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Intervalo: O Imperador que Não Conseguiu Escapulir, Arco da Miranda
Quando Lyle foi para o seu quarto em seu escritório, encontrou Miranda, e as Valquírias realizando obras sob as instruções dela.
— Oy, o que vocês estão fazendo com o meu quarto!?
Enquanto conferia freneticamente a porta para o seu quarto, notou que um número de trancas firmes tinham sido colocadas lá. Miranda soltou um leve suspiro enquanto Lyle entrava em pânico já que não conseguiria entrar assim.
— Lyle, no final das contas, essa é uma sala de descanso, não é? Por que está chamando isso de “meu quarto”? O palácio interno foi construído para ser o seu quarto. Você não pode dormir na sala de descanso para sempre!?
Ela chamava isso de sala de descanso, mas do ponto de vista do Lyle, era seu esplêndido espaço habitacional particular. Era luxuoso o bastante, e com tudo dito e feito, não conseguia considerar como nada além de seu próprio quarto.
— N-não, isso... U-um homem precisa de seu próprio lugar de refúgio! É, é por isso, que você deveria tirar essas trancas...
— Nem pensar. É por você continuar usando esse canto que nunca vem ao palácio interno, não é? E ouvi a Mônica te ensinando várias coisas naquele quarto.
Ela só estava me oferecendo alguma educação sexual básica, o Lyle não podia dizer isso. Ele desviou os olhos da Miranda, deu uma resposta vaga e tentou disfarçar.
— Não, olha, é, sabe... v-verdade! Cadê a Mônica!? Ela prometeu ajudar com o meu trabalho...
Nisso, uma das Valquírias acompanhando Miranda deu uma resposta imediata.
— Seu trabalho por hoje já deveria ter terminado. Recentemente você ficou ainda melhor com a papelada, mestre. Bem, do nosso ponto de vista, estamos meio insatisfeitas.
Seu trabalho já tinha terminado há muito tempo. Ouvindo isso, os olhos do Lyle dançaram enquanto ele pensava em uma desculpa.
Mas a Miranda estava sorrindo um pouco.
— Não fique tão alerta. Do nosso ponto de vista, se não vier ao palácio interno, vários rumores surgirão.
— E-eu sinto muito por isso.
Sabendo que elas também tinham problemas, Lyle sentiu-se arrependido. Nisso, Miranda olhou para ele com um pouco de preocupação.
— Você está comendo direito? Tive menos oportunidades de te ver recentemente, então estou preocupada. É mais difícil sair daqui do que você imaginaria, então apenas mostre sua cara para podermos ficar aliviadas.
Ouvindo isso, Lyle coçou sua cabeça.
(Acabei deixando ela preocupada. Isso realmente é um problema. Acho que vou lá hoje.)
Estava escurecendo do outro lado da janela. Ele tinha terminado sua papelada, e achava que por enquanto seria melhor relaxar, mas ir ao palácio interno e ver a cara de todo mundo não soava uma má ideia.
— Entendido. Irei ao palácio interno. Você está perfeitamente certa, Miranda.
Miranda falou com um sorriso:
— Isso é bom. Então irei preparar uma refeição também, então tome um banho na minha mansão. Enquanto faz isso, eu vou chamar as outras, tá bom?
Lyle ficou deleitado com a atenção da Miranda.
Agora que o palácio interno está feito, vai logo fazer filhos! Ouvir esse tipo de coisa apenas deixava o Lyle mais tímido, mas agora ele estava se sentindo um pouco envergonhado de ter se preocupado tanto com isso.
(Isso mesmo. Eu só tenho que ir de acordo com o passo de todo mundo, e dar o meu melhor com essas coisas. Primeiro, igual a quando éramos aventureiros, vamos nos acostumar a dormir no mesmo quarto.)
Sentindo-se aliviado, Lyle sorriu e assentiu para Miranda.
Um armazém no castelo.
Ali, com um fio especial envolto em torno de si várias vezes, Mônica estava cercada por Valquírias. Ela fora amordaçada com uma mordaça especial, e sequer podia berrar.
— Mhfff! Mhffffff!
Todas as Valquírias estavam todas armadas, olhando para ela inexpressivamente. Para garantir que ela não fugisse, quatro delas tinham sido postas de vigia.
— Sua traidora.
— Dando educação sexual ao nosso mestre, só vocês dois.
— Até que ponto vocês foram? Fala.
— Em pensar que nosso mestre foi tão encurralado ao ponto de depender desse pedaço de sucata...
Elas estavam todas com inveja e preocupadas com a educação sexual do Lyle por parte da Mônica. Por causa disso, elas cobriram a diferença das facções, e ofereceram sua cooperação à Miranda.
Mônica chorava internamente.
(É-é uma armadilha! É uma cilada, meu querido frangote!! Fuja! Fuja imediatamente! Você tem que escapar!)
Seus pensamentos ao seu mestre foram interrompidos por uma ferramenta mágica de interferência por perto, e não alcançariam o Lyle.
Tudo isso tinha sido minuciosamente preparado.
Miranda estava mostrando seu lado sério.
Por causa disso, Mônica apenas podia se preocupar com a segurança do corpo do Lyle.
Mônica, preocupada com o Lyle...
(Maldiçãããããoo! Se as coisas tivessem continuado naquele ritmo, a virgindade do frangote maldito seria minha, toda miiiiiinhaaaaa!!)
... Não, ela estava manchada de luxúria, e qualquer que fosse o caso, o Lyle estava em uma situação perigosa.
Mansão da Miranda.
Depois de tomar um banho, Lyle olhava em volta no meio da refeição.
A mansão recém-construída era limpa e arrumada, os ornamentos não eram espalhafatosos. Mas Lyle e Miranda eram os únicos na mansão.
Havia Valquírias posicionadas do lado de fora, e o Lyle estava preocupado com o fato delas serem numerosas demais.
Além do mais.
(O que é isso? A comida é bem pesada, ou como devo dizer...)
Havia fileiras de coisas para aumentar a energia dele, e Lyle sentia uma pressão silenciosa vindo da Miranda. Ele pensou em puxar assunto de alguma história do passado, mas então notou outra coisa.
Ele olhou em volta.
— Por que não tem ninguém vindo?
Miranda respondeu com um sorriso.
— Porque eu não contei pra elas.
Lyle parou de comer, olhando para o rosto da Miranda.
— Hã? Mas... ou melhor, não acha que a segurança está forte demais por aqui? Este é o palácio interno do castelo, então não há necessidade de posicionar tantas Valquírias.
Miranda sorriu.
— Bem, elas estão lá para garantir que você não vá fugir. Não é como se fossem guardas.
Lyle largou o garfo e faca em suas mãos sobre a mesa.
— ... O quê?
Miranda se levantou, tirou as roupas sobre seu corpo, e estendeu uma mão para o Lyle. Lyle foi amarrado nos fios produzidos pela Skill dela.
— E-espera um segundo! Miranda? Mirandinha!?
Miranda içou o Lyle e foi direto para o próprio quarto. Lá, havia uma cama enorme preparada, e Miranda jogou o Lyle diretamente sobre ela.
— Você pode me chamar do que quiser. Pode até me chamar de maninha. Até “rapariga” é aceitável. Mas agora nós vamos fazer o que viemos fazer aqui.
Lyle se debateu, mas os fios da Miranda eram firmes demais para ele fugir. Tinha sido um ataque surpresa. Ele nunca pensou que seria enganado assim.
— E-espera!
Quando Miranda levou uma mão para suas roupas de baixo, ela lançou um sorriso para ele.
— Não se preocupe. Apenas conte as manchas no teto e tudo já vai ter terminado.
— A Mônica me disse que isso era o que o homem deveria dizer! E espera, isto aqui foi recém-construído!
Quando Miranda pulou nele, Lyle soltou um berro.
— Nãooooo!!
— Um homem não deveria gritar assim. E mesmo se você berrar, ninguém virá . Minhas medidas à prova de som são perfeitas.
Como se tivesse sido capturado nas teias de uma aranha, naquele dia, o Lyle... perdeu sua virgindade, aparentemente.
Chefe de Sexta Geração (; ・`д・´): — L-LYYYYLLEE!! E-em pensar que a Miranda usaria métodos forçados assim.
Milleia 。゜(゜^∀^゜)゜。: — Como esperado da minha bisneta!
Chefe de Quinta Geração ( ゜д゜): — Eu sabia que ela faria isso. (Ou melhor, o Sexto tem um olho terrível para mulheres. Ele tem um talento de atrair minas explosivas.)