Setes Japonesa

Tradução: BatataYacon

Revisão: Delongas


Volume 17

Capítulo 12: 0 (Nihil)


O Terceiro tinha desaparecido, e ninguém mais soltaria sua voz da Joia.

Mesmo agora, eu sentia como se fosse poder ouvir alguma coisa a qualquer momento da Joia embutida no ornamento prateado pendurado no meu pescoço. Enquanto eu seguia com meu maçante trabalho com papelada, tinha a impressão de que o Quarto se intrometeria para me repreender. Talvez o Terceiro fosse dizer que era uma chatice. O que o Primeiro teria dito?

O Segundo provavelmente me veria fazendo um trabalho mundano desses, assentiria e ficaria me olhando. O Quinto ficaria em silêncio. O Sexto certamente me diria para sair para me divertir, enquanto o Sétimo tentaria impedir isso.

— Assim não dá, não consigo manter minha concentração.

Parei minha caneta e olhei para o teto, colocando minha mão esquerda sobre o rosto. Coloquei de modo a cobrir meus olhos, e mesmo agora, sentia que poderia haver algo se escondendo e me observando.

Eu tinha enviado minha mente à Joia várias vezes.

Mas o resultado foi o mesmo. Naquela vazia sala da mesa redonda não havia nada além da minha cadeira e a porta que seguia para o meu quarto de memórias. Além das sete armas flutuando no ar, nada mostrava a menor reação.

Nisso, a Unidade Valquíria Um em aguardo na sala viu meu comportamento e preparou um pouco de chá.

Tomei um gole e notei que ela havia ficado melhor em preparar em comparação a última vez.

— Esse não é nada mal.

A Unidade Um pareceu alegre, mas sua expressão não mudou. Recentemente, tinham começado a modificar as Valquírias de novo, então elas estavam visitando o Damien e o Velho Letarta em turnos. A primeira remessa ainda havia de retornar, mas eu estava curioso com que tipo de mudanças poderia esperar dessa vez.

— Que bom. Assim, posso jogar aquela empregada inútil de lado quando achar melhor.

— ... Por que vocês se odeiam tanto?

Empregada inútil provavelmente era referente à Mônica. Ela atualmente estava ocupada se movendo.

Parece que havia posto as mãos em coisas além das que eu tinha pedido, e havia reclamações vindo do lado da Lianne, aparentemente.

Principalmente dos artesãos “Estou sendo perseguido por uma autômato sorridente!” assim chegavam algumas cartas na beira da insanidade, pelo visto.

— Há apenas um mestre. Nesse caso, uma empregada exclusiva é o suficiente.

— Não é normal ter várias? O que você quer dizer com uma? Vocês não deveriam ser cuidadoras de casa?

Talvez pelo núcleo da irmã da Mônica ser sua base, a Unidade Um era estranhamente dura com a Mônica.

Havia relatórios chegando de que recentemente os traços individuais das Valquíria estavam começando a aparecer, talvez as autômatos também tivessem seus problemas para lidar.

O que era interessante para elas nessas horas, certamente...

Depois de pensar até aí, sacudi minha cabeça.

— Pois bem, vamos encerrar por hoje. Tenho outras coisas planejadas para hoje.

A Unidade Um olhou para mim.

— Conversar com aquela megera, correto? Você tem gosto terrível, mestre.

— Vocês têm algum tipo de rancor contra a Novem? Ou melhor, por que todo mundo é tão hostil com todo mundo?

Esfregando as marias-chiquinhas loiras que compartilhava com a Mônica, ela colocou sua mão livre no quadril enquanto dirigia suas palavras para mim. Ela era idêntica à Mônica, mas seu peito era completamente liso, havendo aí a diferença.

— Não sei a razão, mas ela me irrita em um senso autômato. Meu núcleo está berrando comigo para brigar.

— ... O que você quer dizer com “em um senso autômato”? E não briguem, isso é perigoso. É uma ordem.

Quando falei que era uma ordem, a Unidade Um se curvou para trás. Em acordo com seus movimentos, suas marias-chiquinhas tremeram violentamente.

— Oy, qual o problema?

Ela levantou seu tronco de modo relaxado, corrigindo sua postura.

— A palavra “ordem” atravessou diretamente meu coração. Falando de forma simples, estou excitada. Se eu pudesse mostrar isso em meu rosto... minha expressão seria mole, e eu estaria babando.

— Você não precisa reagir a tudo! Pare de ser tão enganosa! E espera, você pode babar?

Apesar de não haver problemas com seu desempenho, havia um enorme problema com suas personalidades.

... Quarto da Lianne.

A Unidade Trinta e Quatro que sempre estava ao lado dela estava ausente. A Valquíria que atendia Lianne tinha ido ao Damien para algumas alterações.

Nesse período, uma Valquíria diferente não tinha sido despachada para ela. Porque todo lugar estava com falta de pessoal. E Lianne sabia e aceitava isso.

Houve conversas de sua própria serva ser enviada do Reino de Faunbeux. Mas apesar de não pensar que sua terra natal tentaria assassiná-la a este ponto, Lianne havia recusado.

Levantando-se de seu assento, preparou chá para si.

Ela antes tinha sido incapaz de confiar naqueles em sua volta, realizando várias tarefas por conta própria. Então estava acostumada com isso.

— Quando ela está aqui é um problema por si só, mas é um incômodo enorme quando ela não está.

Dizendo isso, ela se levantou e tomou um gole de chá, quando a porta foi aberta de rompante. Lianne olhou para o intruso que viera sem sequer uma batida, cuspindo o chá em sua boca.

— Você é *hack*!!

Aquela que a engasgada Lianne vira era uma sorridente Unidade Trinta e Quatro. A Valquíria que tinha sido inexpressiva até ali tinha recebido expressões.

— Eu ouvi, Lianne. Que mostrou seu lado “dere”, dizendo que não precisa de outra empregada além de mim. Eu fiquei tão feliz que retornei às pressas por conta própria. Ah, é mesmo, não fique metida. Meu mestre é apenas o Lyle-sama. Bem, você pode ficar em segundo. Não, pensando nos pintinhos por vir, seria terceiro?

Estabilizando sua respiração, Lianne olhou para a Unidade Trinta e Quatro enquanto esfregava sua boca.

— Ah~, olha como você ficou suja.

—  De quem você acha que é a culpa disso!? Ou melhor, suas expressões realmente são humanas. O Professor Damien se fixou em uma coisa bastante desnecessária.

Nisso, a Unidade Trinta e Quatro acenou seu indicador de um lado para o outro enquanto ria.

— É aí que está errada, mocinha. Nós usamos todo o dinheiro que guardamos para propor várias modificações, e pagamos por elas.

Lianne ficou surpresa.

— Guardaram? Eu não achei que recebessem tanto assim.

A Unidade Trinta e Quatro formou um sorriso sombrio, enquanto fazia um gesto para indicar dinheiro com sua mão direita.

— Das lojas montadas Norte, Sul e em Rhuvenns... uma porção estão sob nossa administração. Elas foram tão populares que até temos planos de abrir filiais na aliança de quatro nações.

Lianne grita:

— O que vocês estão fazendo por conta própria!? Se têm tempo para ganhar dinheiro, então ajudem o nosso lado um pouco mais! Estamos em pobreza extrema no momento!

Do ponto de vista de Lianne, que havia sido encarregada com a parte financeira, ela teria gostado de saber dos talentos surpreendentes das Valquírias antes.

Mas a Unidade Trinta e Quatro...

— Foi um trabalho extra nos nossos dias de folga, então devo recusar. Se quer dar a ordem a todo custo, então por favor obtenha a aprovação do nosso mestre. Eu quero vir ao seu auxílio, mas nesse ponto eu não posso conceder. Ah, certifique-se de dizer para ele dar as ordens com mais grosseria.

Como sua cabeça estava começando a doer, Lianne massageou seu canthus com as pontas dos dedos. Ela olhou para o cabelo da Unidade Trinta e Quatro.

— ... Você deixou ele simplesmente longo dessa vez. Costumava deixar ele amarrado na ponta.

A Unidade Trinta e Quatro conferiu seu cabelo com os olhos.

— Quebrou enquanto estávamos em movimento. Para mostrar minha originalidade, eu tinha comprado com minha mísera mesada, então foi um cheque enorme... bem, agora eu tenho bastante ouro.

Enquanto irritada, Lianne soltou um dos barbantes prendendo seu próprio cabelo. Aquele firme barbante tingido de rosa era o que ela usava para manter seus cabelos fora do caminho enquanto trabalhava.

— Vai ser difícil diferenciar você, então use isso. É algo que não conseguirá encontrar por estas partes. É bastante robusto, então vai durar por um tempo.

A Unidade Trinta e Quatro pegou o barbante nas mãos.

— ... T-tentar me fisgar com uma coisa dessas não vai funcionar! Mas v-vou aceitar mesmo assim.

Vendo-a soltar uma voz fofa de repente enquanto se remexia, Lianne inclinou sua cabeça.

— ... O que você está tentando fazer? Não, o que está tentando dizer?

A Unidade Trinta e Quatro falou em um tom entediado:

— Tsc, era uma frase que eu tinha pensado para agora que finalmente obtive expressões, mas não teve efeito nenhum.

Dizendo isso, ela afundou, deprimida...

Noite.

Decidi falar com a Novem na varanda do Castelo Rhuvenns.

Quando saí, descobri que ela tinha chegado lá antes de mim.

Apesar de ser verão, o ar externo estava agradavelmente fresco. Notei que a Novem tinha preparado gelo em alguns lugares para refrescar a área.

Enviei algumas palavras de encorajamento ao meu coração para acalmar meu nervosismo, enquanto me aproximava da Novem.

— Mantive você esperando.

Novem estava sorrindo.

— Não, você veio mais cedo do que a hora marcada.

Olhei para a Novem enquanto ponderava sobre por onde começar. Mas pensei que deveria informá-la, então falei sem qualquer prefácio.

— Todos os chefes históricos na Joia desapareceram. Não, eles deixaram suas Skills para mim e cumpriram seus papéis.

Os olhos da Novem se abriram um pouco mais com minhas palavras.

E ela pareceu um pouco desanimada.

— É... mesmo? Isso é uma pena. Pelo menos uma vez, eu teria gostado de me encontrar com eles.

Ela parecia realmente desapontada. E estava um pouco autodepreciativa.

— Como imaginei, os chefes históricos sentiam repulsa de mim também.

Ofereci uma forte recusa em resposta a essas palavras. Não era para tentar animá-la, era porque ela tinha dito algo que não estava de acordo com a intenção deles.

— Errado. Não é que vocês nunca tiveram a chance de se encontrarem. Vocês nunca deveriam se encontrar... e todos me disseram para cuidar de você.

Novem deu uma resposta imediata.

— É mentira. Do Fredricks-sama em diante, a Casa Forxuz serviu como uma simples casa vassala. O Fiennes-sama e Brod-sama nunca teriam pensado nada de estranho com isso. Eu sou apenas a filha de um vassalo, e isso era tudo o que eles teriam pensado de mim.

É verdade que foi isso o que eles pensaram no começo. Do Quinto em diante, eles viam a Novem como uma filha da Casa Forxuz. Mas era diferente do Primeiro até o Quarto.

— No momento que o Primeiro descobriu sobre você, ele ficou extremamente afobado. E parece que todos sentiram algo quando você vendeu seu dote por mim. Me falaram para assumir a responsabilidade por aquilo.

Novem riu um pouco com aquelas nostálgicas memórias de Daliem.

— Algo assim aconteceu. Mas se acredita que foi um fardo financeiro para mim, por favor, não se preocupe. Recebi um pagamento considerável durante todo esse tempo, e tenho dinheiro o bastante para comprar vários dotes.

Não foi isso o que eu quis dizer. Era o que eu queria dizer, mas senti que havia uma clara linha entre eu e ela.

A pessoa para quem a Novem estava olhando era o Lyle da Casa Walt. Não para mim como pessoa.

— Eu tenho algumas memórias dos ancestrais também. Eram todos pessoas maravilhosas. Eu teria gostado de falar com eles.

Eles certamente eram pessoas maravilhosas.

— Um bocado deles eram surpreendentemente tímidos. E eu perdi a hora de contar. Depois que nos encontramos com a Celes, pensamos que isso causaria desconfiança, então me contive. Foi um fracasso, se me permite dizer. Talvez eu devesse ter me aberto sobre eles desde o começo. Mas no final, nunca tentei apresentá-los também.

Em primeiro lugar, um encontro só seria possível depois de eu ter manifestado meu Segundo Estágio da Skill. Antes disso, minhas palavras poderiam ser consideradas apenas como loucas ilusões.

Novem era um renascimento de uma deusa maligna? Se eu soubesse que ela tinha as memórias, talvez minhas escolhas tivessem mudado.

— Eles tinham um número surpreendente de pontos negativos. Embora eu tenha certeza que você já sabia.

Nisso, a reação da Novem mostrou uma leve mudança.

— Esse não é o caso. Eles foram todos pessoas maravilhosas. O Maizel-sama também, originalmente, ele era uma pessoa excepcionalmente bondosa e forte, e...

Senti uma coisa errada. O tom da Novem havia ficado mais forte.

— Sério? O Primeiro era rude, e o Segundo foi sério demais. Bem simples, talvez? Tenho a sensação que o próprio se preocupava bastante com isso. O Terceiro era um maquinador...

Quando falei isso, Novem deu um passo para frente, e olhou para o meu rosto. Em seus olhos, pude ver a cor da raiva, e não era pouca.

— O Basil-sama foi uma pessoa maravilhosa que abriu as florestas perigosas, e uniu todas as pessoas em volta praticamente sozinho! Crassel-sama foi alguém que aguentou e perseverou não importando a dificuldade dos tempos. Sleigh-sama foi um homem galante que abandonou sua vida e lutou pelo bem de todos! Não deixarei que ninguém os insulte, nem mesmo você, Lyle-sama!

Me pergunto o porquê, a opinião da Novem estava correta. Ela estava correta, mas não me encontrei concordando.

— Não, digo, o Quarto foi um unha de fome cujo o passatempo realmente era contar as moedas de outro que tinha no cofre, sabe. O Quinto falhou em suas relações familiares e foi buscar consolo com animais. O Sexto foi um delinquente que fugiu de casa, e o Sétimo, meu avô... foi um pervertido?

Apesar de ser verdade que eles tinham suas partes incríveis, a Novem não estava olhando para mais nada. Não, mesmo se ela carregasse as memórias, talvez os ancestrais não tenham mostrado esses lados. Mas a versão dela era tão embelezada que eu não era capaz de aceitar.

— Retire isso! O Max-sama realmente trabalhou duro para fazer o território abundante! Fredericks-sama fez o melhor que pôde sozinho naquela situação cruel. O Fiennes-sama definitivamente fugiu de casa! Mas ganhou muita experiência, e se tornou um esplêndido chefe da casa! O Brod-sama era um homem tão esplêndido que até mesmo Bahnseim dependia dele! Retire isso! ... Estou implorando.

... Eu meio que entendia a razão de não conseguir aceitar isso. Eu não conseguia suportar as palavras da Novem, como se ela tivesse entendido eles vendo só um dos lados que eles tinham.

Isso significava que ela não estava olhando para nenhuma outra parte dos ancestrais. Como se todas aquelas partes ruins fossem apenas os restos imprestáveis, e eu odiava isso.

É verdade que o Primeiro foi rude e violento. Mas ele foi a primeira pessoa que me reconheceu. Uma pessoa pura e genuína.

O Segundo definitivamente era simples. Mas ele realmente se preocupava, e... um homem sério.

O Terceiro foi um maquinador. Mas tinha decisividade, e foi uma pessoa séria.

O Quarto era mesquinho. Mas isso foi porque ele trabalhou tão duro para fazer aquele dinheiro fluir pelo território.

O Quinto havia falhado em suas relações familiares. Mas também foi quem mais se machucou por isso. Ele foi uma pessoa bondosa.

O Sexto foi um delinquente. Mas sabia quando agir, e era um homem forte, ativo e puxava para frente todos atrás dele.

O Sétimo... foi um pervertido. Mas ele sentiu o peso das conquistas de toda a história sobre si, e viveu de forma forte.

— Você só está olhando para o exterior, e nunca viu o que havia por dentro. É realmente tão ruim assim? Você realmente não é capaz de aceitar que eles tinham partes ruins? Nunca houve uma pessoa perfeita na nossa Casa Walt!

Novem agarrou minhas mãos. Ela as estava agarrando com força, e eu não conseguia pensar como esse poder vinha dos braços finos de uma mulher.

— O que você quer dizer com partes ruins? É claro que admito elas! Mas caçoar delas tão... por que está falando assim delas!?

— Porque essas partes boas e as partes ruins... Eu vi tudo. Eu ouvi tudo. Fui ensinado tudo. Então respeito eles, com tudo incluso. Não é como se todos eles amassem batalhar.

... Ou assim eu gostaria de pensar.

— Eles foram gentis, e todos eles tiveram coisas que queriam fazer. Mas mesmo assim, foi porque a situação em volta não permitiu que eles lutaram... que eles protegeram!

Novem olhou para mim.

— Eu nunca disse que queria que todos amassem brigar. Tudo o que eu queria foi expressar o quão maravilhosos foram os cavalheiros da Casa Walt por não desistirem qualquer que fosse a circunstância que caísse sobre eles.

Eu agarrei a mão da Novem.

— Eu falei que almejaria paz. Eu nem sei que coisa é essa. Mas quando falei isso, eles disseram que estava tudo bem se fosse meu alvo.

Novem olhou para o meu rosto em surpresa. E sua expressão ficou triste.

Ela lentamente se separou de mim e esfregou suas lágrimas.

— É... mesmo...? Mas ainda assim, eu...

Eu falei para a Novem:

— Ei, como você se sente a respeito disso? Não como Deusa ou como a Deusa Maligna Novem. Não como a Novem da geração passada ou qualquer que tenha vindo antes. Não pode deixar seus próprios sentimentos claros?

Novem lentamente deixou a varanda.

— Novem!

— Terá que me dar licença por hoje. Tenho que acordar cedo amanhã.

... Novem caminhava pelo corredor noturno sem iluminação.

— ... Eu tenho que protegê-lo. A Casa Walt com certeza é o ansiado... Eu tenho que proteger o Lyle-sama.

Ela murmurava isso enquanto convocava uma enorme quantidade de memórias... não, registros dentro de si. A Novem da geração passada que jurou cuidar da Casa Walt. Sua separação com a Septem e as outras que a titularam de Deusa Maligna.

Dentre elas, Novem recordou as costas de uma mulher.

A mulher usava um jaleco de laboratório.

Seus longos cabelos eram loiros rosados, e ambas as suas mãos estavam enfiadas nos bolsos de seu jaleco branco.

『Novem, não vou rejeitar o que está fazendo. Mas também não vou rejeitar a Septem e as outras. Então guarda essa coisa perigosa.』

Novem estava apontando uma arma para ela? Ela não conseguia recordar as partes difusas.

A esse ponto, havia ruído misturado, e ela não conseguia recordar perfeitamente. Mas a conversa foi reproduzida em sua mente, e Novem podia lembrar bem dela.

『A Septem, veja, ela acha que humanos são fracos. Ela está certa disso. Mas você e a Octō estão convencidas demais de que os humanos são fortes.』

— O que foi que eu respondi na época...

A mulher de jaleco olhou para Novem.

『Ei, eu posso entender porque você ficaria irritada em ser chamada de Deusa e coisas assim. E não consegue perdoar a Septem por fazer o que pode para bancar esse papel, não é? Mas veja, nós não devemos estar lá para cuidar dos humanos para sempre.』

Em resposta às palavras da mulher, a Novem...

— Calada. — Cala a boca!

『Eu sou uma falha praticamente sem poder nenhum. Eu não tenho o poder de criar nada como vocês. O máximo que posso fazer é viver nesse nosso mundo. E meu corpo vai se desfazer antes de qualquer uma de vocês.』

Apesar dela ter desistido, a mulher estava animada.

— Eu tenho... que ver até o fim. Eu não estou errada. A Septem... A Septem nos traiu, então...

Mas a mulher sorriu:

『Eu, sabe, acho que vou tentar virar um daqueles elfos que você criou. Embora eu nunca tenha sido capaz de fazer nada além de olhar, irei pelo menos passar a mensagem adiante para que o fracasso não se repita.』

Fracasso. Certo, um fracasso. A humanidade tinha fracassado.

— E foi por isso que nós nascemos para início de conversa, maldição!!

Berrando, Novem deixou suas lágrimas recorrerem enquanto bagunçava seu rabo de cavalo lateral, e se sentava no chão.

— Não tem como eu ter um ego individual a este ponto. Eu tenho que ficar de olho nele. Eu tenho que olhar até o fim, se não...

E a mulher disse para Novem com um sorriso:

— Novem... eu gosto de canções. Eu gosto de histórias. Se algum dia eu renascer, eu certamente... vou cantar canções para você.』

Nisso, talvez ouvindo o barulho, alguém se aproximou.

— Novem, qual o problema? Alguma coisa aconteceu? Você está chorando?

Eva estava preocupada com ela. Cabelos loiros rosados, e suas características orelhas pontiagudas élficas. Ela tinha vestígios da mulher de jaleco.

— ... Nihil, por que você...

As formas de Eva e Nihil se sobrepuseram.

Novem desmaiou no corredor.

— Ei, Novem!

Eva continuou a chamá-la...


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