Super Gene Chinesa

Tradução: Pumpkin

Revisão: Pumpkin


Volume 8

Capítulo 733: Só Pode Ser Uma Alucinação

A equipe do Cristal Azul encontrou Luo Sulan próxima às montanhas e a levou rapidamente de volta ao abrigo. Wu Qinggang matou uma Criatura de Linhagem Sagrada e conseguiu afugentar as outras duas antes de retornar.

A equipe do Cristal Azul achava que as coisas não eram tão simples quanto pareciam à primeira vista, pois essas Criaturas de Linhagem Sagrada não deveriam estar nesse local. Mas, fora essa invasão, nada mais aconteceu; Luo Sulan estava em segurança.

Até podia ser estranho, mas o mais importante era que Luo Sulan estava bem. Após retornar ao abrigo, ela se teletransportou para a Aliança.

Perto do sopé da montanha, o solo parecia remexido. A terra estava fofa, como se algo tivesse sido enterrado recentemente.

— Mãe, a senhora está bem? — Qin Xuan tinha contado para Han Sen o que aconteceu no abrigo, e ele também achou tudo muito estranho. Mas, se alguém quisesse machucar sua mãe, atrair três Criaturas de Linhagem Sagrada parecia um método pouco eficaz.

— Estou bem. O que poderia ter acontecido comigo? — respondeu Luo Sulan.

— Mãe, acho que ofendi alguém dentro do santuário. Eles já tentaram vir atrás de mim, mas não conseguiram. Como não puderam se vingar diretamente, temo que tentem atingir minha família em retaliação. Por isso, acredito que a senhora deva permanecer na segurança da Aliança por enquanto — Han Sen contou diretamente.

Ele não podia esconder nada da mãe. Precisava contar toda a verdade, para que ela compreendesse a gravidade da situação. Se não entendesse e deixasse a proteção da Aliança, poderia se meter em apuros.

Era tudo muito estranho, só que Han Sen não queria que mais nada acontecesse com ela. Até que ele estivesse ao lado da mãe, ela não deveria sair da Aliança.

— Sen, quem você ofendeu? Vai acontecer alguma coisa? — perguntou Luo Sulan, preocupada.

— Não se preocupe. Consigo lidar com isso. Seu filho é forte agora — respondeu Han Sen, com um sorriso.

— A culpa é minha, por não conseguir te proteger... — disse Luo Sulan, com um tom triste.

— Mãe, só por ter me criado já foi difícil o suficiente. Agora é a minha vez de proteger a senhora — Han Sen respondeu rapidamente.

— Sen, você ainda tem a relíquia do seu bisavô? — Luo Sulan perguntou de repente.

— Claro que tenho. Não se preocupe com isso, mãe. Sempre carrego esse pingente comigo — garantiu Han Sen.

— Tudo bem, então... — Luo Sulan falou, aliviada.

Após encerrar a comunicação, Luo Sulan revelou uma expressão complexa, enquanto pensava: “Depois de tantos anos de esforço... ainda não conseguimos escapar desse ciclo?”

Confirmando que sua mãe estava segura, Han Sen retomou a jornada em direção ao Abrigo do Cristal Azul.

O Deserto Negro era um deserto sem fim que parecia o interior da fornalha do inferno. As cores eram desbotadas e desoladoras, ainda mais deprimentes que as de um deserto comum.

Han Sen montou no Rosnador Dourado para atravessar o Deserto Negro, e, por causa da vastidão da região e do terreno árido, ele parecia pequeno e solitário no meio de tudo aquilo.

— Queria não precisar comer ou beber. Pelo menos me sentiria melhor neste lugar maldito se não tivesse essas necessidades — Han Sen já estava atravessando o Deserto Negro fazia seis dias quando percebeu que estava perdido.

Dois dias antes, uma tempestade gigantesca de areia negra tinha surgido. Embora não tivesse ferido Han Sen, ele perdeu completamente o senso de direção durante a fuga.

Agora ele se concentrava em seguir numa única direção, torcendo para sair do deserto antes que suas soluções nutritivas acabassem.

A raposa prateada não parecia confortável sob o Sol. Ainda estava repousando no ombro do Han Sen, mas usava a própria cauda como escudo — ou guarda-sol felpudo — para se proteger da luz. E bocejava bastante.

— Um abrigo? — Han Sen avistou uma construção enorme no meio das areias negras e arregalou os olhos.

Mesmo que não fosse um abrigo humano, contanto que não fosse um super abrigo, ele poderia entrar, conquistar um novo espírito e se teletransportar de volta à Aliança. Assim poderia tomar um banho quente, descansar, reabastecer-se e se preparar novamente.

Han Sen apressou o Rosnador Dourado, ansioso para se aproximar logo. Observava atentamente o abrigo enquanto se aproximava. Era relativamente pequeno, então tinha certeza de que não era um super abrigo. Pelo tamanho, nem mesmo parecia ser um abrigo real; provavelmente era um abrigo aristocrata.

Mas, conforme chegava mais perto, Han Sen começou a se sentir inquieto. O abrigo parecia um pouco desgastado e rústico. Não estava totalmente em ruínas, mas com certeza lembrava uma cidade antiga abandonada há muito tempo.

“Isso não pode ser um abrigo abandonado... Por favor, Deus... que o portal de teletransporte ainda funcione.”, Han Sen ourou em silêncio.

À medida que se aproximava da Cidade Pedra-Amarela, as coisas não pareciam tão ruins assim. Era realmente um abrigo humano. E, diante do portão principal, ele notou um enorme guarda-sol. Debaixo dele, havia uma espreguiçadeira com alguém deitado.

Era uma mulher linda.

Tinha pernas longas e cabelo preto e curto. Seu traseiro era firme e redondo como um pêssego, só ofuscado pelos seios fartos. A cintura era fina, mas bem definida, com músculos discretos.

No meio daquele deserto negro e entediante, os olhos do Han Sen quase saltaram ao ver essa cena.

E como ele pôde ver tudo isso com tanta clareza?

Porque a mulher de cabelo curto estava completamente nua, tomando Sol na espreguiçadeira, em uma pose relaxada.

— Meus olhos estão me enganando? Estou tendo uma alucinação por ter passado tempo demais no Deserto Negro? Será que é só uma miragem?! — Han Sen esfregou os olhos com força, querendo confirmar se o que via era real.

A Cidade Pedra-Amarela ainda estava lá. O guarda-sol e a espreguiçadeira também. E a mulher.

Mas Han Sen ainda não acreditava que aquilo era real. Desinvocou o Rosnador Dourado para o Mar de Almas e correu o mais rápido que pôde em direção à Cidade Pedra-Amarela.

Conforme se aproximava, a imagem do local se tornava cada vez mais nítida. Tudo indicava que era, de fato, um lugar real.

— Não é possível. Isso é de verdade? Não posso ter tanta sorte assim. Não faz sentido ter uma mulher bonita e pelada tomando banho de Sol bem aqui, no meio do deserto. Isso só pode ser uma alucinação! O Deserto Negro nem abrigo humano tem! — Han Sen ainda não acreditava no que via.

A mulher estava deitada de bruços, usando óculos de sol. Ao lado dela havia bebidas e petiscos. Parecia estar dormindo.

— Alucinação! Tem que ser uma alucinação! — Han Sen já estava diante da mulher de cabelo curto. Esticou a mão para tocar o bumbum empinado da mulher, querendo confirmar se era real. Para sua surpresa, a pele era macia e flexível. Ele até sentiu o creme do protetor solar.

Hm, talvez eu tenha me enganado. Parece real demais! — achando aquilo bom demais, Han Sen apertou mais uma vez.

Mas, um segundo depois, a mulher acordou. Virou a cabeça sonolenta e murmurou: — Laranjinha, para com isso... estou tentando pegar um Sol...

Quando os olhos dela focaram e viram Han Sen com a mão ainda espalmada na nádega, ela congelou.

Os dois se encararam por alguns segundos, até que a mulher deu um grito que ecoou pelo Deserto Negro.

Apoie a Novel Mania

Chega de anúncios irritantes, agora a Novel Mania será mantida exclusivamente pelos leitores, ou seja, sem anúncios ou assinaturas pagas. Para continuarmos online e sem interrupções, precisamos do seu apoio! Sua contribuição nos ajuda a manter a qualidade e incentivar a equipe a continuar trazendos mais conteúdos.

Novas traduções

Novels originais

Experiência sem anúncios

Doar agora