Volume 9
Capítulo 2: Cavalaria
Tendo ido até a guilda, hoje eu havia levado a Novem comigo.
Nós decidimos que pedidos aceitaríamos como um grupo, mas havia uma possibilidade deles já terem sido pegos por outros grupos.
Mas isso não significava que nós podíamos simplesmente levar a lista de novo e de novo. Nós veríamos quais podíamos aceitar, e se nossas escolhas houvessem sido pegas, nós tínhamos alguns candidatos reservas, mas se esses também tivessem sumido, eu consultaria com a Novem a respeito de que pedidos ela via como preferíveis.
(Com a Aria, eu realmente não consigo me levar a depender dela para decisões nessa área.)
Não estou tentando falar mal dela, mas atualmente, as mãos dela estavam cheias cuidando de si própria. Ela não parecia ter a folga para pensar em nossas outras companheiras, e decidir assuntos como esses era algo mais adequado para a Novem e Miranda.
Talvez a Clara viesse logo atrás?
O lugar estava congestionado como normal, mas nós viemos de manhã cedo, então não estava tão cheio.
Olhando em volta, avistei alguns aventureiros que trabalharam junto conosco na Subjugação do Labirinto. Entre eles, estava um certo aventureiro que eu realmente não queria encontrar.
— Geh! É o mulherengo.
A pessoa olhando para o meu lado com uma expressão de desagrado era Erhart, partindo para um trabalho. Ele não tinha sua espada enorme consigo hoje, mas sua regata não mostrava sinais de mudar.
(Tenho muita certeza de que ainda está frio lá fora.)
Um pouco surpreso, ofereci um ligeiro cumprimento. Novem ofereceu uma pequena mesura.
— Que cruel. Você parece estar indo bem.
Quando falei isso, Erhart estufou seu peito.
— É claro! Fiquei capaz de obter avaliações 【B】 sem nem suar! Depois que a gente guardar algum dinheiro, e colocarmos nosso equipamento em ordem, eu serei selecionado para uma Subjugação de Labirinto, e te ultrapassarei rapidinho!
Vendo suas costas em partida enquanto ele levava seus companheiros e partia, por alguma razão, me senti feliz pelo crescimento dele.
— Então ele está fazendo seu trabalho honestamente... ele deveria ter comprado um casaco enquanto isso.
Quando falei isso, a Novem sorriu:
— Tenho certeza que há certas coisas que ele não abre mão. Pessoalmente, acho que aqueles protetores de metal em volta da cintura dele se destacam mais.
Ele geralmente vestia equipamentos bastante desbalanceados, mas não o vi com eles dessa vez. Ele geralmente tinha pesadas proteções de metal em volta de seus quadris e pernas.
— Talvez elas sejam desnecessários para os bicos? Mas parece que ele está indo muito bem.
Fiquei um pouco aliviado.
Se alguma coisa acontecesse com ele, ficaria mais difícil dormir à noite.
(Eu falei à Marianne-san que ficaria de olho nele, afinal.)
Pensei isso, enquanto avistava outro conhecido sufocante com um sorriso bastante refrescante em seu rosto, tão cedo pela manhã. O Creit-san.
— Bom Dia, Lyle-kun!
Dessa vez, era eu quem sentia a vontade de dizer um “geh”, mas a Novem ofereceu um cumprimento educado a ele.
— Já faz um tempo.
— Ei, é a Novem-san. Vejo que você está trazendo uma mulher diferente todo dia.
O rosto sorridente do Creit-san provavelmente não carregava nenhuma má intenção, mas não era o mesmo para o daqueles em volta. Olhos de inveja e pena perfuravam meu estômago.
De dentro da Joia, o Quarto:
『São esses tipos ignorantes que trazem os piores casos.』
O Terceiro riu:
『Se ele estivesse fazendo tudo isso de acordo com um plano, seria dum tipo desagradável, mas não é tão habilidoso. Digo que ele é uma boa pessoa. Se você manter alguma distância na companhia dele, ele vai se tornar um bom camarada.』
Ofereci meus cumprimentos, e notei que ele estava vestindo alguns trajes grossos. Mesmo se eu chamasse de grossos, talvez pela personalidade dele, estivessem bastante asseados.
Sua gola estava propriamente dobrada e passada, enquanto suas roupas muito mal tinham quaisquer amassados.
— Penso nisso toda vez que te vejo, mas você realmente é todo certinho. Não se parece muito com um aventureiros.
Seu sorriso não vacilou.
— É mesmo? Não tenho certeza se devo ficar feliz ou triste por isso. Mas nosso objetivo final é serviço governamental, afinal.
Parando para pensar, tenho a sensação de que ouvi algo do tipo.
— Serviço governamental, não é?
Diante dessas palavras, o homem firmemente bateu sua mão direita contra seu peito.
— Não há nada a esconder, nós somos um grupo reunido com o objetivo de virarmos Cavaleiros! Até que um dia encontremos o lorde que serviremos um dia, estaremos treinando.
Pensei que ele fosse um tipinho sufocante, mas ele tinha seu próprio objetivo, e atuava com base nisso. Apesar de eu ter a sensação de que ele está levando isso um pouco longe demais.
Nisso, o Creit-san olhou para o relógio colocado na guilda.
— Minha nossa, eu devo partir. Pois certo, passar bem, Lyle-kun!
Acenei minha mão, enquanto o via partindo com um sorriso.
Observando o Creit-san, o Sétimo falou.
『Acredito na disposição dele, mas por que tinha que ser logo um aventureiros...』
O antiaventureiro raramente dava opiniões construtivas quando se tratava desses assuntos, então deixei ele em paz.
Nisso, a Novem chamou:
— Lyle-sama, somos os próximos.
Olhando para frente, vi os aventureiros no balcão se levantarem e partirem.
(Então a recepcionista de hoje é a Tanya-san.)
Com cabelos cortados em bob, e óculos, ela dava a aparência de uma mulher capaz, e, de modo adequado a essa aparência, seu trabalho era minucioso e ágil.
Eu trouxe nossos papéis até o balcão, e ofereci meus cumprimentos.
— Prazer. Já faz um tempo.
— Sim, bastante tempo. Para que assuntos veio hoje?
— Estamos pensando em pegar um pedido. Este aqui é possível?
Quando apontei para um na lista, a Tanya-san vasculhou os documentos que tinha em mãos, e pensou por um tempo.
— Outro grupo já pegou. Gostaria de uma lista atualizada? Por falar nisso, seria extremamente prestativo se você pudesse aceitar este pedido aqui.
O pedido que ela nos pediu para aceitar levaria mais tempo do que valia a recompensa pelo pedido.
— Esse não é meio cruel?
Quando falei isso, vi que a Tanya-san parecia já ter entendido esse fato.
— Sim, nós também achamos, mas há certas circunstâncias que se provarão problemáticas caso ninguém aceite. E se você aceitar, nós compraremos as Pedras Mágicas que você ganhar pelo caminho em um preço comparativamente maior.
Ponderei as palavras dela, enquanto a Novem verificava o aumento de vendas.
— Quão mais alto isso seria? E também, como esse pedido nos beneficiará?
Tanya-san fez uma expressão de conflito.
— Acho que dez por cento deve ser possível. Realmente vai depender do quanto você trouxer. Mas sobre os benefícios... eu vou me beneficiar. Isso não é bom o bastante?
Ela inclinou sua cabeça um pouco de lado, e deu um sorriso. Para ela, a Novem...
— Nem um pouco!
Tanya-san deu uma risada forçada:
— Posso apostar. Eu também recusaria esse daí.
Eu estava um pouco surpreso com o fato da Tanya-san estar tentando empurrar um pedido desses para nós. Mas talvez tenha sido uma coisa boa eu ter trazido a Novem junto.
Se eu estivesse sozinho, talvez houvesse aceitado.
A Novem continuou conversando com a Tanya-san.
— Muito bem. Seria possível aceitar esse daqui junto a esse pedido?
— Sim, é possível, mas... nesse caso, seria uma salvação se vocês pudessem completar este daqui na viagem de volta.
Novem trocou um olhar comigo, e confirmei o conteúdo.
(Olhando nossa quota, vai estar um pouco acima. Completar só dois seria o bastante. E se aceitássemos os três, parece que não teríamos folga nenhuma neste mês.)
Eu falei:
— Se aceitarmos tantos assim, então este mês vai ser duro. Eu realmente não gostaria de perder descanso por isso.
Quando falei isso, Tanya-san deu de ombros.
— Estou certa disso, mas as coisas serão assim por um tempo.
— Eh?
Olhei para a expressão dela, e a achei bastante séria. Tanya-san declarou que o número de pedidos iria subir... não, que o número de aventureiros os aceitando iria cair.
— Não é nada certo, mas um país chamado Zayin, e um país chamado Lorphys atualmente estão em uma situação bastante tensa. Não acho que eles tomarão ação nenhuma por enquanto, mas mesmo assim, ambos os lados estão caçando mão-de-obra. Se as coisas forem mal manejadas, exércitos de dezenas de milhares vão entrar em colisão, sabe.
Novem falou, diante dessas palavras:
— Essa é a terra natal da Alette-san, não é?
Tanya assentiu, e começou a explicar.
— Não tenho ideia se seu grupo terá alguma ligação com isso, mas quando a escala cresce tanto assim, os aventureiros mergulham para dentro um atrás do outro. A quantidade de pedidos no mercado vai subir, mas o mais importante é, a quantidade de aventureiros aceitando tais pedidos vai diminuir. E naturalmente, a guilda ainda precisa processar todos eles.
E para processar tudo, a quota muito provavelmente vai subir.
(Estou ferrado. Então haverá mais pedidos por um tempo.)
Tendo ouvido isso, Novem pareceu estar perdida em pensamentos.
Mas de dentro da Joia, vieram algumas vozes alegres.
O Terceiro falou:
『Hmm, uma guerra de dezenas de milhares, huh?』
O Quarto:
『As preparações serão complicadas. Nós precisaremos de alguma informação se vamos fazer o Lyle participar.』
A Quinta Geração também:
『Deveríamos montar o cavalo vencedor, ou almejar uma reviravolta com os que estão em desvantagem... a segunda funcionará mais para o objetivo do Lyle de aumentar seu número de aliados.』
O Sexto negou.
『Mas ganhar e espalhar o nome dele também seria bom. Nesse caso, seria mais fácil as pessoas se reunirem em volta dele. E o Lyle nunca experimentou conflito em larga escala antes. Acho difícil demais almejar por uma reviravolta aqui.』
O Sétimo:
『Mas é uma chance mesmo assim. Vamos tomar uma posição assertiva no que se trata de intervenção. Seja como for, sem informação, nada vai começar.』
Entre os ancestrais, as opiniões convergiam na direção da minha participação na guerra.
(… E quanto à minha opinião?)
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Quando retornamos à pousada, Novem e eu explicamos as informações que ouvimos na guilda.
Todas tinham se reunido no meu quarto, então o espaço parecia muito apertado.
Mônica preparou chá, e nós o tomávamos enquanto discutíamos o assunto.
Shannon falou:
— ... Então a quantidade de pedidos que teremos que aceitar vai subir? Por que não simplesmente recusá-los?
Se isso fosse possível, as coisas seriam muito mais fáceis. A própria guilda parecia estar com muitos problemas com o fato de que não havia aventureiros o bastante para os pedidos.
Se prosseguíssemos com as coisas como sempre, duvido que eles fiquem satisfeitos.
Mais ainda, eu queria fazer eles me deverem uma, então iria cooperar, pelo menos até certo ponto.
Miranda se dirigiu à Shannon.
— E o fato de que isso não vai acontecer é o porquê de estarmos discutindo isso. Se vamos aceitar um com poucos benefícios dessa vez, o que será do próximo? Se simplesmente continuarmos aceitando pedidos, também teremos dificuldades no que se trata de lucro.
Nosso lucro fundamentalmente vinha de recompensas, e das Pedras Mágicas e materiais que encontrávamos no nosso caminho.
Em comparação a Subjugação de Labirinto, nossos ganhos haviam caído uns bons níveis.
Se você completasse um número deles, então as recompensas valeriam algo, mas havia algo mais que eu precisava dizer.
— Além disso, na guerra vindoura entre Lorphys e Zayin... Nós também estaremos participando.
Quando ouviu isso, Eva pareceu um pouco interessada. Como pensei, ela deve ansiar por campos de batalha como uma menestrel.
Não consigo pensar que haveria algo divertido para assistir, mas é verdade que contos de heróis são preferidos por uma ampla porção da população.
— Tão imprudente quanto possa ser, eu estou interessado.
Mas a fera divina, May, não conseguia compreender.
— Mata uns aos outros da mesma espécie? Eu não entendo. Bem, se os números crescerem, talvez uma extensão de uma disputa de território?
Era uma disputa de território, sim.
Clara falou:
— Mas com nosso escopo não podemos ser considerados uma força de combate muito grande. Mesmo quando são de boa qualidade, brigadas de mercenários também se focam bastante nos números. E não é certo que nós façamos qualquer dinheiro caso participemos.
Nós não temos o conhecimento básico de nos juntarmos e ganharmos dinheiro como mercenários. Mas havia alguém que tinha conhecimento nessa área:
O Quarto me ofereceu uns conselhos
『Lyle, diga que vai coletar informação. Além disso, agende os pedidos em intervalos de tempo, e reúna os bens necessários para isso.』
Eu abri minha boca:
— Nossa participação é um fato definitivo. Mas por enquanto, nós priorizaremos coletar informações. O resultado dessa coleta definirá nosso curso de ações, e estou pensando em coletar informações enquanto realizamos os pedidos.
Quando anunciei o veredito, Aria hesitou um pouco.
— Mas, isso não significa que... se participarmos nessa guerra, estaremos enfrentando humanos, não é?
Quando a Aria olhou em volta, Miranda falou:
— Se vamos passar por isso eventualmente, nos familiarizarmos com a atmosfera pelo menos uma vez seria preferível. Mas eu não quero ter uma morte de cão. Se eu achar isso imprudente demais, irei me opor a você.
Ao invés de estar pessoalmente contra, ela parecia preocupada que eu pudesse tomar ações imprudentes. Quando assenti, Novem abriu sua boca.
— Alette-san pediu que você escrevesse uma carta de introdução, mas talvez você tenha sido apressado demais. Ela certamente retornará para sua terra natal, Lorphys, e se acabarmos nos unindo ao lado de Zayin, nos tornaremos inimigos mútuos.
Quando todos relembraram a Alette-san, ela não era alguém que eles conseguiam odiar, então tenho certeza que elas tinham sua porção de pesos em suas mentes. E ela era, sem dúvida, alguém competente.
Não posso realmente dizer que ela emergiria ilesa de um campo de batalha. Não, pessoas trilhando o campo de batalha pela primeira vez como nós, provavelmente serviriam como bons alvos.
Mônica falou:
— Hmm, isso é um pouco problemático. Se fosse um pouco antes, eu poderia ser de grande ajuda, mas... bem, desde que você tenha a mim, Mônica, ao seu lado, teremos a força de mil. Eu sou uma empregada, afinal!
Eu zombei:
— Então o que você vai fazer contra dez mil inimigos? Mesmo se você puder enfrentar mil sozinha, quantos você acha que sobrariam? E por que é que uma empregada deveria nos deixar tranquilos?
Diante das minhas questões, Mônica deu um único giro, e deixou suas marias-chiquinhas balançarem. Ela apertou os lados de sua saia, e as levantou em uma asseada mesura.
— Essa é simplesmente o tipo de empregada que sou. E a eu atual é a Versão de Opções Completas! Tudo que eu não podia fazer antes se tornou possível!
A única mudança que eu já tinha visto era que as ferramentas convenientes de limpeza e de cozinha dela haviam se multiplicado.
Eu ofereci uma resposta vaga, e olhei para todas.
— Alguma objeção à nossa participação... nenhuma? Então nossas ações daqui em diante se centrarão no realizar dos pedidos que aceitamos. Mas deixaremos alguns membros em Beim para coletar informações.
Com nove pessoas, nós ainda podíamos completar pedidos enquanto deixávamos algumas para trás.
Nisso, a Miranda levantou sua mão.
— Alguma ideia, Miranda?
— Exato. Eu dei trabalhos para um certo número de negociantes de informações daqui. Foi por volta dessa época que eu conheci um bastante habilidoso. Vou te apresentar a ele, Lyle.
Ela falou isso com um sorriso, mas suas palavras me fizeram relembrar.
(Ela disse que tinha colocado a Novem sob vigilância. Então ela investigou os investigadores antecipadamente.)
Miranda adicionou algo a isso.
— Eu também fiz ele dar uma olhada nos países em volta. Incluindo Bahnseim, isso é. Estará tudo bem se agirmos após escutarmos o que ele tem a dizer, não é?
Olhei para ela. Eu tinha certas coisas que queria dizer, mas após ter dito algo nos contornos de aceitar tudo dela, eu não podia realmente criticá-la por agir por conta própria.
(Além do mais, isso definitivamente é ao meu favor.)
Se eu quisesse atrasar as coisas, eu a advertiria, mas...
— Entendido. Me encontrarei com ele. E também devo agradecer. É só que, na próxima, ajudaria se você consultasse comigo antes.
Quando falei isso, o Quarto.
『Lyle, que tal você pagar a conta pela informação? Ela realmente gastou uma boa quantia nisso. Isso daí é responsabilidade sua.』
Eu apertei a Joia, e falei:
— E me fale quanto custou. Eu pago.
Miranda deslizou o cabelos sobre sua orelha para trás.
— Oh, então talvez eu deva dizer uns cem ou duzentos ouros.
Ela disse isso em um tom brincalhão.
— Tá bom. Se custar tudo isso, então eu pago.
Sua expressão ficou séria.
— Eu menti. Mas gostaria que você fosse mais firme nessas áreas. Fico feliz por confiar em mim, mas ser relaxado demais não é bom.
Enquanto pensava que ela era bastante íntegra, assenti, e confirmei a quantia que Miranda realmente havia pago.
O Sexto falou:
『Como esperado da Miranda! Com isso, nós nos poupamos do trabalho de procurar por um negociante de informações.』
Nisso, o Quinto:
『Você é um idiota? Pode haver um melhor por aí. E nós precisaremos de muito, muito mais informação daqui em diante. Você acha que um ou dois serão o suficiente?』
Após obter a aprovação de todas, me levantei para entrar em ação.
(Agora, me pergunto que tipo de situação será.)
Duvido que será tão conveniente para mim, mas se eu quiser derrotar a Celes, então precisarei usar tudo o que puder.
(Não posso continuar sendo tão descontraído.)
Ou assim pensei.