Setes Japonesa

Tradução: BatataYacon

Revisão: Delongas


Volume 18 (Final)

Capítulo 10: Exército dos Mortos versus Exército dos Mortos


... Exército do Lyle.

Seu corpo principal tinha imediatamente preparado paliçadas, usando magia para preparar uma trincheira.

De dentro das paliçadas, enquanto enfrentava o exército de mortos de modo que não pudessem se aproximar mais, o general Blois não estava perturbado mesmo Lyle não estando entre as forças que tinham retornado da cidade.

Nos restos do palácio real de Centralle, mesmo neste momento, havia algumas figuras visíveis, e algum tipo de batalha estava transcorrendo. Eles estavam lutando... isso significava que a sobrevivência do Lyle era uma possibilidade.

— Mas esses números...

O exército de esqueletos de armadura vinha das muralhas arruinadas um após o outro, em números que seriam capazes de enterrar o cenário diante dos seus olhos. Lutando com eles, ele descobriu que sua força não era nada de especial. Mas eles simplesmente se regenerariam ao receberem ataques normais.

Não podiam voltar se fossem estourados em pedaços com magia, mas não era como se eles pudessem continuar os explodindo pela eternidade.

— Recursos esmagadores. Acho que isso é um meio de vitória certa.

Baldoir correu para o general Blois enquanto esse começava a suar frio. Maksim e Alette estavam com ele.

— General Blois, gostaria de formar uma unidade para resgatar o Lyle-sama!

— N-não, mas nessa situação...

Apesar de Alette estar tentando fazer seu melhor para convencê-lo do contrário, Baldoir não estava ouvindo.

Quando Baldoir disse isso, Maksim olhou para o general Blois e sacudiu sua cabeça. Eles tinham tentado persuadi-lo, mas foi inútil.

O general coçou sua cabeça.

— ... As Valquírias ainda estão operacionais, e a batalha ainda está em andamento. Além do mais, sob essas circunstâncias, quem dirá se uma incursão será capaz de chegar no palácio. Não, é fundamentalmente impossível alcançar.

Vendo o rosto de Baldoir, o general Blois entendeu que o homem sabia que suas escolhas estavam erradas. Suas emoções estavam correndo na frente de sua mente.

Apesar do desejo de salvar seu senhor ser justo, não era uma decisão que venceria uma guerra. Frustrado, Baldoir cerrou seu punho.

— Enviar homens para morrer é...

Quando isso foi dito, um número de luzes azuis se manifestaram. Do outro lado das paliçadas, duas luzes apareceram de repente.

Os três e os soldados em volta se viraram para olhar.

— Isso não é bom. Um comandante deve sempre manter-se equilibrado. Irá espalhar a inquietação para os arredores.

Quem tinha aparecido da luz era Maizel com uma espada em mão. Com sua esquerda, ele traçou sua barba, balançando o sabre com sua direita.

Os soldados esqueléticos foram explodidos e despedaçados. Da outra luz, surgiu uma mulher.

— Mulher, seja mais audaz. Ficar quieta é diferente de mostrar preocupação com o seu marido. Se não falar o que precisa ser dito, o homem nunca entenderá.

A mulher com um cajado... era a mãe de Lyle, Claire. Levantando seu cajado, ela arremessou os esqueletos em volta com uma rajada de magia.

Havia relâmpago na lâmina de Maizel e ele a balançava.

— Hahaha, não tenho como refutar isso. Mas sinceramente, há inimigos demais. Eu deveria chamar os outros.

Claire concordou com a opinião de Maizel.

— Sim, no mínimo... devemos proteger o local de retorno do Lyle.

Nisso, uma porta enorme apareceu na frente das paliçadas. Dela, vieram soldados em rápida sucessão.

Em sua surpresa, Baldoir correu.

Pois lá estava a forma de Beil em seu cavalo. Além da paliçada, Baldoir e Beil tinham se encontrado novamente.

— T-tio...

Maizel e Beil deveriam estar mortos, junto com as legiões de soldados e Cavaleiros; a cena era algo que Baldoir não conseguia entender.

As formas de esplêndidos Cavaleiros antes de serem levados à loucura por Celes.

— Baldoir, você esteve bem!

Saindo da porta, soldados e Cavaleiros que tinham perdido suas vidas na batalha contra o Lyle, e até aqueles que tinham caído após isso.

Enquanto os soldados se reuniam em torno de Maizel, destruíam os mortos inimigos próximos.

— Beil!

— Hah!

Quando Beil instou seu cavalo e correu para o lado de Maizel, Maizel enfiou seu sabre no chão.

— ... Como um pai, não tenho como poder olhá-lo nos olhos. Mas pelo menos eu quero ser de alguma utilidade. Fiz aquele menino sofrer muita coisa.

— ... Estamos todos no mesmo barco, Maizel-sama. Esses pensamentos dentro de todos nós não vacilaram.

Claire abaixou os olhos, se agarrando ao seu cajado.

— Lyle... como você cresceu bem. Então não tenho qualificação nenhuma para dizer isso. Mas mesmo que por um pequeno momento, se eu puder fazer algo por você...

As torrentes de soldados se manifestando derrotavam os guerreiros de ossos. Vendo-os assim, todos os soldados vivos da Casa Walt correram em auxílio deles.

Muitos deles derramavam lágrimas enquanto lutavam.

— Pai, pai!!

Um jovem soldado chamava um homem de meia-idade.

— Quem infernos chora em um campo de batalha? Se perdermos aqui, o que você planeja dizer ao jovem mestre!? ... Se planeja ser um problema, então me devolva a lança em suas mãos! Você é meu filho, não é?

Em outro lugar, um Cavaleiro dava as mãos com o caro amigo com quem tinha se reunido.

E Maizel espremeu sua voz.

— Corajosos homens da Casa Walt. E soldados do Lyle. Ainda temos de resolver as coisas. Então engolirei minha vergonha e farei um apelo. Mesmo que só um pouco... tendes vós a disposição de oferecer sua força a este Maizel Walt!? Pela vitória!

Atravessando a paliçada, um soldado após o outro atravessava a paliçada, se enfileirando ao lado dos companheiros com quem tinham antes lutado lado a lado. A moral esmagada estava começando a ser levantada mais uma vez.

O general Blois olhou para a cena.

— Isso não é mais um campo de batalha normal.

Ele murmurou enquanto olhava para a luz aparecendo ao seu lado...

... Fronte oriental centrado em torno de Faunbeux.

No acampamento do Margrave Resno, seu filho tinha aparecido. Varius se levantou de seu assento e se aproximou de seu filho.

— V-você está... vivo.

Nisso, Balfeld soltou uma risada um pouco tristonha.

— Pai, me desculpa. Eu acabei morrendo. Mas por enquanto, um pouco de tempo me foi dado. Então vim me desculpar. Me desculpa.

O pranteante Varius esfregou suas lágrimas.

— Me arrependo de tê-lo enviado ao seu leito de morte. Eu sempre quis me desculpar. Me desculpa... por te enviar para alguém como a Celes.

Balfeld colocou uma mão nos ombros caídos de Varius.

— Pai... empreste-nos seu poder. Não podemos deixar aquilo lá livre. Se deixarmos ela correr solta, não será apenas o continente. Todo o mundo irá acabar. Pai... por favor, nos empreste sua força.

Varius se levantou. E olhou para a outra ponta do olhar de Balfeld, para a forma humana flutuando no céu.

— ... Entendido. Deixe comigo. E Parselena e Blaeubeigh estão bem e saudáveis.

Ouvindo isso, Balfeld... o herdeiro do Margrave de Resno que tinha sido enviado para a realeza de Bahnseim como um refém, riu...

— Entendo. Então posso descansar em paz.

... No acampamento de Faunbeux, o Rei e seus asseclas próximos tinham ficado de joelhos fracos.

Diante de seus olhos estava o demônio que antes os perseguira e fatiara suas terras.

Seu nome era Brod Walt. O Chefe de Sétima Geração da Casa Walt.

— Já faz um tempo, fedelho. Você cresceu bastante. A propósito, queria perguntar uma coisa... por que é que seu exército está se preparando para fugir?

Em volta do Sétimo estavam os soldados da Casa Walt, salpicando seus olhares aos arredores. O Sétimo realmente não precisava deles no momento, mas aumentavam sua atmosfera de intimidação, então os trouxe junto.

— I-Isso é...

Em resposta ao trêmulo Rei, o Sétimo soltou uma risada gentil. Mas seus olhos não riam.

— Não vai querer dizer que irá deixar seu líder, meu neto, para trás e fugir sozinho? Só por curiosidade, deixe-me dizê-lo... se você fugir, irei persegui-lo aos confins da terra. Espero que ainda tenha aquela agilidade nos pés que me mostrou no campo de batalha.

Dizendo isso, o Sétimo deixou a barraca e se pôs diante de seu próprio exército que havia se reunido.

— Hmm! Mas que espetáculo! Como esperado dos meus exércitos!

O Sétimo se mostrava satisfeito diante do exército que havia treinado e organizado pessoalmente. E diante de seus soldados:

— ... Elites da Casa Walt Se ficarmos calados diante dessa crise, ela ameaçará as vidas de nossos netos e bisnetos. Não é uma coisa muito boa os mortos fazerem baderna, mas pelo bem do meu neto que está enfrentando a deusa... pelo Lyle, eu gostaria que me emprestassem seu poder.

Sem um fiapo de desalinho em seus movimentos, todos corrigiram suas posturas. O Sétimo assentiu e olhou para o jovem rapaz levando seu cavalo. Era o velho Zell em seus dias de juventude.

Selando o cavalo, o Sétimo falou com Zell.

— Zell, meu neto esteve aos seus cuidados. Tenho mais um trabalho que gostaria que realizasse. Me acompanharia?

— É uma batalha importante para o jovem mestre. Acompanharei alegremente, Brod-sama!

Seu cavalo trotou ao centro das filas de homens. Os soldados viraram-se para a direita, e aquiesceram às suas ordens. Bem na frente deles, um exército de esqueletos se aproximava. O Sétimo levantou sua arma de fogo.

— Atacar.

Enquanto o exército da Casa Walt se movia em ação, as tropas de Faunbeux assistiam a cena com suas bocas caídas. Assistiam os soldados esqueletos sendo chutados e explodidos...

... O Rei de Faunbeux chorava na barraca que o Sétimo havia deixado para trás.

— Maldição! Maldição! Era por isso que eu não queria me envolver com a Casa Walt! Esses caras atormentam Faunbeux mesmo estando mortos! Até que ponto ele planeja me perseguir!?

Seu trauma da perseguição em seu passado fora revivido, além do mais, o próprio responsável tinha aparecido.

Aqueles em volta eram incapazes de advertir o Rei. Pois os próprios se sentiam da mesma forma.

Nisso, uma luz dourada apareceu mais uma vez.

O Rei, agitado e se debatendo no chão, soltou um berro.

— De novo! Quem é dessa vez!? É o Fiennes!? Aquele demônio lendário!

Ao invés de Fiennes, a quem o Rei tinha chamado de demônio, foi o pai do Rei... a jovem figura do Rei passado tinha aparecido.

Um homem de valor que tinha batido lâminas com Fiennes.

— ... Mas que forma é essa?

Os altos escalões em volta arregalaram seus olhos em uma forma diferente de surpresa ao que tinham mostrado ao Sétimo. Apesar dele ter perdido para Fiennes, ainda tinha sido um homem e Rei esplêndido. Muitos dos figurões tinham-no admirado em suas juventudes.

— P-pai...

O Rei passado cruzou seus braços na frente de seu filho envelhecido. Ele se punha altivamente.

— Perdeu os culhões em um ponto vital desses!? Na sua idade, certamente tem filhos, correto!? Cadê meus netos!? Por que não estão aqui!?

O Rei de Faunbeux desviou seus olhos.

— N-não... veja, todos os meus filhos tiveram seus próprios assuntos a tratar.

A geração passada desceu seu punho no Rei. Parece que ele tinha visto através das armações do Rei de Faunbeux.

— Está armando alguma coisa de novo! O que você acha que está fazendo em uma hora tão importante, seu tolo!? Já chega! Reúna as tropas imediatamente. Saiba que essa batalha se tornará uma lenda da qual nossos descendentes falarão pela eternidade! Ei, fedelho que está aí!

O grisalho capitão dos Cavaleiros em esplêndida armadura tinha recebido um novo título como fedelho. Ele corrigiu sua postura.

— S-sim!

— Eu também tenho tropas próprias. Entre em meu comando imediatamente. Quando até aquele Fiennes está aqui, não tem como eu ficar em silêncio. Vamos mostrar a eles o que é Faunbeux!

A barraca estava bastante agitada...

... Acampamento principal do Lyle. As linhas de retaguarda.

— Pulo, salto, direito direto!

Quem tinha sido mandado voando pelo direto de direita de Milleia fora aquele que tinha reunido os nobres imperiais de Centralle em uma tentativa conjunta de fuga. Um certo Ralph.

Miranda e Shannon estavam assistindo de trás.

As duas estavam recuando.

— B-bastarda! Impostora!

Ralph berrava com ela, mas estava segurando seu rosto com sua mão direita, suas pernas estavam tremendo, e ele não conseguia se levantar. Tinha sido atingido com força considerável.

Com um sorriso, Milleia puxou sua arma e deu um tiro perto da orelha direita dele.

— Eek!

— O que foi isso? Se esqueceu da velhinha Milleia-chan que te dava bronca sempre que você estava aprontando alguma coisa errada? Que neto terrível. A vovó está tão triste que a mão dela pode acabar escorregando na próxima.

Com sua arma nas mãos e seu tom de voz, Ralph lembrou-se que a pessoa diante de seus olhos era sua avó, Milleia.

— M-minha avó está morta, e ela nunca foi tão jovem... eek!

Outra bala foi enterrada perto de seu corpo. Milleia falou enquanto recarregava as balas em suas duas armas.

— Usando sua filha para crescer no mundo, bem, por mim tudo bem. Você é um nobre imperial, então não estou particularmente zangada por esse daí.

— H-hm... vovó?

Apesar de Ralph falar com um rosto imponente, seu semblante falava por si só. Vendo isso, Miranda e Shannon se abraçaram. Elas estavam com medo.

— Mas veja, olhando o resultado, você perdeu tudo, não foi? Isso não quer dizer que você falhou? ... E tem a audácia de pegar esse fracasso e agir como se nunca tivesse tido essas filhas. Além do mais, como uma antiga nobre feudal, não posso te perdoar por razões pessoais. Botando suas próprias filhas para fora... a vovó está triste.

Ela empurrou a boca do cano de sua arma contra a têmpora dele. As pessoas em volta tentaram capturar Milleia, mas não conseguiam se aproximar.

— M-me perdoa, vó!

— Tá bom.

Ela muda sua expressão para a de um sorriso. Mas as próximas palavras que saíram de sua boca foram:

— Porém, se vai subir do fundo a partir daí, então mostre sua resolução. Não aqui na retaguarda, vá para a frente com suas armas em mãos, e lute. Não se preocupe, sua vovó vai ajudar você. Você precisa fazer pelo menos isso, ou essas crianças nunca vão pensar melhor de você. E... cumpram suas obrigações como nobres, seus merdas!

Ela ameaçou os nobres imperiais que tinham tentado fugir com tiros para o ar.

— Vocês não pretendem apenas ficar se reunindo como parasitas sem fazer nada, pretendem? Quando estão colocando a vida em jogo, é melhor fazer isso direito. Aqueles que simplesmente relaxam e tomam do que é bom; esses... eu odeio tanto ao ponto de querer matar.

Quando todos pegaram suas armas às pressas, Milleia virou-se para Miranda e Shannon.

— Garotas, com isso, o futuro de vocês está um pouco mais estável. Agora tudo o que resta é ganhar as afeições do Lyle, e serão capazes de se imporem contra as outras. E também... é melhor todos vocês apoiarem essas crianças. Traiam-nas e estarão mortos. Atrasem-nas e também estarão mortos. Lembrem-se disso. Mulheres da Casa Walt... perseguirão vocês até as profundezas do inferno.

Um sorriso para Miranda e Shannon, um olhar afiado e uma ameaça em voz baixa para o resto.

— ... Mana, nossa bisavó dá medo.

Shannon se agarrava em Miranda enquanto dizia isso. E a Miranda também:

— Isso mesmo. Eu também estou com medo.

Nisso, Milleia pareceu um pouco triste.

— Deusa, vocês duas são terríveis! Depois de eu fazer de tudo para ganhar aliados para o seu futuro!

Hmph, ela fez um gesto zangado bonitinho tão vívido que quase era possível escutar os efeitos sonoros...

... Fronte de Cartaffs.

Um homem de cabelos azuis claro de extensão média se ajoelhava diante de uma mulher baixinha, que poderia ser considerada uma garotinha por circunstância.

— ... Me desculpo profundamente por ter me atrasado! Havia muitas coisas que eu queria falar.

Nisso, a mulher baixa sentou-se no assento que tinha preparado, estalando os dedos de sua mão esquerda. Um olhar por alguém estranho era o bastante para dizer que ela estava zangada.

Quando seus dedos soaram, o exército de esqueletos foi explodido por feitiços mágicos irrompendo do chão repetidamente. Fogo, vento, água, terra, todos pareciam gerar explosões enquanto brotavam do solo.

— Hmm~, então você deu mais prioridade para isso do que para mim.

Ludmila olhava para a cena.

(Essa mulher é um saco.)

Assim era sua impressão. Os soldados de Cartaffs em volta — ante a aparição repentina da garotinha que explodia os desmortos com sua magia — tentou usar o tempo para reagrupar.

— Não, veja... todo mundo tinha se reunido e tudo mais.

— ... Ei, por que o Fredricks não veio para cá? O Fiennes poderia pelo menos me mostrar sua cara.

Estalando seus dedos de novo, um arranjo mágico ainda maior explodiu do chão.

— E-estão todos bastante ocupados e... o-olha! Ainda há lugares com falta de pessoal!

A pequena mulher se levantou lentamente.

O homem de cabelos azuis e óculos saltou de pé e recuou alguns passos.

— Me desculpa! Vou chamar eles imediatamente!

Mas a mulher soltou um suspiro.

Hah, está tudo bem. Você deveria chamar seus próprios vassalos e homens. Quando limparmos os fracotes na nossa frente, podemos ir até onde o Fredricks e Fiennes estão. E é Lyle, não é? Ele realmente é algo e tanto, derrubando Bahnseim e fundando um império próprio. Apesar do quão fraca eu sou, acho que irei ajudá-lo.

O homem... o Quarto, bateu em seu peito. Ludmila pensou:

(Fraca? Isso é fraca!?)

O exército de desmortos foi explodido por magia, cada disparo tinha eliminado uma quantidade considerável deles, os desmembrando e deixando imóveis.

Ludmila tremeu ante a pequena mulher que chamava isso de fraco.

— I-isso é bom. Estava preocupada que você pudesse se opor a derrubar o país.

— Por que iria? Bem, vou dizer que não tinha o poder na minha época. Mas... se o mundo estivesse ao meu alcance, é claro que faria tudo em meu poder para tomá-lo para mim! Muito bem, a oportunidade chegou de aliviar meus rancores de responsabilidade. Meu sangue poderá chegar a todos no mundo!... Que divertido.

Uma forte vontade repousava nos olhos da pequena mulher, enquanto mostrava sua motivação. Dessa vez ela estalou sua mão direita, e magia choveu do céu.

— Ahahaha, vamos criar uma pilha enorme! Irei mostrar a você, Bahnseim... meu sangue dará fim a vocês!

Ludmila se virou para o Quarto.

— Parece que foi duro para você. Hm, minhas condolências.

Em resposta a essas palavras, o Quarto escovou seus cabelos com uma mão.

— Ela é tão fofa, não é?

Ele disse isso e soltou uma risada. Ludmila pensou:

(Bem, talvez sejam feitos um para o outro. Embora eu não queira esse tipo de vida de casal para mim.)

Enquanto ela pensava isso, a pequena mulher a chamou:

— E você aí.

— Algum problema?

— ... Se você vai ser uma mulher da Casa Walt, é melhor estar preparada. Eu tive meus problemas também.

— … Eh?

O porquê de a mulher que estava explodindo todos os mortos em sua frente teria problemas era algo que Ludmila não conseguia entender.

Ao seu lado, o Quarto inclinou sua cabeça.

— Você acha? Pensei termos sido uma geração relativamente confortável.

A mulher cobriu seu rosto com sua mão.

— Confortável? Aquilo foi confortável? Eu fui forçada a passar por um inferno pela sogra, sabia? Bem, que seja. Deixe-me checar se você é digna de ser uma esposa da Casa Walt. Siga-me.

— Hã? Ah!

Quando Ludmila foi arrastada pela mão, os nervosos soldados de Cartaffs a seguiram de trás...


Agora que está aqui, isso significa que finalmente a tradução está terminada lá no blog, o Batata Traduções. Já que sempre se manteve 1 volume à frente, mas sei que tem gente que prefere esperar aqui. Então vamos lá!

Também não se esqueçam que comentários e interação são o combústível que movem a tradução adiante, deixem seus feedbacks dizendo o que estão achando da história e da Tradução. 


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