Volume 3 – Parte I

Capítulo 42: Fortaleza, terra de sonhos e... pesadelos?

 

Minha visão rodopia, o mundo não para quieto ao meu redor. Me agarro à poltrona macia e gelada como um gato escaldado, sentindo o estremecer da fuselagem como se o avião fosse se desmontar.

Cara, é assustador. Não pode existir uma única pessoa que não tenha pelo menos um pequeno cagaço quando o avião em que está começa a fazer sons estranhos. Temia que essa coisa fosse algum pesadelo.

— Galera... falta muito pra chegar? — pergunto.

— A resposta é a mesma das últimas mil vezes que perguntou: SIM — Emma cospe as palavras com irritação. — Qual seu problema?

— Fora o fato de eu estar quase tem um ataque... nenhum. Tô tranqui...

PLENK, PLENK!

— Merda!

Sashi solta uma gargalhada alta da poltrona vaga na frente. Eu chuto as costas da poltrona dela em resposta. Emma solta um suspiro.

— Cara, só tenta relaxar e curtir a viagem. Esse seu piti tá atrapalhando meu sono.

— Ah, claro. O que mais a Emma faria enquanto viaja? — resmungo com os braços cruzados.

— Como é?

Me calo e termino a conversa ali. Ela vira o rosto e volta ao seu sono. Sem muito o que fazer além de observar a Emma dormindo, o Roberto lendo na poltrona do outro lado e a Ingrid e o Jamal discutindo sobre o porquê de militantes passarem tanta vergonha, só me restou a janela.

Observo a cidade de Fortaleza se formar em blocos maciços entre as nuvens. Uma paisagem urbana intricada, seccionada por estradas largas. A sensação térmica parece aumentar agora que chegamos no Nordeste.

O avião aterrissa e taxia até o portão de chegada. Seguimos para a área de desembarque, atrás das bagagens despachadas. Nos esprememos como formigas pelos guichês lotados, nos perdendo no mar de gente do aeroporto Pinto Martins, até nos reencontrarmos em um banquinho do saguão.

— Todos vivos? — pergunto com certa ironia.

— Acho que uma parte minha ficou lá atrás, meu nobre. Deixa eu ir lá buscar — brinca Jamal, arrumando a jaqueta.

— A viagem foi bem mais tranquila que o previsto — comenta Roberto, casualmente. — E a vista da cidade é muito bonita.

— Só os sons estranhos e os tremidos que não são — remoí com murmúrios.

Sashi me lança um olhar zombeteiro e segura um riso. Mando de volta um rosto enjoado. Ingrid põe as mãos na cintura e olha para os lados, inquieta.

— Certo. O que a gente faz agora?

— Vocês vêm comigo.

Uma voz afinada e feminina ressoa atrás de nós e chama nossa atenção. Uma jovem de mais ou menos 19 anos, pele morena e cabelos pretos e lisos cascateando pelos ombros e um uniforme de algum cursinho estava atrás de nós, sorrindo.

— Quem seria você? — pergunto.

— Ah, vai me dizer que já se esqueceu de mim? — Olho para Sashi, esperando alguma resposta. Reticências flutuam entre nós. Ela dá de ombros. — Haha! Não posso culpa-los. Afinal, vocês só me viram uma vez e ainda na forma do meu persona. Além disso, nosso encontro não foi bem... hã, como eu poderia descrever? — Ela cruza os braços atrás da cabeça em uma postura descontraída. — Agradável.

— Já te vimos antes? Então você é...?

Ela estende a mão com um sorriso simpático.

— Meu nome é Ana Alicia, mas podem me chamar de Nymph.

As pessoas realmente podem ser bem diferentes no mundo real. O primeiro choque de realidade foi com a Nádia, e agora com Nymph... digo, Ana Alicia. Se eu a visse em outra situação, sem apresentações, sem contexto, sequer imaginaria, nem em meus sonhos mais loucos, que ela poderia ser um fictor.

Pegamos um ônibus — já que ninguém na Uber tem um carro grande para levar todo mundo —, em direção ao centro da cidade. O coletivo está meio lotado, mas ainda consigo ter algum conforto para observar a paisagem.

Fortaleza é uma cidade muito linda, apesar de não ser tanto quanto São Paulo e ter um terço do seu tamanho. E com certeza, não é tão lotada de pesadelos quanto a megalópole de onde viemos.

Muitos campos lúdicos passavam por nós, uns leves, outros densos que fazem meus ombros caírem, nos inserindo em realidades distorcidas e insanas e todos, fora eu, sequer percebiam. Um mundo fantástico e assustador passava despercebido por todos...

Enquanto estavam acordados.

Sashi me encara, acho que compartilhando o mesmo sentimento. Por ora, decido não me preocupar com isso e focar no turismo. Afinal, é a primeira — ou segunda vez — que saio do meu estado.

O clima tropical e quente é convidativo e a primeira grande mudança que percebo do clima mais ameno e frio de São Paulo. Também tinha um “quê” de brisa oceânica, algo que fica mais evidente quando chegamos à praia.

— O que acham? — Alicia chega por trás, me dando uma ombrada. — Essa é a Praia do Futuro. É um lugar bem frequentado aqui na cidade.

A absurda faixa de areia se estende até onde a vista alcança e o mar está cristalino e radiante com o sol. O pessoal, assim como eu, se encanta com a beleza da praia, enfeitada com várias barracas de praia.

A viagem teria sido totalmente agradável se não estivéssemos em um coletivo. Desembarcamos em uma avenida, em frente à um condomínio, a poucos minutos de caminhada da praia. Não é lá essas coisas, mas é com certeza bem diferente do que a casa de Nádia.

Só o fato de já ser perto da praia já era algo foda. Quer dizer, quantas pessoas eu conhecia que podiam ir à praia quando quisesse, sem ter que fazer uma viagem para isso?

— Chegamos. É aqui. — Ela estende os braços, animada.

Todos nós ficamos olhando para o condomínio de prédios atarracados de cinco andares, alguns azulejos desgrudando das paredes ensebadas com limo. Um portão gradeado preto nos separa da área do estacionamento e um vigia sexagenário com cara de poucos amigos nos fuzila com o olhar desde uma guarita modesta ao lado do portão.

— Aqui onde o Moreno mora? — pergunta Emma.

— Não. É aqui onde eu moro — corrige Alicia, ajeitando a mochila nas costas. — Vocês vão morar comigo esse mês.

— Ué... o combinado não erámos ficar na casa do Executivo e treinar com ele? — Ingrid protesta, da forma que eu imaginei que faria.

— O combinado foi serem treinados pelos Executivos e assim será feito — esclarece Alicia. — Mas o Moreno diz que não quer ninguém entulhando a casa dele e assim vai ser feito. Afinal, ele quem manda nessa cidade inteira.

— “Manda”? — Roberto repete, sem entender.

— O cara é algum tipo de... chefe de facção ou algo assim? — Emma pergunta.

A ajudante do Executivo ri.

— Se quiserem ver ele assim, não teria problema, mas não é isso. — Ela se vira para mim e me encara, buscando algum tipo de compreensão que os outros não tem naquele momento. — Você, Calebe, que já o encontrou, deve saber do que estou falando.

Boto o cérebro entorpecido da viagem e do turismo para raciocinar e me lembro do jeito meio... excêntrico, dele. Excêntrico é um eufemismo, na verdade. Será que é disso que ela fala? Como não querendo deixar ela na mão, eu aceno com a cabeça. Alicia sorri.

— Então, todos os dias iremos ir e voltar do lugar do treinamento. Enquanto isso, podem usar esse tempo para conhecer a cidade e se habituarem com os lugares de patrulha que vou indicar.

— Mas me diga, minha boa, por que tudo isso? A Nádia nos deixou ficar na casa dela e ele não pode ser hospitaleiro e fazer a mesma coisa? O que há com esse cara, afinal?

Alicia estreita os olhos, parecendo incomodada com os questionamentos.

— Ele só precisa do espaço dele e acredito que será melhor assim — rebate ela, indo até a guarita do vigia velho. — Foram ordens dele e só as faço cumprir.

Nos entreolhamos, desconfiados. Sashi está mais afastada do grupo, perdida com a paisagem e os pesadelos locais. Há alguns deles tão bizarros que é quase impossível descrevê-los sem querer vomitar o que comi mais cedo no aeroporto.

Entramos no condomínio e passamos por duas garagens até alcançar as escadarias. Subimos quatro lances de escada até chegarmos na porta do AP da Nymph. Um lugar modesto e apertado, bem mais apertado que a casa de Nádia. O cheiro pungente de mijo de gato e maresia preenchem minhas narinas e quase derrubam Emma.

— Mãe! Cheguei! Bença! — Alicia grita.

— Oi filha! Deus te abençoe! — A mulher responde da cozinha.

— Aqui estão os amigos que disse que viriam para cá hoje.

— Olha! Vou já ai!

— Fiquem à vontade, pessoal! — Alicia deixa sua mochila deslizar nas costas e a joga em cima do sofá encapado por uma lona de retalhos. — Podem deixar seus cacarecos aí enquanto vejo os quartos de vocês.

Um gato assustado no espia detrás do sofá com olhos grandes e amarelos. Emma se afasta ao avistar o bichano.

— Que foi? — Não posso deixar de perguntar. — Medo de gato?

— Pior. Alergia. — Ela franze o cenho, mantendo distância quando ele sobe no sofá. — Posso chegar nem perto.

— Acho que já temos um pequeno problema então. — Ingrid cruza os braços. — Já não gostei desse tal Moreno.

— Nádia nos disse que ele é o Executivo mais forte da organização atualmente — menciona Roberto. — Então, não temos como saber, exatamente, o que esperar desse cara.

— A Nádia não disse que todos eles nos ensinariam uma coisa? — adiciona Jamal, os dedos brincando com os fiapos em seu queixo. — Imagino que ele vá nos ensinar a usar o polo ativo da Gnosis agora, já que ela ensinou o passivo.

— Faz sentido, mas... ainda assim.

Enquanto eles discutem e teorizam, um janelão do apartamento me oferece uma vista incrível do mar. Eu perco fôlego quando minhas mãos repousam no parapeito de arenito, sem saber descrever tamanha beleza que é a paisagem praiana. Inflo os peitos e encho com o ar quente e eternamente veranil. Não é a toa que chamam essa cidade de Terra do Sol.

Já estou ensopado por baixo da blusa.

Sashi também observa a vista, magnetizada pelo mar. Seus olhos azuis ficam vidrados nas ondas se quebrando na faixa de areia enquanto seus cabelos longos enlouquecem com as rajadas de vento.

— Incrível, não é, Sashi? — murmuro para ela. — Quem diria que veríamos isso juntos algum dia, não é?

Sashi suspira.

— Sim. Me traz uma sensação de conforto e... familiaridade.

— Sério? Já esteve aqui antes?

— Não aqui, mas... em algum momento, eu... sinto que já vi essa vastidão azul. Quando foi?

Isso me levanta uma interrogação. Sashi percebe minha confusão e ri, deixando o assunto de lado. Ainda assim, fico com aquela sensação de estranheza. Como ela pode ter visto o mar se ela é apenas uma manifestação da minha mente? E essas sensações de familiaridade que ela tem?

Nymph veio até nós e nos chamou para dar uma olhada nos quartos. A nossa breve conversa morreu ali e resolvo não fazer mais perguntas. Sinto que quanto mais eu tentasse desvendar, pelo menos por ora, essas contradições e mistérios da Sashi, mais eu me perderia.

Francisco disse uma vez que eu e ela éramos uma incógnita. E muitas incógnitas ficam melhor sem resposta.

Tiramos o resto daquele dia para descansar da viagem, dar um role na praia e ver o por do sol. Foi uma das melhores experiências que já tive na minha vida e fiz um book de fotos para mostrar para minha mãe quando voltasse. Imagina a cara dela quando descobrir que vim para Fortaleza e tirei essas fotos.

No dia seguinte, mais ônibus. Paradas lotadas, terminais e mais ônibus quentes. Fortaleza era um verdadeiro inferno de quentura para quem não está habituado e perdi a conta de quantas vezes a Ingrid passou mal no caminho.

Até que chegamos na entrada de outro edifício, dessa vez um mais alto — pelo menos uns quinze andares — e luxuoso. Diferente do condomínio onde Nymph mora, aquele lugar tem muros altos com azulejos brancos imaculados, um portão de ferro automático e reforçado e uma guarita alta com interfone.

Nymph se identifica e diz que está procurando Moreno. Ao reconhecer o nome, ele permite nossa entrada.

— Vamo lá, galera!

Ao entramos no espaço, já somos recebidos por um jardim verdejante sendo irrigado. Frondosos arbustos milimetricamente aparados ladeiam a entrada do que deveria ser o saguão do prédio o uma sala de espera, cercado por paredes envidraçadas com fumê.

Mais à esquerda, encontramos um playground com escorregador, balanço e outros brinquedos para crianças. À direita, uma passagem guiada por pedras na grama perfeita até o estacionamento.

Embasbacados, prosseguimos. Lá dentro, Nymph fala com mais uma moça impecavelmente arrumada e maquiada, que nos indica os elevadores. Nos separamos em dois com mais algumas pessoas, em direção ao sétimo andar.

O apartamento de Moreno.

— É o seguinte, galera. Ao chegarem lá em cima, não façam nada, não toquem em nada e só façam o que eu mandar, está bem? — instrui a assessora, como ela mesmo se denomina. —Assim evitamos problemas, está bem?

Com certa apreensão, concordamos. O apartamento de Moreno é o último do corredor. Uma porta de madeira fina ornamentada nos recebe no corredor. Sem qualquer esforço ou permissão, Nymph entra e nos conduz pelo espaço.

Entramos pela cozinha, um cômodo enorme com uma mesa de mármore ao centro, onde uma empregada jaz lavando louças na bancada de azulejos brancos à frente. Ela faz um cumprimento para a jovem e um sorriso simpático, embora meio plástico.

— Bom dia, Alicia! O Magic ainda está dormindo — informa a doméstica, talvez em algum código para dizer que ele já está na ativa. — Veio pegar algo?

— Não. Na verdade, vim fazer uma coisa com os meninos aqui no escritório. Está arrumado?

— Está sim — ela confirma. — Fiquem à vontade, jovens.

Entramos, nos sentindo pequenos demais para tanta opulência. O lugar é muito chique. Móveis refinados, eletrodomésticos caros, sofás pomposos... um apartamento digno de novela. Nunca imaginei entrar em uma casa assim. É desse jeito que os ricos vivem?

É aqui que o Magic mora?

— Só a sala é maior que a casa que eu aluguei da tia lá em São Paulo! — deixo escapar.

Alicia ri.

— Por aqui.

Entramos em um quarto grande, trancado a cadeado. O único da casa que era assim. Lá dentro é tão grande qualquer outro cômodo do apartamento, com a diferença de que o piso é acarpetado. As cortinas de cetim bloqueiam a luz externa, deixando o lugar climatizado na penumbra.

O teto de gesso está munido apenas de uma lâmpada simples e vários adesivos luminescentes de estrelas, planetas e cometas. De cômodo, o quarto só tem várias camas enfileiradas e uma estante na parede contrária.

Olho para o display do ar-condicionado, que bate incríveis 12 graus. Está um gelo aqui dentro!

— É aqui que vocês vão ficar. Os SDM estão na primeira gaveta da estante — Nymph indica ao apontar. — Coloquem-nos e estejam preparados em dois minutos.

Assim fizemos. Mesmo com a viagem até lá, com todo o ambiente do quarto, não foi difícil para cairmos no sono. A cama é extremamente confortável, assim como travesseiro e meu corpo cede, sendo envolvido pelo colchão. É como deitar em uma nuvem.

Qualquer um dormiria ali naquele espaço, principalmente Emma que dormia até em pé se bobeasse.

Eu não precisava dormir como os outros, mas depois da viagem que fizemos de ônibus, no calor e no aperto, eu não negaria deitar em uma cama geladinha e macia como essa. Coloquei o SDM e Sashi sorri como quem diz “bons sonhos”.

Ao acordar, já estou no controle do corpo de Sashi enquanto sua voz distinta e provocante reverbera na minha cabeça.

Dormiu bem, Calebe? Hihihi.

— Melhor impossível, mas... onde estamos?

Olho para os lados e encontro o Rei de Latão, Jamal, Zeppelin e Yatsufusa vindo na minha direção. Pelo espaço aberto e a ventania alucinada que faz ali, diria que estamos em uma plataforma de pouso em cima de algum prédio. Grades de proteção nos cercam e um expressivo H está pintado em amarelo vibrante debaixo dos nossos pés.

— E agora? — Zeppelin pergunta.

— Imagino que tenhamos que esperar aqui — diz o boneco de lata. — Daqui a pouco, Nymph deve aparecer para nós...

BAAAAAM!!

Um tremor abala o mundo e nos desequilibra. Eu uso a katana da Sashi para me manter de pé enquanto observo algo enorme surgir entre os espaços dos prédios. A imagem que se forma a partir da silhueta distorcida refletida nas vidrarias espelhadas assombra a todos.

Um monstro! Um pesadelo! Um gigantesco!

— Que isso, meu bom?! — Jamal berra.

— É enorme! — Yatsufusa brande sua nodachi para a besta.

Aquela coisa deve ter pelo menos uns quinze metros! Ela anda entre os edifícios, rugindo e causando abalos sísmicos e no ar. Seu corpo é humanoide do pescoço até a cintura, quando as pernas dão lugar a várias pernas cabeludas de aranha a pisotearem prédios menores. A cabeça é uma mistura de barata, com antenas grotescas e olhos enormes e polvo, com tentáculos descendo do lugar onde devia estar um nariz.

— Caralho! Que porra de pesadelo é esse?! — Zeppelin não conteve o palavrão.

— É diferente de tudo que já encontrei na minha cidade! — Jamal completa erguendo os punhos com relutância.

E a quantidade de energia que aquele negócio libera é anormal! Imensa. Transborda como se fosse criar um tsunami que nos engoliria! Olho alguns instantes para a minha mão que segura a katana e ela está tremendo. A lâmina da Sashi está vibrando, como se ela também estivesse com medo.

Eu... realmente estou com medo daquilo!

— Droga! A gente tem que pensar em...

— Olhem!

O Rei de Latão aponta para o céu, de onde algo cai em alta velocidade, pegando fogo. É pequeno, mas dá pra ver o rastro de fogo que se forma entre as nuvens enquanto cai.

Como uma bala de fogo, indo em direção ao monstro!

Mas aquele é...?!, Sashi diz na minha mente.

Com a visão amplificada de Sashi, consigo enxergar o objeto, ao passo que ele se aproxima com velocidade e potência. E realmente, não havia dúvidas.

Não é um objeto, mas uma pessoa. Ou melhor... um persona.

O Executivo mais forte da Mandala acaba de chegar!

 

 

Notas do Autor:

Olá, pessoal! Quero agradecer mais uma vez a todos que estão acompanhando a obra. Vocês que fazem isso acontecer! <3

Passando para avisar que próxima semana, voltamos ao cronograma normal. Quarta-feira. Logo virei aqui para mais novidades, meus ostras!

Se cuidem até lá e nos vemos no próximo sonho!

Ex: Não pensem errado do menino Magic. Ele só gosta de mostrar seu tanquinho trincado. :3



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