Volume 13
Capítulo 15: Chegada
... A maioria dos aventureiros chamados de primeira classe, eram naturalmente capazes de dominar suas próprias Skills e aquelas obtidas por meio de Ferramentas Mágicas.
Havia aqueles que apenas se focavam em uma única Skill poderosa, mas eram um grupo seleto, e exceção especial. Aventureiros em fuga. Quatro aventureiros, incluindo o líder, certificavam-se de evitar o grupo os aguardando em tocaia, enquanto iam para Beim.
Começando com o líder, através de suas próprias Skills, ou daquelas de Ferramentas Mágicas, todos usavam algum tipo fortalecimento corporal. Os quatro seguravam suas armas, e tinham descartado qualquer outra bagagem desnecessária. Com seus corpos fortalecidos, a velocidade deles era muito maior que a corrida de qualquer pessoa comum.
Eram todos membros centrais do grupo. Líder, reconhecimento, linha de frente, e mago; era por pura sorte que todas as suas bases estavam cobertas. Com um bom equilíbrio, se eles se esforçassem, seriam capazes de razoavelmente abrir caminho por um grupo. Assim pensava o líder.
— Rápido. Se passarmos por isso...
O aventureiro batedor correndo ao seu lado estalou sua língua.
— ... Tsc, Líder, estamos sendo perseguidos. Tem conhecimento perfeito da nossa posição. Um perseguidor.
Informado que o perseguido tinha uma compreensão perfeita da posição deles, e uma velocidade que os excedia, o líder teve que tomar uma decisão imediata.
— Mais algum em nosso encalço?
— Nenhum. Ele está se movendo sozinho. Talvez esteja confiante em sua habilidade. Seria bom se fosse apenas um tolo, mas... qualquer que seja o caso, não é nenhum aliado.
A vanguarda, um homem com um pedaço de ferro como espada, levou sua mão ao punho.
— Oy, então antes dele alcançar, não é melhor a gente derrotar ele? É melhor que sermos atacados quando formos alcançados.
Ela era um homem selvagem e rude, mas as palavras que disse estavam certas. Era difícil imaginar que seu inimigo poderia superá-los em combate tão facilmente. No Labirinto, para cada monstros várias vezes maior que um humano, havia um monstro várias vezes mais rápido. Os aventureiros lutaram contra incontáveis monstros assim.
Era natural que estivessem confiantes em suas habilidades.
O mago deu um empurrãozinho na opinião do vanguarda.
— Ao invés de receber uma explosão de magia por trás, é mais seguro esperar para interceptar ou defender. Podemos criar contramedidas enquanto corremos, mas isso trará baixas.
O líder falou:
— ... Todos, parem. Preparem suas armas.
Escolhendo aguardar, todos pararam, e pegaram suas armas em mãos. O líder, com as duas espadas de que se orgulhava... pegando uma em cada mão, demonstrava uma postura de empunhadura dupla.
O batedor murmurando um “isso está fora da minha especialidade”, enquanto confirmava a formação deles, pegou uma besta de suas costas, e se posicionou.
O vanguarda posicionou-se um pouco à frente do líder, desembainhando sua espada para descansá-la sobre o ombro. O mago preparou seu cajado, e começou a preparar magia.
Todos definiram seu próprio espaço, e mostraram movimentos para ficar de olho em alguém avançando contra eles.
O batedor informou a todos da situação.
— Ele está vindo. Está num outeiro mais à frente. Cinco, quatro, três, dois... ele chegou!
Como se saltando do outeiro, vendo o aventureiro solitário avançar correndo, o batedor puxou o gatilho de sua besta. Aquela besta tinha um mecanismo para carregar instantaneamente o virote seguinte.
Quando o virote fosse disparado, o próximo preenchia seu espaço. O mago berrou:
— Relâmpago!
Um lampejo azul pálido foi disparado no inimigo. Não estava focado em um único ponto, mas uma magia de área ampla, engolindo o ágil inimigo, e levantando uma nuvem de poeira enquanto acertava o chão. Os quatro ouviram uma explosão, e sentiram o tremor, mas não abaixaram sua guarda.
O batedor gritou:
— Ainda não! Lá vem ele!
Disparando outro virote, os quatro olharam para o homem que irrompera da fumaça. Retirando seu capuz, diante deles estava um jovem de cabelos e olhos azuis.
— Então nosso inimigo é o general!
Os músculos do largo vanguardista de espada incharam, e com aquela espada em uma mão, ele saltou para frente. O líder também se pôs à frente. Mas então, o jovem desarmado agarrou a gema azul em seu peito com ambas as mãos.
–
–
–
Evitando a magia disparada, saltei da fumaça, e encontrei os aventureiros que estive perseguindo ali, esperando por mim.
Agarrando a Joia como se para envolver ambas as mãos em torno dela, ouvi a voz do Quinto de dentro.
『É a primeira vez dele mostrando essa daí.』
Após emanar uma luz azul, eu agarrava uma adaga prateada em cada mão. As adagas do Quarto tinham sido revividas em luz prateada.
A razão de eu ter me desviado de meu caminho para persegui-los sozinho... era para enfrentar aventureiros de primeira classe. Os ancestrais admitiram que eu tinha habilidade o bastante para tal.
Geralmente, não importava o quão forte um inimigo humano, caso cercado, as coisas dariam certo de um jeito ou de outro. Mesmo se estivessem fortalecidos com Skills, uma vez cercados, era difícil escapar ileso. Então como alguém passaria por um cerco ileso?
Eu tinha uma porção de Skills para tal ocasião.
Entre elas, aquela que o Quarto havia deixado...
— Tração Total.
Sussurrando o nome da Skill, os movimentos em minha volta ficaram mais lentos. Era uma Skill que eu havia experimentado dentro da Joia, mas usando aqui, ela devorava minha Mana.
Pensei sobre como não seria capaz de usá-la por períodos prolongados, enquanto evitava o ataque do homem com a espada enorme que tinha investido contra mim. Parecia chamativo demais, mas mesmo assim, aquele golpe ágil de cima sugava ainda mais do espaço em volta consigo, já que cortou uma grande parte do chão junto.
Movi para o lado para evitá-lo, mas a espada instantaneamente emergiu do chão, girando na minha direção para lançar poeira contra mim.
Ele certamente estava preparado para quando fosse evitado.
Com simples aprimoramentos, e outras Skills para compensar, ele era um vanguardista consideravelmente competente pelo jeito. Quando eu estava me movendo tão rapidamente, era incrível ele sequer ser capaz de reagir.
No Labirinto, ele certamente tinha sido um confiável aventureiro que cortava os inimigos nas linhas de frente.
— Um.
Mas as duas adagas que eu havia arremessado nesse espaço de tempo tinham se afundado na cabeça e peito do aventureiro. Movi meus olhos do aventureiro que não parecia saber o que tinha acontecido para aqueles posicionados atrás dele.
Três restantes.
Um homem de empunhadura dupla que eu presumia ser o líder, e atrás dele, um aventureiro com uma besta que disparou um virote na minha direção. Mas o mais problemático era o mago.
Quando em meio a aliados, duvido que ele lançaria um feitiço de largo escopo, mas mesmo assim, eu tinha que esmagá-lo primeiro.
Corri avante, abri minhas mãos, e manifestei adagas nelas. Adagas gêmeas... esse era o estilo do Quarto, mas não era como se ele carregasse apenas duas delas por aí.
Uma porção de adagas apareceu atrás das minhas costas, traçando um círculo enquanto cada uma flutuava no ar. Se eu assim desejasse, elas viriam para as minhas mãos.
Quando passei pela esquerda do presumido líder, ele balançou a espada em sua mão esquerda. Sua reação foi rápida, e tenho certeza que eram todos aventureiros acima de um certo nível.
Aparando o golpe com uma adaga, segui meu caminho até o mago, e perfurei seu peito através da armadura que ele vestia.
— Dois.
O homem com a besta ao meu lado disparou outro virote.
Lentamente me esquivei da flecha que passou ao meu lado, enquanto me aproximava dele com uma adaga. Quando cheguei perto o bastante, ele virou sua mão esquerda para mim.
Parece que ele tinha uma arma oculta em seu braço. Decepei seu braço com aparelho e tudo, perfurando seu coração logo depois.
— Três.
Mas nesse ponto, o lento tempo em volta começou a retornar ao normal.
O líder olhou em volta, para a situação ao seu redor, em confusão. O homem com a espada enorme caiu de cara para cima, os peitos do mago e besteiro tinham sido perfurados, enquanto eles vomitavam sangue e caíam no chão, incertos do que lhes havia acontecido.
O líder com uma espada em cada mão olhou para mim.
— O quê... O que você fez!?
As adagas enfiadas nos aventureiros retornaram para a fileira de lâminas traçando um círculo atrás das minhas costas.
O Terceiro emitiu sua voz de dentro da Joia.
『Se tivesse se forçado, provavelmente teria conseguido manter até o fim, mas... bem, é assim que as coisas são. Lyle, não baixe sua guarda só porque agora é mano a mano.』
— Sim.
Dizendo isso, agarrei uma adaga em cada mão, e corri até o suposto líder. Ele provavelmente não acha que será capaz de escapar, então correu contra mim igualmente.
Ao contrário do estilo do quarto, onde um lado mantinha-se na defesa, ele manipulava suas lâminas livremente, em um estilo onde ambos os lados podiam alternar entre ataque e defesa. Era mais parecido com o meu.
Quando me aproximei, um lampejo correu por sua espada. Bloqueando a onda de choque, senti uma dormência em meus braços, então joguei as adagas de lado, e me distanciei um pouco.
— Como se eu fosse deixar você escapar! Desde que eu consiga manter você perto..!
A Skill do inimigo, ou o efeito de uma Ferramenta Mágica. Relâmpago corria por suas duas lâminas, me forçando a ficar concentrado em evitar as ondas de choque que ele disparava.
Se eu as bloqueasse, ficaria dormente, então peguei uma adaga na mão e a joguei. Mas...
— Isso é tudo que você tem!?
— Óleo?
Deveria tê-lo perfurado. Usando a Skill do Segundo... Seleção.. eu definitivamente havia mirado em seus pontos vitais. Mas era como se a adaga houvesse escorregado sem perfurar nada. Ele tinha movido seu corpo um pouco para o lado para redirecioná-la para sua armadura de placas.
Mas quando a adaga escorregou, algo líquido ficou visível.
Usando sua espada para lançar descargas elétricas em volta, o líder encerrou a distância para me colocar em seu alcance. A grama crescendo do chão estava chamuscada, e uma porção verdejante pegou fogo.
Lancei as adagas em ambas as minhas mãos, e quando ele balançou sua espada para jogá-las de lado, sua cabeça ficou completamente aberta.
Do coldre em minhas costas, puxei meu revólver, e após pausar minhas outras Skills, a disparei.
O revólver Ferramenta Mágica disparou uma poderosa bala tresloucadamente na direção dele.
Mas...
Todas as seis balas pararam após se afundarem na superfície de sua armadura.
A potência do revólver quando usado como uma Ferramenta Mágica podia perfurar até mesmo monstros renomados por suas peles duras. Não, era o bastante para explodi-los. Mas era como se essa força tivesse sido sugada.
— Então você até tem projéteis... mas!
O suposto líder avançou, então imediatamente saltei para trás. A potência do relâmpago esteve aumentando gradualmente, e as espadas começaram a brilhar.
Mesmo se eu me esquivasse, as descargas chamuscavam a superfície da minha roupa, e soltavam um cheiro de queimado.
— É culpa sua. Eu ter perdido tantos colegas e equipamentos... sua!
Semi parecia como se ele tivesse feito um ataque suicida para jogar sua raiva em mim. Enquanto o ambiente queimava, e o chão escurecia, eu lançava uma adaga após a outra.
Ele as repelia, e as escorregava, e as lançava voando para todo lado.
— É inútil! Não importa quantas vezes repita esses ataques...
— ... Infelizmente, essas adagas são um pouquinho especiais.
Todas as minhas adagas que tinham se enfiado em algum lugar nos arredores, todas se ergueram, e viraram suas pontas na direção do líder.
E conforme voavam uma após a outra, ele olhava em volta para todos os ataques indo em sua direção, e os discernia.
Mas tanto quanto as evitasse, elas se erguiam de novo e atacavam. Ele estava começando a entrar em pânico com a corrente consecutiva de ataques sem fim em vista.
Eu preparei magia. Virei minha mão direita ao meu inimigo, ganhei tempo para ativá-la, e usei meu feitiço de maior nível.
— Explosão de Fogo.
Com o suposto líder no centro, um enorme pilar de chamas se manifestou, e sugando o vento, tornou-se uma torrente de chamas. As chamas explodiram, enviando tudo em seu interior voando.
As adagas rodopiaram como um escudo para me proteger. Eu também usei um escudo de magia para aguentar a força, enquanto uma cratera se formava em minha volta.
Ela tinha alta força, mas precisava de tantas preparações quanto, então eu precisava selar os movimentos dos meus inimigos.
No centro do chão explodido, o líder estava de joelhos. Parecia que ele havia conseguido resistir, mas todo o seu corpo estava queimado. Metade de seu rosto estava em um estado horrível.
— Então você aguentou aquilo?
— … kuh.
Incapaz de aguentar mais, ele caiu. Não havia líquido nenhum em sua superfície. Seja por terem queimado com as chamas, ou seja por serem o efeito de uma Skill. No final eu não fui capaz de discernir.
Mas tão sem fôlego quanto estava, ele falou:
— Por quê? Quando você tem tanto poder... por que a guilda te visou? Se eles soubessem, certamente teriam escolhido outros meios.
É verdade, do ponto de vista de um aventureiro, teria sido melhor se eu tivesse sido assassinado. Na verdade, essa basicamente tinha sido a situação. Mas da parte da Guilda, eles não podiam me assassinar dentro de Beim. Minha fama, e as circunstâncias não permitiriam isso.
O líder na minha frente não parecia entender isso.
— Depois de atacar os companheiros de alguém, está dando uma desculpa agora que o jogo virou?
Nisso, ele estourou em risadas.
— K-ku kuku, verdade. Isso mesmo. O jogo virou, isso é tudo. Um fim que combina comigo. Esqueci disso quando começaram a me chamar de primeira classe. Eu era um lixo desde o começo... não importa que alturas eu escale, não posso mudar o que me compõe, huh... o que vai fazer com nossos corpos?
— Vamos apresentar suas cabeças. Para servir de exemplo.
Ouvindo isso, o aventureiro riu um pouco, “Então devia ter me deixado mais bonitinho. Com queimaduras feias assim, é puramente vergonhoso”, ele até começou a fazer piada.
— Ei.
Seus olhos tinham perdido sua luz, e talvez não conseguisse se mover mais, já que sua voz tinha ficado fraca.
— O que é?
— Não tem jeito se você for tirar nossas posses. A gente perdeu afinal. Pega as Ferramentas Mágicas também. Eu teria feito o mesmo. Mas, isso...
Ele indicou uma adaga que não combinava com as mãos de um aventureiro de primeira classe.
— O homem com a besta tem uma também. Por favor pega a dele também. É lixo que não vai te dar dinheiro nenhum, mas precioso para nós... enterre-as. Qualquer lugar... serve... tem cinco no total.
Ele parou de respirar.
Peguei a adaga na mão, e descobri que não tinha nenhum truque ou mecanismo. Puxando-a da bainha, vi letras gravadas por ela. Era velha, mas bem cuidada, as letras soletravam o nome do grupo.
O Terceiro olhou para ela.
『Uma memória com seus companheiros de quando começaram, é o que parece? Puxa vida, ele pede umas coisas bem incômodas de um inimigo. O que você vai fazer, Lyle?』
Olhei em volta.
Os aventureiros tinham sido explodidos pela minha magia. O homem com a espada enorme estava bastante escurecido, mas apesar do aventureiro que teve seu braço cortado ter sido lançado para longe, não estava queimado.
— ... Vou coletá-las. Cinco em total? Só temos que olhar os pertences que as Valquírias coletaram um pouco. Elas não vão render dinheiro de qualquer jeito, e quando encontrarmos, enterrarei elas juntas.
Milleia-san sobre minha conduta:
『Eu não acho que você precisa, sabe? Bem, é um problema de sentimentos, então apenas faça o que quiser. As coisas estão procedendo como antecipado, então um pouco de capricho não vai ser um problema.』
Parece que minhas ações eram desnecessárias. Mas se não iria atrapalhar nada, deve estar tudo bem. Vendo por outro ângulo, e ela estava me dizendo para não fazer nada que atrapalhasse o plano.
O Sétimo murmurou relutante:
『Hmph, depois de polirem tanto suas técnicas, é por terem permanecido como aventureiros para sempre que as coisas acabaram assim. Se tivessem assumido um posto militar em alguma casa, certamente haveria outro caminho.』
Eu compartilhava dessa opinião. Mas não era como se todo mundo pudesse escolher o jeito “esperto” de se viver. E eu pessoalmente não tinha escolhido um dos espertos.
Não seria estranho quando eu chegasse ao mesmo fim que os aventureiros caídos ao meu redor.
–
–
–
... Lyle tinha saído correndo, então Ludmila sentou-se desinteressadamente em uma cadeira simples, e começou a dar ordens.
Se houvesse mercenários ou aventureiros que tivessem escapado, eles receberiam calorosamente aqueles da Filial Leste, e cuidariam dos outros. Às vezes eles propositalmente deixariam que eles escapassem e fossem para Beim.
Lyle tinha deixado o comando nas mãos dela, mas quando o processo já estava gravado em pedra, era hora dos comandantes ficarem entediados.
— Ele podia ter me levado junto. Eu queria ver a aptidão do Lyle com estes olhos meus.
Erhart olhava para a Rainha enquanto ela dizia isso e suspirava. Damien e Maksim acompanhavam outras unidades, mas para manter o Erhart por perto, ele estava auxiliando o Lyle.
Ele pensava que deveria pelo menos trabalhar pela Ferramenta Mágica que tinha recebido. Desde o começo, pelo seu contrato para acompanhá-lo, ele havia recebido uma quantia considerável de dinheiro. Coleta de Ferramenta Mágica caíam sob os direitos do Lyle, então era algo pelo qual ele se sentia um pouco constrangido.
Ao se ganhar sabedoria como aventureiro, se passava a compreender bastante o valor de Ferramentas Mágicas. E essa claramente tinha um valor que ultrapassava mil ouros. Mas Erhart não era ignorante o bastante para simplesmente regojizar honestamente por tê-la recebido.
“Ele vai pedir algo absurdo de mim usando isso como razão” Era o que ele estava pensando.
— Não, ele falou que ficaria bem sozinho, então ele pode ficar sozinho, não é? Ou melhor, está realmente tudo bem uma Rainha como você estar aqui?
Os Cavaleiro e soldados em volta deram pequenos acenos de concordância às palavras de Erhart. Nisso, Ludmila puxou sua espada, e apontou sua ponta para a base de sua garganta.
— Oy, apesar de tudo, eu sou uma Rainha. Vou perder o status com algum tempo, mas sou uma realeza. Preste atenção ao seu tom. Se estivéssemos em qualquer situação oficial, eu teria simplesmente cortado seu pescoço.
— S-sim! Minhas Desculpas!
Quando Erhart se desculpou, a espada longa estendida encolheu-se à sua extensão original. E Ludmila pareceu bastante descontente enquanto a retornava à bainha.
— Foi uma piada, sabe.
Ela murmurou.
(Nem uma única palavra daquilo pareceu piada. Não consigo ver graça nenhuma nas piadas dos caras com poder!)
Enquanto Erhart se sentia irritado internamente, um Cavaleiro se aproximou.
— Ludmila-sama, um grupo que presumimos ser de aliados está vindo da floresta. Parece que são forças de Galleria e Rusworth, e estão vindo em nossa direção. As representantes daqueles países também estão lá, e parece que disseram ter negócios aqui.
Ludmila se levantou, e saiu caminhando com a espada sobre seu ombro.
— Galleria e Rusworth. As duas Donzelas da Guerra? Ouvi que estariam vindo, e gostaria bastante de conhecê-las. Estou curiosa sobre que tipo de mulheres de valor elas são.
Ouvindo isso, Erhart pensou que essas mulheres de valor poderiam acabar se dando bem. Mas um de seus companheiros agarrou seu braço, como se recordando algo.
— O quê foi?
— Oy, isso é problema! Se me lembro bem, as representantes de Galleria e Rusworth são...!
Erhart de repente se lembrou. É verdade que havia rumores se espalhando do Lyle ter seduzido as duas no campo de batalha. Começando a suar frio, Erhart...
— ... Ei, você acha que briga por macho à nível nacional vai ser assustadora?
Erhart e seus companheiros estavam pensando sobre como deveriam fugir dali a todo custo...
Não se esqueçam que ao ler diretamente no Batata Traduções vocês têm acesso aos capítulos mais recentes.
Também não se esqueçam que comentários e interação são o combústível que movem a tradução adiante, deixem seus feedbacks dizendo o que estão achando da história e da Tradução.