Setes Japonesa

Tradução: Batata Yacon

Revisão: Delongas


Volume 8

Capítulo 12: A Forma de um Grupo


Tendo aceitado o pedido do Creit-san, eu estava carregando bens até a Alette-san que havia montado acampamento no quinto andar.

A velocidade de movimento do exageradamente sério Creit-san era muito menor do que estávamos acostumados.

O jeito que eles descansavam, e até seus movimentos eram enormemente diferentes.

Mas como a composição do grupo deles era diferente, seria estranho se eles fossem iguais a nós.

Minha opinião honesta:

(Eles são fiéis aos básicos, mas têm suas inclinações em batalha.)

Quando encontravam inimigos, contê-los com seus armamentos dos quais se orgulhavam era como o grupo do Creit-san trabalhava. Olhando para o equipamento que eles haviam reunido, eu não pude deixar de imaginar uma brigada de Cavaleiros.

(... E espera, eles são sérios demais.)

Nós prosseguíamos pelo Labirinto que reproduzia o interior de uma caverna, e após chegarmos à entrada do sexto andar, confiamos a carga à Alette-san, e aguardamos eles conferirem o conteúdo.

Creit-san também se levantou, e checou para ver se havia pelo menos o número de caixas com os quais eles haviam começado.

Alette-san olhava para a lista enquanto virava seus olhos para os suprimentos alimentícios.

— Hmm, é um pouco diferente do pedido, mas que seja. Creit, e Lyle-kun, ofereço minha gratidão.

Ela terminou de conferir os suprimentos com um sorriso, mas o Creit-san levantou uma objeção.

— Alette, o que você quer dizer com “um pouco diferente”? Quando os aceitamos, fomos ditos que não havia erros.

Após um período de silêncio, a Alette-san começou a explicar.

— ... Aposto que muito provavelmente é porque eles não tiveram o tempo para reunir na superfície, É culpa minha não ter checado os suprimentos na última vez que subi. Ficou bastante animado lá em cima, então era certo haver alguns itens que não podiam ser coletados. Você não vai me ouvir reclamando disso. Bem, se você se importa tanto com isso, então me desculparei.

O pedido de desculpas da Alette-san não era o bastante para fazer o Creit-san recuar.

— Não puderam reunir? Isso não é bom, não é? Ponha um pedido imediatamente, e nos faça mandar os produtos necessários. Meu grupo irá de novo e...

Enquanto o Creit-san atestava que aceitaria o pedido mais uma vez, a Alette-san deu um sorriso levemente incomodado, e acenou sua mão de modo indiferente.

Ela parecia entender o quão irritante isso seria.

— Não há problema nenhum. Nós encomendamos extra para início de conversa, e com esse tanto, estou certa que estaremos bem desafiando o chefe do sétimo andar. Adicionarei na próxima vez que fizer um pedido a você.

Também parecia que ela tinha muitos itens extras.

Creit-san resmungou:

— Não, mas... é preciso lidar com essas coisas apropriadamente.

Ele soava insatisfeito. Alette-san levou a lista ao seu rosto para cobrir sua boca, e falou:

— Nós botamos recompensas consideráveis por esses pedidos. Se continuarmos fazendo isso, teremos perdas. E também se você quiser passar a noite, pode usar um dos nossos lugares.

Parece que estava por volta da hora onde deveríamos passar a noite antes de retornar à superfície. Ela checou seu relógio de bolso pendurado em sua cintura, e me informou que estaríamos no meio da noite quando retornássemos caso decidíssemos voltar agora.

O Labirinto distorcia o tempo de tempo da pessoa, então relógios assim eram uma necessidade.

(Talvez eu devesse comprar um também. Mas eles são caros.)

Relógios resistentes o bastante para uma Subjugação de Labirinto eram extremamente caros.

Ouvindo sobre a estada noturna, o Creit-san.

— Não, nós ficaremos bem com um pouco de descanso. Nós devemos retornar ainda hoje.

Nós chegamos mais tarde que o antecipado, e teria escurecido quando voltássemos.

(Me pergunto se a Novem e as outras estão preocupadas conosco? E espera, essa hora, como devo dizer...)

Observando o grupo do Creit-san de perto foi bastante benéfico para nós.

Mas também acreditava que eu não desejaria trabalhar com ele novamente. Com objetivos e ritmos diferentes... de qualquer jeito, ele era rígido demais para se interagir.

Deveria haver limites para falta de adaptabilidade.

— Entendo. Então usem qualquer espaço aberto que quiserem. E também, Creit, você deveria desafiar logo o sexto andar e os seguintes de uma vez. É um saco só para nós.

Diante das palavras da Alette-san, Creit-san indicou sua recusa.

— Não, nós não preparamos nosso equipamento para isso.

Com uma expressão dúbia em sua face, a Alette-san:

— E-entendo. Ah, Lyle-kun, eu tenho algumas coisas para discutir, então você pode ficar por tempo? Suas companheiras também?

Assenti, assim como a Miranda e a Aria, com expressões cansadas.

Atuar junto ao grupo do Creit-san era bastante cansativo afinal.

— Então irei descansar. Lyle-kun, não se atrase para a partida.

Observando suas costas enquanto ele partia, a Alette-san soltou um suspiro profundo.

— Hah~, ele é capaz e sério... mas seriedade demais não é muito bom. Ah, bom trabalho carregando a bagagem todo o caminho até aqui. Duvido que o pagamento sequer tenha sido favorável para você.

A própria solicitante parecia bastante perplexa com o fato de que havíamos participado.

Era apenas em uma pequena escala, mas quando múltiplos grupos trabalhavam juntos para cumprir um único objetivo, era de conhecimento comum que a recompensa seria reduzida para cada um.

Aria falou em desagrado:

— Foram as ordens do Lyle, afinal. Mais importante, ele realmente é sério demais. Acho que há jeitos muito melhores de fazer as coisas, sabe?

Alette-san riu:

— Essa seriedade não é algo que qualquer um pode ter. Mas é verdade que ele é capaz. Ele pode realmente fazer qualquer pedido, e apesar de parecer um pouco preso demais em sua metodologia, olhando pelo outro lado, ele é extremamente cuidadoso, e confiável. O grupo do Albano é o oposto polar. Acho que aqueles caras deveriam aprender a ter um pouco mais de senso de perigo.

Se os misturasse e remexesse, você teria um grupo da temperatura perfeita.

A Miranda perguntou à Alette-san:

— Então você vai desafiar o chefe do oitavo andar também?

O rosto sorridente da Alette-san ficou um pouco mais sério enquanto assentia:

— Sim, planejamos liberar o andar no futuro próximo. O grupo do Albano deve descer em breve assim que ficarem sem dinheiro para se divertirem. Estarei contando com vocês todos também.

E a conversa com a Alette-san terminou, tiramos nossa folga, e começamos nosso caminho de volta à superfície.

... Lentamente.

Quando chegamos à superfície, estava escuro como esperado.

A cidade estava turbulenta e transbordando luz, mas vendo a o céu frio e escuro me fez realmente feliz por termos completado o pedido.

De dentro da Joia, eu ouvi a voz do Terceiro:

『Bom trabalho, Lyle. E então, o que acha?』

Provavelmente falando sobre o grupo do Creit-san.

Eu dei um leve tapinha na Joia, e a deixei rolar. Isso significava minha negação.

O Terceiro riu um pouco.

『Imagino. Foi bastante diferente do seu ritmo normal, então foi bem cansativo, não é? Bem, vou deixar a audição sobre sua opinião quanto ao assunto para depois, então por enquanto, que tal ir para a guilda com o Creit?』

Eu deixei os Miniportadores vazios para a Aria e Miranda, e pedi a elas para retornarem ao estacionamento do Portador primeiro.

E tive que acompanhar o Creit-san para a guilda a fim de reportar o completar do pedido.

(Estou mais cansado que o normal. Mas o Creit-san...)

— Bem, vamos indo, Lyle-kun!?

Com um sorriso revigorante, ele estendeu sua mão fechada para mim com o polegar levantado.

(Esse homem é realmente animado, não é...?)

Acabei sentindo um pouco de inveja.

Dessa vez, nós não enfrentamos nenhum monstro, ou coletamos qualquer lucros de materiais ou pedras, então eu só ia reivindicar minha parte da recompensa pelo pedido.

Mas nisso, descobri um lado positivo do Creit-san.

Sem discussão nenhuma, ele casualmente concordou em dividir a recompensa ao meio. Nós fomos apenas os carregadores de bagagem, e não trabalhamos muito duro. Ele não tentou dizer nada assim.

Ele era sincero demais no trabalho, e deste modo, era igualmente sincero com dinheiro também.

O dia seguinte.

Nós estávamos no lugar que nos foi dado para dormir, olhando o novo e melhorado Miniportador da Mônica.

E espera...

— Você fez um novo?

Ali parado, estava um certo algo distintivamente diferente.

Ali parado, estava um Portador similar a um barco. Até agora, ele era uma caixa retangular para guardar bagagem, mas de algum modo havia tomado a forma de um barco enquanto não estávamos de olho.

Ambos os lados possuíam mecanismos semelhantes a barbatanas para empurrá-lo através da água. Remos também.

E aqueles mecanismos de propulsão em água estavam propriamente equipados nos outros Miniportadores também.

A Mônica levou ambas as mãos aos seus quadris, estufou seu peito com orgulho, e deu uma alta risada.

— Ohohoho, testemunhou, Frangote!? Este é o modo sério da Mônica. Com pernas para tornar possível o transporte pelo chão, e capacidades completas para realizar as tarefas de um barco na água, trago a você o novo e melhorado Miniportador anfíbio! Hah, não tenho palavras para descrever sua forma maravilhosa.

Vendo a Mônica abraçar o Miniportador nº 3, todos se afastaram um pouco. Nunca esperamos que ela fosse tão longe.

Clara timidamente levantou sua mão para apresentar uma questão.

— Hm, não seria impossível levar os outros junto?

Nisso, a Mônica explicou que havia preparado boias salva vidas de borracha para prender nos outros.

— Desde que vocês não os sobrecarreguem, não deve haver problemas. E espera, na próxima você não vai me levar junto!? Eu remarei com toda minha força! Mônica se tornará o motor para essas crianças!

(Então essas coisas em forma de barbatanas são apenas decoração?)

Olhando para os apetrechos nos corpos dos Miniportadores, acabei pensando isso.

Olhei para a Mônica e falei?

Mootur? Do que é que você está falando? Mas o oitavo andar provavelmente também estará cheio de água, então o que devemos fazer quanto aos membros...?

Quando olhei para o meu grupo, a Eva desviou seus olhos.

— Eva? Você...

Escondendo seu rosto com ambas as mãos, suas orelhas se avermelharam enquanto ela falava:

— Me desculpe. Eu não consigo nadar. Desde quando eu me afoguei em um lago, não consigo me dar bem com água...

Okay, então a Eva está fora da corrida. A Shannon também estava sacudindo sua cabeça com força total.

— De jeito nenhum! Não vou para lugar nenhum com pessoas-sapas estranhas. E eu também não sei nadar!

Eu não estava contando com ela desde o começo, mas nesse caso, a May e a Clara...

O rosto da Clara estava bastante pálido.

— Eh? Clara?

— D-desculpe. Eu nunca tentei nadar antes... e um momento, meus livros vão ficar molhados, então por favor me deixa de fora.

E olhei para a May.

— Sim, eu posso nadar. Não, melhor dizendo, eu posso simplesmente andar na água, não há problema nenhum.

Eu sorri:

— É, não caminhe na água. Estou te implorando, apenas se mantenha normal. Não tente se destacar demais.

Nisso, o Quinto soltou sua voz de dentro da Joia:

『Lyle, o normal da May é enormemente diferente do seu normal, e você...』

O sermão foi longo, então vou omitir.

De qualquer jeito, por processo de eliminação, o rol tomou essa aparência:

Novem.
Aria.
Miranda.
Mônica.
May.

... Com essas cinco e eu, nós provavelmente acabaríamos desafiando com um grupo de seis.

Olhando para o Miniportador anfíbio, ele parecia mais ou menos grande o bastante para carregar seis. Se colocássemos a bagagem nos Miniportadores restantes, não deveria haver problemas.

Sim, não havia problemas com os membros desafiando o Labirinto. O problema estava com aquelas ficando para trás.

— Bem, seis é um bom número. Mas vocês três ficarão bem sozinhas?

Vendo as membras restantes, fiquei um pouco preocupado.

Eu não podia esperar muito da Shannon, e a pequena estatura da Clara não transmitia muita confiança. Eva provavelmente iria partir para a cidade procurando diversão.

(Não é como se todos os aventureiros fossem boas pessoas, e quando penso no que pode acontecer, é bastante preocupante. Eu não quero ter que me preocupar com a superfície enquanto estiver no Labirinto.)

Como as responsáveis, eu gostaria de deixar a Novem ou a Miranda para trás, mas...

Foi aí que a Miranda ofereceu uma proposta:

— Isso realmente é preocupante. Que tal deixar a May para trás? Ela é confiável, e tenho certeza que ela pode ficar quieta no curto período de tempo que ficaremos fora.

Ouvindo isso, a May deu um único olhar para a Novem, antes de focar seus olhos em mim.

Me dirigi à Miranda:

— Eh? A May? Vai ficar tudo bem?

Apesar de sua forma diminuta não parecer confiável, a May era uma Qilin. Ela era confiável como força de combate, e mesmo deixada sozinha, podia se virar muito bem em batalha.

Uma irritada Aria:

— Espera um pouco, a Novem e a Miranda não são as pessoas certas para o trabalho aqui? Se você não quiser, eu posso ficar.

Eu pensei:

(A Aria tem boa performance no Labirinto. Mas por outro lado, mas se deixá-la estar, eu não acho realmente que ela...)

Quando me perdi em pensamentos, talvez odiando não ser considerada de confiança, a May levantou sua voz:

— Espera aí, não é como se a única coisa que eu fizesse fosse comprar doces e comer. Se me pedir para proteger este lugar, eu posso pelo menos fazer isso. Então não te preocupes, e vá. Ah, mas... deixa alguma comida antes de ir, okay?

Mônica soava encantada com a insinuação de que estaria indo junto.

— Sim, eu pelo menos deixarei comida para todas vocês. Ou melhor, quantos dias devemos esperar?

Dentro da minha cabeça:

(Não, apenas vá para as barracas, não é? Por que é que ela faz isso todo o tempo menos agora? Normalmente, essa não seria a hora perfeita para fazer isso?)

Grupos voltando do Labirinto estavam cansados demais para se levarem a preparar comida.

Não é errado dizer que barracas de comida existiam para eles.

Cocei minha cabeça enquanto falava para todas:

— Essa vez, estaremos avançando com a abertura do oitavo andar em vista. Nos focaremos em lucrar no oitavo andar, mas também estou pensando em desafiar seu chefe. A duração planejada é cerca de cinco dias.

Isso considerando um dia de ida e um para a volta. Um período de três dias para explorar o oitavo andar, e derrotar seu chefe.

O problema é a alta probabilidade dos inimigos serem adaptados para batalha subaquática, mas...

(Bem, a Skill e arma do Segundo devem ser o bastante para lidar com isso. E já é quase hora de procurarmos derrubar um dos grandes.)

Desde que viemos aqui, não fizemos nada além de ficarmos surpresos com os nossos arredores. Mas como aventureiros, não há ponto nenhum se não se ganhar dinheiro.

Ao mesmo tempo, eu queria enfrentar um chefe do Labirinto.

Para ser selecionado para a próxima vez. Terei que garantir que eles nos considerem uma força de batalha plausível. Não só pela guilda, mas pelos aventureiros em volta também.

A Novem expressou sua aprovação.

— Se o Lyle-sama está dizendo, então que seja.

Miranda virou seu olhar um pouco na direção da Novem.

— Muito bem. Devo carregar uma lança também? Aria, me deixa pegar a sua extra emprestada.

A Aria, para a Miranda:

— Não quebra. Eu acabei de trocar, e essa é uma lança ainda mais fácil de se usar.

A Mônica, com essa sendo sua primeira participação em um tempo:

— Fufufu, apenas observem. Eu, Mônica, mais uma vez me provarei ser o único fator confortante neste esquadrão de amazonas. E os prospectos de esfregar um frangote encharcado com uma toalha são muitos... oh, minha baba está...

Com esse sendo o caso, a missão ao Labirinto desta vez terá...

Eu.
Novem.
Aria.
Miranda.
Mônica.

... Nós cinco.


Chefe de Quarta Geração (-@∀@): — Recentemente... a habilidade do Lyle de deixar as coisas passarem tem crescido. Que entediante. Ah~ você não quer virar o querido sr. lyle logo?


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