Volume 2

Capítulo 98: Informações (Pt 1)

Após toda a conversa entre Lídia, a empregada, e Alaric sobre as questões envolvendo o líder do clã e suas suspeitas, ela prosseguiu com o que havia vindo fazer: arrumar o quarto. Junto, deixou uma bandeja de camareira com algumas roupas, que, segundo ela, Zhi Fēng havia pedido para que ele vestisse, pois ele parecia um mendigo.

— Fala sério... — murmurou para si mesmo.

Havia muitas peças, das quais o jovem nem fazia ideia de como vestir e nem queria, mas como era uma exigência, não restava alternativa. Primeiro, ele optou pela calça preta de tecido macio, um tanto larga nas coxas e mais ajustada nas canelas. Era confortável e não retinha tanto calor, talvez devido ao tipo de tecido utilizado.

Em seguida, veio a inferior por cima da calça, uma saia longa de Hanfu preta com detalhes em branco e verde, adornada com folhas e outros elementos que evocavam o vento. 

A parte superior correspondente era idêntica à parte inferior em cor e detalhes. Como era uma peça fechada, não era necessário vestir uma camisa por baixo. As mangas eram longas, mas ajustadas aos braços. Na cintura, um cinto de pano ou faixa azul como o céu. Por cima de tudo, um tipo de sobretudo que alcançava a cintura e era amarrado pelo cinto integrado ao Hanfu. Possuía mangas longas, porém largas e amplas, que ondulavam ao vento.

"Até um lacinho?" Havia também na bandeja um laço de cabelo. Ele pegou alguns fios do próprio cabelo, analisando-os. Estavam longos, chegando até a parte superior das costas, porém maltratados, ressecados, com muitas pontas duplas. Eles precisavam urgentemente de cuidados.

Foi então que se lembrou de algo dito pela empregada, Sofía:

"Se por acaso decidir mudar o visual, passe na barbearia do clã, no andar inferior.”

"Não tenho nada a perder mesmo..." Com essa reflexão, terminou de se arrumar e colocou o laço no bolso da calça, abaixo do hanfu. Ao sair do quarto, avistou alguns guardas do clã. Era um local bem protegido, como seria de se esperar de um clã aparentemente grande como aquele.

Caminhando pelo corredor em direção às escadas, passou pela porta de Xu Ying e a viu sair do quarto sozinha. Ao avistá-lo, ela abriu um pequeno sorriso.

Parecia que também haviam providenciado novas vestimentas para ela. Era um Hanfu luxuoso, adornado com delicados padrões em tons semelhantes aos de Alaric, porém mais sutis, destacando ainda mais sua beleza natural. Cada detalhe do tecido parecia ser cuidadosamente selecionado para complementar sua figura e acentuar sua elegância.

— Ying... O que aconteceu? — A garota mais parecia uma zumbi do que uma pessoa, com enormes olheiras, e postura acabada.

— Como assim? — Só então ela percebeu do que ele estava falando. — Ah, digamos que a noite não foi muito boa...

— Entendo...

— E a sua? Dormiu bem?

Responder que sim seria uma bela de uma mentira, já que a noite na verdade foi bastante agitada com aquele "sonho" com Rancor, que lhe trouxe verdadeiras revelações e novas preocupações, que martelavam como marretas sua mente.

— Foi normal, dormi bem. — respondeu Alaric, desviando o olhar. Revelar algo mais só serviria para talvez preocupar a garota. — E a Julie? Como ela dormiu?

Julie, a criança que Alaric havia resgatado dos vampiros durante o ataque à vila. Ela acabou sendo salva à custa da vida de Chen, que usou seu próprio corpo para protegê-la das explosões que devastaram o antigo lar do jovem e de Xu Ying. No final, como o responsável pela pobre criança provavelmente morreu, não lhes restou outra alternativa senão trazê-la junto. Com a pergunta, Xu Ying cruzou os braços, expressando tristeza enquanto observava o chão com seriedade.

— Ela não acordou, mas se mexeu bastante... e até falou algumas vezes... — Ela dirigiu a atenção de volta para ele. — Coisas como "papai", "socorro", "tenho que agradecê-lo". Eram claramente pesadelos...

— Era de se esperar. Até mesmo adultos enfrentam seus traumas nos sonhos... imagine uma criança passando por tudo que passou. — respondeu Alaric com pesar, então coçou os cabelos indagando. — Então, o que estava indo fazer? 

— Ah, nada demais. — Xu Ying coçou os olhos, ainda cansada, e continuou: — Só preciso encontrar algo para nós duas comer. Não consegui comer nada ontem, e agora estou morrendo de fome, digo o mesmo por ela, que dormiu desde que chegamos. 

— Hmmmm... Estou descendo. Quer me acompanhar? — perguntou Alaric, coçando a nuca, um tanto sem jeito. — Talvez encontremos algo lá embaixo.

— Certo, pode ser. — Ela abriu um belo sorriso radiante, que iluminou sua expressão antes cansada. — Mas, e você? O que estava indo fazer?

Alaric começou a caminhar, colocando as mãos discretamente nos bolsos do hanfu. Xu Ying o acompanhou lado a lado, ainda sorrindo alegremente, um sorriso que poderia derreter até mesmo o mais frio dos corações.

— Como você deve ter percebido, preciso de alguns cuidados com minha aparência... Me disseram que há um lugar por aqui que pode me ajudar com isso.

Xu Ying desviou o olhar de soslaio para ele, analisando-o discretamente. Não pôde evitar corar ao observar aquele rosto tão belo. No entanto, havia tarefas a serem feitas, como tirar ou ao menos aparar e alinhar a barba, e dar um jeito nos cabelos vermelhos que tanto chamavam a atenção, mas estavam acabados.

De repente, Alaric virou os olhos na direção dela, pegando-a de surpresa, o que a fez dar um pulinho, de susto. Assim, ela desviou o olhar rapidamente para baixo, sentindo o calor subir pelas bochechas, deixando-a ruborizada. Quase era possível ver a fumaça saindo de sua cabeça.

— E-entendo, m-mas você não precisa disso, já é tão bonito... Q-quero dizer... — Ela acabou falando tudo sem pensar, deixando os pensamentos escaparem e embaralhando as palavras. Naquele momento, tudo o que ela queria era enfiar a cara em algum buraco e nunca mais sair. — V-você entendeu!

O jovem sentiu uma vontade há muito tempo extinta, rir, gargalhar da maneira como ela agia, que às vezes lembrava Nadine. No entanto, ele se conteve e agiu como sempre agira em situações como essa. Passou a mão nos cabelos castanhos da moça, sentindo-a estremecer por completo.

— Entendi sim, relaxa... — Ele retirou a mão dos cabelos dela e a voltou para o bolso. — Então, mudando de assunto. Ontem você disse que queria participar da reunião com Zhi Fēng. Ainda mantém esse desejo?

Com a mudança de assunto, o estremecimento anterior cessou, e ela passou a olhar para frente centrada, sem mais rubor nas bochechas.

— Sim, nada mudou. Meu desejo continua o mesmo — disse, simples e direta, surpreendendo até mesmo Alaric.

— Posso saber por que desse desejo… diria que até repentino?

Mais alguns guardas passaram por eles enquanto se aproximavam das escadarias, ainda andando pelo corredor bem iluminado pelas enormes janelas que davam vista para os pátios internos, muitos deles com pessoas treinando e alguns apenas descansando, todos bem decorados. Xu Ying observou por uma dessas janelas, ponderando sobre a melhor resposta para aquela pergunta, até que:

— Não quero ser apenas mais um fardo, alguém que não tem voz nas decisões, alguém que simplesmente observa em vez de agir. Já chega, já passou da hora de mudar... — falou com determinação, com os olhos transmitindo uma firmeza sem igual. — A partir de agora, na verdade, desde que vi minha avó morrer, decidi tomar o rumo da minha própria vida. No fim, quero me orgulhar do que fiz e não me arrepender do que poderia ter feito… — Ela encarou Alaric, firme, sem qualquer hesitação na voz. — E para isso, preciso saber exatamente sobre tudo, todos os detalhes, para tomar as melhores decisões, para traçar os melhores cursos de ação. Acho que é isso, esse é o motivo.

Alaric ouviu tudo em silêncio, admirando a resiliência da jovem. Se aquele era o desejo dela, quem era ele para discordar? Restava apenas observar como ela iria se desenvolver.

— Se é assim, tudo bem.

Foi tudo o que conseguiu responder. Desceram as escadas e chegaram ao andar inferior. Alaric perguntou onde poderia encontrar comida para um dos guardas, e um deles indicou o refeitório. Xu Ying se despediu e se encaminhou para o lugar indicado. Em seguida, Alaric perguntou onde ficava o barbeiro, e o guarda indicou o local.

Ele seguiu até lá. A mansão era enorme, mas os corredores a cercavam como em uma escola. Logo encontrou a porta com uma placa escrita "barbearia". Bateu e recebeu permissão para entrar.

O ambiente era do tamanho de um quarto, com cadeiras fixas e pias, e um enorme espelho em frente a elas. O barbeiro indicou-lhe onde sentar, e Alaric obedeceu. Seguiram-se trinta minutos de cuidados meticulosos, tanto com a barba quanto com o cabelo.

Ao final, ao se observar no espelho, notou que a barba tinha desaparecido por completo, revelando uma pele lisa e imaculada. Os cabelos foram tratados com produtos que os deixaram sedosos e macios, e cortados até a altura dos ombros. Ao término, parecia ter retrocedido no tempo em pelo menos três anos.

Após amarrar os cabelos em um rabo de cavalo, Alaric vagou pelo local, observando os membros do clã em treinamento. Seus movimentos pareciam tão fluidos quanto o próprio vento, devia ser estilo característico do clã. Vez ou outra evitava contato com qualquer pessoa que parecesse ter algum status, faria isso até pelo menos concluir sua reunião com Zhi Fēng e entender melhor a situação em que se encontrava.

Após algum tempo, Xu Ying o encontrou novamente. No final, ela deixou Julie aos cuidados de Sofía, seguindo a recomendação de Alaric, enquanto o jovem fez o mesmo com Anthon. Juntos, dirigiram-se a um dos pátios internos, um lugar deslumbrante, aberto para a luz natural, adornado com várias plantas. No centro, sob uma espécie de altar, havia dois sofás vermelhos posicionados frente a frente, com uma mesa pequena entre eles.

Borboletas dançavam no ar, e os pássaros entoavam melodias suaves, criando um refúgio paradisíaco. Alaric percebeu que Zhi Fēng e Eian Liu já estavam sentados em um dos sofás. Além deles, não havia mais ninguém presente. Alaric e Xu Ying foram convidados a se sentar, e após as formalidades iniciais, que o jovem desejava evitar, chegaram ao cerne da conversa.

— Bem, sobre o que gostaria de saber? — indagou Zhi Fēng, exibindo um sorriso cativante.

— Sobre este clã... e sobre os clãs em geral — respondeu Alaric, uma dúvida persistente que o assombrava há tempos. — São oito, correto?

— Eu pensava que estivesse mais interessado no torneio... — O jovem não respondeu, então Zhi Fēng aproveitou a oportunidade para continuar: — Pois bem, está quase certo. Porém, lamento dizer que existem mais do que apenas oito. Na verdade, seria adequado dizer que há dezenas, se não centenas.

— Mas apenas oito deles são relevantes, não é verdade? — acrescentou Xu Ying, com uma timidez perceptível em na voz.

— Exatamente. — confirmou Zhi Fēng. — Apenas oito conseguiram manter sua influência e poder ao longo do tempo o suficiente para serem considerados os mais proeminentes.

Alaric e Xu Ying trocaram olhares, concordando em silêncio. Assim, o jovem voltou a atenção para Zhi Fēng.

— Entendo. E quais seriam esses oito? — indagou Alaric.

— Dentre os oito, há uma espécie de hierarquia, como se estivessem em uma ordem de poder. Os mais proeminentes são o Clã do Estilo Vento, Fēng, seguido pelo Clã do Estilo Terra, Dìqiú, e por último o Clã do Estilo Fogo, Huo. Esses seriam os mais poderosos…

Alaric percebeu o leve traço de nervosismo no final da fala, o que capturou sua atenção. Entretanto, optou por não pressionar, aguardando uma oportunidade mais propícia.

— Estes são os mais fortes? — perguntou Xu Ying, mantendo a voz baixa.

— Em termos de influência e renome, sim. Quanto aos estilos e técnicas, é difícil afirmar com certeza…

Alaric percebeu que Zhi Fēng não parecia tão nervoso como no dia anterior. Embora ainda carecesse de confiança em sua fala, ele fornecia informações que já eram familiares, então não hesitava ao comunicá-las, mas sempre parecia esconder algo.

— Quais são os outros? — perguntou Alaric, cruzando os braços diante do peito.

Zhi Fēng titubeou por um momento.

— Temos o clã do estilo água, Shuí. O estilo tempestade, Yu. O estilo gelo, Bíng…

Alaric notou a hesitação no final da frase e decidiu pressionar, intensificando seu olhar e franzindo o cenho.

— E os dois últimos? — disse em um tom ríspido, deixando claro que não aceitaria sair sem uma resposta. — Hein? Responda…

— Tsc… ahh… está bem, está bem… — Zhi Fēng olhou para Eian Liu, que assentiu, encorajando-o. — São os mais poderosos, aqueles que estão acima de todos os outros: o clã do Estilo Luz, Guāng, e o clã do Estilo Escuridão, Hēiàn.

Alaric não compreendeu o motivo de tanto drama para comunicar isso, mas optou por não questionar mais sobre. Descruzando os braços, colocou uma mão no joelho, inclinando-se para a frente enquanto perguntava:

— Entendo, entendo. Agora me diga, qual é exatamente a influência dos clãs?

A pergunta pareceu surpreender Zhi Fēng, que recuou um pouco e começou a ponderar. Xu Ying arqueou uma sobrancelha, cativada pelo questionamento do jovem.

— Bem, acho que se eu te contar a história dos clãs, posso responder à pergunta…

Zhi Fēng começou a narrar a história por trás dos clãs do império. Estes grupos surgiram nos primórdios do continente, em uma época assolada por inúmeras guerras territoriais, quando o oriente ainda não se organizava em nações, sendo apenas um amálgama de pessoas sem direção. 

Adicionando-se a isso, monstros assolavam a região, contribuindo para o caos reinante. As pessoas, então, começaram a se unir, reconhecendo o poder da união, e assim os primeiros clãs surgiram, cada um com sua parcela de terra. Contudo, como é típico da natureza humana, a ganância logo desencadeou conflitos entre os clãs pelo controle das terras. 

Mais uma vez, o oriente mergulhou na anarquia. Se não eram os monstros dizimando e aterrorizando, eram os próprios humanos se autodestruindo.

Foi então que tudo mudou quando alguém conseguiu evocar Ao, deus dos dragões e um dos cinco deuses sábios, que ordenou que os espíritos elementais auxiliassem o povo. Esses espíritos então forneceram armas aos clãs mais poderosos, mas não apenas isso: escolheram aqueles cuja natureza era mais pura, aqueles que se dedicavam ao bem-estar coletivo e não apenas aos ganhos pessoais.

Foram forjadas oito armas, cada uma representando um dos oito clãs e seu respectivo elemento. Cada arma encontrou seu portador, e assim, os clãs não encontraram dificuldade em subjugar os rivais e unificar todo um povo sob a bandeira de um único país, Donfang. 

Desde então, os clãs estabeleceram-se como governantes, mas à medida que o tempo passava e novos líderes revelavam-se mesquinhos, decidiram eleger um único governante supremo. Após intensas batalhas, o clã da Luz ascendeu ao título de clã imperador. Com o tempo, a designação de "clã" foi extinta, restando apenas o título de imperador.. 

Os clãs tornaram-se semelhantes aos nobres, detendo vasto poder e influência na sociedade. Muitos de seus líderes são generais ou desempenham papéis fundamentais na administração da nação. Seu poder também tinha o efeito de intimidar aqueles que consideravam cometer qualquer tipo de crime.

“Entendo agora por que ele hesitou em mencionar os últimos dois clãs...” Alaric refletiu, percebendo o motivo pelo qual Zhi Fēng relutou em mencionar o clã do Estilo Luz e o clã do Estilo Escuridão. Afinal, divulgar informações sobre casas imperiais nem sempre era prudente. E, seguindo uma lógica básica, o clã do Estilo Escuridão seria, provavelmente, o principal adversário da casa imperial.

— Compreendo... — Alaric parecia absorver todas as informações, e algo lhe chamou a atenção no meio da história. — E sobre esses seres elementais? E as armas?

— Sobre isso, eu sei um pouco — revelou Xu Ying, corando ao sentir todos os olhares voltados para ela. — É... Desculpe...

Ela se encolheu um pouco, desviando o olhar para baixo.

— N-Não se preocupe, sinta-se à vontade para compartilhar o que sabe — disse Zhi Fēng, com um sorriso encorajador.

Ela levantou a cabeça com entusiasmo, os olhos brilhando de animação enquanto o desviava para Alaric, cujo gesto de aprovação se refletia em um sutil aceno de cabeça. Encorajada por esse gesto, começou a compartilhar com ainda mais fervor:

— Os oito seres elementais, foram criados com a finalidade de suprir e regular a terra, após os deuses terem estabelecido as barreiras que os impediam de intervir… — Ela hesitou brevemente, temendo estar monopolizando a conversa, mas ao perceber que todos, exceto Alaric, estavam sorrindo, sentiu-se fortalecida para continuar: — Assim surgiram o espírito do fogo, Ignis; da água, Aqua; do gelo, Glacies; da terra, Tera; da tempestade, Tempest; do vento, Ventus; da luz, Lux; e da escuridão, Tenebre.

— Permite-me continuar... — solicitou Zhi Fēng, e ela consentiu. — Após sua criação, os elementais se dispersaram pelo mundo, gerando suas próprias formas de vida para auxiliá-los em suas tarefas. Tudo transcorria harmoniosamente, até que esses seres começaram a semear o caos na terra…

— Mas por quê? Eles não eram benevolentes? — questionou Alaric.

— Não se trata de bondade ou maldade… Eles eram feitos de energias puras e naturais, entende? Os deuses que governavam os elementos utilizavam os corpos como recipientes para seus poderes, mantendo-os sob controle. Contudo, os elementais eram os próprios elementos em sua essência. Graças a isso, sem a intenção, causavam catástrofes no plano terreno. 

— Deixe-me adivinhar — disse Alaric, inclinando a cabeça em pensamento. — A maneira que encontraram para contê-los foi selando-os nessas armas...

O jovem prendeu o olhar em Zhi Fēng, que assentiu, confirmando sua teoria. Xu Ying observou, meio incrédula com aquela confirmação e, franzindo o cenho, indagou:

— Espera... quer dizer que as armas contêm os elementais ainda vivos?

— Sim... — Zhi Fēng reforçou o olhar. — Todas as oito armas elementais contêm o espírito ainda vivo dos seres mais poderosos da Terra. E um deles está aqui, neste clã…



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