Volume 9
Capítulo 16: Assassino de Selva
... Dentro do castelo real de Lorphys.
Suas paredes continham o quarto do segundo Príncipe de Selva, 【Dario Selva】.
Em seu vasto quarto, ele mastigava a unha em seu polegar, enquanto caminhava em círculos.
Um Cavaleiro que ele trouxera junto como guarda de Selva o advertiu:
— Vossa Alteza, não estou certo do que dizer sobre esse comportamento. Nós enviamos documentos sobre a situação atual do país, então tudo o que resta é aguardarmos ordens.
Dario berrou com o Cavaleiro:
— Corta essa merda! Como se você pudesse entender como eu me sinto! Como o ó miserável eu foi enviado e enviado de volta de tanto Galleria e Rusworth! Eu sou o extra do meu irmão, sou eu. E finalmente chega a chance de eu ter um território próprio! E ainda assim aquele pirralho... aquele pirralho de bosta!!
Após pegar um vaso de flores em mãos, e batê-lo contra a parede, Dario respirou fundo algumas vezes, e se sentou.
Segundo filho. Vivendo em um canto de sua casa como extra de seu irmão. Ainda assim seu irmão cresceu e amadureceu sem problemas, então ele foi enviado para alguma terra estrangeira para arrumar alguns filhos.
Os países das donzelas da guerra, as princesas de Galleria e Rusworth, não estavam interessadas, e ele foi enviado para a pequena nação de Lorphys.
— ... Quando eu virasse Rei, planejava me tornar uma nação vassala imediatamente! Se Selva se juntar com Zayin, eles terão poder o bastante para se opor à Galleria e Rusworth...
Como o outro país tinha uma fronteira com os dois constantemente em guerra intensa um contra o outro, Selva precisava aumentar seu poder nacional.
Dando as mãos com Zayin, o acordo era deixá-los saquear o que tanto queriam saquear, e fazer Selva governar a terra de Lorphys depois.
Uma Lorphys exausta não teria escolha senão depender de Selva. Um acordo com Zayin já havia sido realizado sob os panos, e Selva atuaria como intermediário para encerrar a guerra... esse era o roteiro.
— Aquele pirralho! Por causa dele, eles vão me virar as costas de novo!
O Cavaleiro soltou um suspiro antes de falar com Dario:
— Eles estão se movendo de um modo que oculta seu paradeiro, mas é impossível escaparem. Eles nunca chegarão ao Forte Noinyl.
Diante dessas palavras, Dario:
— Então me traga a cabeça dele imediatamente! Por causa de um único menino, toda a nação de Selva está enfrentando uma crise. Por que você parece tão relaxado!?
Dario descontou sua raiva no Cavaleiro que estava lá para protegê-lo, mas sua cabeça estava preenchida com o “como” ele quebraria esse impasse.
Ele havia reportado o país, mas o fato de querer alcançar vitória sozinho a todo custo pode ter resultado em seu pânico.
— Mulheres, e um velhote... Eles serão eliminados imediatamente.
O Cavaleiro que tinha certeza que o grupo de Lyle não havia partido mostrava sua tranquilidade. Porque não havia um único relato de eles terem deixado a cidade...
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Vila Castelo de Lorphys.
Caminhando junto com a Miranda, confirmei as presenças se aproximando de nós.
Eles mostravam hostilidade descaradamente, e apesar de o dia ainda estar claro, eles mantinham uma distância fixa de nós.
Tentei usar 【Especificações Reais】 para obter alguma informação deles, mas havia informação demais chegando para eu poder filtrar.
Quando segurei minha cabeça, Miranda cruzou seus braços em torno do meu.
— Você está bem? Parece pálido.
Ouvindo isso, sacudi minha cabeça.
— Eles estão vindo. Seis em total. Dois grupos de três para ser mais preciso. Estão nos observando por enquanto.
— Você pode compreender tudo isso?
Continuei a caminhar ao lado dela.
— Recentemente me tornei capaz. Mas não estou acostumar a usar.
Miranda assentiu algumas vezes, antes de lançar um olhar aos arredores. Os seis imediatamente se distanciaram um pouco, e Miranda repousou seus olhos sobre uma barraca de comida.
— Lyle, eu quero comer aquilo.
— Aquilo? Claro, por que não? Nós nunca fomos capazes de fazer turismo. Então qual você quer?
A atmosfera indicava a guerra iminente, e as pessoas em volta pareciam ansiosas de certo modo. Tudo o que eu podia ouvir eram rumores da guerra.
Após comprarmos comida da barraca, talvez eles houvessem baixado sua guarda, já que haviam encurtado a distância de novo.
Miranda também sentia a hostilidade. Ela deu mordida, e me perguntou:
— Acha que eles vão nos atacar aqui?
Tenho certeza que estão nos seguindo para encontrar o paradeiro da Aura-san e dos outros. Eles provavelmente pensavam que estávamos continuando nossa estada, e ainda havíamos de partir.
— Provavelmente vai acontecer se retornarmos para a pousada. Eu imaginei que isso aconteceria, mas... parece que esses aí são apenas de Selva.
Os únicos nos perseguindo eram de Selva. Lorphys não mostrava ação nenhuma na superfície.
De dentro da Joia, o Terceiro falou:
『É possível que ele não tenha muitos simpatizantes em Lorphys. Bem, há apenas a Princesa de puro sangue, e se forem escolher um parceiro, vão relevar um Príncipe Selviano, imagino.』
Se for olhar para a situação nos arredores, Zayin não tinha realeza. Um pouco mais longe estavam os países de Galleria e Rusworth, mas parece que eram governados por mulheres. Os relatos não diziam nada sobre elas terem filhos.
O Quarto falou:
『Mas parecem ser um bando de pavio curto. Mesmo assim, se eles tivessem trabalhado com Lorphys para nos atacar agora, as coisas teriam ido muito favoravelmente para nós após recapturar Zayin.』
Se fosse para eles atacarem, podiam muito bem enviar Lorphys também, parece.
O Quinto também:
『Porque nós seríamos capazes de farejar aqueles ajudando Selva aqui. Bem, se eles não vão mostrar suas caudas, então que seja.』
Após dar uma mordida do doce da barraca, eu falei para Miranda:
— Quer caminhar um pouco mais pela vila?
Nisso, ela falou um pouco desinteressada:
— Enquanto estamos sendo observados por um bando perigoso desses? Se for um encontro, eu realmente não me importo.
Eu dei um sorriso amargo:
— Um encontro com tantos acompanhantes? Terei que questionar isso.
E continuamos caminhando por Lorphys. Quando a tarde chegou, comemos nosso almoço, e começamos a caminhar de novo. Enquanto descansávamos, e o sol começava a se pôr, uma quantidade menor de pessoas caminhava pelas ruas.
E foi então que os perseguidores agiram.
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Após entrarmos propositalmente em um beco estreito, os seis enviaram uma equipe de três adiante para nos derrubar.
No mapa em minha mente, a forma deles correndo adiante para nos prender na verdade era relativamente interessante.
(Esse não é o território deles, então estão um pouco perdidos.)
Quando eu e Miranda aceleramos nosso ritmo, propositalmente acabamos em um beco sem saída.
— Aqui estamos.
Levantei minha mão, e usei magia.
— Bala de fogo.
A bola de fogo disparou no ar, antes de ser sugada no céu tingido de laranja e roxo.
A área em nossa volta era um pouco espaçosa, mas era um tipo de depósito de lixo.
Quando olhei para a entrada, vi os três cavaleiros que haviam se incomodado em nos perseguir.
Seus trajes davam uma impressão aventureira.
Eles pareciam um pouco cansados, mas eu podia dizer que eles estavam bancando seu papel em não mostrar isso. Eles haviam gasto várias horas de seu dia nos observando, e no final, foram fisgados. A fadiga deles era inevitável.
— ... Vocês são Lyle e Miranda, correto? Farei com que nos guie até a Donzela Sagrada de Zayin.
Desembainhando suas espadas, eles começaram a se aproximar.
Eu falei:
— Os três que subiram nos telhados ainda não chegaram aqui, sabia? Recomendo que espere só um pouquinho mais antes de atacar.
O homem que parecia ser o líder não mostrou nenhum sinal de angústia. Isso foi um pouco triste.
— Então você é um portador de Skill. Se é um tipo de Suporte, então não te temo em batalha. Somos dois homens e uma mulher. E nossos companheiros chegarão aqui em breve.
Senti um inchaço na mana do homem que parecia ser o líder. Seu corpo se expandiu de repente, e seu casaco foi rasgado.
Com seus músculos se estufando tanto, era como se ele houvesse se tornado uma própria massa de músculos.
Miranda abriu sua boca.
— Uwah, então existem esses tipos de Skills também.
Ele estava rindo, e seu tom era mais ríspido que antes.
— Uma Skill de suporte nunca será capaz de derrotar um portador de Skill de Vanguarda como eu. Matem o homem. Extraiam a localização da Donzela Sagrada da mulher, então façam o que quiserem.
Seus olhos estavam injetados, e ele parecia altamente excitado.
Os dois subordinados se distanciaram um pouco do líder. Mas talvez ele não gostasse disso, já que acabou batendo em um deles.
A pessoa colidiu com a parede, caiu no chão, e parou de se mover. E parou de respirar.
O Sétimo falou:
『Um incrível poder, e perda de autocontrole? Hmm, essa seria a Skill 【Berserk】, talvez? Mas quem diachos escolhe alguém assim para perseguir outros?』
Apesar de tão incomodado como estava, ele oferecia comentários em uma voz bastante calma.
O Líder:
— Responda!
— S-sim senhor!
Após seu subordinado latir uma resposta, ele se virou, e veio até mim. Parei a Miranda enquanto ela se movia à minha frente, e puxei meu sabre.
Seu corpo era grande o bastante para fazer a espada em sua mão parecer insignificante, mas não me importei com isso enquanto avançava.
Não usei Skills.
Esquivei o corte que ele desceu, e dei um corte no braço do meu oponente. O balançar que eu havia dado com intenção de decepá-lo apenas fez um corte raso com um pouco de sangue.
— Durão, você.
— O que você planeja fazer chegando tão perto de mim, imbecil.
Ele tentou me agarrar com sua mão esquerda, então descartei meu sabre, e agarrei aquele braço. Após soltar um conspícuo som rangente, o sorriso do “líder” começou a se distorcer.
Skill... 【Estouro de Limites】… o segundo estágio da Skill do Primeiro.
— ... Ninguém disse que eu só tinha uma Skill.
— B-bastardo!
Enquanto ele levantava seu braço direito com a espada, eu lhe dei uma rasteira. Retirei meus olhos dele enquanto o mesmo caía, vendo os inimigos restantes já presos pelos fios da Miranda.
E vendo que eu não estava olhando, ele tentou dar uma estocada com sua lâmina. Dei meio passo para o lado a fim de evitar.
Puxando meu sabre reserva, enfiei-o em sua cabeça, e olhei para o céu. Após alguns lampejos de luz, May desceu em sua forma qilin.
Então embainhei o sabre, coletei o que tinha soltado, e olhei para Miranda.
— O que faremos agora?
O homem no chão fazia uma expressão pálida enquanto nos olhava. Mas manteve sua boca fechada, e apenas encarou.
Após a May aterrissar no chão.
— Os três em cima... Eu meio que acabei derrotando eles, isso foi um problema?
Ouvindo isso, eu:
— Então terei que deixar uma mensagem com esse cara. “Vossa Alteza, vosso tratamento para conosco traz lágrimas aos meus olhos.” Poderia transmitir isso?
Ele olhava para o chão de modo mortificado.
— Quem sabe? Quem é essa alteza de quem você está falando?
Em sem último resquício de resquício de resistência, o homem tentou se fazer de tolo.
Se a mensagem fosse transmitida, ou não, eu realmente não me importava.
O fato de que nós lutamos aqui era a parte importante. É claro, nenhum dos nossos oponentes tinha qualquer coisa que deixasse determinar que eram assassinos de Selva. Mas com isso, eu sabia como aquele país nos via.
Olhei para Miranda.
— Os fios vão se desfazer?
— Eles desaparecem depois de um tempo. Mas ele pode ficar assim por algumas horas.
Após lançar outro olhar para o homem rolando pelo chão, coloquei a Miranda nas costas da May. Saltei depois dela, e a May saltou no céu.
O céu de Lorphys escurecia, e duvido que houvessem muitos que pudessem confirmar a forma da May. Mesmo se houvesse, isso carregaria pouco significado.
Enquanto rapidamente nos distanciávamos da fortaleza, May explicou a situação.
— Pessoas da região estão se reunindo no forte. Por volta de duzentos no momento? E Zayin ainda não se moveu.
Ouvindo isso, o Quarto pareceu estar pensando em uma questão:
『Ainda? Pelos nossos planos, era questionável se você conseguiria chegar a tempo da batalha. Por que eles estão demorando tanto?』
À essa opinião, o Terceiro:
『... Você deixou alguns escaparem adequadamente, não? Parando para pensar, foi um único Cavaleiro que fugiu, certo?』
O Quinto:
『Talvez ele tenha sido atacado por monstros no caminho. Mas nesse caso você tem alguma folga. Mas eu não quero desperdiçar muito tempo.』
Não havia muito com o que se preocupar. As coisas estavam indo bem, mas comida e equipamentos eram limitados. Manter tudo isso apenas com nosso grupo era o limite.
O Sétimo falou:
『Talvez eles estejam se preparando para enviar mais forças que o antecipado. Cerca de cem atacantes... com valor estratégico em mente, imaginei que fossem mover cerca de mil tropas no máximo.』
O Terceiro antecipava algo:
『Mesmo se ele houver retornado em segurança, não há como dizer se o Cavaleiro reportou os números precisamente. Pode ser o caso que eles estejam movendo muitas tropas por lá.』
O Quinto me passou algumas ordens.
『Lyle, olhe os movimentos dos inimigos no caminho de volta. Você pode acabar pressionando a May, mas confirme o terreno enquanto estiver fazendo isso.』
Falei para a May:
— May, você pode voar um pouco mais? Eu quero confirmar os movimentos dos inimigos no caminho de volta.
Nisso, a May:
— Mais? Não que eu me importe.
Ela parecia bastante cansada. Miranda colocou seus braços em volta da minha barriga por trás, e levantou sua voz:
— Lyle, no que é que você está pensando?
Eu, para ela:
— Não, diferente disso...
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... Dentro do templo... ou melhor, um castelo da capital de Zayin, o Cavaleiro Capitão recebia relatório.
Ele trajava uma armadura cerimonial, e estava prestes a partir para as linhas de frente quando a notificação chegou.
— Você... deveria simplesmente ter buscado auxílio das outras fortalezas por lá!
A pessoa que jogou os papéis do relatório de volta no Cavaleiro esfarrapado foi um Cavaleiro chamado 【Armand Benard】. O Cavaleiro capitão no meio dos seus quarenta era um dos defensores da guerra.
O Cavaleiro estremeceu enquanto explicava a situação.
— Eu não tinha a menor ideia de onde os inimigos haviam colocado suas mãos! Eles atacaram de repente a fortaleza com quinhentos homens, e permanecer na área sem serem descobertos era um feito impossível! A fim de trazer este relatório, eu corri freneticamente a cavalo!
Um aborrecido Armand achou muito estranho o Cavaleiro diante de seus olhos não estar usando uma armadura.
— Sem nenhum equipamento? Você não vai dizer que fugiu, vai!?
— Eu perdi uma batalha contra um monstro! Mesmo assim, eu vim desesperadamente todo o caminho...
Por causa dos contínuos berros furiosos do escritório do capitão, as notícias foram ouvidas de fora. Trazendo uma virgem consagrada consigo, uma jovem garota entrou na sala.
Seus longos cabelos cacheados estavam penteados em cachos. Ela vestia o uniforme de uma Donzela Sagrada sobre seu corpo, e seus olhos esmeralda captaram o Cavaleiro capitão.
— Armand, qual o significado disto? Você não se livrou da Aura e da Thelma que fugiram?
Armand pôs um joelho no chão, e o Cavaleiro exausto fez o mesmo.
— N-não, esta é apenas um pedaço de informação incerta.
【Remis Zayin】 ... Como a atual Donzela Sagrada, ela estava ciente dos rumores circulando pelo país.
— Havia um rumor de que aquela Aura evitou meu assassinato, e reuniu soldados em Beim para se impor contra nós, não havia?
— S-sem nenhuma evidência, pode ser apenas um rumor.
Remis falou em um tom incomodado:
— Ela definitivamente fez isso. Pelo que ouvi, os rumores diziam cem. Mas você está falando de quinhentos soldados? Isso significa que ela encontrou alguém para apoiá-la? Não podemos deixá-la livre assim, certo?
Capitão Armando queria partir para as linhas de frente, e tomar comando de suas tropas imediatamente. Ele havia aguardado tanto para este dia chegar.
(Garotinha. Uma decoração deveria ser apenas uma decoração. Mas eu realmente não posso deixá-los livres... se mobilizarmos tropas, serão de mil a dois mil. Mas se isso falhar...)
Cerca de vinte mil tropas estavam se movendo.
Havia brigadas mercenárias também, então uma contagem precisa ainda era incerta. Entretanto, nem todos entre eles eram soldados capazes de batalhar. Havia esquadrões de suporte para a retaguarda. A situação real era de cerca de quinze a quatorze mil capazes de batalhar.
(No mínimo, vai ser mais difícil rechaçar Lorphys. E quem eu deveria enviar? Os mercenários haviam abaixado o preço de seus adiantamentos com os prospectos de saque, então não consigo imaginar que eles se moveriam por questões internas.)
Até Armando havia hesitado em dar-lhes carta branca para saquear.
Mas nesse caso, quantos soldados eles podiam enviar?
(Devo deixá-los livres? Mas não consigo imaginar que eles realizarão alguma ação muito grandiosa...)
Enquanto Armando pensava freneticamente nisso, Remis falou:
— Sim, isso é o bastante. Eu lhe darei uma ordem. Envie três mil tropas.
— Três mil!? Isso é força excessiva. Aqui é onde deveríamos testar as águas, e eliminá-los depois. Mesmo eles tendo tomado uma fortaleza de nós, não devem ser capazes de se mover de lá. Após termos retornado, poderemos lidar com eles no nosso ritmo!
Mas Remis estava irritada.
— Mesmo enquanto há rumores de que temo a ascensão da Aura? Além do mais, quando o conhecimento comum é que eles têm cem, você quer fazer parecer ao povo que tememos esse número?
Armand entrou em pânico.
(Qual o significado disso? Por que é que tais rumores... os rumores estão se espalhando rápido demais desde que esse cara trouxe a informação de volta. Poderia realmente haver um espião? Não, nós banimos todos os aliados da Thelma para terras distantes sem exceção. Entendo, então eles estão vazando isso propositalmente!)
O fato de isso não ser nenhum pouco estranho era o atual estado de Zayin.
(Já que não podem estar no templo, a probabilidade de terem se infiltrado na cidade é alta. Mas com tantos mercenários entrando e saindo, encontrá-los vai ser... quem devo enviar? Se um dos nossos aliados realmente for um espião... nesse caso, sou eu quem deveria ir.)
Deixando a punição do Cavaleiro para depois, Armand se levantou.
— Entendido. Levarei três mil soldados de elite e partirei para o Forte Noinyl imediatamente.
Três mil. Com esse número, Normand pensou ser possível derrotar os quinhentos homens dos quais o Cavaleiro contou estórias.
Remis ficou surpresa com a repentina mudança de comportamento em Armand.
(Tenho dúvidas se realmente há quinhentos. Há a possibilidade de ele ter relatado menos como mais. Porém, mesmo se estiverem em menor número, três mil será o suficiente para derrubá-los.)
Armand não confiava na maior parte do relatório do Cavaleiro. E como o inimigo não deixaria a fortaleza, ele pensou em esmagá-los com números.
Nisso, Remis:
— É claro que você não vai. Em primeiro lugar, seu trabalho é ser meu guarda.
Os Cavaleiros Divinos. Seu dever original era serem os guardas da Donzela Sagrada. Seus escudos. Mas apesar de se chamarem de teocracia, Zayin era um país que havia repetido pilhagem e saques e guerras com seus arredores.
Esse papel havia sido reduzido a uma posição pública.
Na verdade, a Casa de Armand havia sido uma Casa de Cavaleiros por gerações, e com exceção do fato de eles não se chamarem de nobres, não diferiam dos outros países afora.
— Oh, Donzela Sagrada, não foi você quem disse que isso era importante? Eu tomarei comando pessoalmente, e trarei um festival de sangue sobre aquele bando rebelde.
Após Armand pressionar seu próprio ponto, chamou o Cavaleiro:
— Venha. Eu gostaria de ouvir os detalhes. Pois bem, Donzela Sagrada, devo pedir seu perdão.
(Hmm, podemos encontrar um número de substitutas para você, garotinha.)
Se Remis fosse morta, então a assassina Aura não seria capaz de ganhar o suporte das pessoas. Armand sabia disso, e pensou que realmente não importaria se Remis caísse morta.
Caminhando para fora, Armand olhava para ela com olhos irritados...