Setes Japonesa

Tradução: BatataYacon

Revisão: Delongas


Volume 17

Capítulo 4: A Verdade


— A-aquilo foi pesado. Coisa realmente pesada.

『Uau~, passou até das minhas expectativas. Até eu fiquei surpreso.』

Mais uma vez, eu me encontrava abraçando meus joelhos sobre a cama do meu quarto, remoendo a verdade que a Novem havia me contado. Para ser honesto, eu não tinha ideia do que dizer.

— O que acha que ela quis dizer quando falou que deixou a Celes livre porque seria mais conveniente? Honestamente, só consigo ouvir isso como se ela quisesse que meu poder e memória de Septem sugados...

『Não, tenho certeza que é exatamente isso. O modo que ela falou foi consideravelmente doce, mas para ser direto, isso mostra que a Novem-chan estava ciente da Celes e Agrissa. Além do mais, até realizaram um acordo na surdina para você não ser morto. Apesar disso, ela consentiu tacitamente em ter sua memória e poder roubados. Não importa como se veja, isso é pesado. Melhor dizendo, o amor de deusas e deusas malignas e etc realmente é pesado, a da geração anterior também foi pesada.』

Gritei com o risonho Chefe de Terceira Geração.

— Isso é sério!

Mas o Terceiro ainda parecia estar se divertindo. Esse cara, se for para falar só de mentalidade, será que ele é o mais forte dos ancestrais?

『... Ei, Lyle. A verdade que a Novem-chan falou definitivamente é imperdoável. Mas depois de ouvir, você passou a odiá-la?』

— E-eu não sei. Como devo dizer, meu senso de valores é diferente demais do dela.

『Isso eu entendo.』

A diferença entre a Novem e eu era o bastante para o Terceiro aceitar facilmente: para a Novem, minha existência era uma a ser protegida. Não alguém para amar romanticamente.

Mas é fato que ela me ama do fundo do coração. De acordo com o Terceiro...

『Não como amante, mas como família. Isso realmente é um amor de mãe. Bem, parando para pensar agora, foi assim que sempre pareceu. Ela é mole com você, e depois de aceitar as amantes, ela não pareceu ter qualquer interesse na posição de esposa principal.』

É claro, eu sentia que tinha sido traído.

— Será que, hm... a razão do LYLE não me entregar as memórias foi...

『Não posso negar a possibilidade de que você ficaria desconfiado e cauteloso com a Novem. Bem, o LYLE-kun era realmente alguém talentoso. Ele casualmente lhe ensinou a base por trás da espada do Maizel-kun. Tenho certeza que ele teve outras razões também, mas desapareceu sem dizer nada.』

Novem se preocupava com minhas memórias passadas. Com minhas memórias de antes dos dez serem revividas. Isso porque ela havia obtido o eu livre da influência da Septem.

Era tudo pesado demais, e enquanto eu remoía, o Terceiro falou:

『Lyle, você gosta da Novem-chan?』

— ... Mesmo se tiver uma ligação com a Celes, é verdade que ela me protegeu. Então neste momento, a única coisa que posso dizer é: “é complicado”.

No passado, Celes roubou memórias e poderes de quem eu era. Sabendo disso, parece que a Novem não tentou prevenir, mas ao invés disso prometeu que não levantaria um dedo desde que eu não fosse morto.

Celes e Agrissa tinham precaução com a Novem... é verdade que até agora, havia muitas partes dela fora do normal.

— O fato dela ter me recomendado um harém foi porque nunca pensou em mim como um amante, não é? Essa é a parte mais triste disso.

O Terceiro riu.

『É engraçado que depois de tudo até agora, aquela mais próxima de você é quem ainda não foi seduzida. Estou meio curioso sobre o que o sr. lyle teria a dizer disso.』

— ... Por que você se apegou tanto ao meu eu Pós-Crescimento?

『Porque é interessante. E tem a diferença com o seu normal. Pessoalmente, aquele “então você pode se apaixonar por mim agora. Se apaixone por mim neste instante”, que falou para a Eva ainda é o melhor para mim. Bons tempos, tempos divertidos.』

Apesar dele parecer estar se divertindo, eu podia sentir alguma solidão crescendo. Até aquele ponto, mesmo se eu tivesse ficado em silêncio, alguém teria refutado aquela opinião. Mas agora não havia ninguém. E o tom do Terceiro também era um pouco solitário.

Talvez o Terceiro estivesse pensando em várias coisas enquanto falava comigo.

『Com certeza tem isso e aquilo, mas o que você quer fazer, Lyle? Quer jogar ela fora? Ou mantê-la ao seu lado?』

Pensei por um tempo. Nisso, o Terceiro prosseguiu:

『É importante pensar bastante com certas coisas. Mas na vida, há horas em que você deve manter as coisas simples. O problema prático é: se acha que a Novem-chan é um fardo pesado demais... acredito não ter problema em pô-la pra fora.』

Dei uma leve risada com as palavras dele:

— Depois de ficar me falando tantas vezes pra dar valor a ela, vai dizer isso agora?

O Terceiro declarou sem vergonha nenhuma “é, vou dizer isso agora”.

『Bem, agora é você a quem eu dou mais valor. Mas não é como se eu quisesse que você a expulsasse. Mas há uma ordem de precedência para a maior parte das coisas. Do meu ponto de vista, posso sentir porque você se sentiria traído.』

O que eu sentia...

— ... Você acha que a Novem vai olhar pra mim? Não como um homem da Casa Walt, mas para mim?

O Terceiro, em uma voz bondosa:

『Isso depende de você, Lyle. Boa Sorte!』

... No porto de Beim Sul, navios de vários países tinham chegado.

As autoridades de alto escalão de Faunbeux estavam entre os participantes, chegando em um navio de Cartaffs.

Ludmila tinha razão de vir pessoalmente como representante de Cartaffs.

Além de Cartaffs, havia navios de Djanpear, Galleria, Rusworth e mais, ancorados em volta.

— Então somos os últimos a chegar.

Quando Ludmila disse isso do convés, a Valquíria que viera com ela falou de modo desinteressado:

— Dada a distância, não tinha outro jeito.

Ludmila riu:

— E agora, você realmente irá me auxiliar, não?

A Valquíria assentiu e informou à Rainha.

— Do nosso ponto de vista, tê-la carregando o filho de nosso mestre carrega grande mérito. Você nos deixará cuidar da criança, não deixará?

Ludmila riu:

— Façam o que quiserem. Se for o que é preciso para ganhar sua cooperação, é um preço barato. Mas no que se trata de educação, usaremos o currículo de Cartaffs. Eu quero que meu primogênito almeje assertivamente o trono imperial. Segundo lugar é a coroa de Cartaffs... mas tenho certeza que meu segundo pode assumir essa.

Ludmila olhou para a Valquíria que tinha voluntariado assistência enquanto reclinava sua própria espada longa sobre o ombro. Apesar de ter ficado surpresa quando recebeu sua cooperação de repente, pelas especificações das Valquírias, ela não podia deixar de querer mantê-la por perto.

Apenas se tratando de Lyle elas tinham jurado lealdade absoluta, mas vendo isso de outro modo, desde que não traísse o Lyle, havia uma alta probabilidade delas não agirem de forma hostil.

Mas havia um problema.

— Então quantas Valquírias me auxiliarão?

A Valquíria... 【Unidade dezenove】 levantou uma mão, e manteve apenas seu polegar abaixado.

— Incluindo eu, quatro Unidades Valquíria estarão lhe apoiando.

Olhando para os quatro dedos levantados da Valquíria, Ludmila tocou seu queixo com sua mão esquerda.

— Isso é pouco? Bastante? Qual que é?

— Você não é a candidata mais popular. As outras três unidades comigo estão apostando em um azarão. É claro, não damos importância ao trono imperial ou sucessão.  Significando... desde que possamos cuidar do pintinho, qualquer uma teria servido. A razão de eu escolher ficar ao seu lado é para ter menos rivais.

O rosto de Ludmila enrijeceu quando a Unidade Dezenove falou de modo franco. Nesse momento, as preparações de partida para terra foram completadas, então Ludmila desembarcou do navio.

A Valquíria desceu atrás dela, carregando sua bagagem junto. No fundo da prancha, um homem de pele bronzeada e cabelos rosados trajava roupas levemente pesadas enquanto aguardava.

Era Jules de Djanpear.

— Saudações, poderosa Rainha de Cartaffs. Sou o Rei de Djanpear, Jules Parswall. Fico feliz em poder conhecê-la.

Enquanto Jules a cumprimentava com um sorriso, os olhos de Ludmila o julgavam como um homem frívolo enquanto os estreitava um pouco.

— É um prazer conhecê-lo, chamo-me Ludmila Cartaffs. Devo dizer, estás com trajes deveras pesado, apesar do tamanho calor.

Ouvindo isso, Jules deu um sorriso amargo.

— Minha pátria durante tal época é ainda mais quente. Aqui senti-me de repente como se jogado no frio. E não creio que sejas alguém para falar.

Jules olhou para os trajes negros uniformes cobrindo todo o corpo de Ludmila abaixo do pescoço, sem mostrar nada de sua carne.

— Possuo excessivos ferimentos dos campos de batalha, ao ponto de não ser uma bola visão sob estas roupas. Então é minha consideração para aqueles circunjacentes. Não fosse tal o caso, a este ponto as teria removido.

Jules dava a impressão de um mulherengo.

— Bom. Eu amaria vê-la com tudo removido! Mas não sou tolo nenhum. Não colocarei um dedo na mulher do líder.

Quando Ludmila começou a caminhar, Jules foi na mesma direção.

— ... Então, o que você quer?

Após um momento de silêncio, foi Ludmila quem abriu a boca. Jules falou com uma expressão séria:

— Para falar a verdade, eu tenho uma irmãzinha, veja. Nascida de uma mãe diferente, e ela me odeia um bocado. Mas dadas as chances, eu quero enviar uma mulher ao líder. Ela é teimosa, mas trabalhará se for pelo bem do país. Não há problema com a idade dela também.

Desconsiderando sua história, Ludmila riu.

— Hmm, e vindo com essa história para mim, pretende me provocar, ou talvez...

Jules sorriu.

— É claro, quero sua cooperação. Nossos países não compartilham fronteiras, e sequer estamos conectados pelo mesmo mar. Parece que nosso líder planeja formar um país ou posicionar um Senhor Feudal em Beim. Por aqui, não queremos nossos interesses em risco. E não é o mesmo para você também, Rainha Ludmila? Mas Cartaffs enviou a própria Rainha para o nosso líder. Djanpear enviou sua cooperação muito depois.

Ludmila entendeu o que ele estava querendo dizer.

— Então em troca de colocá-la como concubina, essa irmã entrará na minha facção, é o que está dizendo?

— Isso mesmo. Da nossa perspectiva, seria problemático se o filho dessa irmã acabasse realmente no trono imperial. Queremos ela abaixo de alguém. Com tudo o que aconteceu na família, temos o rancor dela.

Djanpear queria preparar uma concubina para o Lyle. Mas não podiam tê-la assumindo a posição de imperatriz. Não havia garantia nenhuma de que a irmã que o odiava não tentaria fazer nada com ele.

— ... Iniciarei a conversa.

Quando Ludmila disse isso, Jules regojizou.

— Ótimo. Com isso, parece que não ficará muito perigoso quando eu tentar promover minha irmã durante as bebidas prometidas com nosso líder. Estou colocando minhas esperanças sobre você, Rainha de Cartaffs.

Ludmila e Jules apertaram as mãos com um sorriso...

... Uma sala de Beim Sul.

— ... Tsc!

O quarto da Lianne, a Unidade Valquíria Trinta e Quatro estalava sua língua.

A dona do quarto, Lianne, ficou surpresa com o estouro súbito da Valquíria. Depois de dizer que a apoiaria, movendo várias coisas, a Unidade Valquíria Trinta e Quatro frequentemente deixava ela de careta no rosto.

— ... O que foi dessa vez!?

— Minhas desculpas — disse a Unidade Trinta e Quatro.

— Um navio de Cartaffs chegou no porto. Aquele batardo de cabeça rosa de Djanpear se aproximou da Ludmila-san, pelo visto.

Lianne soltou um suspiro.

— Isso realmente é conveniente. O frescor da informação quase parece impossível

A razão desse agrupamento em Beim Sul era para realizar uma reunião sobre a invasão de larga escala de Bahnseim. Para isso, eles tinham se reunido em Beim Sul, ao invés de Beim Norte que estava no meio de sua reconstrução.

— O problema é que Djanpear pretende jogar uma mulher para o mestre também. Ela entrará na facção da Ludmila. Com isso, você não será colocada em desvantagem?

— ... Não parece que você está falando no sentido das facções.

A base da Valquíria era o Lyle, com os filhos dele logo abaixo. Parece que havia Valquírias chorando que se transferissem para a facção de Ludmila, a probabilidade de conseguirem cuidar deles dobraria.

— Algumas do nosso lado já mudaram de lado. Não importa o custo, você precisa dar seu máximo para dar luz a um pintinho!

Parecia que ela estava brincando, mas a Valquíria estava séria. Era precisamente essa seriedade que deixava a situação maliciosa.

Lianne soou irritada.

— Não importa como se veja, pensando em nosso potencial de guerra, será impossível para as mulheres saindo para o campo de batalha. Nesse caso, isso faz a Shannon-san e eu as candidatas mais prováveis, mas... a Princesa de Djanpear, eh? Não acho que o Lyle esteja aceitando mais, mas ficará problemático se eles insistirem demais.

A Unidade Trinta e Quatro falou indiferentemente:

— Como sempre, faça algo para esmagá-la com seus artifícios.

Lianne olhou para a Valquíria.

— ... Como que você tem me visto até agora? Já vou dizendo, não irei esmagá-la. Que olhar é esse!?

Unidade Trinta e Quatro encolheu os ombros, e sacudiu sua cabeça.

— Parece que minhas expectativas foram mal colocadas. Se fosse você, achei que jogaria todas as outras mulheres de lado, e tomaria sua posição como esposa legal.

Lianne grita:

— Eu não vou brigar em uma hora dessas. Não me subestime. E se eu for fazer algo, será quando tudo tiver terminado. Já estou preparando o terreno para isso.

Unidade Trinta e Quatro aplaudiu sem expressão.

— Como esperado da Lianne-san. Com esse momento, consigo o pintinho primogênito com toda pressa!

— ... Vocês, autômatos, realmente são fiéis aos seus desejos.

Por volta do momento em que o Lyle estava hesitando, os arredores tinham começado a se mover...


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