Setes Japonesa

Tradução: Batata Yacon

Revisão: Delongas


Volume 13

Capítulo 17: Coração Partido


Após pedir que o Fidel negociasse na conferência de mercadores, me movi por Beim junto com a Aria.

Ela parecia querer dizer algo, mas por enquanto, se conteve.

Levando minha mão direita à orelha, usei as Skills para vasculhar a área.

As Skills... Dimensão e Especificações Reais... me davam informações das pessoas se movendo pela gigante metrópole de Beim.

Para processar a intensa gama de informações, eu estava dependendo da Mônica que estava na pousada.

Mônica, que se movia com minha energia, geralmente estava ligada a mim através de uma linha.

Era como se eu estivesse constantemente usando Conexão com ela.

Enquanto eu rapidamente caminhava junto à Aria, sussurrei.

— Mônica, como está?

Após algum tempo, uma resposta chegou. Isso significava que a Mônica havia computado a pessoa designada.

『Em termos de tempo, ela deve estar voltando da Guilda para casa. E bem na hora, o alvo está deixando a Filial Leste. Inimigos estão mostrando movimentos estranhos em volta dela... números: oito. Os movimentos deles estão de acordo com as nossas informações, e assim concluo que são Varredores.』

Então oito existências mostrando movimentos diferentes.

Parece que eles estavam almejando a vida da Marianne-san enquanto se misturam com a multidão.

Aria falou ao meu lado:

— A Marianne-san vai ficar bem, não é? Não sei se devo dizer isso depois de termos usado ela, mas se ela for morta, vai ficar difícil dormir à noite. Aquela pessoa é...

Eu não precisava ser lembrado disso. Apesar de recepcionista, ela era alguém que se esforçaria para salvar aventureiros que estivessem nos fundos.

Pelo que ouvi, no passado, a pessoa de quem ela gostava tinha sido um aventureiro, e ele perdeu sua vida. Talvez isso tivesse virado um trauma, já que quando tomamos o grupo do Erhart de refém, ela nos ajudou.

— Eu sei. Fiz a Mônica chamar pelos nossos outros aliados também. Reforços virão imediatamente. Só precisamos ganhar um pouco de tempo para isso.

Levei a Aria por um atalho até a localização da Marianne-san... por um beco. Ao contrário da estrada principal, havia poucos transeuntes.

— Aria.

— O quê? ... !!

Coloquei ela contra a parede, e a beijei. Colocando minhas mãos contra a parede e em volta dela, fiz com que ela não conseguisse fugir, e enfiei minha língua.

Para a surpreendentemente inocente Aria, levava bastante tempo para explicar essas circunstâncias. Sem tempo sobrando, eu forcei um beijo, e afastei minha boca.

Minhas Skill... Conexão... formou uma linha entre nós.

Aria esfregou sua boca enquanto falava:

— ... Fale alguma coisa antes de fazer isso.

— Não há tempo. Estou usando a Skill, mas não espie demais. É difícil até para a Novem e a Miranda. Certifique-se de pegar apenas as mínimas informações necessárias que puder. Estamos indo.

A Joia começou a emitir uma leve luz.

Ativando a Skill do Quarto... Velocidade... corremos pelo beco. Senti que ela estava elevando nossa velocidade mais do que havia antes, mas eu não tinha certeza se era devido ao meu Crescimento, ou por eu ter ficado mais habilidoso em usá-la.

Mas sem tempo para pensar nisso, fui até a localização da Marianne-san.

No mapa flutuando na minha mente, os movimentos dela começaram a mudar.

Parece que a Aria também notou.

— Por que ela está indo para uma área despopulada por conta própria. Isso é definitivamente meio estranho.

Eu falei para Aria:

— Eles provavelmente investigaram antes. É fácil bloquear uma estrada, não é? Simplesmente colocar uma placa de perigo pode facilmente guiar uma pessoa.

Corri e me apressei junto com ela. Nisso, de uma loja no beco, um aventureiro com uma espada negra sobre suas costas emergiu com seus companheiros.

... Miranda corria por um telhado de Beim.

Eva também acompanhava, mas quem corria na frente era a Mônica.

Era hora de Beim ser tingida no crepúsculo, e um período onde se começa a escurecer de uma vez só.

Lyle havia os informado da crise da Marianne, e para ir ao resgate dela, eles deixaram as Valquírias para proteger Clara e Shannon na pousada, e saíram correndo.

Enquanto corria pelo telhado, a Eva:

— A gente definitivamente vai receber uma reclamação por isso depois!

O telhado estava em condição horrível, e conforme as três corriam, uma porção caía. Miranda saltou pelo espaço até o edifício seguinte enquanto falava com a Eva.

— Nós não vimos nada. E já ia cair eventualmente.

Eva também pulou o espaço, e foi atrás da Mônica.

Correndo na liderança, Mônica fez uma repentina mudança de direção.

— O alvo não está passando pelo ponto esperado. Vou prever a nova rota dela. Por favor sigam de perto.

Apesar de estar vestindo um uniforme de empregada cheia de babados que parecia difícil de se mover, os movimentos da Mônica eram extremamente ágeis. Tendo passado por um número de Crescimentos, Miranda e Eva tinham que empregar todas as suas forças para segui-la.

Além do mais, não parecia que a Mônica estava dando seu melhor.

Ela estava regulando sua velocidade para guiar as garotas ao local.

— Ela mudou o caminho? Tem certeza que não foi mudado pra ela?

— Esse pode ser o caso. Beim é praticamente o quintal daqueles Varredores.

Miranda pensou que uma existência problemática tinha começado a se mover.

(Os matadores de aventureiros, huh? É quase certo de serem portadores de Skills. Puxa vida, o que eles planejam ganhar matando uma colega recepcionista?)

Livrar-se de aventureiros intoleráveis era o papel deles, e Miranda tinha ouvido rumores de que geralmente trabalhavam dentro da Guilda.

Podia ser em caso aventureiros alvo se deparassem com um rosto conhecido, não conseguiriam se esforçar muito contra uma recepcionistas. Se pensava que usavam essa mentalidade, e agora que estavam se movendo, Miranda pensava ser a oportunidade perfeita para confirmar.

Eva soava preocupada.

— Nós vamos conseguir a tempo, não vamos? E mesmo se conseguirmos, com o Lyle, Aria e nós, temos cinco pessoas. Isso não é o bastante para fazer nossos inimigos recuarem, não é?

As três pularam em um edifício levemente mais alto, e de lá, para um mais baixo.

Mônica falou:

— Do jeito que as coisas estão indo, o Frangote vai ser o primeiro na cena. Se eles tiverem intenção de correr, então será nessa hora que o farão. Bem, se lutarmos, não acho que perderíamos.

Lidando com tudo além do Lyle com relativa calma, Mônica respondia desinteressadamente às perguntas de Eva...

... Marianne tinha encontrado uma placa levantada a notificando fechamento de seu caminho normal para casa, então fez um leve desvio.

A placa sinalizava de modo simples que estradas tomar para passar em volta da construção, até mesmo tendo um mapa organizado nela. Nunca tendo usado essas ruas desde que nasceu em Beim, ela sentiu um pouco de curiosidade.

Seu trabalho na guilda havia terminado, então ela trocou suas roupas no vestiário, e saiu pela porta dos fundos como sempre fazia.

Havia vezes em que tinha companhia no caminho, mas dessa vez, as outras garotas foram chamadas pelo superior, então ela saiu na frente.

Ela carregava uma bolsa, e inclinava sua cabeça enquanto passava pelas ruas.

— Eu fiz uma curva errada? Mas não tem nenhuma bifurcação no caminho para cá.

Ela tinha certeza que havia caminhado conforme os detalhes do mapa, mas estava em um beco sem saída. Um lugar onde brechas estreitas entre as filas de edifícios eram a única coisa adiante.

Mas para um fim de estrada, era estranhamente amplo.

Virando-se para retraçar seus passos, encontrou uma mulher de máscara branca e roupas negras atrás de si.

Marianne deu um passo para trás em surpresa, e levantou os olhos. O desenho diferia um pouco, mas um grupo de figuras de roupas negras usando máscaras brancas uniformes espiava de cima dos edifícios.

Marianne era uma recepcionista da Guilda.

Ela havia escutado uma porção de rumores, e tinha ouvido os rumores dos Varredores. Uma medida dissuasiva a aventureiros, misturando seus rumores com um pedaço de verdade e vazá-los era o método da Guilda.

E vendo seus trajes, Marianne entendeu que eram varredores. Ela soltou sua bolsa, e abaixou sua cabeça.

— ... Eu não acho que já nos encontramos, ou é o que eu gostaria de dizer.

Com o Erhart de refém, Marianne tinha entregue ao grupo do Lyle as informações sobre os aventureiros que estariam os atacando. Esse fora um claro ato de traição contra a Guilda. Ela fez isso sabendo perfeitamente.

Talvez não fosse descoberta, mas não era como se ela nutrisse tais pensamentos ingênuos. E parecia que seus adversários eram habilidosos.

Marianne olhou para a varredora na sua frente. Pelos buracos dos olhos da máscara branca, um par de olhos vermelhos olhavam-na de volta. Marianne instantaneamente entendeu quem era.

Com esse semblante corporal, e atmosfera, e esses olhos vermelhos.

— ... Certo, era você. Eu sempre tive esse pressentimento. Muitas coisas não podiam serem explicadas por você ser simplesmente a favorita do nosso chefe.

A Varredora de máscara branca pegou uma faca em sua mão, e soltou sua voz. Era definitivamente a voz de Tahnia... Tanya, pensou Marianne. Já que estava usando uma máscara, ela ouviu uma voz diferente da de sempre, mas sabia que ainda era a da Tanya.

— É uma pena, Marianne. Eu não te odiava. Mas uma traição contra a Guilda... esse assunto não pode ser ignorado.

Os outros Varredores em volta provavelmente eram das outras filiais. Eles estavam assistindo para garantir que Tahnia fizesse seu trabalho direito.

— ... Aquela placa foi obra sua?

Pensando em como os varredores tinham preparado sinalização para atraí-la para lá, Marianne achou um pouco divertido. Vendo-a sorrir um pouco, Tahnia assentiu:

— A história será que você foi estuprada aqui. Já preparamos um culpado. Um aventureiro violento será o bode espiatório.

Como se quisesse se abraçar, Marianne agarrou os próprios braços, e conseguiu manter seu corpo trêmulo de pé.

— ... Entendo. Então seja rápida. Acabe com isso antes de eu mostrar algo vergonhoso por medo.

Fugir dos Varredores era impossível para ela. Então fechou seus olhos, e aguardou o momento em que a lâmina de Tahnia acabaria com sua vida.

Mas...

— O que você está fazendo!?

Uma voz grave berrou, e quando abriu seus olhos, viu a forma de Erhart dando um corte contra a Varredora. Atrás dele, seus companheiros vieram com armas em mãos, passando por Erhart e Tahnia para cercar Marianne. Marianne berrou para as costas dos aventureiros de quem uma vez cuidou.

— O que vocês estão fazendo!? Fujam! Essas pessoas são...!

Nisso, Erhart foi chutado para o lado, mas pegou o ataque seguinte de Tahnia com sua larga espada negra, e usou força bruta para lançá-la no ar.

Tahnia girou agilmente, e tocou seu pé na parede. E como se aquela parede fosse chão, ela ficou de pé lá. Ao ver essa cena dela ignorando as leis da gravidade, Erhart pareceu perplexo. Mas falou para Marianne:

— Eu sei. São Varredores, não é? E o que é que tem? A gente ainda não te agradeceu.

Marianne ouvindo essas palavras, imaginou que Lyle certamente havia contado algo para ele.

— ... Então você ouviu? Mas mesmo assim, está enganado. Não tem como um aventureiro comum se opor à Guilda e vencer.

E foi nesse momento que Tahnia começou a se mover.

Correndo em uma velocidade incrível, uma mulher ruiva levantou sua lança, e a estocou na parede vazia atrás de Marianne.

Era a Aria. Aria saltou para frente, e enfiou sua lança através daquele espaço vazio. Lá, no que não era nada, um homem de trajes negros apareceu, espalhando sangue nos arredores.

Em sua mão havia uma faca, e ele esteve prestes a matar Marianne.

Naquele espaço cercado de edifícios, um indivíduo apareceu caminhando tranquilamente. Era um jovem de cabelos azuis, a conversa de Beim... era o Lyle...

Parecia que havíamos chegado a tempo para o resgate da Marianne-san.

Um inimigo invisível detectado através da Skill do Segundo foi costurado na parede pela lança da Aria. Puxando uma espada de sua cintura, Aria permaneceu alerta à Varredora de pé nas paredes.

Eu tinha um palpite sobre quem era.

— Tanya-san, está vestindo roupas bastante perigosas. Mas uma Skill de andar nas paredes? Isso parece surpreendentemente conveniente.

Nisso, sem oferecer resposta, Tanya-san se agachou na parede para tentar me cortar. Mas um Varredor caiu de cima.

Apesar daqueles em volta estarem surpresos, eu e Aria não estávamos.

— Que tal se preocupar mais com o porquê deles não terem descido ainda?

A batalha havia começado acima, e eu podia ouvir o estalar de telhas quebrando junto ao som do conflito.

O Varredor caído tinha uma flecha atravessada por sua testa. Eva havia o abatido. Às vezes, os edifícios balançavam terrivelmente, e montes de areia e pó, junto com fragmentos caíam.

Porque a Mônica estava balançando o seu martelo.

Vendo a situação, Tanya-san começou a recuar. Ela correu diretamente pela parede, fugiu imediatamente. Dentro disso, dei uma ordem para a Mônica.

— Mônica ignore a varredora que acabou de fugir. Ela é da Filial Leste. Isso vai deixá-los duplamente certos.

Nisso, continuando sua batalha, Mônica respondeu:

『Entendido. A propósito, eu meio que fui esfaqueada por uma faca envenenada aqui, você não vai perguntar se estou bem?』

— ... Veneno nem funciona em você.

『Hmm, você está começando a entender como funciona. Bem, se você se preocupar ou refutar, tudo o que fizer, me deixará alegre.』

Eu entendia que o que funcionava melhor nessa atitude triunfante dela era ignorá-la. Acima, Miranda capturou dois em seus fios grudentos, antes de usar seu arame para arrancar suas cabeças.

Pelo que parecia todos eles possuíam Skills problemáticas, mas aparentemente a Miranda e Eva estavam reduzindo seus números enquanto a Mônica recebia os ataques dos inimigos.

Aria soltou um suspiro:

— Lyle, para alguém de fora, parece que você está só falando sozinho.

Minha mente tinha sido pega pela situação acima, e olhando em volta, dei um sorriso amargo. Vendo de fora, eu estava definitivamente falando sozinho.

Dando razão para a expressão suspeita do Erhart.

Marianne-san sentava-se no chão.

— ... horrível. Arrastando eles para dentro disso.

Ela me encarando fixamente. Eu podia entender o porquê. Quando ela quis proteger o grupo do Erhart, a conclusão mostra que eu os arrastei para além do ponto de volta.

Erhart embainhou sua espada negra, e falou para a Marianne.

— Errado. Eu que falei. Que queria te salvar. Eu... não, nós... não a agradecemos ainda. A gente não sabia do tipo de coisas perigosas que você estava fazendo pra nos salvar. Então…

Com essas palavras, todos começaram a agradecê-la, mas Marianne-san sacudiu sua cabeça para os lados.

— ... Eu não preciso da sua gratidão. Eu só fiz isso por satisfação própria. Então vocês estavam perfeitamente bem como estavam.

Sentada, e abraçando seus joelhos. Levantei os olhos ao céu. Eu não podia ouvir mais som nenhum, então parece que a batalha havia terminado.

E de imediato, Erhart falou:

— Marianne-san, eu... te amei. Você atenciosa e cuidadosamente ensinou tanta coisa pra idiotas como a gente. Você nos encorajou. Então eu...

Marianne-san se levantou e dirigiu um sorriso para Erhart. Mas foi um meio triste, e ela sacudiu sua cabeça mais uma vez.

— Obrigada. Fico feliz por todos terem crescido tão esplendidamente. Mas. Eu já me decidi. Eu não me permitirei amar um aventureiro. Então você deveria encontrar uma nova pessoa.

Talvez sua conclusão de amar um aventureiro e perdê-lo fosse de não poder amar um aventureiro de jeito nenhum.

Seus companheiros começaram a chorar, e Erhart chorava enquanto ria.

— ... Entendo. Então não tem outro jeito. Não tem outro jeito, verdade!

Vendo a cena de dentro da Joia, Milleia-san soou alegre.

『Minha nossa, eles realmente estão vivendo com tudo suas juventudes. Uma relação pura que não se pode ver do Lyle.』

“A principal razão de eu ter ficado assim foi por causa dos ancestrais na Joia... e é em grande parte culpa sua”, pensei, enquanto rolava a Joia com a ponta do dedo.

Enquanto a Aria vinha ao meu lado, assenti e falei:

— Vamos coletar as máscaras dos Varredores. Podemos usá-las para chamar a Guilda.

Aria olhou para mim e suspirou.

— Você realmente é... Estou começando a sentir pena da Guilda que te fez de inimigo.

Enquanto Erhart vivia sua juventude, colocamos nossas mãos em uma carta para desafiar a Guilda para algumas negociações sombrias e lamacentas.


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