Volume 18 (Final)
Capítulo 12: Chances de Vitória
... Os restos do palácio de Centralle
Lá, diante dos desmortos que continuavam aparecendo, e o macaco que Agrissa tinha preparado, o Primeiro e Segundo lutavam. Os soldados que eles trouxeram para enfrentar lutavam também.
— Morre... de uma vez!!
Dando um grande arco com sua espada gigante, o Primeiro lançou o macaco para longe, e cortou. Mas não importava quantos braços ou pernas ele perdesse, era um monstro que regeneraria isso em um instante. Da boca de seu rosto vermelho, chamas eram cuspidas enquanto subiam repetidamente.
Soldados esqueléticos que continuamente brotavam do chão eram derrotados um após o outro pelo arco do Segundo. Em volta do Segundo, seus soldados com arcos em mãos disparavam flechas atrás de flechas também.
Enquanto isso, os soldados do Primeiro, sem qualquer formação definida ou qualquer ordem adequada, atacavam e enfrentavam os homens esqueléticos.
— Isso é só trabalho. Não consigo ver o fim. E espera aí, pai... organiza eles um pouco, que tal? Não faz eles lutarem divididos assim.
Enquanto apoiava sua espada contra os ombros, o Primeiro...
— Até parece que eu ligo! Correr e bater neles é como a Casa Walt... eek! Mulher!
— Eh?
Para a surpresa do Primeiro, o Segundo virou-se para ver a forma de uma mulher heroica com uma glaive contra seu ombro. Ela olhava para os dois com irritação.
— ... Em fila, ô cambada!
Quando a forte moça... Quando a esposa do Primeiro disse isso, as hordas de soldados do bárbaro Primeiro se reuniram. As tropas do Segundo atirando nos esqueletos também mostraram mais poder.
Avançando, a mulher deu uma única varrida com sua glaive... moendo todos os soldados esqueléticos diante dela.
— Dá logo um fim pra esse maldito macaco. Não é esse seu único ponto positivo?
O Primeiro olhou para ela enquanto sua forma galante rechaçava os ossos com esplendor, silenciosamente assentindo algumas vezes.
— Mamãe...
Quando o Segundo olhou com nostalgia para as costas de sua mãe, de trás, uma porção de anéis metálicos... com diâmetros de cerca de um crânio humano... giraram em voo.
— Ei, você também!?
Quando o Segundo se virou e chamou, uma mulher apareceu de um lampejo de luz azul. Uma porção de anéis de metal flutuavam sobre a palma de sua mão direita, lentamente girando enquanto aumentavam sua velocidade, soltando um zumbido baixo ressoar através dos arredores.
— Parecia interessante, então aqui estou.
Vendo a forma de sua esposa tentando se fazer parecer adorável, o Segundo desviou seus olhos. Ela era jovem... sua forma era do início de seus vinte, mas tinham um longo passado de marido e esposa. Ela podia ver isso apenas como ela tentando se fazer parecer mais jovem.
— É doloroso de se ver.
— O que foi isso, querido?
— ... Você parece maravilhosa, amor.
A mulher tinha uma pequena criança atrás dela. O Segundo arregalou seus olhos:
— Pai!
A criança acenando sua mão era Dewey. O filho mais velho do Segundo que deveria suceder a Casa Walt, e para o Primeiro, seu primeiro neto.
— Dew...
— Dewey! Fica só de olho, seu vovô vai te mostrar uma coisa muito legal!
Contrário à alegria da Primeira Geração, o Segundo com sua reunião destruída ficou preenchido com uma raiva que não tinha para onde dirigir. Nisso, sua esposa cutucou suas costas.
— Você deveria apenas mostrar uma coisa legal para ele também. Olha, só vai lá e cuida logo daquele macaco e daqueles esqueletos... e da minha sogra.
O rosto da esposa do Segundo estava relativamente sério. Em resposta às palavras da esposa atrás de seu pescoço, a esposa do Primeiro arremessou para longe os esqueletos em volta e se virou.
— Então a mulher que só sabe servir água como se fosse sopa está pensando em me contrariar!
A esposa do Segundo se moveu para trás de Dewey.
— Kyah, soa vovó tá maltratando a mamãe, Dewey.
Com seu neto usado de escudo, uma veia azul estourou na testa da esposa do Primeiro. Todos mostravam tranquilidade. Por causa da Joia, todos eles tinham recebido a graça... os efeitos de suas Skills.
— Sua cade...
— Mamãe, vovó... não briguem.
— Tá, sua mamãe e vovó realmente precisam se dar bem, não é?
— ... Estamos na frente do meu neto. Vou te deixar escapar dessa vez, bruxa.
Quando Dewey dirigiu olhares diretos sem nada das armações do Terceiro para as duas, ambas começaram a mimá-lo.
O Segundo pensou.
(Afinal, por que foi que o Terceiro terminou tão sombrio?)
... Pensou ele.
E o Primeiro assumiu postura com sua espada.
— Meu neto está vendo. Tenho que esmagar esse macaco e mandar pra longe todos os fracotes. Tenho certeza que vai ficar bem se deixarmos lá em cima pro Lyle.
O Segundo murmurou.
— Isso de novo? Bem, fomos nós que treinamos ele. Vamos acreditar nele por enquanto, e cuidar dos nossos próprios trabalhos.
O Segundo preparou seu arco de prata também. Uma flecha extra-grande se manifestou nele. Múltiplas começaram a se formar. E em volta do Segundo também, centenas de flechas começaram a se formar.
A enorme espada do Primeiro emanava luz azul enquanto assumia uma forma como aquela da cabeça de um dragão. Apesar de manter a forma de uma espada, parecia extremamente monstruosa.
— ... Acabarei com isso em um golpe.
Ouvindo as palavras do Primeiro, o Segundo soltou seu arco. Todas as flechas se manifestaram, enfiando-se no macaco monstruoso e gerando explosões. Quando o monstro vacilou, e os esqueletos em volta foram estourados, o Primeiro correu para frente.
— Aqui vou eu, maldição!!
Seguindo pelo caminho que o Segundo tinha aberto, rumo ao monstro vacilante. Sendo a retaguarda do Primeiro que o Segundo aspirava ser. O Segundo, que tinha escolhido o arco para proteger o Primeiro, sorriu um pouco.
— Vai pegar ele, pai.
Balançando sua enorme lâmina para acumular sua força, ele continuou fatiando a carne do monstro. E no final, ele soltou um único poderoso golpe em sua cabeça.
O chão afundado cedeu, com o monstro afundando nele. Aquele poderoso golpe cortou o monstro, explodindo-o... e o transformando em nada mais que pedaços de carne. Dentro da queda de carne e sangue, o Primeiro carregava sua espada enorme.
— Beleza, quem é o próximo!
Quando ele falou isso e riu, os soldados bárbaros em volta levantaram seus braços e soltaram gritos de vitória...
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— Só em caso de algo assim acontecesse... Eu tinha preparado o Portador para voar pelo céu!
A porção do compartimento de carga tinha sido solta, deixando apenas seu tronco. Se soltando do que servia como sua coluna vertebral, as Valquírias o levantavam de suas costas para permitir que voasse.
Claramente não era algo feito para voar, mas mesmo assim, estava no ar, então vou ficar quieto.
A cabeça do Portador foi movida para a porção de seu tronco. Pois assim, eu podia ficar em seu centro, com a Katana em mão, enquanto olhava para a Agrissa.
No peito alargado de Agrissa... ali, a cabeça de Novem balançava molemente. Parecia que ela estava afundando gradualmente enquanto era absorvida.
Mas eu ainda conseguiria a tempo, então não havia necessidade nenhuma de pânico. Eu iria salvar a Novem, então o que restava era o maior problema.
— Como devo conduzir um resgate que ficará no coração dela. Esse era o problema. Salvá-la, abraçá-la forte e beijá-la era o combo dourado, então, como isso soa pra você, Eva?
Similarmente embarcada no Portador, Eva olhava para baixo enquanto seu corpo tremia. Inútil na água, e inútil no céu também. Uma elfa sem jeito... essa era a Eva.
— E-eu realmente não ligo, só anda logo com isso! Estamos alto! Estamos mais alto do que jamais pensei que estaria, e isso tá me apavorando.
Eva era excepcionalmente adorável enquanto se agarrava a uma parte do exterior do Portador. Clara falou de dentro.
— Não importa. Mais importante... e-está frio. Realmente frio! Lyle-san, vamos só acabar rápido com isso.
Enquanto batia os dentes e tremia, Clara implorava para que eu acabasse rápido com isso. O jeito que ela tremia me lembrava de um animalzinho pequeno, e isso era adorável também.
Perto do Portador, de vestido branco, e abrindo suas asas, Mônica voava pelo céu junto conosco. Ao lado do Portador, ela lidava com os ataques da Agrissa.
Havia Valquírias em volta, e a Aria estava de pé na mão esquerda do Portador.
— Lyle, só acaba logo com isso! Ou melhor, você tem certeza que pode vencer, não é?
Aria perguntou tal coisa. Esfreguei meu cabelo.
— É claro! Eu, Lyle Walt... sou um homem que não luta sem qualquer chance de vitória. Chances são importantes. A propósito, eu também amo ser elogiado. Então me louve como quiser! Meu coração está sempre pronto para aceitar!
Eva olhou para mim.
— Deplorável.
O que é isso!? Então é mais legal desafiar um inimigo sem chances de vitória? Não, espera um segundo... eu sou maneiro. E forte. Não é precisamente por isso que há menos batalhas em que eu não saia por cima.
... Então os fortes realmente são solitários. Eu provei com isso com meu próprio corpo, e soltei uma risada meio triste.
Você realmente é tola, Eva. Para mim, tudo é uma batalha que eu posso vencer. Se eu não puder, apenas farei com que possa. Essa é a Casa Walt! É por isso que somos os mais fortes! E eu acredito que sou o maior herói dessa magnífica Casa Walt.
Aria cobriu seu rosto.
— E você realmente acredita em si mesmo. Tá, tá, só nos diga sobre essas chances logo.
Quando Agrissa dirigiu sua mão esquerda para nós, as Valquírias foram para frente e empregaram seus escudos. Apesar de uma enorme luz se aproximar, elas foram capazes de jogá-la para o lado..
Agrissa nos perseguiu, mergulhando em uma nuvem de cinza. Havia relâmpago circulando em volta, estalando, e às vezes, após a luz correr pela terra e céus, o som do trovão soaria.
— Bem, isso parece longe o bastante.
Tendo afastado Agrissa de Centralle, sinalizei para Clara virar o Portador para ela.
Nisso, Agrissa parou seu jogo de perseguição, e flutuou para cima diante de nós.
— Então você parou de correr, Lyle? O que acha que vai acontecer me afastando de Centralle?
Ela mostrava um sorriso de tranquilidade. Sua arrogância mantivera-se até o final
— Ah, como pensei, um beijo é melhor para uma Princesa adormecida. Seu efeito foi reduzido pela popularidade, mas ainda assim, amo esses tipos de situações.
Eva tremeu.
— Suas conversas não estão se misturando, Lyle.
— Foi mal. Não deixar de me perguntar como deveria salvar a Novem de modo que ela se apaixone por mim do fundo do seu coração. Isso é mal. Mesmo ela sempre sendo a pessoa mais próxima de mim, ser incapaz de agarrar seu coração... bem, às vezes é bom ter uma mulher que não seja fácil.
Todas as outras foram relativamente fáceis, então acho que está tudo bem haver uma com um nível de dificuldade maior.
Aria jogou a ferramenta em sua mão em mim.
— Não me chame de fácil!
Quando seu rosto se avermelhou, consolei ela:
— Não fique tão zangada. Forte e legal, rico... além do mais, eu tenho a maior autoridade no continente, sabia? Ante minha majestade, todo mundo é fácil.
Quando fiz uma pose e declarei isso, Agrissa de repente se aproximou. Mônica foi para a frente e abriu suas asas, com várias centenas de luzes finas disparando delas para atacar Agrissa.
— Uma arma defensiva... você até trouxe uma coisa dessas. Você deve ser uma protetora da tumba na lua.
Quando Agrissa disse isso, os raios apenas chamuscaram sua superfície. Ela instantaneamente se curou, enquanto Mônica deixava suas marias-chiquinhas loiras balançarem ao vento.
— Que terrível me tratar como um produto de segunda mão. Apesar das aparências, eu sou recém-saída de fábrica. Recebi essas ferramentas das minhas irmãs.
As autômatos que constituíam os núcleos das Valquírias antes tinham protegido um cemitério na lua. De quem era a tumba?
— Hmm, tendo destruído tudo, a Novem e a Octō realmente sabem como agir todas grandes e poderosas. Mas não acha que isso é o bastante para clamar vitória, acha?
Agrissa abriu seus braços, produzindo uma porção de luzes. Os orbes disparados deles eram todos massas de magia de alta densidade.
Coloco minha mão esquerda na frente do meu rosto e estalo meus dedos.
— É verdade que posso morrer se for atingido. Então só preciso garantir que não seja.
As luzes disparadas da Agrissa, diferente àquelas da Mônica, eram amontoados espessos que vinham contra nós rapidamente... mas...
— Dobra.
Antes que pudessem fazer contato, foram todos sugados no espaço, e Agrissa endureceu sua guarda.
— Está zombando de mim...!?
Do espaço em volta de Agrissa, a magia de alta densidade que ela tinha disparado avançou contra ela. Como esperado, infligiram mais danos do que os que a Mônica tinha disparado.
Olhei para Agrissa enquanto estreitava meus olhos.
— ... Eu sabia, usar todas as Skills ao mesmo tempo é impossível, até mesmo para você. Já que disse que podia criar Skills, acabou levantando minha guarda, mas no melhor dos casos, você é igual à Celes, e o máximo que pode fazer é trocar a Skill que está usando. Apesar da sua saída de poder estar em outra dimensão, há muitas maneiras de lidar com isso.
Mostrando minha tranquilidade, dou uma risada para menosprezá-la.
Talvez eu tivesse acertado em cheio. Agrissa falou.
— E daí? Não ache que qualquer um dos seus ataques é capaz de me derrotar. Mesmo que eu esteja aquém dos meus dias de prosperidade...
Levantei minha Katana. Nisso, o relâmpago em volta se reuniu em volta dela.
— Está se esquecendo de algo? Eu também carrego o sangue de Septem. Um feito desses é simples com o suporte de Joia. Clara, lance-me.
Quando pulei na mão direita do Portador, fui jogado diretamente na Agrissa. Controlando o relâmpago em volta com minha magia, martelei essa energia nela.
Esse era o meu plano!
— Sim, e?
Ela esquivou-se muito facilmente. Fui mandado todo aberto pelo céu, e tendo perdido meu destino, tudo o que restava era eu cair em queda livre... ou não! Porque... eu sou forte pra caramba!
— Foi por isso que falei que você era ingênua... Embaralhar.
Trocando de posições com a Valquíria de quem a Agrissa tinha se aproximado, dei-lhe um corte direto.
Como esperado, a energia da natureza era vasta. Decepei o braço direito que ela tinha usado para se proteger.
Quando ela recuperou seu braço decepado, imediatamente o colocou de volta, fechando e abrindo sua mão.
Troquei de lugar com outra Valquíria, deixando o braço direito do Portador me coletar.
— Então você sentiu esse daí?
Quando falei isso com um olho fechado, uma ruga agraciou o cenho de Agrissa enquanto ela dava uma risada.
— É, parece que você não é nada mal de vez em quando. Então vou me vingar umas dúzias, umas centenas de vezes mais. E deixe-me dizer isso. Não ache que isso é perto do bastante para...
— Oh, eu não acho. Mas não ache que isso é tudo o que pode esperar de mim. Digo, eu sou um homem que não luta sem chances de vitória.
O Portador continuou, jogando a Aria. E me jogou também.
— Embaralhar.
Trocando de lugar com Valquíria, Aria e eu acertamos nossos ataques.
— Tsc! Garotinha...
Honestamente, atrair a atenção dela do chão, e acertar qualquer magia de larga escala que ela lançasse de volta para ela seria interessante, mas ela estava de guarda levantada, então duvido que isso vá acontecer.
Nós podíamos apenas ficar raspando.
Eu e Aria fomos recuperados pelo Portador mais uma vez. Talvez tendo se acostumado gradualmente, Eva preparou seu arco e disparou uma flecha.
— Seleção.
A flecha que ela disparou ganhou momento no ar, dando a volta pelo ponto cego da Agrissa e a atacando nas costas.
— Vocês, moscas, realmente sabem como irritar incessantemente.
Quando olhei para uma Agrissa relativamente irritada.
— ... Que tal eu me deixar apanhar, e soltar aquela atmosfera de “Eu me machuquei tanto para te ver segura de novo”? Acho que consigo mandar aquela aparência coberta de machucados muito bem, sabe?
Enquanto pensava em como deveria salvar a Novem, busquei a opinião da Aria sobre o assunto. Ela me olhou.
— Por que você está tão tranquilo com isso?
Diante da Agrissa, com quem ainda havíamos de infligir qualquer dano real, parecia que ela não conseguia acreditar no quanto eu estava relaxado.
— Eu falei, não foi? Sou um homem que não luta a menos que esteja certo da vitória. É claro que é porque eu posso vencer.
Reuni relâmpago em volta da minha Katana, assumindo uma postura como se quisesse cortar a Agrissa de novo. Agrissa olhou para mim.
— Um mero humano acredita honestamente...
Levanto o polegar da minha mão esquerda e aponto para mim mesmo.
— Oh, sim, acredito. Afinal... sou um homem amado pelas deusas! A deusa da vitória sorri para mim!
O que eu faço? Eu sou maneiro demais. Estou com medo do quão incrível eu sou. Eu sinto que seria capaz de me apaixonar por mim.
— Que piada! Você não vai poder ficar alegre assim para sempre!!
Agrissa se aproxima em alta velocidade para nos esmagar, e balança seu braço direito. Seu momento, com apenas a força do vento, eu podia sentir que era algo incrível. Estalo meus dedos.
— Desculpa, mas não pretendo levar ataque nenhum. Irei me devotar a evitar tudo... Dobra.
Movi dali o Portador e Mônica, com as Valquírias e tudo, transportando-os para trás da Agrissa enquanto continuávamos a salpicá-la de ataques fracos.
... Tudo enquanto eu buscava por sua fraqueza.
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... Enquanto relâmpago soava ao alto.
No acampamento principal do Lyle, Gracia e Elza, que o Quinto tinha arrastado de volta, tinham retornado aos seus próprios acampamentos e acalmado suas tropas.
Como o corpo principal do exército tinha se recuperado, a moral estava melhorando rapidamente, então em resposta a isso, suas formações também estavam se recuperando.
Gracia e Elza se reuniram à força principal.
Recebendo esse relatório, o general Blois preparou seu plano para recuperação.
— Se for agora, ainda podemos retornar. Desde que possamos cercar de onde quer que os mortos estejam brotando...
Ao seu lado estava uma mulher. Com um vestido vermelho em torno do seu corpo, ela batia o leque dobrado em sua mão esquerda enquanto sentava-se em seu assento preparado.
Uma bela mulher. Mas enquanto dava o mais gentil dos sorrisos, ela olhava para a destruição de Centralle.
— É triste ver a capital antiga cair, mas essa é a terra governada pela maldita Bahnseim. E meu neto derrubou Bahnseim, erguendo um império próprio... Não há alegria maior no mundo. Não acham, camaradas?
Camaradas... os Cavaleiros e soldados que antes tinham se rebelado contra Bahnseim. 【Zenoire】 também era uma descendente de Agrissa do passado Reino de Sentras que existira antes de Bahnseim nascer.
Tal mulher sentava-se no acampamento principal, assistindo a batalha junto a seus antigos camaradas.
Na época, eles tinham se levantado para derrotar o reino em terrível estado na época. Apesar de seus números nunca terem sido grandes, suas forças de vontade brilhavam.
— Seu neto cresceu maravilhosamente. Acredito que deveríamos nos juntar à campanha dele.
— As forças em volta já estão rechaçando os mortos. Tenho certeza que são os chefes da Casa Walt.
— As preparações estão feitas.
Zenoire se levantou, abrindo seu leque.
— Então a Celes ressuscitou aquela Joia amarela que passamos por gerações. Mas se o Lyle vai usar isso para reinar supremo sobre o continente, não temos escolha senão ajudar em sua empreitada. A hora chegou de darmos fim à calamidade que Sentras deixou para trás, e passar o continente para seus sucessores legítimos!
Gracia e Elza assistiam as filas de homens armados. Quando retornaram ao acampamento, arregalaram seus olhos diante da comoção.
O general Blois olhou para as duas.
— Madame, essas duas são candidatas nupciais do Lyle-dono também.
Ela estava fazendo um grande alvoroço, então o general Blois tinha passado o problema para Gracia e Elza. Nisso, Zenoire se virou, olhando para as duas enquanto estreitava seus olhos.
— ... Esposas do Lyle? Há um bocado de vocês. Bem, se ele ascenderá à coroa, não haverá problema não importando quantas haja. Lançaremos o ataque, então acompanhem nossa investida.
Quando Zenoire disse isso, as duas ficaram bastante perplexas. Elas tinham retornado para buscar ordens do general. Mas o general Blois manteve seus olhos desviados.
— E-ele nos vendeu!
Quando Gracia disse isso, Zenoire dobrou seu leque, agarrando as cabeças das duas garotas e as puxando para perto.
— Andem logo! Eu não quero atrapalhar meu filho! E iremos nos encontrar com o Brod. Aquele homem não sabe como ter tato.
Gracia e Elza se remexiam enquanto eram puxadas.
— Espera, ela é ainda mais forte que eu!
— M-me solta!
Em resposta às duas moças se debatendo.
— Se vierem, contarei para vocês tudo sobre o Lyle. E checarei para ver se são dignas da Casa Walt.
Zenoire disse algo bastante parecido com a esposa do Quarto. Talvez fosse algo similar a um costume transmitido através das mulheres da Casa Walt.
... E que terrível costume esse era...
Agora que está aqui, isso significa que finalmente a tradução está terminada lá no blog, o Batata Traduções. Já que sempre se manteve 1 volume à frente, mas sei que tem gente que prefere esperar aqui. Então vamos lá!
Também não se esqueçam que comentários e interação são o combústível que movem a tradução adiante, deixem seus feedbacks dizendo o que estão achando da história e da Tradução.