Volume 1

Capítulo 21:Sangue (2) (versão antiga)

 

De início, a ruiva deu uma voadora tão forte que o canibal sentiu sua coluna se partindo, fazendo-o ser jogado longe e se quebrar inteiro no chão enquanto rebatia nele.

Os outros viram e, antes mesmo que pudessem fazer algo, Lucy se impulsionou rapidamente e deu uma cotovelada no peito do canibal logo ao lado que quebrou vários ossos do tórax dele, fazendo-o cuspir muito sangue.

Lucy então se jogava para o lado, pois sabia que o ghoul que estava do lado oposto viria para tentar ajudar.

Ela deu um mortal e depois um salto alto o suficiente para alcançar o terraço dos estabelecimentos, e nisso as fêmeas já estavam se preparando para utilizarem seus gritos, porém o que elas não sabiam era que Lucy estava cortando seu braço enquanto saltava, assim ela utilizava seu sangue para fazer mais balas e, ainda enquanto estava no ar, disparava muito mais rapidamente que as outras.

A canibal, assim que abriu a boca, recebeu o projétil nela, fazendo toda a região da mandíbula e atrás da nuca explodirem. Uma morte.

Assim que aterrissou no terraço, a outra ghoul que estava ao lado da que acabou de morrer deu seu grito, junto de mais três que vieram em subsequência, todos direcionados para Lucy, que era vista com os ouvidos sangrando.

Mas ela nem mesmo estava se contorcendo de dor, e sim com apenas um olhar de raiva, ofegante, uma besta sanguinária.

Enquanto Lucy estava distraída, os três machos que estavam no chão tentavam investir contra ela todos ao mesmo tempo. Junto disso, ela conseguia ver, pela frente, vindo mais quatro canibais, enquanto as fêmeas continuavam ao fundo.

A ruiva então começava um verdadeiro banho de sangue.

Lucy começava se inclinando para trás, desviando da investida dos três primeiros ghouls, e nisso ela já aproveitava para, com sua faca, cortar verticalmente o tronco todo de um deles, derramando sangue em si própria.

Após isso, a ruiva bloqueava com a própria mão, um golpe das garras de um. Mesmo que os dedos dele tivessem penetrado sua palma, aquilo apenas serviu para enfurecer ainda mais Lucy.

Com a outra mão livre, ela aproveitava e antes de receber outro golpe vindo por trás, e cravava do lado da mandíbula do canibal. Aproveitando-se disso, ela puxava a lâmina para si e rasgava totalmente a boca dele, impedindo-o de fechar a boca.

A ruiva sentia seu braço sendo mordido pelo que perfurou sua mão com a garra. Junto disso, a outra mão do canibal foi cravada no peito de Lucy, mas novamente ela nem ligava para a dor, na verdade só serviu para deixa-la mais irritada.

Com a outra mão pronta para o ataque, e tomada pela raiva, ela aproxima ainda mais o ghoul e finca não uma, nem duas, mas várias vezes a faca na nuca dele. Duas mortes.

Com isso, seu braço é liberto e ela percebia os dois restantes partindo para cima dela, um abria a mandíbula enquanto o outro preparava as garras.

O da boca saltava para cima da ruiva, que rolava por baixo dele e realizava um corte profundo sua no joelho do que iria atacar com as garras, impedindo-o de andar por alguns momentos.

Com isso, a ruiva pegava um rápido impulso e ia na direção das fêmeas, no meio do caminho seu corpo se regenerava com a ajuda do sangue que derramou dos outros.

Elas tentavam gritar o máximo que conseguiam, porém elas não conseguiam nem a abalar, os ouvidos da ruiva já estavam estourados.

Percebendo isso, as canibais desistiram da ideia de gritar e saltaram dos terraços para fugir, o que a singular não permitiu, freando sua corrida e saltando na direção da primeira ghoul que viu no ar.

Esta percebeu e usou sua mão para defender o golpe de Lucy, que cravou sua faca nela pois estava tentando atingir o pescoço. O baque foi tão forte que as duas caíram em cima da redoma de David no meio do caminho.

Lá, a ghoul tentava um golpe com sua garra, mas Lucy apenas se abaixa e crava mais de oito vezes sua faca no tronco da canibal, atingindo pulmões, coração, estômago e intestinos, em praticamente dois segundos.

Após isso ela encostava a palma da mão na barriga dela e girava, isso desencadeava uma reação no sangue e corpo dela, que era jogada com toda a força para trás ao mesmo tempo em que girava e fazia uma espiral de sangue no ar e Lucy, sem perder tempo, ia novamente atrás dela.

A canibal atingia um terraço de estabelecimento em que estavam as outras fêmeas, que ficavam apreensivas.

Quando a fumaça estava para abaixar, elas foram surpreendidas por um corpo sendo arremessado com violência na direção delas. Quando ele atingiu o chão, viram que era a ghoul que ficou para lutar contra Lucy, com a nuca cortada e os braços quebrados. Três mortes.

Logo depois disso, elas viam a ruiva partindo sem misericórdia para cima das três fêmeas restantes. Uma delas, que era parruda, também vai com raiva no olhar. Lucy se defendia com os braços e recebe várias garradas simultâneas, já que as mulheres eram mais ágeis.

Ao mesmo tempo, as outras duas fêmeas iam ajudar sua irmã, e, quando estavam para chegar perto, Lucy, que parecia estar ficando um pouco cansada, retomava as energias e demonstrava um olhar feroz, desviando de outra garrada.

Com isso, ela cortava a mão da ghoul e com uma força absurda, percorre todo o braço dela, praticamente dividindo o membro dela em dois na horizontal.

Isso tudo era para a ruiva chegar nas outras duas fêmeas que estavam se aproximando, e, aproveitando-se do impulso do golpe, ela não só cortou o rosto da primeira, como a jogou para trás por causa do baque.

Já a segunda, Lucy nem se importou de levar uma garrada profunda em seu ombro, pois ela girou e deu uma bicuda nas costas dela, quebrando sua coluna e derrubando-a.

Sem parar, Lucy se jogava para trás e, usando o sangue de seus ferimentos, ela formava um enorme espinho de sangue e não perdia tempo, arremessava contra a ghoul com o braço cortado, acertando-a bem na hora em que ela parte para cima da ruiva.

A canibal é atingida diretamente na boca, atravessando até o outro lado e perfurando a nuca dela. Quatro mortes.

Logo após isso, Lucy nota que os machos estavam a toda velocidade para tentar alcançar onde a ruiva estava, enquanto outros ficaram onde primeiramente tentaram encurralar Lucy, arremessando pedaços de concreto para distrair a singular.

Por ter de desviar dos arremessos, a ruiva recebeu uma investida de surpresa por trás e uma mordida profunda em seu ombro da canibal que recebeu a facada no rosto.

Isso a deixava mais furiosa. Lucy então pisava com tudo no pé da ghoul e fincava a lâmina na cabeça dela de novo, deixando-a inconsciente e fazendo-a soltar a mordida.

Rapidamente depois disso, ela virou-se e, colocando muito mais força no braço enquanto segurava o resto do corpo, Lucy virou com tudo o pescoço da ghoul até quebrar e a pele, músculos e ligamentos rasgarem completamente. Cinco mortes.

Lucy então jogava a canibal morta na direção dos homens que estavam se aproximando, distraindo-os por alguns momentos.

Ela também reparava que a que levou o golpe na coluna se levantou e estava para fugir, dando um longo salto para tentar chegar aonde estavam os ghouls que estavam arremessando os pedaços de concreto.

Lucy então saltava e desviava de um projétil deles e, com seu próprio sangue, que vinha de vários lugares diferentes, ela fazia uma espécie de corda e agarrava a faca que estava na cabeça da canibal morta há pouco.

Em seguida ela arremessava na direção da canibal fugitiva, que, ainda no ar, notava algo estranho vindo e coloca a mão na frente para evitar ser atingida na cabeça. Isso a forçou a parar em cima da redoma de David.

— Você não vai fugir. – a ruiva dizia, engasgada em sangue.

Sem perder tempo, Lucy recolhia muito rapidamente um monte de sangue de todas as canibais mortas e corria na direção oposta da dos machos, para em seguida saltar na mesma direção que dos que estavam arremessando os pedaços de concreto.

A ghoul, após retomar o fôlego e retirar a faca da mão, saltava também para alcançar segurança. O que ela não esperava era que todo aquele sangue que Lucy retirou não era para se curar, e sim para realizar tal golpe.

Todo aquele líquido estava concentrado numa esfera ao lado da singular. A ruiva puxava com os dedos indicador e médio para frente, e com a outra mão ela faz o mesmo só que para trás.

O sangue rapidamente se moldava e se tornava uma grande flecha de sangue. Por causa da potência que aquilo precisava, Lucy sentia uma dor enorme em sua cabeça e seus olhos simplesmente sangravam sem nada ter acontecido.

Ela então disparava a flecha, que ia a uma velocidade absurda na direção da fêmea e atravessava o peito dela. Sentindo que no peito não era problema, por um momento, enquanto ainda no ar, a canibal se sentia aliviada, mas o que ela não esperava era o poder contido naquele projétil.

Logo após que atravessou a ghoul, a flecha começava a reagir e girar, até que o sangue que a consistia entrava dentro do buraco causado por ela e, de um momento para outro, a canibal sentia seu corpo inchando e explodindo totalmente em sangue e vísceras, não sobrando nenhuma parte inteira dela. Seis mortes.

Os outros veem isso e ficavam em choque. Não havia sobrado uma ghoul feminina naquele agrupamento. Lucy aterrissava enfim no chão e ela parecia exausta, ofegando enquanto seus olhos ardiam e sangravam.

Porém, ela mal teve tempo de respirar direito, pois ela foi notou dois dos canibais saltando e aterrissando logo atrás dela, mas dessa vez eles não pareciam querer devora-la, e sim a socar.

Não pareciam mais com fome, e sim totalmente revoltados. Os braços deles ficavam com as veias saltadas e os dois juntos dão um soco na direção de Lucy.

— Verme! – eles diziam simultaneamente enquanto a ruiva defendia os golpes com os braços, porém ela sentia seus membros se quebrando com o impacto, e, após isso, os socos acertavam ambos no rosto dela, que era então arremessada e rebatia várias vezes no chão, quebrando vários ossos até colidir com a redoma de gelo de David e espalhar seu sangue pela superfície dele.

A ruiva parecia inconsciente naquele ponto, seu corpo já não emitia mais vapor quente e os ferimentos não cicatrizavam tão rápido.

David notava e se aproximava da redoma. Ainda estava muito zonzo, mas ele tentava pelo menos manter a moça consciente.

— Lucy, Lucy? Acorda, Lucy... – David dizia, tentando reunir energias. Já estavam em uma situação quase sem saída, mesmo com a ruiva pegando o sangue de David para ter mais energias, não foi o suficiente, ainda tinham mais seis canibais vivos. – Lucy, eu vou te dar mais sangue. Por favor...

O rapaz então escutava uma tosse e uma voz um pouco engasgada em sangue de Lucy.

— Não... Você não vai fazer isso. – ela dizia enquanto se esforçava para se levantar sem as mãos.

— Mas... – David tentava contra—argumentar.

— Eu disse não. Eu falei que eu dou conta... – Lucy assumia uma expressão de raiva novamente, com os seus dentes manchados de sangue, os braços lentamente vão voltando ao lugar, suas roupas já estavam rasgadas em várias partes, sua regata já era apenas pedaços de tecido, sorte dela ainda estar usando uma vestimenta por baixo, e sua calça já estava com as barras rasgadas.

— Lucy!

O corpo da ruiva novamente tomava uma cor mais avermelhada e começava a emitir vapor quente. Os olhos da singular começavam a sangrar por nenhum motivo aparente.

As veias em seu corpo voltavam a ficar destacadas e ela partia para cima dos ghouls restantes, que vinham com olhares furiosos para destroça-la, todos de uma vez contra ela.

Lucy começava com Henri, que estava mais na frente, desviando de uma garrada e, juntamente do desvio, ela dava um soco no meio da face dele tão forte que ele foi jogado para trás e se quebrou inteiro no caminho.

Em seguida, sem parar, a ruiva levava uma garrada bem em seu rosto, mas ignorava isso para dar uma sequência rápida de socos e chutes que quebram praticamente todo o tronco do canibal, junto disso ela aproveitava para segurar no braço e ir atrás dele para desviar do golpe que estava vindo pela frente.

Aproveitando que estava naquela posição, ela rapidamente sacava sua faca e cortava a nuca de mais um canibal. Sete mortes.

Ela reparava logo que outro estava vindo pela lateral, Lucy não conseguiu desviar da investida a tempo e é perfurada no estômago pela garra do ghoul, que começa a tentar aprofundar mais a ferida.

A ruiva vomita sangue, mas não parava nem para reagir ao ato, pois ela logo dava uma joelhada tão forte no cotovelo desse canibal que os ossos saiam para fora, e, antes que ele pudesse gritar mais de dor, Lucy cravava a faca no braço dele e o chuta com toda a força, decepando o braço dele para se libertar.

Assim que ela se jogava para trás, ela dava um mortal para o lado e chutava a cara de outro que estava tentando pega-la desprevenida.

Logo após isso, ela puxava rapidamente o sangue do membro do canibal que a perfurou e fazia uma bala de sangue, disparando-a com tanta força e precisão que atravessou os dentes do que estava sem o braço e explodiu a nuca dele. Oito mortes.

Outro ghoul que vinha pela lateral oposta ao primeiro, dava um golpe de força em vez de com as garras.

Lucy conseguia a tempo desviar e fincava sua faca no peito dele. Com isso começava uma sequência, desviando de praticamente todos os socos do canibal, onde a cada desvio Lucy emendava um contra-ataque com uma faca ou um soco, debilitando cada vez mais ele.

Ela enfim encontrava uma brecha no meio dos golpes e dava um chute no joelho do canibal, quebrando-o e permitindo Lucy chegar na nuca dele e cortar mais uma. Nove mortes.

Sem parar ainda, Lucy pegava o sangue espirrando e formava algo circular e pontiagudo no ar, uma serra de sangue.

Ela pegava impulso e arremessa o projétil no ghoul que tinha levado o chute na cara, que estava para se recompor, mas não teve tempo, pois sua cabeça foi decepada pelo golpe da ruiva, que foi veloz ao ponto de derrubar o corpo na hora depois que foi decapitado. Dez mortes.

O canibal restante olhava muito assustado, Henri estava se recuperando já, mas, quando viu a chacina que Lucy promoveu, também ficou receoso de ir para cima dela.

A singular demonstrava o olhar ofegante e cheio de sangue que tinha, numa posição quase animalesca. Lucy parecia uma fera esfomeada.

Henri acabava sendo o único que fugiu enquanto o ghoul restante rugia e partia para cima também.

A ruiva nem percebeu Henri fugindo, pois focou totalmente no que faltava. Quando os dois se encontram, Lucy levou várias garradas e socos do canibal, quebrando vários de seus ossos, principalmente do tronco, mas nem isso a impedia a partir dali.

A ruiva contra-ataca com múltiplas facadas e alguns chutes, dando cerca de seis facadas por segundo até chegar num ponto em que os ossos de Lucy estavam em fraturas expostas e o tronco do rapaz estava totalmente aberto de tanta facada.

Com isso, Lucy dava uma cotovelada no rosto do canibal, desorientando-o, para enfim aproveitar e agarrar os cabelos dele, cravando sua faca no pescoço dele.

Ela então começava a puxar e rasgar mais o pescoço do canibal enquanto ele gritava de dor e tentava socar a ruiva para se libertar.

Mas não dava outra, ela conseguia chegar na nuca e decepava a cabeça do último ghoul daquele grupo. Ela levantava o olhar sanguinário e brutal enquanto segurava a cabeça de seu oponente. Onze mortes.



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