Volume 13
Capítulo 13: Um Tigre no Portão da Frente, um Lobo no de Trás
... Quando perceberam, já era tarde demais.
A aniquilação de suas forças de retaguarda.
Além disso, o forte à frente, estava cheio de pessoas contra quem eles não tinham planejado, e os inimigos no interior facilmente ultrapassavam mil.
— Como está a Marina!?
O chefe soltou um berro, buscando verificação daqueles em volta, mas ninguém sabia da situação. As coisas tinham ido bem demais, eles foram negligentes.
Quando o chefe notou sua negligência, já era tarde demais.
Ele olhou para as muralhas do forte. Nelas, a área em frente ao portão dianteiro estava um pouco mais alta. À esquerda disso, havia uma mulher de cabelos azul-marinhos em roupas brancas.
Quando eles colocaram uma escada e tentaram escalar, os subordinados escalando foram congelados.
No outro lado, os aventureiros do grupo de labirintos, que tinham feito praticamente o mesmo, foram queimados por uma mulher de cabelos brancos de neve.
Alguns dias.
Esse forte estava levando tempo demais. Eles tinham chegado no local três dias após o Lyle partir. E dois dias depois disso, atacaram. Nos dois dias seguintes, tomaram dois fortes.
— Elas entraram nas profundezas da floresta, e os dois vigias não foram capazes de alcançar, de acordo com o relatório...
— Quando!? Quando eu recebi esse relatório?!
O chefe levantou seu subordinado pelas lapelas. Parecia que ele sabia que estava sendo irracional, mas diante da situação atual, ele não era capaz de manter a compostura.
— T-três dias atrás! Na época você falou pra deixar a Marina-san agir como bem entendesse...
Jogando seu subordinado de lado, o chefe pensou:
(Se a Marina perdeu, a qilin deveria ter vindo para cima de nós. Eles seriam capazes de nos pinçar. Decidiram não fazer isso? Qual o significado disso?)
Mesmo se uma única qilin o atacasse, eles poderiam vencer, apesar do preço das baixas. Era impossível para os mercenários, mas eles tinham aventureiros que haviam nutrido suas forças individuais no Labirinto.
Acabando com a vara curta, enfrentar uma qilin exausta após a Marina ser derrotada também não seria tão ruim, ou assim o chefe pensava.
Mas seus companheiros surrados na retaguarda o notificaram que as forças de trás tinham sido aniquiladas.
E quando lançaram uma ofensiva na fortaleza enfraquecida, quem apareceu foi...
— Não brinca! Por que raios essas garotas tão aqui? Elas ainda são representantes de nações inteiras apesar de tudo!!
O chefe olhava para cima da muralha. Lá, estavam as formas de Elza e Gracia os olhando de cima. As bandeiras de ambos os países tinham sido hasteadas, e seus Cavaleiros e soldados até tinham se juntado à luta.
Ele não sabia os números exatos, mas podia ver que não eram escassos o bastante para perder para suas próprias forças. Se ele disparasse magias, todas seriam bloqueadas, e com certa dificuldade, seu lado começou a ser rechaçado.
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... Novem olhava para os inimigos de cima da muralha.
— Já está quase na hora. As Valquírias fizeram bem o seu trabalho.
Dispersão de forças.
Não era uma ação boa, mas o que a Novem tinha obtido através disso foi o ganho de tempo. May havia retornado alguns dias antes, e talvez estivesse cansada, já que estufou sua barriga com carroças de comida, e caiu no sono.
A conquista de derrotar a Marina, talento trunfo da Filial Leste, mantê-la viva, e trazê-la junto era enorme.
E por causa disso, ninguém pediu mais nada dela. É claro, o trabalho da May havia acabado, e depois disso, ela só tinha que ficar de olho na Marina.
As Valquírias ganharam tempo, e desgastaram os equipamentos dos inimigos, ganhando dois dias inteiros em duas fortalezas, e suscitando negligência no lado inimigo.
Depois disso, elas só precisariam aguardar na base principal. Defendendo-se contra ataques mágicos e agindo como se estivessem se cansando lhes ganharam mais alguns dias por cima disso.
De pé ao lado de Novem, Mônica falava com uma expressão desmotivada:
— ... Ultimamente, não tenho feito nada senão cuidar dos Cavaleiros e soldados no Labirinto. Sem nem cuidar do Frangote, o que exatamente eu estou fazendo da minha vida...
Elas tinham feito os aliados se esconderem no Labirinto, e colocaram a Mônica e as Valquírias restantes para cuidar deles. Parecia que o inimigo tinha aventureiros capazes de realizar reconhecimento, então tinham uma boa compreensão dos movimentos no forte.
Mas pelo visto não foram tão longe ao ponto de conferir o Labirinto.
Novem pensou:
(Bem, eu estava preocupada com os meios que usariam para nos investigar, mas foi bom eles não perceberem.)
Inquietude tinha se formado no lado oposto, e não havia quaisquer sinais de maiores ataques. Ter dezenas de atacantes congelados e queimados era o bastante para derrubar a motivação.
Seus atacantes eram suas elites. Mas essas elites foram destruídas por Elza e Gracia.
— Clara, deixo a iluminação com você.
Quando Novem disse isso, Clara, na base da muralha, soltou luz de seu cajado. E após dar um amplo balançar com ele, lançou essa luz no céu.
A luz girou no ar, se dispersou, e iluminou os arredores. E assim, o forte na floresta garantiu um pouco de visão.
Era fácil ver a cena em volta. Com os mercenários e aventureiros em fuga. Novem olhou para a floresta, e falou:
— Essa decisão não é errada, mas... seu erro foi acatar as ordens da Guilda, e se moverem contra o Lyle-sama. Realmente acreditam que vamos deixar vocês escaparem? Não, tenho certeza que acreditam.
Na cidade de Beim que podia ser pensada como centro do mundo, quando se está ligado a tamanha organização, havia certas coisas que não se podia ver. Precisamente por causa dessa autoridade, eles ofereciam confiança cega à Guilda.
Quando Novem estava prestes a começar a se mover, Elza e Gracia caminharam até ela.
— ... Me desculpa, mas sobre aquele assunto.
Gracia parecia um pouco embaraçada, enquanto mexia com seu dedo levemente pelos cabelos, e buscava confirmação da Novem. Novem respondeu com um sorriso:
— Sim, está tudo certo. Você ajudou enormemente com esses reforços, e com o porto, então falarei bem de você ao Lyle-sama.
Vendo o alívio de Gracia, Elza entrou em pânico.
— E quanto a mim?”
— Entendido. Só mais um pouco, e haverá um tempo livre aberto para o Lyle-sama, então nessa hora ele irá passar pelos países da aliança. Vou estender a estada dele em Galleria e Rusworth. Embora ele vá perder tempo para Lorphys proporcionalmente.
Apenas o tratamento de Lorphys era terrível, mas havia razões para isso. Aquela Princesa real ainda havia de desistir do Lyle, e aqueles em volta, vendo a aliança de quatro países, estavam se movendo para remover alguns obstáculos.
Para Novem, reconhecer casamento de Lyle e da Princesa que não atendia aos Preceitos da Casa Walt era definitivamente algo que ela não conseguia fazer.
— E-entendo! Então isso irá conforme o prometido, mas... você realmente não tem problemas com isso? Para o seu lado, não consigo pensar que gerará qualquer resultado positivo.
Quando Elza falou isso, Novem assentiu. Mônica soltou um suspiro, enquanto descia da muralha para se mover. Resmungando reclamações de “Eu quero ver meu frango. Ultimamente, só estive recebendo esse tipo de tratamento”, em voz baixa.
— Não há problema nenhum. Ainda mais, o que é importante é a Casa Trēs sob o comando do Fidel-dono afinal.
Dizendo isso, Novem partiu...
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... Dentro da floresta.
Os mercenários e aventureiros que tinham fugido foram presos nos fios grudentos da Miranda.
Eva e Aria a acompanhavam, e Eva tinha umas dúzias de Elfos lhe seguindo.
Diante dos mercenários tentando fugir a todo custo, Miranda sentiu um puxão de um fio em sua mão direita.
— Outro foi pego. Eles ainda acham que o caminho de onde vieram é seguro?
Ela havia montado armadilhas no caminho que usaram na invasão, e aguardou por uma oportunidade. Além dessas, ela havia preparado outras certa de que eles fugiriam.
Porém, a maior parte retornou pelo mesmo caminho, então as outras não estavam recebendo muito amor.
Eva esfregou seus cabelos.
— Acho que será duro para os não-elfos, sabe? Com essa luz é inevitável.
A razão dela ter obtido a cooperação dos elfos, foi para se opor aos outros elfos. Aqueles com ela eram os elfos morando na floresta, e Eva havia negociado para fazê-los de aliados. Além disso, todos eram de pele bronzeada.
Um elfo de aparência jovem falou com a Eva no que soou uma voz envelhecida.
— Filha de Nihil. Como prometido, nossos jovens capturaram os elfos deles. Filial Leste, não era? Nenhum deles fazia parte, então lidamos com eles.
Miranda perguntou a esse elfo... esse elfo negro.
— Achei que vocês se dessem melhor como raça. Elfos supostamente não têm um forte senso de camaradagem?
Eva abafou uma risada.
— Nós perdemos para os humanos nisso.
Mesma coisa para o elfo negro ancião.
— Se assistência for necessária, então a ajuda será imediata. Mas se forem inimigos, então matamos. Simples, não é? Não somos bons com interações complicadas como os humanos, mas elfos e anões vão à guerra se necessário. Apesar de ser verdade que seja muito menos em comparação aos humanos.
Ouvindo a história do ancião, Aria soltou um sorriso.
— Tá destruindo a imagem que tenho. Eu realmente pensei que vocês se dessem melhor, sabia? Os elfos cantores parecem se dar bem.
O ancião sorriu.
— Não dá pra ganhar a vida na sociedade humana rosnando uns para os outros, não é? Essa é precisamente o tipo de necessidade que estive falando.
Miranda pareceu satisfeita com essa resposta, mas reconfirmou:
— Mate tão poucos humanos da Filial Leste quanto possível. E propositalmente deixe alguns dos outros escaparem. E também...
O Ancião dos Elfos interrompeu as palavras de Miranda:
— ... Certifique-se de mostrá-los uma cena onde apenas os aventureiros da Filial Leste são perdoados antes que fujam, não é? Eu sei. É para manter a posse da nossa floresta. Honraremos a promessa. Mas se quebrarem do seu lado...
Não foi a Miranda, mas Eva quem lhe jurou:
— Pelo nome de Nihil, eu farei o Lyle honrar a promessa. Uma porção da floresta será reconhecida e oferecida como vilarejo dos elfos negros. Mas nossa base atual irá crescer um pouco, então será uma porção mais afastada.
O ancião assentiu.
— Isso serve. Para nós também, é melhor manter distância quando se lida com humanos. Respeitemos as regras uns dos outros.
Os elfos que viviam nas florestas. Mas mesmo se cuidassem de suas florestas, havia tribos que tinham perdido tudo no estouro do Labirinto. Essas tribos vagaram sem rumo, e enquanto buscavam por um novo meio de viver, Eva os descobriu.
Eles haviam perdido sua própria floresta no Labirinto descontrolado das terras vizinhas. E para obtê-los, Lyle havia oferecido uma promessa vazia.
Ele proclamou que ofereceria uma terra que sequer lhe pertencia.
Miranda estava ciente disso, mas não abriu a boca.
— Então vá procurar pelos outros. Ah, aquelas pessoas são...
Antes que Miranda pudesse dar quaisquer ordens, os elfos negros cessaram a respiração de alguns mercenários. Vendo eles tão desesperados após terem perdido seus lares, Miranda pensou:
(Lyle, isso realmente vai funcionar, não é? Se não der certo, teremos que preparar alguma outra terra para eles, ou então... mas na maioria dos casos, os bons lugares já foram pegos por outros elfos.)
Também podia ser dito que eram bons lugares porque os elfos estavam lá. Porque os elfos eram uma raça que cuidava de suas florestas.
Miranda sentiu-se um pouco ansiosa enquanto avançava apressadamente...
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Perto da base para a Subjugação de Labirinto, havia um lugar adequado a um porto.
Então fiz o navio navegar até lá ao invés de Beim, mas...
— Mas que armada é essa?
Me virando, vi uma porção de navios além do Vera Trēs, quase como uma frota completa. Na verdade, havia alguns navios de guerra equipados com canhões entre eles, então não era um erro. O Vera Trēs também tinha canhões, então era como se não pu
desse ser chamado de barco de guerra de ponta.
Quando virei meus olhos de volta ao número de homens usando botes para ir à terra, Ludmila-san, usando um casaco branco, colocou um braço pelos meus ombros.
— Você realmente é talentoso. Mesmo sendo de Classe suporte, olhando os efeitos, você é um talento que eu mataria para ter na minha equipe. Ei, quando terminar com o seu trabalho, venha até Cartaffs. Irei iniciar a cerimônia imediatamente para lhe dar o trono.
Desviei meus olhos, e resisti à sensação de seus seios.
— H-hm... Eu sou da Casa Walt dos odiados inimigos do seu país, Bahnseim, e além do mais, fui expulso, então duvido que dará certo.
Quando ela avançava tão assertivamente, eu tinha problemas em contra-atacar. De dentro da Joia, vieram algumas reclamações. Era o Terceiro.
『Por que você está dando pra trás!? Aqui é quando você tem que entrar em contraofensiva! Pode ser que ela esteja apenas colocando uma fachada forte!』
Mas a Milleia-san instantaneamente negou:
『Não, se pressionar essa garota, ela vai devorá-lo antes que ele note o que está acontecendo. Ela é uma fera selvagem, um animal. Eu quero que o Lyle ofereça sua preciosa primeira vez para a Miranda. Então Lyle... mantenha as coisas vagas, chegue em casa, e abrace forte a Miranda.』
O Quinto foi pego de surpresa:
『Você... era esse tipo de pessoa? Digo, até agora, por assim dizer, você não era um pouco mais graciosa na sua vida?』
Milleia-san riu:
『Hah? Quando meu querido irmão não está aqui, que necessidade eu tenho de ficar fingindo? Bem, na frente dele, eu me sentia culpada demais para agir normalmente. Esse tipo de... você sabe, como ele se empenhava tanto em seus esforços inúteis, aquela parte dele era adorável.』
Mas do ponto de vista do Sétimo, parecia que o casamento entre mim e a Ludmila-san era bem equilibrado.
『Não está tudo bem? Digo, ela é a Rainha do enorme país nortista de Cartaffs. Digna do Lyle, que carrega sangue real, não é? Ou melhor, falando de status, ela é a número um. Ela é a candidata principal à esposa legal de qualquer jeito...』
De dentro da Joia. Eu ouvi o som de pólvora se acendendo, e tudo ficou em silêncio. Eu passei a notar esses dias, mas as interações entre o Sétimo e a Milleia eram quase uma forma de intimidade ou... não, estou pensando demais.
— Os Walts de Bahnseim, não é? Não está tudo bem? Bahnseim é arqui-inimigo de Cartaffs. E mesmo lá, a Casa Walt é um nome famoso. Além do mais, nós nunca lutamos diretamente. Ter sido expulso me intriga um pouco, mas se não tivesse, então eu nunca teria te conhecido. Se pensar nisso como destino, então não tem nada de errado. Enquanto estamos nisso, ter você como rei para pisar em Bahnseim também é bom.
Não era como se eu estivesse enfrentando Bahnseim por vingança, mas é verdade que eu precisava do suporte de Cartaffs.
Enquanto isso acontecia, uma voz me chamou por trás.
— Ei, eu entendo que você passou por muita coisa, mas dá pra me explicar isso?
Me virando, vi Erhart com uma espada negra sobre suas costas.
Atrás dele, seus companheiros. Mais, as aventureiras que tinham sido do Larc.
— ... Não, eu expliquei, não foi? Que essa espada é uma recompensa especial. Nunca pensei que o Larc estaria fora naquela hora da noite, então são minhas desculpas. E quanto às mulheres, vai ser difícil fazer elas serem absolvidas em Cartaffs, mas já que Beim tem uma margem de consideração para circunstâncias extenuantes, faremos eles cuidarem disso.
Erhart berrou de cima do navio.
— Então por que enfiou elas no nosso grupo?! Apenas faça elas agirem independentemente!
Eu sacudi minha cabeça. Talvez Ludmila-san pensasse que estava atrapalhando a conversa, já que se separou de mim.
— Precisamos mantê-las sob vigilância também, e já que vocês se tornaram um grupo competente, que candidato melhor que há? Elas também falaram que não têm problemas com isso.
A razão do grupo feminino ter escolhido o Erhart aparentemente foi por ter sido ele quem as libertou do Larc. E as mulheres que viram a batalha foram atraídas pelo lado estoico(?) do Erhart que nunca tinham visto no Larc. Aparentemente.
Então quando perguntei a elas se queriam se juntar ao grupo do Erhart, elas foram relativamente a favor.
Para ser sincero, aumentar a força do grupo do Erhart também era necessário para as preparações vindouras. Não tenho certeza se isso vai ser um sucesso, mas tinha uma possibilidade. Então coloquei em prática.
Isso não era por eu não querer ter que ficar cuidando delas ou nada assim, okay. Definitivamente não.
— Eu... não tenho ideia do que fazer. Botando mulheres no grupo... você não aumentou demais a dificuldade!?
Ouvindo os sentimentos honestos do Erhart, coloquei uma mão em seus ombros. Antes ele estava tão desesperado para conseguir trazer uma mulher para o grupo, então decidi apoiá-lo para conhecer um pouco da realidade e ter um coleguinha.
Eu sorri, e levantei um polegar pra ele.
— Boa sorte com isso. Eu... sempre quis um amigo aventureiro que compartilhasse os mesmos problemas que eu.
Quando falei isso, Erhart me agarrou. Ele me agarrou pelo pescoço, e me sacudiu violentamente para frente e para trás, enquanto ninguém em volta se movia para impedir, olhando para a situação com um sorriso.
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Notas e Baboseiras da Equipe:
Delongas: Muito bom. kkkkkkkkkkkkk
Batata: Pobre Erhart kkkkkkkkkkk E assim o Lyle decidiu ser um bom amigo, e arrumou um harém pro amigo do peito dele =D!