Volume 18 (Final)
Capítulo 9: Setes
— …【Setes】, ativar.
Reagindo à minha voz, um vento de luz azul varreu a área.
A Joia mostrou um brilho a um nível que nunca havia mostrado antes. Como um o brilho final da chama de uma vela.
— Merda, eu não queria ter que usar isso.
Ela induzia à força um Crescimento imediato. Para mim, isso significava que minhas memórias que não queria recordar seriam produzidas em massa de novo. Mas bem, não importa o que eu faça, eu sou o máximo, então é inevitável que outros gravem isso na mente.
Mas tem uma coisa que não posso perdoar. Era que a Joia perderia seu poder, e voltaria a ser uma simples gema.
Isso significava que a Joia que tinha me acompanhado em minhas viagens até esse ponto seria zerada. Voltaria a ser uma gema com apenas Skills gravadas nela.
Se parar para pensar em como as Skills permaneceriam, talvez fosse o melhor, mas havia algo mais precioso lá...
... Meus pensamentos gradualmente ficaram claros. A sensação de poder transbordando das profundezas do meu corpo soprou para longe o cansaço que eu havia acumulado. E com a Mana se expandindo e se alastrando por dentro de mim, era uma sensação que poderia ser considerada similar a libido.
— E lááááá veeeeeeem!!
Quando berrei, de dentro da Joia, sete armas...
Sete armas se manifestaram em minha volta e penetraram o chão.
A espada gigante do Primeiro.
O arco do Segundo.
A espada do Terceiro:
As adagas do Quarto.
A lâmina galiente do Quinto.
A alabarda do Sexto.
A pistola do Sétimo.
Todas elas se enfiaram no chão como se quisessem me cercar, e Agrissa me olhou de cima. Seus olhos se estreitavam enquanto inspecionavam minha figura.
— ... Elevou seu nível de adaptação à força. Não, eles chamam isso de Crescimento nesta era. E essa Skill... então é um tipo que te deixa dominar sete armas. É uma Skill interessante.
Dei uma leve risada em resposta à cara cheia de confiança da Agrissa. Ela deveria estar segurando ele, já que meu ancestral Lyle levantou sua arma e se distanciou.
Me virei para a Agrissa e falei:
— É aí que se engana. Setes porque posso usar sete armas? Eu não sou um homem tão simples. E desce logo aqui. Se ficar flutuando assim, parece que estou te espiando, não é? Você seria muito mais fofinha se mostrasse um pouco mais de modéstia, Agrissa.
Falei isso enquanto esfregava minha frange e colocava meu penteado no lugar. Agrissa olhou para mim com um pouco de surpresa.
Aria olhou para mim e deixou seus ombros caírem.
— ... Ei, será que sua Skill na verdade...
Antes que a Aria pudesse dizer.
— Deixe-me adivinhar o que está na sua mente. Você acha que é uma Skill que manifesta à força minha forma impecável e perfeita, não é? Não precisa falar, eu sei. Afinal, todos nós compartilhamos um laço de amor.
Mas a Shannon, ante a essas palavras:
— Não, estamos ligados com a Conexão, então não seria estranho você ler...
Mas a Mônica a interrompeu.
— Em pensar que era um momento febril. Mas com isso, nossas chances de vitória vão subir um pouco. Pois o Frangote nunca perdeu nesse estado.
Sacudi minha cabeça em resposta ao deleite de Mônica.
— Errado. Por eu estar aqui a vitória já é minha! Pois sou um homem amado demais pela deusa da vitória!
Nisso, Agrissa soltou uma gargalhada.
— Ahahaha, um Pós-Crescimento traz instabilidades mentais, então é assim que afeta você. Entendo, que interessante. A elevação de poder do seu Crescimento traz uma influência à sua mente. Mas... é inaceitável você pensar que pode triunfar.
Logo depois, meu ancestral lançou um corte contra mim. Mas não me movi. Minhas adoráveis esposas em volta tentaram se mover pela minha segurança, mas as impedi.
— Vocês não precisam fazer nada. Bem, apenas assistam... isso vai acabar antes que percebam.
Meu ancestral antigo se aproximou na minha frente, e levantou sua grande espada, eu olhei para sua lâmina e ri. Ouvi uma voz de trás. Todas se viraram em resposta a essa voz.
— Você me chamou numa hora bem divertida. Bem, talvez convocado seria mais apropriado.
O mestre dessa voz indiferente puxou uma espada do chão e repeliu a grande espada do meu ancestral. Meu ancestral pulou para trás, talvez julgando mal a extensão da lâmina invisível.
Seus cabelos loiros sedosos eram cortados só o bastante para não tocar seus ombros. Trajando um manto verde curto, segurando uma lâmina invisível contra seu ombro... o Terceiro olhava em volta.
— Independentemente, que chamativo esse modo dele ficar saltando.
Ele disse isso e soltou uma risada. E a próxima voz a chamar foi a do Sétimo, puxando a pistola enfiada no chão pela baioneta do cano, ele disparou alguns tiros em nosso ancestral que começou a se mover de novo.
Aquelas balas que ele tentou varrer para longe se dobraram e abriram um número de buracos no ancestral. Como ele era um desmorto, eles provavelmente fechariam, e era apenas questão de tempo.
Lyle, bom trabalho. Essa é uma boa hora de usar seu trunfo.
Os passos pararam logo antes de passarem por mim, e uma mão repousou no meu ombro. Sua outra mão estava agarrada em volta da lâmina galiente.
— Se pôde encurralá-la tanto, então agiu bem. Permita-nos cooperar.
E caminhando, o Quinto balançou sua espada, serpenteando sua lâmina viperina em volta da perna do ancestral. Em sua perna oposta, uma adaga estava enfiada.
Com seus cabelos azuis de extensão média balançando ao vento, o Quarto levantava seus olhos com os dedos.
— Você ficou bem forte, Lyle. Bem, normalmente eu teria desejado dizer para não depender dos mortos, mas se está enfrentando os mortos também, talvez não tenha outro jeito.
Correndo por mim, o Sexto com sua alabarda na mão a balançou e arrancou a enorme espada das mãos de nosso ancestral.
— Puxa vida, você arrumou briga com algo ridículo. Deixe-me ajudar também.
Quando se virou para mim, o Sexto riu. E ao meu lado, com seu arco e posição nas mãos, estava o Segundo em suas roupas de caçador. Ele sorriu um pouco e falou.
— Verdade seja dita, eu queria experimentar esse seu arco prateado. Pois bem, quer que esse velho aqui mostre as habilidades?
E as flechas que ele disparou mudaram de rumo, como se cada uma delas tivesse sua própria vontade, enquanto penetravam nosso ancestral e explodiam.
Como um morto trazido de volta, ele se regenerou, e a velocidade que se regenerava era excepcionalmente rápida. Até a espada enorme que ele tinha perdido estava começando a crescer de volta em sua mão.
Mas eu podia dizer que a batalha já estava decidida.
— Gahahaha, cê cresceu enquanto eu não tava olhando. Parece que tá um pouco melhor, mas ainda tem mais o que melhorar!
Puxando a espada gigante do chão, o Primeiro correu para frente e saltou. Rindo enquanto descia a espada sobre nosso ancestral, a grande espada soltou uma luz pálida, criando uma onda de choque pelo homem morto e uma enorme área atrás dele.
O mesmo poder destrutivo de sempre.
Nosso fundador bárbaro segurava aquela espada sobre seu ombro.
— Essa coisa é boa. Parece que dá pra mim cortar qualquer coisa!
O Segundo suspirou para o Primeiro.
— Cortar? Tem certeza que não quer dizer esmagar? Olha só, não ficou nada pra trás.
Sete indivíduos tinham se manifestado na minha frente enquanto eu estava de braços cruzados. Ante à aparição dos meus aliados de quem eu havia dependido demais, olhei para Agrissa no céu e ri. Nisso, Agrissa falou:
— Então chamou de volta sete indivíduos gravados na Joia. Entendo, então é por isso... mas vocês não sabem o que é misericórdia. Mesmo quando aquele que acabaram de derrotar era o próprio antepassado de vocês.
Nisso, o Terceiro agiu como sempre.
— Ah, ora, tenho certeza que ele estava sofrendo, sendo manipulado por você. Provavelmente. E por isso nós derramamos lágrimas e libertamos nosso pobre ancestral das suas garras... sabe, esse tipo de coisa?
O Quarto o acompanhou.
— Basicamente. Tenho a sensação de que ele tava berrando “Por favor, me impeçam!” com os olhos. Provavelmente.
O mesmo com o Sexto.
— Se eu estivesse nos sapatos deles, tenho certeza que diria o mesmo... Provavelmente.
Nisso, o Primeiro ficou surpreso.
— Hã? Aquele cara era ancestral nosso!? Aquele cara ameaçador!? Nem pensar!
O Segundo olhou para o Primeiro.
— Vai se olhar no espelho. Vai encontrar um bárbaro ainda mais ameaçador refletido.
Eu assenti.
— Certamente.
O Primeiro riu com o resto de nós; todos os oito rindo juntos.
A Agrissa flutuante não parecia muito satisfeita com o seu favorito — nosso ancestral — ter caído.
— ... Com um mero aumento de sete, você realmente parece estar otimista. Já chega. Não vou parar com seis milhões. Não importa quantas dezenas ou centenas de milhões de homens mortos eu precisar, posso prepará-los para esmagá-los. Com seus míseros números, até que ponto acham que podem lutar...
Inclino minha cabeça. Os outros sete fizeram o mesmo, questionando bastante o tom de voz da Agrissa.
E eu finalmente notei que a Agrissa ainda estava sob um mal-entendido.
Setes, porque revive sete ancestrais? É claro que não.
— Parece que você ainda está entendendo algo errado, Agrissa.
Nisso, a Shannon soltou um “Eh!?”, em reação às minhas palavras. Parece que minhas aliadas estavam sob o mesmo mal-entendido também. Aria, Gracia e Elza desviaram seus olhos de mim. Essas garotas são tão tolamente adoráveis.
Olhei para a Joia na palma da minha mão. A Joia azul cintilou, e dentro dela... eu podia ver pequenas estrelas. A forma azul cintilante de nosso solo mãe, a “Terra”.
Agarrei a Joia, e enfiei esse punho na direção da Agrissa.
— Setes... Número Sete. Como carrego o sangue de Septem, é uma Skill que eu uso como alguém de linhagem direta da Sétima Deusa. Crescimento? Isso é só um bônus. O verdadeiro significado da Setes é...
Quando falei até aí, uma enorme explosão soou de onde a formação dos exércitos aliados estavam posicionados. Várias explosões, então várias dúzias, e com centenas e milhares de acertos, deve ter sido uma magia extra-larga.
O Quarto tremeu enquanto corrigia o posicionamento de seus óculos.
— Desculpa, Lyle. Há várias coisas que eu gostaria de dizer e ouvir, mas... minha esposa está me chamando, sabe. Ela parece meio zangada. E também, Ludmila-chan, você vem comigo. Vamos fortificar o exército de Cartaffs.
— ... Hah? Hm, eu não entendo o que você está dizendo.
Quando ele falou isso e dobrou com a Ludmila, me despedi dele com um aceno de mão.
Miranda olhou para a cena.
— ... Esses são os ancestrais da Casa Walt, não é? Lyle, o que é isso?
Quando ela falou isso, alguém apareceu e colocou uma mão nos ombros da Miranda e Shannon. Vendo essa pessoa, o Sexto sorriu:
— Milleia! Então você também veio aqui!
Nisso, com extrema graça, Milleia-san falou com o Sexto.
— Sim, querido irmão. Apesar de frágil, eu vim ajudar. Então estarei pegando a Miranda e Shannon emprestadas. Pois a batalha já começou com a força principal do Lyle.
Shannon arregalou seus olhos, olhando para o rosto da Milleia-san com uma expressão surpresa. Tenho certeza que ela não conseguia acreditar na personagem que ela estava bancando na frente do Sexto.
— Mana, essa daí é fal... ai!
Seus ombros foram apertados com mais força, Shannon foi calada via meios físicos. Milleia-san sorria.
O Sétimo colocou uma mão no queixo enquanto olhava para onde meus braços estavam.
— Então o Maizel foi para lá. Então deveríamos ir até o fronte de Faunbeux. É preciso colocá-los em forma para que não se levantem contra o Lyle... Maldita atriz.
Aquele murmúrio final foi dirigido à Milleia-san.
Com olhos aguçados que pareciam emanar um leve brilho, a Milleia-san virou-se para se despedir dele, mas então ele já tinha desaparecido.
O Quinto, talvez lendo a atmosfera.
— Eu e Fiennes iremos ajudar os exércitos carentes. Vamos lá. E também vocês duas vêm comigo.
— Hã? Não.
— Espera um segundo!
O Quinto levou Gracia e Elza enquanto dobrava.
— Parece um bom plano! Milleia, deixo a Miranda e Shannon nas suas mãos!
Com uma expressão séria, e sorrindo para mim no final, o Sexto desapareceu. Enquanto isso acontecia, o Terceiro parecia estar pensando um pouco.
— Então partirei e farei o trabalho que ninguém está fazendo. É isso; divirta-se.
Ele falou e sumiu.
Os restantes, Primeiro e Segundo, olharam para a Milleia.
— Ei, quem é ela?
— ... Até parece que eu sei?
Nessa atmosfera questionável, Milleia-san ofereceu uma mesura. Foi um belo e fluido arco.
— É um prazer conhecê-los, Fundador, e Chefe de Segunda Geração. Chamo-me Milleia... uma das filhas de Fredricks. Estou com um pouco de pressa, então irei levar essas duas.
E ela olhou para mim, fechando um dos olhos.
— Lyle, vá com um estouro. Você tem a Casa Walt te apoiando por trás, então tenha um pouco de paz na mente.
Ela desapareceu enquanto levava Miranda e Shannon. Quando acenei minha mão e me despedi deles, o Primeiro e Segundo fitaram, pasmos.
— De alguma forma, parece haver muitas coisas que não sabemos.
— Bem, fomos os primeiros a desaparecer, afinal.
E alto no céu, havia uma presença irritada. A Agrissa.
— ... Entendo. Então é isso.
Pigarreei. Para dar a explicação da minha Skill que não pude dar antes.
— Isso mesmo. Essa é minha Skill final. Setes... uma Skill que me permite assumir completa autoridade administrativa sobre o sistema da Joia que a Septem criou. Essa é incrível, digo... ela me deixa usar o poder total da Joia com todas as restrições removidas.
Aria, Clara e Eva faziam expressões que diziam não ter entendido. Mas a Mônica e as Valquírias assentiram.
— Então é isso. Autoridade administrativa... então essa Mana fluindo nos nossos sistemas é um derivado disso. Por enquanto, deveríamos agradecer.
A armadura das Valquírias brilhou. O que originalmente era Sertri... a Serpente Tridente. Feita de um monstro uma vez chamado de deus dos mares, essas garotas que eram uma massa de metais raros estavam começando a ser afetadas.
Suas asas se abriram, e elas começaram a flutuar no ar. O mesmo com a Mônica. Envolta em um vestido branco, ela também flutuava.
— Oh, então você deixou de ser uma empregada pra virar minha esposa?
Quando falei isso, Mônica sorriu.
— Sim, então é melhor me aceitar.
... Ela realmente é idiota.
— Por acaso você é idiota? Você já é minha. Não é nem questão de te aceitar ou não.
Nisso, Eva olhou para mim:
— Por que esse cara é sempre tão obstinado? Mesmo quando normalmente ele é tão frouxo.
O Primeiro olhou para mim.
— Você está bem? E espera, cadê a Novem-chan? Ah! Aria-chan!
Aria, com o Primeiro acenando para ela, deu um leve aceno de volta. O Primeiro estava promovendo a Aria, então tenho certeza que estava feliz de conhecê-la. Ela:
— Hã? Por que ele parece tão feliz?
Nisso, Agrissa que esteve nos assistindo essa palhaçada nossa prosseguir sem fim aparente:
— ... Você realmente sabe como se exibir. Mas parece que ficou um pouco metido demais. Lyle, parece que seria melhor eu fazer seu coração se curvar primeiro.
Pff, soltei uma pequena risada.
— ... Se eu, Lyle Walt, tivesse um coração que se rendesse tão fácil, nunca teria pensado em matar uma divindade. Eu temo a força da minha própria mentalidade... Se acha que pode fazer eu me curvar, então que tente!
Talvez zangada, Agrissa abriu seus braços.
De dentro do Portador, a Clara...
— ... Mas quando você recuperar sua sanidade irá se curvar sozinho.
... soltou um pouco de veneno. Acho que essa parte dela também é adorável.
— Então aceitarei essa sua oferta! Que tal esse!?
Logo abaixo de Agrissa, apareceu um símio gigante, branco com uma cara vermelha. O macaco gigante, que não tinha pelos crescendo em seus músculos peitorais, mas era coberto em uma bela pelugem branca, era ainda maior que Agrissa.
— Isso devem ser uns bons dez metros.
Quando o Primeiro disse isso, o Segundo...
— Acho que quis dizer doze.
... o corrigiu imediatamente. Somando-se a isso, cavaleiros esqueléticos de mais de dois metros cada tinham começado a brotar do chão.
Agrissa chamou de cima.
— Aprenda a vergonha de seu erro, sendo arrogante por causa de meros privilégios de administrador. Lyle, irei preparar uma punição um pouco mais dura pra você. Irei discipliná-lo até que chore sua lealdade a mim.
Pendurei a Joia em volta do meu pescoço. E estendi minha mão direita para a Mônica. Quando ela me jogou minha katana reserva, a aceitei enquanto falava:
— Parece divertido. Tenho interesse em experimentar isso, mas pra minha primeira vez quero algo normal. Ainda sou virgem, apesar das aparências. Seria ruim se você fosse estimulante demais. Irei permitir pelo menos cordas e chicotes... embora eu prefira ser o dominador!
Agrissa abriu sua boca enorme.
— Cale-se! Não acho que gosto de você quando está assim!
Eu sorri:
— Mas eu gosto de você. Bem, pelo menos acho você digna de pena. E é por isso... para que não sofra mais, irei pessoalmente acabar com você aqui.
O macaco enorme desceu seu punho contra nós. Ao contrário de um monstro... ele parecia mais próximo de um qilin ou baleia. Ele cuspiu chamas de sua boca para nos intimidar.
Essas chamas chamuscaram de leve a característica jaqueta de pele do Primeiro.
— Mas que merda cê acha que tá fazendo, macaco de merda! Conseguiu a briga que tava querendo, bora levá isso lá pra fora!
O Segundo se posicionou com seu arco.
— ... Pai, já estamos do lado de fora.
O teto e paredes tinham sido explodidas, e os pisos inferiores esmagados. Entendo, realmente já estávamos do lado de fora. Nós três rimos entre nós mais um pouco.
Nisso, o Primeiro fez uma expressão séria.
— Bem, parece que as coisas vão ficar ruins se eu não ficar sério, então acho que deveria... aparece aí, cambada.
Nisso, atrás do Primeiro, o que parecia sua porta de memórias apareceu. Dela saíram soldados e bárbaros que antes tinham-no seguido. Apesar de eu não poder vê-lo como nada mais que um chefe bárbaro, esse era o Fundador que eu conhecia.
O Segundo falou em uma voz baixa.
— Melhor eu chamar os meus também? Posso pelo menos cuidar dos esqueletos menores e oferecer suporte.
Soldados um pouco mais organizados apareceram junto à manifestação da porta do Segundo. Em suas mãos, eles tinham arcos e facas de caça.
O Primeiro deixou um sorriso feroz agraciar seu rosto.
— Então você aprendeu a falar! Crassel! Lyle!
— Pois não?
— Deixe esse macaco e os fracotes pra gente. Você vai lá e dá uma surra na Agrissa. E cadê a Novem-chan?
— Oh, se está procurando por ela, está no peito da Agrissa. Ela foi capturada.
— ... Hah? S-seu... O que você acha que tá fazendo, maldiçããããão!!
Quando o Primeiro gritou, o macaco branco soltou seu grito de guerra de novo. Talvez pensasse que o Primeiro estava tentando imitá-lo.
Segurei a katana sobre meus ombros.
— Bem, eu estou indo salvá-la, então. Aria, Clara, Eva... e Mônica e as Valquírias, sigam-me. Tá na hora divertida de matar deuses!!
Aria levantou sua lança.
— Definitivamente tem alguma coisa errada com você. Não, algo definitivamente está estranho! Por que você consegue gostar assim de deicídio!?
Eu falei:
— Tola! Nós vamos conseguir o título de deicidas matando essa deusa falsa! Vai fazer o governo futuro muito mais fácil! Clara, Eva, não deixem minha forma galante escapar dos seus olhos.
Clara e Eva recuaram um pouco. Ao invés de um pouco, a sensação que elas estavam passando era de “mas que merda ele está dizendo numa hora dessas?” Eu tinha certeza que elas iriam gostar dessa.
Mas a Mônica e as Valquírias estavam completamente no clima.
— Urra! Agora eu posso finalmente dar uma bela surra neles! Esta Mônica seguirá o Lyle-sama até o fim de seus dias!
Ela realmente sabe como fazer um homem feliz. Me virei para a Agrissa com um sorriso provocante. E ela olhou para mim com irritação.
— E agora... vamos nos divertir um pouco!!
Agora que está aqui, isso significa que finalmente a tradução está terminada lá no blog, o Batata Traduções. Já que sempre se manteve 1 volume à frente, mas sei que tem gente que prefere esperar aqui. Então vamos lá!
Também não se esqueçam que comentários e interação são o combústível que movem a tradução adiante, deixem seus feedbacks dizendo o que estão achando da história e da Tradução.