Super Gene Chinesa

Tradução: Pumpkin

Revisão: Pumpkin


Volume 8

Capítulo 734: Espírito?

As pernas lindas dela se moveram como dois dragões furiosos, tentando prender Han Sen como uma tesoura. Pareciam prontas para cortá-lo ali mesmo.

Han Sen continuou desviando das investidas e tentou argumentar com a mulher: — Moça, eu estive vagando sozinho pelo Deserto Negro por tempo demais. Achei que tivesse encontrado uma miragem. Só queria confirmar se meus olhos não estavam me enganando.

Embora não estivesse contando toda a verdade, jamais admitiria que tinha realmente gostado de apertar as nádegas dela.

— Eu vou te matar! — A mulher ignorou completamente as palavras dele e seguiu atacando sem parar.

— Se vai me matar, pelo menos se veste antes, por favor! — Han Sen estava recuando enquanto falava. A situação ficou completamente fora de controle, e ver o corpo nu dela balançando para todo lado estava ficando constrangedor.

A mulher parou de repente e soltou outro grito. No instante seguinte, uma armadura surgiu cobrindo seu corpo. Ela rangeu os dentes e voltou a atacar Han Sen com ainda mais raiva.

— Moça, você precisa acreditar em mim! Eu sou um soldado com princípios! — Han Sen disse, lembrando de já ter ouvido essa frase em algum lugar e resolveu usá-la.

Mas ela parecia completamente surda e insana, continuando os ataques como se não houvesse amanhã.

— Olha, se você continuar com isso, vou acabar tendo que agir com grosseria. Não vai poder me culpar depois. Estamos em plena luz do dia, e você estava pelada em público. Mesmo que fosse só um bronzeado, eu não sou o único que pararia pra te admirar — disse Han Sen.

— Que público o quê?! Além de você, tem mais algum pervertido se escondendo por aqui, por acaso?! — ela retrucou furiosa, enquanto continuava tentando acertá-lo.

Foi só então que Han Sen percebeu: realmente não havia mais ninguém nessa cidade. Só a mulher de cabelos curtos. Nem mesmo usando sua Aura Dongxuan, ele conseguia detectar outras presenças vivas por perto.

— Você está sozinha nesta cidade? — Han Sen perguntou, ainda desviando dos golpes.

Ela não respondeu. Continuou atacando.

Os princípios do Han Sen eram simples: se desse para explicar, ele explicava. Se não, resolvia na força primeiro.

Num movimento rápido, Han Sen agarrou a perna da mulher com uma mão e o punho dela com a outra, puxando e girando o corpo dela no ar até derrubá-la no chão. Quando ela tentou contra-atacar com o outro braço, ele o agarrou e prendeu para trás. Em seguida, pegou a corrente de platina que carregava na cintura e amarrou os braços e as pernas da mulher. Depois disso, ele a ergueu com um braço só.

— Desgraçado! Me solta! — ela era teimosa e não queria se render. Agora, tentava mordê-lo, mas não conseguia alcançar.

— Quando você se acalmar, eu te solto — disse Han Sen, carregando a mulher amarrada. Pegou uma das bebidas dela e começou a beber.

Aaahhh… — Han Sen tomou três das bebidas e soltou um arroto alto.

— Seu nojento! Tarado barato! Não toca nas minhas bebidas! — ela gritou, ainda mais indignada ao ver Han Sen consumindo o que era dela.

Han Sen a ignorou e entrou com ela na cidade.

O lugar estava deserto. As ruínas de casas antigas de pedra eram tudo o que restava. Poeira e areia cobriam quase tudo, como se ninguém tivesse morado ali por muitos anos. Não havia sinal de vida.

Ele seguiu em direção à praça. Em abrigos pequenos como esses, os teletransportes não ficavam em salas comuns, só nas praças ou nos salões espirituais.

A praça não era muito grande, e o chão era formado por azulejos amarelos. Estava até relativamente limpa, como se alguém tivesse varrido.

Mas ao avistar o teletransporte, Han Sen se decepcionou. Estava danificado e fora de funcionamento.

Ele seguiu mais fundo na cidade, mas encontrou apenas fileiras de casas em ruínas, areia e poeira. As construções não passavam de dois andares. A única exceção era o salão espiritual, que tinha quatro andares e se destacava.

Ao se aproximar do salão espiritual, a mulher de cabelos curtos demonstrou medo e gritou: — Não entra aí! Vai embora desse lugar!

— Por quê? — Han Sen notou que ela finalmente estava disposta a falar, então perguntou.

— Você não pode entrar, porque… porque não pode! — respondeu ela, cerrando os dentes.

Han Sen viu que ela tinha voltado a falar bobagens e ignorou. Continuou andando.

— Para! Não entra! Tem um espírito assustador aí dentro! — ela gritou, apavorada.

Han Sen deu um sorriso de lado e respondeu: — Mas esse é um abrigo pequeno. No máximo, um abrigo aristocrata. Que tipo de espírito assustador poderia viver aqui? Além disso, se tivesse mesmo, como é que você entra e sai daqui?

— Existe sim um espírito lá dentro! E eu nunca saí deste lugar! — ela insistiu.

Ah, claro. E aquelas bebidas vieram de brinde com o espírito, foi? — Han Sen duvidou da história dela.

A mulher pensou na cena do Han Sen apertando o traseiro dela, tomando as bebidas que ela tinha guardado por tanto tempo, e ainda bebendo três de uma vez. Revoltada, gritou: — Isso mesmo, seu tarado desgraçado! Me devolve minhas bebidas!

Pff… — Han Sen riu e seguiu em frente com ela nos braços. Parou diante da porta e a empurrou para abrir.

Ele já tinha usado a Aura Dongxuan para espiar o interior, mas não detectou nada. Por isso, achava que ela estava mentindo.

— Não entra! Tem um espírito assustador lá dentro! Você vai se arrepender! Me deixa aqui e vai morrer sozinho! Não me arrasta contigo pro inferno! — a mulher implorava agora, quase chorando.

Assim que Han Sen entrou no salão espiritual, seu coração disparou. Uma força sinistra se aproximou, como uma sombra negra ou uma serpente venenosa.

Dong!

Han Sen brandiu rapidamente o Rex Pontiagudo Flamejante na horizontal para bloquear o ataque. Ele viu o que parecia ser uma corrente negra, grossa como um braço, enrolando-se em sua arma.

Na outra ponta da corrente, havia alguém a segurando: um homem vestindo uma armadura quebrada, preso a um pilar negro. A corrente atravessava seu corpo e se conectava à pedra atrás dele.

O homem tinha feições belas, mas frias, com olhos longos e estreitos. No meio de seu cabelo preto e comprido, destacavam-se duas orelhas de raposa. Ele encarava Han Sen com indiferença, enquanto seus dedos longos seguravam firmemente a ponta da corrente.


Apoie a obra no Apoia-se, ganhando acesso a capítulos adiantados. Atingindo a meta, teremos mais combos e uma frequência maior de lançamentos por semana.

Link: https://apoia.se/supergene


Discord para contato direto comigo e ser notificado no lançamento de novos capítulos.

Link do discord: https://discord.gg/HqF8byaRxj

Apoie a Novel Mania

Chega de anúncios irritantes, agora a Novel Mania será mantida exclusivamente pelos leitores, ou seja, sem anúncios ou assinaturas pagas. Para continuarmos online e sem interrupções, precisamos do seu apoio! Sua contribuição nos ajuda a manter a qualidade e incentivar a equipe a continuar trazendos mais conteúdos.

Novas traduções

Novels originais

Experiência sem anúncios

Doar agora