite, o rinoceronte finalmente se moveu. Levantou-se e começou a caminhar, parecendo estar deixando o oásis.

Han Sen juntou rapidamente as coisas, pegou Zhou Yumei e voou até as costas do rinoceronte. A Raposa Prateada e o Laranjinha também subiram, e logo todos estavam montados no rinoceronte, partindo novamente pelo Deserto Negro.

Sob a luz serena da lua prateada, os luminosos dentes-de-leão voltaram a aparecer. Como se estivessem a bordo de uma nave estelar, parecia que o rinoceronte atravessava uma galáxia.

— É tão lindo! — Os olhos da Zhou Yumei brilharam como as próprias estrelas.

Os dentes-de-leão flutuaram ao redor, no ar. Derretiam como flocos de neve quando tocavam a pele do Han Sen, fazendo-o sentir como se estivesse imbuído de uma pureza repentina. Sentia-se purificado.

A Raposa Prateada e o Laranjinha também foram tocados pelos dentes-de-leão, e seus pelos começaram a brilhar.

Han Sen observou o rinoceronte, enquanto ele caminhava, e notou que sua força vital transbordava. Era esse transbordamento de energia que se manifestava como os dentes-de-leão

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