Setes Japonesa

Tradução: Batata Yacon

Revisão: Delongas


Volume 16

Capítulo 2: Vice-Capitã de Lorphys


… Rhuvenns.

Devido a presença de Lyle, o país que uma vez fora aniquilado por uma horda de monstros agora estava sendo tratado como quartel-general da aliança. Visitando essas terras, a enviada de Lorphys, Alette Baillet.

Independentemente de quem ele fosse, estava movendo a aliança, Cartaffs, Djanpear, Faunbeux... uma variedade de países se movia ao seu comando. Para se encontrar com o líder da aliança, Alette havia arrumado sua aparência.

Seus cabelos loiros em bob se estendiam até seus ombros, com o quão ocupada esteve nestes dias, ela não teve tempo de cortá-lo recentemente. Usando “ter que arrumar sua aparência” como desculpa, Alette ficou deleitada em ser capaz de relaxar por um dia.

E quem havia enfiado trabalho o bastante na direção dela para que pensasse desse jeito, na realidade tinha sido o Lyle...

Entrando no castelo de Rhuvenns, Alette trazia consigo seus novos subordinados. Seus antigos tinham sido promovidos, e agora estavam liderando unidades próprias.

Lorphys também estava com poucas mãos, e a reunião atual era relacionada a isso.

Passando pelo portão e entrando no jardim, ela descobriu que o castelo inteiro estava sendo remodelado para servir como base do Lyle, não eram só reparos temporários.

Ela podia ouvir as vozes de soldados treinando de longe.

O ajudante de Alette, um novo recruta, soltou suas observações.

— Cavaleiros de Bahnseim? O treinamento deles é leve demais. Se fossem Cavaleiros de Lorphys, esse nível de treinamento seria...

Após ter dito até aí, Alette o fitou. Como Lorphys era um pequeno país, eles costumavam aplicar um treinamento rigoroso para tornar todos os seus guerreiros, elites. Mas era uma coisa contra números similares, Alette entendia que enfrentar mais de duas vezes suas forças seria difícil.

— Está expondo sua tolice. Eles já têm tais números, você deve saber que só esse fato já é uma ameaça. Mesmo que possa se gabar da dureza do seu treinamento, nunca deve subestimar seu inimigo.

Entrando no castelo, seus homens pareceram aliviados que seu guia era um Cavaleiro de Lorphys, relaxando suas guardas. Captando esse fato, Alette fechou a dela.

Alette liderava jovens Cavaleiros ainda sem vinte anos. Desde o começo, sua falta de pessoal era severa. Eles eram cavaleiros incapazes de partir para Beim a fim de ver o mundo, e não podiam deixar de serem obstinados.

O Cavaleiro soltou um suspiro.

— É realmente duro para você, vice-capitã Alette. E vocês, uma maioria dos Cavaleiros e soldados posicionados aqui já provou um número de guerras em escala de dezenas de milhares. Não digam nada estranho demais para enfurecê-los.

Vendo os Cavaleiros verdes fecharem suas bocas constrangidos, Alette sentiu-se um pouco nervosa. Mas entrando no castelo, ela continuou tensa...

Deitado no sofá do escritório, eu lia os papéis enquanto ouvia o relatório da Mônica.

A fim de reconstruir Beim Norte, eles estavam solicitando Novem e Clara. Mas Clara mostrava desaprovação, e ela havia solicitado fundos e arranjos em busca de artesãos para fazer uso prático de sua unidade de portadores.

Novem acompanhava os magos, reconstruindo uma porção de vilarejos em volta de Rhuvenns. Ela não estava aqui.

Tanto Aria e Miranda tinham deixado suas unidades com o Maksim-san, para liderar forças maiores próprias.

Eva estava ocupada com os elfos, enquanto May levava a Marina-san por aí para... não, falando de aparências considerando o tamanho de seus corpos, parecia que a Marina-san estava levando a May... tanto faz, as duas estavam se livrando dos monstros dentro do território.

E a razão de eu estar deitado no sofá no meio do trabalho...

— Quando você me chama, nós nos encontramos no seu escritório, huh. Talvez eu devesse pensar ser algo bom que você deixou de lado os cumprimentos formais que eu teria que lidar na câmara de audiências?

A Rainha de Cartaffs, Ludmila-san, havia visitado. Não, especificamente, eu havia a chamado.

E no momento, ela estava me oferecendo o colo como travesseiro.

Mônica olhava para mim.

— Chamando a Rainha de uma nação enorme por estar querendo um travesseiro de colo, é a primeira vez desse frango, não? Ainda apesar desse fato, ele nunca vai mais longe, então é um frango, afinal. Mas acho que assim é bom!

Ela estava alegremente levantando seu polegar, então ao invés de enfiado nos documentos, meu rosto havia ficado quentinho com a sensação macia sob minha cabeça e os dois grandes volumes acima de mim.

O Sétimo, quietamente:

『... Que bela visão.』

O Terceiro soava meio invejoso.

『Eu estou na facção traseira, então travesseiros de colo... hah, que inveja.』

O que eu deveria fazer? A Milleia-san não estava lá, então as conversas na Joia estavam se inclinando para conversas vulgares entre homens.

— ... Não diga isso. Para ser honesto, Zayin, Galleria e Rusworth estão ameaçando enviar alguém, então, então estou mantendo eles longe por enquanto. Ou melhor, o que está acontecendo com a Clara?

O rosto da Mônica ficou sério.

— Ela foi negada por enquanto. Clara e Adele têm uma afinidade ruim, afinal. Em contraste com a Adele que procura manter o orçamento baixo, a Clara fundamentalmente gosta de reproduzir o conhecimento dos livros e similares ao pé da letra. Bem, acho que as duas são carentes em aplicação.

Se a autômato estava dizendo que elas careciam em termos de aplicação, elas realmente estavam bem? Enquanto eu pensava isso, Ludmila-san ofereceu uma defesa à Clara.

— A Clara tem riqueza de conhecimento. E ela tem conhecimento de vários tipos de áreas. Arquitetura e engenharia civil não estão inclusos nisso? Então ela é necessária para o reviver de Beim. Se mostrar um pouco de flexibilidade com os gastos. Então você provavelmente deveria retirar aquela tal de Adele.

Olhei para Ludmila.

— Que surpresa. Não achei que você viria ao resgate da Clara.

Nisso, Ludmila riu um pouco.

— Você acha? Eu tenho uma avaliação bem alta da Clara. Ela é habilidosa.

Mas a Mônica era contra a entrada da Clara em Beim Norte.

— Tenho certeza que ela é necessária na situação atual. Mas enquanto o Professor Damien não mostrar qualquer interesse em modificar o Portador, a formação da unidade de transporte de portadores será difícil. Remover a Clara de seu posto será ruim como um todo.

Ludmila-san cerrou seus olhos um pouco.

— Uma unidade de portadores? Algumas daquelas máquinas chegaram até nós... ei, Lyle, não me vende a informação? Não, me dá. Se pudermos reduzir a quantidade de carruagens a cavalo, poderemos colocar aqueles cavalos em outros usos. Eu seria capaz de usar isso como uma explicação para a razão por trás dessa visita, sabe?

Não havia nenhum problema real em entregá-los. Ou melhor, eu já planejava fazer isso.

— Muito bem. Mas o plano não está completo, então é apenas uma promessa. Envie alguns magos, por favor. Ou preferiria que ensinássemos aos Cavaleiros de Cartaffs, estacionados aqui, e fazê-los levar a magia para casa?

Havia Cavaleiros de vários países, e algumas pessoas que vieram investigar o que estávamos fazendo nas fábricas de Beim Sul.

Havia um movimento crescente daqueles agindo pelos interesses de seus próprios países, estava ficando óbvio que a aliança não era um monólito.

— O quê, que tédio. Pelo seu tom, parece que você já estava planejando dá-los desde o começo. Bem, isso também é bom a seu próprio modo.

Quando Ludmila-san disse isso, eu falei para Mônica:

— Mantenha a Clara em seu posto. Mas quando o Portador estiver completo, e tivermos pessoas capazes de movê-los, envie-a para Beim. Até lá, envie algumas pessoas extras para a Adele-san. Para a Clara... os artesãos de Beim Sul já estão superando seus limites. Diga a ela para fazer o pedido à aliança.

Nisso, a Ludmilla-san:

— Não, espera um minuto. Por que não deixa esse pedido com Cartaffs? Nós temos artesãos em nossos portos também. E temos folga para isso. O transporte será um problema, mas você realmente está em um ponto em que pode se preocupar com essas coisas?

Eu de algum modo entendia seus sentimentos. Ela queria a tecnologia do Portador, mas acima disso, ela queria a fundação para maiores desenvolvimentos tecnológicos.

Dentro da aliança, os movimentos pelos interesses de cada país estava ficando mais forte.

Se eu não derrotar logo a Celes, sinto que a aliança irá desmoronar.

A câmara de audiências.

Eu a havia usado algumas vezes, mas sendo vasta e extravagante, ela realmente exibia o antigo esplendor do castelo real.

A fim de obter vantagem e várias negociações, faça-a tão deslumbrante quanto possível, e intimide tanto quanto possível seu parceiro de negócios... ou assim dizia sua feitura. Ou talvez fosse simplesmente para que não fossem subestimados. Ou o passatempo de alguém.

Mônica e Ludmila-san, além de seus Cavaleiros de guarda de Cartaffs estavam na sala.

Diante dos meus olhos, através de uma enorme mesa, Alette-san e seus Cavaleiros de Lorphys estavam diante de mim.

Alette-san mantinha-se atenta à Ludmila-san.

— Lyle-dono, eu já lhe disse que negócios tenho nas cartas.

Assenti, e falei com a Alette-san enquanto ela estava vestida com roupas caras feitas para reuniões.

— As Valquírias também relataram. É sobre a posição de Lorphys na aliança, não era?

A expressão da Alette-san era séria.

— Não estamos acostumados com esse sistema, então muitos estão preocupados de realmente estarem conseguindo fazer contato.. Deixando isso de lado, o nível de contribuições de Lorphys realmente estava baixo atualmente. Eu reconheço isso, mas é algo pelo qual temos amplas razões. Em comparação aos outros três países, acreditamos ter providenciado excepcionais contribuições à causa.

Zayin, Lorphys, Galleria... a razão dessas três nações estarem cooperando comigo não era apenas por eu as ter salvo. Havia rumores da Thelma-san e Aura-san em Zayin. Galleria e Rusworth formalmente declararam a aceitação de Gracia-san e Elza-san.

Significando que do ponto de vista desses países, eles tinham relações de casamento comigo. Em Zayin também, a Thelma-san... deixemos isso de lado.

— Eu sei. Então eu mesmo não tenho nenhuma reclamação em particular...

— Mas isso seria problemático! Lorphys tem sua posição dentro da aliança. O problema é o fato de que apenas nosso país parece estar sendo tratado de modo frio.

Olhei para a Alette-san.

— Há pessoas falando essas coisas?

Pode ser melhor fazer o Rauno-san investigar, mas o Rauno-san já tinha muita coisa no prato, investigando aliados e inimigos.

Nossa rede de informação também tinha pouca gente.

— Nosso território certamente cresceu com aquela questão com Selva. Ficamos gratos por este caso atual também. Mas há muitos no país que questionam a continuação da cooperação.

Nisso, a Ludmila-san estourou em risadas:

— Que história engraçada. Não tem como eles conseguirem se retirar da aliança a esse ponto. Cada território em volta de Lorphys já está nas mãos do Lyle. Se pensarem nisso, devem chegar na resposta imediatamente. Se vocês se retirarem, estarão fazendo todos em sua volta de inimigos. O Lyle não é ingênuo o bastante de deixar inimigos internos enquanto enfrenta Bahnseim. Assim sendo...

Apesar da expressão da Alette-san não mudar, os sentimentos de seus Cavaleiros em volta estavam aparecendo no rosto. Raiva e inquietude, esses tipos de sentimentos.

Levantei uma mão para a Ludmila.

— Estou grato pela cooperação de Lorphys. Se a situação dentro do país for difícil, irei aceitar uma cooperação no nível mais básico o possível. E prometo que isso não trará um tratamento frio para a aliança, um tratamento frio para Lorphys.

As sobrancelhas da Alette-san se moveram um pouco.

— Mas assim... !

Ludmila-san abriu sua boca.

— ... Lorphys não terá posição nenhuma? Fale logo. O que seu grupo quer é um noivado do Lyle com sua Princesa, não é? Mas não se esqueça. Eu não sou a única, também há a princesa de Faunbeux. E as mulheres que acompanharam o Lyle desde seus dias iniciais. Vocês entendem que não será uma fácil tarefa conseguirem algo em que se agarrar, não é?

Eu havia a trazido aqui para intimidá-los, mas em pensar que ela iria tão longe... até a Alette-san estava fazendo uma expressão amarga. Tenho certeza que ela pensou em empurrar a Princesa da Coroa para mim. Mas até para mim, era impossível receber alguém que a Novem havia rejeitado. Ou melhor, eu não quero mais ninguém. O Terceiro fica dizendo que vai ficar tudo bem! Mas eu acho que já passei em muito do meu limite.

De dentro da Joia, ouvi a voz do Sétimo.

『Nunca há igualdade entre países. Desde tempos antigos, era impossível deixar tudo igual. Mas não será interessante se você tiver que carregar esse problema aqui.』

O Terceiro compartilhava de sua opinião.

『Isso mesmo. Nada divertido. Bem, apesar do Lyle ter os preceitos, do ponto de vista de Lorphys, eles vão ficar berrando para não trazer seus malditos preceitos familiares pro meio disso! Ou algo assim. Realmente é problemático. Mesmo se eles traírem e nós os suprimirmos, o problema será como tratá-los depois. E ser radical demais é... Ah, acabei de pensar em algo bom.』

Isso definitivamente não será bom. Esse ponto eu conseguia entender.

Na câmara de audiências, as vozes da Ludmila-san e Alette-san se elevavam.

— É hora de uma grande ação para varrer o continente, e ainda assim vocês estão hesitando com suas conversas de isolação? Ou será que é uma súplica? Se desejarem virar a casaca, façam isso logo. Enviarei trinta mil tropas até vocês imediatamente. Nem precisam me pagar pra isso.

— Ameaçando só porque você é de uma grande nação. Não se esqueça que juramos cooperar muito antes de você. Por acaso chegar depois e pegar toda a parte boa é um princípio das suas terras?

A atmosfera também estava tensa entre os Cavaleiros de Cartaffs e Lorphys.

No meio tal câmara de audiências, enquanto me desculpava do fundo do meu coração, eu falei:

— Entendido. Casamento é importante desde tempos imemoriais. Porém, no presente, um casamento com sua Princesa é impossível. Estou em uma posição onde não posso me casar a outra Casa. E não podemos deixar o trono de Lorphys vazio.

Nisso, uma ruga agraciou o cenho de Alette-san.

— Mas desde que você tenha um Príncipe ou Princesa com ela...

— E assim, recomendarei um casamento de líderes de alto escalão. Vamos preparar seu casamento primeiro, Alette-san?

— ... E-eu?

A expressão da Alette-san... ou melhor, eu não deixei aquele brilho nos olhos dela escapar. Eu pensei:

Desculpa, é com o Baldoir. Não comigo. Os dois na Joia...

『Okay, com isso as coisas ficarão bem quando assuntos de casamento surgirem em Lorphys!』

『E assim, façamos o Baldoir trabalhar duro para ganhar favor com a aliança... especialmente Lorphys. Ah, verdade Lyle... você precisa compensar o cara depois.』

... Eu sou horrível. Vendi meus subordinados.


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