Setes Japonesa

Tradução: Batata Yacon

Revisão: Delongas


Volume 13

Capítulo 16: Veneno que Assola Beim


... Erhart transbordava com uma vontade de fugir pelo mesmo lugar de onde Lyle havia saído correndo.

Em volta, os Cavaleiros e soldados de Cartaffs levantavam suas armas, enquanto além da Rainha, que carregava sua espada longa sobre os ombros, mais duas mulheres vinham com suas forças.

A Rainha de Cartaffs se pondo lá muito ousadamente. Uma mulher de cabelos azuis-claros, e uma mulher de cabelos prateados... todas as três tinham olhos violetas.

— Vou dizer tantas vezes quanto precisar. Eu vou pegar o Lyle. Aquele homem não é de um calibre adequado para ser mantido ao lado de um paisinho. Minha terra de Cartaffs é a que é digna dele.

Perfurando sua lança tão alta quanto si mesma no chão, a mulher tremulamente emanando chamas — Gracia — refutou essas palavras.

— Se me permite falar... já obtive aprovação. E o Lyle é possuidor de um harém considerável. Já obtive permissão de todas as membras antes de você. Seja de vastas terras ou Cartaffs não importa, um país que foi tomado por um único cara portador de Skill é digno? É melhor manter essas suas fantasias nos seus sonhos.

Elza, segurando seu cajado ereto no chão, como se prestes a usá-lo, tinha uma atmosfera de congelar os ares em volta.

E na verdade, em volta dela, as respirações exaladas pelas tropas estavam brancas.

— Você chega depois, e vai tomar ele como marido? Já avançamos as conversas com quatro nações. Não tem mais espaço nenhum no palco para Cartaffs. Vai ficar tudo bem se você for cooperar caladinha.

As opiniões das duas... os Cavaleiros e soldados de armas nas mãos atrás delas tinham olhares sérios.

Erhart estava encolhido com seus amigos, tremendo.

— Mas que merda é essa? Ei, alguém me fala! Não posso reconhecer essa coisa como um harém. O harém dos meus sonhos definitivamente não era esse troço perigoso!

Ludmila abaixou um pouco os olhos, riu, e falou enquanto balançava seus cabelos com sua mão esquerda.

— Paisinhos que não valem de nada a menos que se junte quatro, realmente sabem como se fazerem de grandes e poderosos. Deixa eu falar isso, mas só com esses do seu nível se juntando, ainda não chegam no nível de poder nacional de Cartaffs. Tripliquem suas forças. Aí posso ouvir sua opinião.

Era verdade que Cartaffs gabava-se de mais que o dobro do poder nacional da aliança. O país ao norte possuía tanto território e recursos assim.

— Mas como princesas de uma terra estrangeira, irei reconhecê-las como concubinas do Lyle.

Erhart timidamente, timidamente comentou:

— Eh? Aquele cara já tem mais de dez mulheres, não é? Todas elas vão ser concubinas?

Mesmo se não contasse as Valquírias, Erhart sabia que o Lyle tinha pelo menos tantas mulheres assim. Por rumores, havia histórias da Donzela Sagrada de Zayin e da antiga Donzela Sagrada também.

Ouvindo isso, Ludmila e as outras viraram seus olhos para Erhart.

— E o que é que tem? Aceitar umas meras dez a mais não é problema nenhum para mim. Eu tenho poder nacional de sobra. Desde que cumpram seu dever, irei reconhecê-las. É claro, a número um serei eu.

Em resposta à confiança transbordante de Ludmila, as chamas de Gracia queimaram mais, e o frio de Elza ficou mais forte.

No meio de tudo isso, Erhart viu:

(Aquela mulher está rindo por trás dessa cena de carnificina!)

Na outra ponta de sua visão, reclinando seu corpo contra o cavalo que cavalgava, Miranda alegremente assistia a disputa das três.

E para Erhart, era como se ele conseguisse ouvir sua voz:

(Agora vocês três, esmaguem-se.)

Sua expressão dizia isso.

Gracia levantou sua lança do chão, e berrou:

— Não se ache tanto, ó rainha de Cartaffs! Irei esmagá-la aqui mesmo! Você também é um inimigo também!

Suas emoções enfatizavam a parte do “também”.

— É uma boa oportunidade. Vamos colocar o Harém do Lyle em ordem aqui mesmo. E você vai ser a primeira, Ludmila!!

Agarrando seu cajado, e formando uma lâmina de gelo, Elza tomou postura. Os soldados atrás dela espremeram suas vozes, e apertaram o agarro em suas armas, parecendo prestes a atacar a qualquer momento.

Ludmila sorriu diante das duas... mas esse sorriso instantaneamente virou uma expressão de escárnio.

— ... Mas que pena. E eu até estava fazendo concessões aqui. Então deixe-me ver suas habilidades.

Enquanto ela puxava sua espada longa, e sua lâmina vermelha emanava uma luz suspeita, Erhart freneticamente olhava em volta para tentar fazer algo. E encontrou Lyle, espiando a cena de longe.

— Ah, Oy! Vem aqui! Se apressa e...

... e faz alguma coisa, antes que pudesse ouvir essas palavras de Erhart, Lyle se virou para o outro o lado e deu no pé.

Lyle tinha fugido. E vendo suas costas, Miranda esporeou seu cavalo para ir atrás dele.

Até Miranda conseguir capturá-lo e trazê-lo de volta, houve consideráveis danos aos arredores...

Quando tudo terminou, levei as três representantes de países para Beim, enquanto passava um pouco de remédio no rosto.

Talvez parecesse que eu estivesse retornando de uma dura batalha, enquanto nas ruas de Beim, espectadores se espichavam em ambos os lados olhando as três nacionalidades de Cavaleiros enquanto se certificavam de não entrar em nosso caminho.

Não era raro uma brigada de Cavaleiros entrar em Beim, e era considerado um tipo de espetáculo.

Como Eva já tinha entrado em Beim para espalhar rumores, fomos recebidos na cidade muito calorosamente.

Pelos residentes, digo. Se fosse pelos mercadores e executivos da guilda, seria uma história diferente.

Em meio a legião com perto de dois mil membros, também havia alguns dos grupos aventureiros que deveriam ter nos atacado.

Com todos os vivas, os aventureiros relaxaram, e foram recebidos como os heróis que salvaram a Rainha de Cartaffs.

Dentro da Joia, o Sétimo expressou uma opinião fria:

『Mas que povo relaxado. Se eles soubessem o que nós... não, o que o Lyle vai fazer, de jeito nenhum conseguiriam rir assim.』

Eu já sabia que aventureiros tinham retornado para suas várias filiais em Beim. Estava mais ou menos na hora das Guildas começarem a se mexer para coletar informação. Eu havia escolhido essa hora à minha própria discrição para retornar.

O Terceiro falou, como se para acalmar o Sétimo.

『Não está tudo bem? Sem dúvidas isso é o retorno triunfante de um herói. Herói de quem, todavia, é uma questão diferente. Agora, seria bom se o veneno que injetamos em Beim estiver se espalhando bem.』

O que enviei para Beim foram os aventureiros da Filial Leste bem tratados, e o fato de que a Guilda havia nos dado informação...

Isso não era tudo. O fato de que os aventureiros enviados para atacar agora estavam nos acompanhando certamente era algo que eles não conseguiam entender.

O Quinto pensou sobre o que estava por vir, enquanto colocava em palavras:

『Com isso, cumprimos nosso objetivo mínimo. Depois disso, é hora de confirmar se as sementes que semeamos estão brotando. Pelas nossas estimativas, existe uma alta possibilidade de tomarem fortes medidas contra o Lyle. Foi por isso que agitamos eles, afinal.』

Para dar ar de importância, eu cavalgava na vanguarda, e o quartel-general da guilda aparecia em vista.

— ... Vai ser o fim quando Beim tomar algumas fortes contramedidas. Filial Leste, Casa Trēs... também vai depender de como eles vão se mover, mas com isso, Beim será dividida.

A cidade chamada Beim era um pedaço enorme de autoridade. Ela possuía uma autoridade mais problemática que a de um único país, e havia crescido em uma terra que tornava seus arredores em um mar de sangue para drenar ouro. Mudar seu sistema que foi completado por eras de dentro seria difícil, e eu não tinha tempo para isso.

Eu queria o suporte de Beim. Para poder enfrentar a Celes, eu definitivamente o desejava.

Mas ser apoiado incondicionalmente era inadmissível. Se Beim me apoiasse irrestritamente, então mesmo se eu derrotasse a Celes, um problema enorme ainda restaria no continente.

Beim iria me usar para se tornar uma cidade ainda maior, e ainda mais problemática. Mesmo se eu derrotasse a Celes, e colocasse as mãos no país, não seria capaz de descartar Beim depois deles terem me ajudado. Se eu fizesse isso, eles fariam de mim o próximo inimigo.

Então...

— ... Eu farei a cidade dos mercadores e mercenários afundar em seu próprio mar de sangue temporariamente.

... Pelo meu bem, eu vou afundá-los no inferno. Mesmo se houvesse boas pessoas lá. Pelo futuro... por mim.

... Quartel-General da Guilda.

Os executivos reunidos tinham vozes sem sua compostura de sempre.

Havia reclamações vindas dos mercadores também. Era um problema eles não terem se livrado do Lyle, mas o que os mercadores enfatizavam era o protesto de Cartaffs.

Era um problema os aventureiros enviados pela Guilda não terem trabalhado, e o Lyle que veio depois, ter completado o pedido. Mas a maior falha era terem tentado fugir. Isso levantou a questão de um grande dano à credibilidade de Beim.

Ao mesmo tempo, havia a questão da Filial Leste de Beim ter sofrido tão poucas baixas. A brigada de mercenários enviada pela Filial Sul tinha sido praticamente aniquilada, um grupo de primeira classe que a Filial Oeste enviou foi eliminado, enquanto o outro estava ajudando o Lyle.

Muito mal qualquer um daqueles enviados pela Filial Norte havia retornado. De acordo com o que foi dito por aqueles que retornado, o Lyle havia ignorado apenas os aventureiros da Filial Leste, não era?

Ouvindo isso, eles não puderam ficar em silêncio.

— Seus vira-casacas! Vocês traíram as outras filiais, e vazaram informação! Como vão assumir responsabilidade por isso!?

O executivo da Filial Sul bateu seu punho na mesa, e encarou o executivo da Filial Leste. Por seus olhos injetados, Tahnia determinou que não importasse o que fosse dito, não seria aceito. Seu executivo superior também.

— ... Nós não traímos. Identificamos quem vendeu a informação. Foi uma de nossas recepcionistas. Tenho certeza que houve alguma razão, mas não é algo a ser perdoado.

O olhar do executivo da Filial Norte também estava rígido.

— É um protesto direto da Rainha de Cartaffs. Aquele é um porto vital para os mercadores. E até fizemos Galleria e Rusworth, de onde ganhamos os direitos de construir um porto, de inimigos... você planeja empurrar a responsabilidade de tudo isso para uma única recepcionista?

A expressão da pessoa da Filial Oeste era pálida e sem sentido. O Labirinto gerenciado por Beim tinha uma profundidade excedendo cem andares. Por causa disso, seus cuidados exigiam interações consideravelmente delicadas.

Aventureiros capazes de exceder o sexagésimo andar eram existências extremamente essenciais. Não eram algo que pudesse ser reposto tão facilmente quando perdidos.

E até mesmo o grupo sobrevivente suspeitava que a Guilda havia os vendido. E o fato da Guilda ter contado ao Lyle que eles iriam atacar era evidência o bastante.

E pior ainda, eles estavam maldosamente espalhando esse fato pela cidade inteira. Se a Filial Oeste descartasse um grupo aventureiro de primeira classe, haveria ainda mais suspeitas levantadas.

Era difícil eliminá-los, e atualmente, um grupo desses já havia desaparecido.

Rumores se espalharam, e os aventureiros pensam que foram arrastados para uma guerra de facções de Beim. E por isso não estar errado, era pior ainda. O Lyle e seu grupo realmente tinham sido viciosos com a Guilda.

— Baboseira... isso é baboseira! Você entende o que a Filial Oeste vai passar por causa da sua traição!? Qual o nome dessa recepcionista!? Me dê um nome!

A expressão de Tahnia não vacilou enquanto cerrava seu punho. Quem havia vendido a informação era a Marianne. Ela havia obtido documentos da Guilda, e tinham investigado bem o bastante para estarem certos de que ela havia os entregado ao Lyle.

O executivo da Filial Leste soltou um suspiro.

— Marianne das mesas de recepção particulares.

O executivo da Filial Sul virou um olhar para o Varredor atrás de si. Esse Varredor, que também era um tipo de guarda, abaixou sua cabeça, e deixou a sala. A mesma coisa aconteceu com os guardas das outras filiais.

O executivo da Filial Leste falou:

— Tahnia, você também deveria partir. Eu vou ficar bem aqui sozinho... se por acaso for você que a pegar, faça com que seja indolor.

Tahnia abaixou sua cabeça.

— ... Sim.

Tahnia deixou a sala, movendo-se junto aos outros varredores para limpar Marianne...

Antes de poder ouvir a explicação do quartel-general da guilda para a situação atual, fui até a mansão da Casa Trēs. Aria veio junto como um tipo de guarda.

— O clima está de certo modo estranho aqui.

Foi o que ela disse.

Os empregados estavam se movendo apressadamente. Organizando suas bagagens, os subordinados tinham um certo senso estranho de distanciamento entre si, e era como se estivessem em rixa dentro da mesma mansão.

Eu aguardei na sala de espera, e sem me chamarem à sala de visitas, Vera e Fidel-san apareceram.

Fidel-san removeu seu casaco, e levantou suas mangas. Ele não tinha seu ar refrescante de sempre, mas o brilho afiado em seus olhos era ainda maior que antes.

De dentro da Joia, surgiu uma voz alegre. Era a Milleia.

『Oh? Ele é do tipo que mostra o seu melhor quando encurralado?』

Quando pensei sobre como fomos nós que o encurralamos, não consegui encontrar a vontade para rir dentro de mim. Vera e Fidel sentavam-se no sofá, com o Fidel-san sendo o primeiro a quebrar o gelo.

— ... Parece que Beim decidiu descartá-lo. E apesar de parecer que você voltou em segurança, não haverá mudança nesse veredito. No melhor dos casos, um exílio da cidade. E nós que te apoiamos fomos arrastados também. Você tem alguma desculpa?

Ele estava dizendo que era culpa minha, mas na maioria dos casos minha posição seria a de alguém recebendo falsas acusações. Neste caso em específico, esse era o meu objetivo além de ser intencional, então eu não tinha nada para retrucá-lo.

— Não tenho palavras algumas para responder. É exatamente como você diz.

As sobrancelhas do Fidel-san se contraíram.

— Entendo. Então farei você trabalhar para pagar correspondentemente pelo nosso suporte. Nossa expulsão de Beim será marcada em pedra na próxima conferência de mercadores. Você seduziu a Rainha de Cartaffs, não foi? Faça ela permitir que usemos seu porto. E prepare um ponto para montarmos base. Qualquer lugar serve. Rusworth, ou Galleria, ou qualquer outro lugar.

Se um estranho ouvisse isso, seriam pedidos irracionais. Mas eu já as tinha considerado. Não, eu pretendia fazer pelo menos isso.

— Entendido. Quanto à base, minha base atual tem um pedaço de terra adequado. Irei prepará-la lá. Ah, é claro, vou contratar trabalhadores e organizar certas coisas. Também vou conseguir permissão para o uso dos portos.

As sobrancelhas do Fidel-san tremulavam. Já que eu havia aceitado todas as suas condições, contrariamente, ele ficou desconfiado.

E quando aceitei todas as suas condições, ele fazia uma expressão que dizia que não era o bastante.

Fidel-san fechou sua boca, e a vez da Vera chegou. Mas sua expressão não era das melhores.

— ... Lyle, não poderei te oferecer nenhum suporte satisfatório daqui em diante. Eu entendo meu próprio valor. Então se for me abandonar, prefiro ter sua decisão logo. Eu não quero ser um fardo.

Tudo o que ela podia fazer acabava aqui. Dizendo isso, Vera tentou se afastar.

Nisso, a atmosfera da Milleia-san me fez sentir que ela estava assentindo enquanto falava:

『Ela entende o próprio valor. E é bom ela saber quando se retirar. Mas não. Iremos levar você junto até o final. Lyle, uma decisão bacana por favor. Se você abandonar uma mulher em quem tem as mãos para ascender mais alto... eu vou te amaldiçoar.』

Ao invés dos meus ancestrais me amaldiçoarem, a Milleia-san me amaldiçoar era várias vezes pior. Eu sentia que uma maldição dela realmente teria efeito. Era como se ela pudesse fazer toda e qualquer forma de assédio.

Me sentei profundamente no sofá, e olhei para a Vera.

— Entendo. Nesse caso vou tomar tudo o que você ainda tem, e dar logo um fim nisso.

Vera sorriu. Mas o rosto do Fidel-san estava brilhando de vermelho, e ele cerrava seu punho.

— Sim, isso é um peso fora da minha cabeça.

Me levantei, aproximei-me da Vera, agarrei seu braço, e a coloquei de pé. Coloquei minhas duas mãos em volta das suas costas, e a abracei, repousando meu queixo em seu ombro.

O rosto da Aria ficou vermelho.

— ... Então ele realmente evoluiu a esse tipo de coisa.

Ou assim ela disse, enquanto desviava os olhos. Fidel-san fez uma expressão de conflito.

— Eu falei que vou tomar tudo. Você é minha. Você não precisa ter tudo, apenas fique ao meu lado. Eu sempre vou te aceitar.

— … Lyle.

Vera passou seus braços pelas minhas costas também.

Fidel-san falou com uma expressão que eu não podia dizer se era feliz ou irritada:

— Merda, é para eu me alegrar por você não abandonar minha filha depois de usá-la, ou ficar envergonhado como pai por ter que ignorar esse maldito gigolô levando ela... por que isso, quando ele não age assim, é como se não fosse o maldito gigolô que eu conheço.

Nisso, o Terceiro pareceu intrigado:

『... Não parece que o Fidel-kun está esperando pra você atiçar ele? Estou certo que ele está se sentindo sozinho porque o Lyle não contestou ou agitou ele.』

Nisso, a Milleia-san se divertiu um pouco.

『Isso mesmo! Agora, Lyle... atiça o Fidel-kun. Tenho certeza que ele vai ficar feliz. Eu vou avaliar o quão bom você ficou em jogar combustível nas chamas!』

O Quinto, quietamente:

『... Mas que personalidades agradáveis essas suas.』

Ponderei um pouco, antes de sussurrar no ouvido da Vera. Ela esteve à beira das lágrimas, mas ouvir aquilo, ela assentiu.

E levando sua mão à barriga, ela olhou para seu pai Fidel.

E eu virei um sorriso para ele.

— Bem, muita coisa aconteceu, mas de agora em diante vamos nos dar bem, sogrão.

Quando falei isso enquanto passava uma mão em volta da cintura da Vera, ela colocou as duas mãos em volta da barriga, e abaixou os olhos.

Tendo visto isso, Aria deu um passo para trás e congelou.

— L-Lyle, não pode ser!

Fidel-san caiu do sofá, e acertou o chão.

— Então você vai tirar até minha Vera de mim, seu maldito gigolô! Maldiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiito!! Eu sabiiiiaaa, você é meu inimigo!! Nem que seja a última coisa que eu faça, eu vou te jogar no fundo do mar!

Por alguma razão, o Fidel-san se contorcendo no chão pareceu um pouquinho feliz, mas gosto de pensar que era um truque dos meus olhos.

Quando pensei que tinha tido sucesso, umas vozes frias vieram da Joia. O Terceiro soltou um suspiro.

『Lyle... esse tipo de atiçamento não é bom. Uma falha completa.』

O Quinto pareceu sentir algo.

『Foi interessante. O bastardo do Fidel também brilhou ao máximo. Mas não, cara.』

O Sétimo pareceu preocupado por mim.

『... Lyle, esse tipo de atiçamento vai reduzir sua vida.』

Milleia-san também rejeitou.

『Você não pode simplesmente atiçar. Eu não posso aceitar nada que vá te causar problemas depois. Você ainda tem um longo caminho pela frente.』

Eu realmente não entendia o que ela estava tentando dizer. O Terceiro falou para mim:

『Lyle, dessa vez, você leva um zero. Tenho certeza que isso vai te trazer um pouco de sofrimento em breve, então se prepare. Bem, esses tipos de experiência são importantes, e vai ser divertido, então vamos estar te assistindo.』

Meu primeiro zero em algum tempo.

E com um rosto um pouco vermelho, Vera falou como se estivesse recordando algo.

— Oh Lyle, é mesmo.

— Hmm?

— Parece que a Guilda está procurando pelo traidor, a pessoa tem ligação com você? Se não agir rápido, eles podem enviar um Varredor ou algo parecido.

Parece que meu trabalho em Beim ainda havia de acabar.


Não se esqueçam que ao ler diretamente no Batata Traduções vocês têm acesso aos capítulos mais recentes.

Também não se esqueçam que comentários e interação são o combústível que movem a tradução adiante, deixem seus feedbacks dizendo o que estão achando da história e da Tradução. 


Ei, se estiverem gostando do projeto e desejarem ajudar um pouco, vocês podem fazer isso acessando o link abaixo, solucionando o Captcha e aguardando dez segundos para ir à página de agradecimentos.

Podem acessar por aqui.

Ou Aqui.



Comentários