Reinos Arcanos: O Despertar da Magia Brasileira

Autor(a): Otávio Bento

Revisão: Guixxx11


Volume 1

Capítulo 13: Novas Escolhas

…22 de agosto de 1426…

— Desculpe te informar somente agora, mas ainda precisamos do Yuta para completarmos nossas missões. Você não vai levá-lo — respondeu Zeldres, retirando sua espada da bainha, mesmo sabendo que Shin era um adversário extremamente superior aos dois.

— Se acalmem crianças. Vocês são bem amigos do Yuta pelo vejo, então vou fazer o favor de levá-los junto com ele.

Os dois imediatamente se acamalram, mas Yuta se levantou de sua cama e se aproximou de Shin com um semblante perdido.

— Se você sabe de mim… o que houve comigo no torneio?
Com um suspiro, Shin respondeu a Yuta:

— Irei te contar tudo que você queira saber, mas você terá que vir comigo primeiro.

Encarando Shin por um breve momento, os três concordaram deixando a sala onde estavam e esperando-o na saída do hospital. Maria e Shin andavam lentamente até a saída do hospital.

— Cuide do Yuta, Shin — disse Maria, pensativa. — Você sabe que se acontecer algo com ele eu não irei te perdoar, certo?

— Eu sei, Maria. Eu não vou decepcioná-la novamente. — concordou Shin, saindo do hospital e encontrando os três, que o encaravam desconfiados.

— Porque todos eles olhares tão sérios, crianças?

— Estamos normais, mas para onde vamos? — perguntou Yuta.

— Vocês irão ver.

Assim uma longa caminhada se iniciou, passando por dentro do reino, onde todos olhavam para Yuta com expressões de medo e indo em direção a uma floresta densa que havia próximo do reino.

Durante a caminhada, Yuzumi se aproximou de Zeldres e Yuta.

— Vocês tem certeza que ele é confiavel? — sussurrou Yuzumi.

— Estão com tanto medo assim de mim? — questionou Shin.

“Como ele escutou?!” pensou Yuzumi.

— Como você me escutou sussurrando? Eu falei muito baixo! — perguntou Yuzumi, incrédula.

— Tenho uma ótima audição — respondeu Shin, colocando sua mão em uma das árvores.

Diante dos três, a árvore se desfez, dando origem a um portal. Shin faz um gesto com o braço, sinalizando que eles deveriam atravessar o portal. Com muita desconfiança, os três atravessaram o portal, revelando um novo local repleto de edifícios e uma tecnologia avançada. Yuzumi e Yuta, com os olhos arregalados, encaram Shin.

— Isso… é incrível. Como há tanta tecnologia em um lugar? — perguntou Zeldres.

— Toda essa tecnologia nas mãos erradas pode acabar com o mundo.

— E porque “Toda a tecnologia” está escondida em uma simples árvore? — perguntou Zeldres, debochando.

— Aquela árvore tem multiplas funções, como a autodestruição e a identificação de pessoas. — respondeu Shin, andando em direção a uma grande construção central.

Enquanto caminhavam, todas as pessoas os encaravam, mas não olhando com medo para Yuta, e sim surpresos e curiosos com a presença de Shin.

A porta da imponente edificação se abriu, revelando amplos corredores.

— Vocês acham que estão bons para treinar? — perguntou Shin, com um sorriso estampado em seu rosto.

— Eu já estou otimo! — respondeu Yuta, animado, enquanto Zeldres e Yuzumi o encaravam levemente preocupados.

Ao seguir o corredor à direita, eles desceram uma escada que os conduziu a uma ampla área de treino. O solo era arenoso, de cor levemente alaranjada, e também existiam algumas árvores espalhadas pelo local.

— Espera… ele já era pra estar aqui!

Os três olharam para Shin, confusos. De repente, passos pesados podiam ser escutados pelo corredor, direcionando em suas direções.

— Esse garoto sempre me surpreende.

Ao descer as escadas, um homem de cabelos loiros vestindo um elegante terno preto faz um gesto de aceno para todos, seus olhos parecem barras de ouro resplandecendo ao sol. Helena, ao seu lado, também descia as escadas com alegria, conversando com o rapaz.

— Como conseguiu se atrasar? A Helena, que nem era para vir agora, já chegou, e você ainda consegue se atrasar? — questionou Shin.

— Eu tinha muitas coisas importantes para fazer! — respondeu Hemetsu, lembrando-se do belo e delicioso hambúrguer que ele havia saboreado.

Helena aproximou-se instantaneamente de Zeldres, ergueu-o do chão e lhe deu um caloroso abraço, apertando seu braço intensamente. Ao soltá-lo no chão, ela acariciou seu cabelo.

— Como está indo na casa do Yuta? Está se alimentando bem? Tem dormido certo? — perguntou incessantemente Helena para Zeldres.

— Relaxe Helena, eu estou bem — respondeu Zeldres, desviando seu olhar.

— Esses são Yuta, Zeldres e Yuzumi — disse Shin, apresentando-os.

— Eu vou treinar essa creche agora? Eles sabem pelo menos o básico?
— Claro que sim! Mas o que seria o básico para você? — perguntou Yuta.

— Artes marciais, controle de Toguen, penetração de Tongen em armas, controle do seu próprio fisico…

Enquanto Hemetsu estava listando milhares de “Palavras sem sentido” para eles, a expressão de Yuta estava cada vez mais decadente, seus cabelos se arrepiaram e seu cerebro estava quase fritando tentando entender o que ele estava dizendo. Era como tentar explicar matemática para um cachorro.

— Hemetsu, você está cobrando muito dessas crianças, pegue mais leve. 

— A vida não é um morango, eles devem aprender isso.

— Helena, você é mais responsável, então cuide dos pequenos e do Hemetsu, tenho algumas questões a tratar hoje — esclareceu Shin. Então ele caminhou até o degrau e, ao tocar um de seus pés no mesmo, Yuta gritou e correu em sua direção.

— Ei! Você me falou que iria contar mais sobre a minha mãe se eu viesse com você, e aqui estou eu!

Shin virou-se para Yuta e uma memória veio em sua mente ao ver o rosto do garoto novamente, ele então desceu as escadas e tocou levemente o ombro de Yuta, agachando próximo dele.

— Yuta, eu fiz uma promessa para sua mãe que eu preciso comprir, ela foi uma das pessoas mais prestativas de toda nossa equipe e eu me lembro profundamente do que ela me disse… para te proteger caso ela não voltasse, pois você era tudo que ela mais amou nesse mundo. Eu realmente não tenho muito tempo agora, Yuta, então quando eu voltar das minhas reuniões, tirarei um tempo para te explicar tudo que você quiser.

Por dentro de si, Yuta estava desmoronando, não conseguindo nem se mover enquanto Shin subia as escadas.

— Enquanto o garoto está chorando, vamos começar o verdadeiro treinamento! — gritou Hemetsu, animado.

— EU NÃO ESTOU CHORANDO! — respondeu Yuta, rapidamente se juntando a eles

Hemetsu apenas deu uma gargalhada ao ver a expressão de Yuta, que agora o encarava com entusiasmo.

— O treinamento é simples: para saber se vocês estão aptos a serem treinados pelo grande e incrível Hemetsu! Terão que lutar contra mim.

— Mas isso não seria injusto? — disse Zeldres.

— Eu sei que sou muito mais forte, habilidoso, experiente, entre muitas outras coisas, mas vocês apenas precisam fazer com que eu utilize de minha habilidade. Algo simples, não é?

— Eu disse que era injusto, mas quem disse que estava disso? Somos 3 contra 1, você é praticamente forçado a usar sua habilidade.

Com um leve sorriso de canto rosto, Hemetsu passou extremamente rápido por eles, fazendo até mesmo uma onda de vento cair em seus rostos.

— Isso é o que vamos ver! Tá valendo!

Os três correm em direção a ele, prontos para o combate. Preocupada, Helena gritou para ele: Pega leve com eles Hemetsu! E SE VOCÊ MACHUCAR O ZELDRES EU MATO VOCÊ!

Hemetsu apenas olhou para ela, com seu mesmo semblante de sempre.

Avançando pela frente, Zeldres encarou diretamente  Hemetsu, que movimentou seus pés para trás, entrando em uma pose expecifica de luta. Yuta, observando Hemetsu, se lembrou de um desenho antigo que ele assistia em sua TV, no qual o personagem mantia a mesma pose que Hemetsu estava fazendo. “Isso não é…” pensou Yuta, rapidamente entendo o que Hemetsu iria fazer.

— Zeldres! Não tente avançar mais, essa posição é para um golpe!

Zeldres apenas ignorou o aviso de Yuta. Aproximando-se de Hemetsu, ele tentou o cortar lateramente, porém, antes de executar seu golpe, o pé de Hemetsu já estava em sua cara, o arremessando para bem longe, enquanto sua espada ficava sobre o chão.

Ao ver o chute, Helena se arrepiou por seu corpo, como um gato sendo em um balde de água fria. Tentando ajudar Zeldres, ela se aproximou dele, estendendo sua mão, mas com uma expressão fria, ele limpou seu rosto e se levantou sozinho.

— Obrigado, irmã, mas eu tenho que cuidar disso sozinho. — Zeldres rapidamente correu novamente em direção a Hemetsu.

“Ele cresceu tão rápido!” pensou Helena, orgulhosa.

Vendo que Zeldres já estava voltando, ele ficou surpreso. “Mesmo depois de tomar uma meia lua de compasso na cara, ele se manteve forte.” pensou Hemetsu, animado.

O golpe “meia lua de compasso” da capoeira é um movimento que combina uma esquiva com um chute circular, usando as duas mãos no chão. O capoeirista gira o corpo e lança a perna de trás em um arco, atingindo o adversário com o calcanhar ou a parte de cima do pé. Esse golpe pode ser usado para atacar ou defender, dependendo da situação.

Mesmo sabendo que Hemetsu estava lutando com um estilo de arte marcial, Yuta ainda não conseguia identificar qual era, somente tinha noção de quais seriam seus golpes. Ele então se posicionou, usando suas chamas para impulcionar sua velocidade e rapidamente indo em direção a Hemetsu, que estava distraído com os objetos psíquicos lançados por Yuzumi.

No ar, Yuta girou seu corpo, que estava coberto por chamas, indo como uma broca perfurente em direção a Hemetsu, que ao olhar para trás, se surpreende com o ataque de Yuta. “O senhor Shin me havia dito que esse garoto estava em coma no hospital, como ele já está tão bem assim?!” pensou Hemetsu, Instantaneamente abaixando-se sobre o chão e desviando do ataque de Yuta, que ainda sim passou levemente em seus cabelos, indo em direção a Yuzumi. Desesperado, Hemetsu tantou apagar o baixo fogo em seu cabelo, dando milhares de tapas. Yuzumi, por outro lado, conseguiu fazer uma mão gigante para agarrar Yuta, girando-o rapidamente e o arremessando novamente para Hemetsu, mas dessa vez, em uma velocidade ainda mais rápida que antes e com um fogo bem maior sobre seu corpo.

— Eu tenho que adimitir em! — gritou Hemetsu, estendendo suas mãos e segurando Yuta, parando suas chamas no mesmo momento —- Não esperava tudo isso vindo de vocês!

De repente, Zeldres surgiu ao lado de Hemetsu, prestes a cortar seu braço, porém, Hemetsu coloca Yuta na frente de seu ataque, forçando Zeldres a recuar seu ataque, assim, ele arremessou sua espada para longe e segurou Yuta, que estendeu sua mão para o rosto de Hemetsu, tentando pulverizar seu rosto com uma chama intensa, mas Hemetsu rapidamente soltou Yuta e se afastou dos dois, que sorriam seriamente para ele; dos céus, Yuzumi caiu com um gigante martelo pisiquico, que acertou Hemetsu em cheio, mas imediatamente Hemetsu gritou alegre para os três:

— Parabéns! Dessa vez posso dizer com convicção que vocês conseguiram entreter. — Enquanto ele dizia suas palavras, segurava com apenas uma mão o grande martelo que Yuzumi havia feito, mostrando não ter dificuldade.

Todos os três estavam impressionados com Hemetsu, que realmente se mostrou alguém em um nível bem acima deles, forte o suficiente para brincar com os três sem dificuldade. Depois de toda a luta, Hemetsu os liberou para o treinamento de Helena e saiu para beber uma água, então veio uma grande dúvida para eles: o desafio era fazer com que o Hemetsu utilizasse sua habilidade durante a batalha, mas em nenhum momento, eles conseguiram ver verdadeiramente qual era o seu “incrível” poder.

Helena, observando os três deitados sobre o gramado, se aproximou.

— Vocês foram incríveis em! Fiquei adimirada ao ver vocês lutando em harmonia daquela forma.

— Muito obrigada, Helena! — respondeu Yuzumi, sorridente.

— Por nada! Mas me contem, já decidiram se vão ficar?

— Eu ainda não sei… deixar minha avó sozinha, mesmo sabendo que ela sempre esteve “sozinha” todo esse tempo me dá uma aflição. Esse dias foi um dos poucos tempos que tive para conversar com ela… mas já estou me afastando novamente.

Helena podia entender o sentimento de Yuta, abandonar aqueles que ama para comprir sua missão.

— Yuta, se você quiser proteger aqueles que ama, terá que seguir em frente, sem olhar para trás — disse Helena, observando as nuvens. — Sei que deixar de lado as pessoas que ama é difícil, mas às vezes é necessário protegê-los. Não é, Zeldres?

Com a pergunta de Helena, Zeldres apenas desviou seu olhar para o lado com uma expressão desolada. Yuzumi conseguia perceber que havia algo errado, mas preferiu não perguntar.

— Eu vou tentar…

Inesperadamente uma garrafa de água acertou a cabeça de Yuta.

— Voltei! — gritou Hemetsu, chegando saltitante, mas se deparando com olhares o repudiando. — Não precisam me olharem assim! Eu touxe a água que vocês pediram.

— UMA GARRAFA DE ÁGUA, HEMETSU?! — gritou Helena.

— É mais que o suficiente!

Helena apenas suspirou, mas logo acabou rindo de Hemetsu.

— Você é uma piada, Hemetsu — sussurrou Helena. — Agora vamos para os meus ensinamentos! Ao contrário do Hemetsu, comigo vocês vão aprender especialmente sobre Togen.

Se levantando do gramado, Helena pegou uma adaga que estava no chão.

— Zeldres, vou precisar da sua ajuda — disse Helena, pegando um pedaço de madeira no chão e jogando para ele.

Zeldres pegou o pedaço de galho e posicionou-se em pé, deixando um de seus pés para trás e o outro mais a frente, utilizando o galho como uma espada.

Plaf

Helena brutamente cortou a parte superior do graveto com a adaga, destroindo boa parte dele com corte destrutivo, mas não perfeito. Concentrando-se, ela fechou seus olhos e alinhou sua respiração, enquanto toda sua energia emanava pelo seu corpo. Todos conseguiam visualizar isso emplamente, já Zeldres, por conta de seus olhos, conseguia ver cada mínimo detalhe de seu Togen perfeitamente, toda aquela energia emanando por todo seu corpo. A energia, lentamente começou a ser transmitida para a adaga, que agora tinha uma suave aura à sua volta.

— A resistência e velocidade é você que controla, já que vai de acordo com a sua energia transmitida para a arma — explicou Helena, passando mais energia para a adaga — Mas caso você mande energia além do limite suportado...

Pluf

A aura da adaga se desfez, sumindo sobre o vento.

— A energia vai sobrecarregar e se desfazer. Isso pode ser feito com qualquer tipo de arma, desde que tenha controle de seu Togen.

— Mas como eu vou saber o limite? — perguntou Yuta.

— Você sentirá um sinal do seu corpo para isso, como um leve choque em sua mente.

— Isso é incrível! — disse Yuzumi.

— Agora... acho que tenho que mostrar isso na prática, certo? — Helena, rapidamente fez um corte no galho, porém, ela segurava a arma tão leve quanto uma folha e o corte... saiu perfeito.

Todos os três ficaram abismados com o corte preciso.

— Dependendo da intensidade, acho que vocês conseguem matar alguém facilmente com um golpe — disse Helena.— Você já sabia disso, Zeldres?

— Não.

— Pelo oque percebi, durante a batalha em alguns momentos você estava usando isso, porém, estava oscilando bastante, talvez com um treinamento adequado você conseguirá controlar.

"Por isso... que na batalha contra o Hyuma, a espada não havia quebrado, talvez se eu não tivesse imbuído inconsciente a espada com Togen, eu poderia ter perdido..." pensou Zeldres.

Trim Trim Trim

Um leve alarme ecoôu por todo lugar.

— Já está na hora de vocês fazerem a prova escrita.

— Tem prova escrita!? — perguntou Yuta, dando um pulo no gramado.

— Claro que tem!

— Achou que iria ser tão fácil assim, Yuta? — perguntou Hemetsu, cassoando de Yuta.

Os 5 se retiraram do local de treinamento. Hemetsu e Helena deixaram Yuta, Zeldres e Yuzumi na sala onde estava destinada a prova. Yuzumi e Zeldres estavam tranquilos sobre a prova, por outro lado, Yuta estava apavorado, ele nunca se dava bem com provas escritas, já que o nervosismo tomava conta dele.

— Boa tarde aos três! Me chamo Regiane e vou aplicar a prova para vocês. — disse a professora, entregando as provas para eles. — Lembrando que essa prova é somente para testar o potencial de vocês.

Escutando isso, Yuta se acalmou um pouco, mas olhando para seu lado, ele vê Zeldres a duas cadeiras de distância e um pensamento veio em sua mente: "Eu não posso ficar pra trás."

Assim que as provas foram entregues, o cronômetro começou. “Vamos ver… Primeira questão: Se Mafalda colocou 10 maçãs em sua cesta e perdeu 3 no caminho, quantas maçãs ela tem atualmente?” pensou Yuta, lendo a folha.

— Essa é fácil! — disse Yuta, em um tom elevado, mas logo em seguida sendo bombardeado pelo silêncio e olhares.

“Essa é fácil! 7 Maçãs” pensou o garoto, escrevendo sobre a folha com uma letra quase ilegível.

— Agora só falta mais algumas… 

Ele então começou a ler a questão 2: Se uma pessoa se camuflar entre 9 pessoas, qual é a probabilidade de achar essa pessoa?

Yuta encarava a folha com um olhar triste.
“Uff. Acho que é 10%” pensou Yuta, colocando novamente sua resposta no papel.

— Tá… agora é só eu fazer as questões restantes e vou estar quase acabando! — sussurrou Yuta. — Questão 3: Se Cleber… È melhor pular para proxima.

Passando às questões, ele conseguiu chegar na questão 10, mas lendo seu enunciado, ele ficou abismado.

— Isso não é nem possível de se resolver, professora!

— Já chegou a última questão, garoto?

Zeldres, escutando ele falar, ficou paralizado. “Como o Yuta chegou nessa questão tão rápido?! Isso sequer é possível?” pensou ele.

— Olhe isso! Se um cachorro corre a 1/27 da velocidade da luz, quais planetas do sistema solar ele consegue passar fazendo uma viagem de 2 Horas? Justifique sua resposta — disse Yuta, segurando a folha com uma de suas mãos. — Eu não sei nem fazer, como vou justificar?!

— Essas questões foram repassadas para mim pelo Shin, mas depois da prova irei conferir com ele.

“Vou acabar isso de uma vez só!” pensou Yuta, “rabiscando” rapidamente sua prova.

“O Yuta está realmente empenhado, espero sair bem nessa prova.” pensou Yuzumi, tentando se consentrar.

Depois de alguns minutos, a professora recolheu as provas e as corrigiu.

— As notas das provas foram: Zeldres 7, Yuzumi 8 e Yuta 2,5.

Yuzumi levantou de sua cadeira alegremente, Zeldres gostou do resultado de sua nota e Yuta olhava em choque para a professora. 

— Como eu tirei 2,5?!

— Você acertou 2 questões e eu ainda te dei meio ponto por acertar seu nome, deveria estar satisfeito!

Yuta apenas olhou para baixo com um longo bocejo preguiçoso. 

— É… melhor que nada! — disse Yuta, soridente.

OBS: As imagens utilizadas nós capítulos não tem como objetivo lucro comercial e são apenas para deixar a obra "Visivel", então caso tenha algo contra, peço desculpas.



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