Volume 4
Capítulo 73.5: Em meio à emoções
Entrelacei minhas pernas na cintura dele quando fui prensada na parede, sua intimidade fazia-me revirar os olhos em um injusto jogo de esfrega esfrega.
Bruno sempre fora muito… quieto, reservado. Jamais imaginei que o veria feroz assim, me devorando em infinitos beijos de língua enquanto suas mãos percorriam meu pescoço e seios.
Deixei que minha unhas percorressem sua barriga, suas costas, e leves gemidos escaparam sem que eu permitisse. Como se submete a isso, Alice? Ele… ele só estava com saudade do amigo.
Mas estava perfeito, não desejava que parasse. Queria senti-lo dentro de mim, que atingisse seu ápice de prazer.
Coloquei as mãos em seus ombros e o afastei por um momento, fazendo com que nossos olhos se encontrassem. Ofegante, Bruno afrouxou a pegada em minhas pernas.
— Acalme-se — falei, enquanto tocava a ponta dos pés no chão. — Quero que tire a blusa — Bruno assim o fez. Aquele abdômen forte, o peitoral definido… Deixei que minhas mãos percorressem seu corpo e o pus contra a parede, abrindo sua calça. — Não faça muito barulho.
— Quem você acha que-
Ele parou quando puxei seu pênis para fora, deixando-o próximo da minha boca. Um leve arregalar nos olhos, os dentes cerrados. Bruno colocou uma mão na minha nuca quando abri a boca e empurrou para dentro.
— Não quero que fale, você é irritante.
Direcionei meus olhos ao idiota e movi minha cabeça para frente e para trás devagar. O peso dele em minha boca… Eu me sentia no controle de tudo. Sua ereção ficava cada vez maior quando usei minha mão em um movimento de vai e vem no mesmo ritmo do meu chupar. Bruno revirou os olhos e abafou um gemido, e eu não pude deixar de olhar com satisfação.
Esse idiota vai gozar para mim.
Passei a língua ao redor de seu pênis enquanto deixava ir cada vez mais fundo, quase chegando a me engasgar, e com mais força. Sua pegada era forte em meu cabelo, e eu estava rápida o suficiente para sentir o pouco de seu líquido sair.
— Alice — disse arfando. — Pare…
Então eu parei, tirando-o de minha boca. Fiquei de pé, meus olhos nos dele.
— Você está um pouco acabado, que tal pararmos por aqui para você descansar?
— Não seja abusada — Bruno quebrou a distância entre nós, eu podia sentir seu espirar enquanto olhava levemente para cima… E logo ele segurou meu pescoço com suavidez. De novo. — Onde eu não podia segurar mesmo? Acabei me esquecendo.
Recebi um beijo suave conforme era empurrada para trás, até esbarrar na mesa. Bruno me virou de costas e eu apoiei meus braços na mesa. O que ele- Ele abaixou minha calça legging junto com a calcinha, meu rosto estava queimando.
— Você é fraco demais para- uh — Um gemido escapou quando um dedo seu entrou em mim. — Filho da-
Minha cabeça flutuou quando ele enfiou várias vezes com dois ou três dedos. Busquei algum lugar para apertar nesta maldita mesa, mas o pano estava longe demais… Meus gemidos abafados estavam muito audíveis, e meus olhos… Ah…
Até que ele parou, e eu me virei.
— O que está fazendo, idiota?
— Estou me preparando — disse Bruno, antes de esfregar a cabeça de seu pênis em mim.
Era tão gostoso… por que ele não enfiou de uma vez? Rodear assim minha-
Desta vez não me contive nos gemidos, não quando Bruno segurou meus braços para trás e enfiou com força. Eu nunca estive tão molhada. O leve som de suas metidas ecoava pela sala, cada vez mais fundo em mim, mais rápido e forte.
Inclinei meu pescoço para trás quando ele me puxou e começou a gemer alto em meu ouvido. Eu não conseguia me soltar, esse idiota estava me dominando.
Apoiei novamente meus braços na mesa quando ele me largou e parou por um segundo, mas quando tentei respirar suas mãos tentaram agarrar meus seios, mas eu o impedi, virando-me para ele.
Ofegante, suado. Não podia dizer que eu não estava igual com meu cabelo colado no rosto.
— A samurai Alice, tão bela — disse ele com sarcasmo. — Dominada por mim. Era para ser assim, então.
Antes que eu pudesse falar, ele tirou de vez minha roupa e enfiou de novo. Idiota, idiota. Entrelacei minhas pernas em Bruno e o puxei para mim, minhas unhas arranharam violentamente suas costas quando a onda de prazer me alcançou.
Ele estava rápido e segurou o meu pescoço, eu nem sabia mais quem eu era. Durante vários minutos eu fui o seu jantar nesta maldita mesa, onde ele batia em meu rosto e tampava minha boca quando eu tentava retrucar.
Minhas mãos formigavam e minha pernas tremiam tanto… Que idiota, como isso podia ser tão gostoso assim?
Ele estava vermelho, e seu ritmo finalmente caiu.
Parando para respirar, me desabei na mesa, mas não o deixei sair. Com um leve empurrar com as pernas, o virei para o lado, sentando em cima dele. Apenas gemi e lentamente iniciei a sentada que eu não conseguia parar.
Era tão gostoso sentir lá dentro, no fundo…
Bruno alisou minhas costas e pressionou minha bunda, deixando tudo mais intenso. Eu fiz com força quando ele me deu um tapa, fiz questão de encará-lo de cima, de ver o menino se acabando.
Suas mãos ficaram frouxas quando aumentei o ritmo, ele mal se aguentava ficar sentado enquanto eu cavalgava. Quando ele ia deitar na mesa, eu segurei seus braços, mantendo-o próximo de mim.
— Aonde pensa que vai? — falei entre arfadas.
— Você- — Fui com força para que ele não pudesse falar.
— O que disse?
Apenas segurei meus seios e afundei seu rosto neles, e não levou mais do que um minuto para que ele atingisse seu ápice de prazer. Satisfeita, deixei que caísse sobre a mesa e fechei os olhos afim de respirar.