Príncipe de Olpheia Brasileira

Autor(a): Rhai C. Almeida


Volume 1

Capítulo 25: Aygnar?

GIORGYA


No horizonte, o sol começava a despontar, atingindo as folhas das imponentes árvores com suas primeiras pinceladas douradas. Mas não havia sinal de Maycon. Mesmo que Lupin tivesse alertado Halcan sobre a personalidade audaciosa de seu tio, o velho ainda lançava olhares furtivos para a janela. A ideia de agir imprudentemente, seja qual fosse a razão, não parecia uma escolha sábia, e isso o deixava inquieto.

Apesar de manter um semblante sério, Halcan não pôde deixar de notar Raygan parado diante da porta, os dedos finos apoiados no queixo, como se tramasse algo. As horas haviam se esvaído sem que o general percebesse, um hábito dos longos anos em sua carreira militar. O luxo de dormir era algo que já não lhe fazia falta como outrora.

— No que está pensando? — perguntou Halcan, mais admirado do que gostaria de admitir com a serenidade de Raygan. Não havia traço de cansaço em seu semblante ou postura.

Era o vigor da juventude, supôs Halcan.

O príncipe desviou os olhos do chão. Eram apenas ele e o general, ambos acordados, cada um com suas próprias preocupações. Halcan, mesmo sendo um homem que já deveria estar descansando seu corpo envelhecido, estava determinado a permanecer ao lado do jovem a noite inteira, se necessário.

Raygan reparou nos olhos cansados de Halcan, mas ainda atentos, perguntando-se o que, afinal, o preocupava tanto.

— Me ajude a pensar em um nome — disse Raygan de repente, interrompendo o silêncio.

— Um nome? — Halcan ergueu uma sobrancelha.

— Sim, um nome. Não posso sair por aí dizendo que sou Raygan, o Príncipe de Olpheia — murmurou o jovem, a frustração subindo em sua voz. — Ninguém pode saber quem eu sou.

— Não sei se é realmente necessário. Deve haver muitos outros garotos com o seu nome, alteza — respondeu o velho, tentando ser prático.

— Quantos “Raygan's” você já conheceu em toda sua vida, sem ser da família Ehnov? — retrucou, a seriedade estampada em seu rosto enquanto franzia o cenho. — O “II” em meu nome não é por acaso, velhote.

— Hum, está certo. — Coçou a cabeça, refletindo. — Ray poderia ser um nome apropriado, não acha? É fácil de pronunciar e não é tão óbvio.

Quando Halcan olhou para ele, Raygan estava com os braços cruzados sobre o peito, o semblante torcido em uma careta de decepção.

— Está brincando?

— Tens uma ideia melhor? — replicou, imitando a postura dele, surpreendendo-o.

— Rhaegar? — sugeriu Raygan, mas havia um tom de hesitação em sua voz.

— Ah… tenho certeza de que há nomes melhores — admitiu Halcan, com uma sinceridade que, de certa forma, agradou o jovem príncipe.

— É, eu sei. Era o nome de um príncipe em um livro. Seu único filho, que lutou bravamente, acreditava ser o herdeiro do trono. Haha, idiota — riu, recordando-se da cena imaginada. — Bem…

Halcan, por outro lado, não fazia ideia do que era a felicidade momentânea de discutir sobre livros. Enquanto Raygan voltava a fitar o chão, uma ideia pareceu iluminar sua mente. Ele estalou os dedos, exclamando:

— Nagyar.

— O que…? — Halcan arqueou as sobrancelhas.

— “Aygnar”. Isso! Será Eygnar!

— E o que isso significa? — perguntou, intrigado.

— Nada. É meu nome com as letras trocadas. — Deu de ombros. — Nomes não precisam de significados; basta que soem bem.

— Espere…, espere um momento. — Os olhos de Halcan se arregalaram levemente. — Pensaste em uma sequência das letras em menos de dez segundos?

— Algum problema?

Era uma astúcia quase sobre-humana, mas Halcan preferiu permanecer calado, aceitando que estava lidando com alguém que de verdadeiramente conseguia instigá-lo. Com isso, o general caminhou até a porta, abrindo-a e deparando-se com Lupin adormecido em uma cadeira, os braços sob o peito e a coluna curvada como alguém habituado a dormir em qualquer lugar e posição. Entretanto, Daemis estava acordado, distraído, brincando com um pequeno instrumento musical entre os dedos.

— Daemis? — chamou Halcan.

Em um segundo, Daemis sentou-se na cama, e com um movimento ágil, levou a mão à testa em uma saudação militar.

— Não, senhor — respondeu ele, com respeito.

Halcan observou o rosto do jovem com atenção, notando os pequenos arranhões que marcavam suas bochechas, feridas superficiais que desapareceriam em poucos dias sem deixar vestígios. Seus olhos, então, se voltaram para o cocheiro adormecido, cuja cabeça pendia em um ângulo desconfortável. A posição certamente o deixaria com um torcicolo ao acordar.

— Parece que ele está em um sono profundo — comentou Halcan, a voz baixa e ponderada.

— Ofereci a cama, mas ele preferiu a cadeira. Não faz muito tempo que ele pegou no sono.

— Entendo. De qualquer forma, gostaria de apresentar alguém a você. Acredito que já tenham trocado algumas palavras, mas agora é um bom momento para oficializar a apresentação. — Halcan abriu um sorriso discreto e se afastou da porta.

Quando Daemis olhou, vislumbrou a figura de um garoto entrando no quarto. Seus cabelos estavam mais curtos do que Daemis se lembrava. E, em contrapartida, Raygan avaliou Daemis de cima a baixo com um olhar penetrante. O jovem estava relaxado, e os ferimentos que Halcan havia mencionado não pareciam tão graves quanto ele insinuara. Havia um hematoma sob o olho esquerdo, visível apesar das roupas que cobriam o restante de seu corpo.

— Então, ele já está melhor — observou Raygan, braços cruzados e desferindo o peso do corpo sobre uma das pernas.

— Oh, é você! Desculpe por assustá-lo mais cedo, não era minha intenção! — Daemis deixou escapar o instrumento que segurava, que caiu sobre o cobertor em um movimento desajeitado. — Meu nome é Daemis.

— Eu sei. Ouvi bastante o seu nome durante a viagem — disse, o tom desinteressado.

— Pode me chamar de Dae — insistiu o recruta. Havia um alívio tímido em suas palavras, um desejo de fazer as pazes. — É um prazer conhecê-lo, é…

— Aygnar — respondeu, secamente. Seus olhos estavam fixos nos de Daemis, desprovidos de qualquer simpatia.

— Certo, Aygnar. — Desviou o olhar, focando sua atenção de volta para o objeto.

Um silêncio incômodo se instalou entre eles. De um lado, o príncipe parecia desinteressado em prolongar a conversa, batendo o pé contra as tábuas do chão enquanto Daemis, visivelmente desconfortável, acreditava ter falhado em causar uma boa impressão.

E Halcan, percebendo que a conversa não se estenderia, constatou que Lupin estava prestes a cair da cadeira, intervindo:

— Lupin, partiremos assim que o sol nascer. Certifique-se de que a carruagem esteja pronta até lá.

No susto, Lupin se endireitou rapidamente.

— Sim, senhor! — respondeu ele, sua voz alternando entre a surpresa e nervosismo, e ao mesmo tempo, seus olhos então voltaram-se para Raygan. — Alteza, não deveria estar dormindo?

Alteza? — pensou Daemis, seus olhos passando rapidamente entre os três.

Raygan respirou fundo, contendo a ira que borbulhava dentro de si. Mil maneiras de matar Lupin em menos de um segundo passaram por sua mente. Ele apertou os lábios, contendo o desejo de agir. Mas antes que pudesse fazer algo, Halcan foi mais rápido.

— Lupin, sabes que essa forma de tratamento é reservada apenas para membros da realeza.

Lupin coçou a cabeça, confuso, e depois o pescoço.

— Eu não sei se entendi, chefe.

O peito de Halcan subiu e desceu em um suspiro resignado. Já era tarde demais para contornar a situação e salvar Lupin da fúria iminente.

— Lupin — começou Raygan, sua voz baixa e perigosa. — Se eu fosse um príncipe, eu ordenaria que cortassem seu pau, e depois, sua cabeça. Mas acredito que nós dois não desejaríamos isso. — Seu rosto converteu-se em semblante cruel e perverso.

Halcan cobriu o rosto com a mão, seus dedos passando pela barba enquanto lançava um olhar de advertência para Lupin que, apesar da ameaça, viu apenas uma criança aborrecida, e por alguma razão, ele era a causa.

— Eu… não sei se entendi — disse, ainda mais confuso, alheio ao perigo que o rodeava.

De qualquer maneira, Raygan notou a expressão de Daemis. Ele parecia desconcertado, a ponto de desviar sua atenção do trio e se concentrar no instrumento que agora segurava com mais firmeza, colocando-o ao redor do pescoço e escondendo-o sob suas roupas.

— Isso é um apito? — perguntou Raygan, sua curiosidade emergindo brevemente.

— Sim, meu pai o esculpiu para mim. É um dos poucos momentos que me recordo de estar com ele — respondeu Daemis, esboçando um sorriso afável.

O general, que avaliava a cena, estudou a expressão do jovem príncipe. Ele estava curioso, porém, de algum modo, relutante em prosseguir com mais questionamentos. Mas, por que? Naquele momento, Halcan se perguntava se a verdadeira raiva de Raygan não residia na sua incapacidade de abraçar essas memórias tão queridas como Daemis fazia tão naturalmente.

No porto, as chamas do farol, que duraram a noite toda, estavam reduzidas a cinzas. Gaivotas voavam alto e, quando amanheceu, o porto fervilhava em uma sintonia de diferentes sons. Os marinheiros esfregavam o convés, peixeiros puxavam suas redes e os homens mais fortes içaram grandes caixas para as docas.

Na mansão e longe das ruas conectadas entre os becos, onde os habitantes da cidade já haviam começado seu dia de trabalho, os cabelos brancos de Ayanna esvoaçavam atrás dela enquanto ela corria com determinação, recusando-se a diminuir o ritmo até encontrar seu irmão.

— Ayanna, não corra!— Laemi advertiu de sua cadeira, tricotando uma peça de roupa para o bebê que nasceria a qualquer momento. — Vivy, contenha-a! — ela ordenou à empregada.

— Senhorita! — vociferou Vivy, correndo atrás da garota, que desceu as escadas com uma velocidade inabalável.

Mas quando Ayanna chegou à porta da frente, ela colidiu com as longas pernas do pai assim que ele entrou.

— Ayanna? O que está fazendo? — Ele notou o rubor em suas bochechas e sua respiração difícil. — Você estava correndo?

— Quero ver meu irmão! — exigiu.

— Ele está treinando — expôs Harl, colocando uma mão em sua cabeça. — Você sabe que ele não gosta de ser incomodado.

— Não! — Ela empurrou contra ele, embora tenha tido pouco efeito. — Eu ouvi o vovô e a mamãe conversando! Por que ele pode ir embora e eu não? Eu quero ir também!

— É uma viagem só para meninos. Ele estará treinando para se tornar um guerreiro, como seu avô. Não é um lugar para meninas. Você não quer ficar com sua mãe quando o bebê chegar?

— Mas eu também posso lutar! Eu quero ir com Joe! — ela resmungou, aproveitando a primeira oportunidade para fugir.

— Ayanna?! — chamou, seus lábios se apertando em uma linha fina. — O que você está esperando? Vá atrás dela! — ele ordenou a Vivy.

Ayanna correu pelos cômodos, como se cada passo a deixasse mais perto de ser deixada para trás. Ela disparou pela sala de jantar, o corredor alinhado com retratos de família, e finalmente irrompeu pelas portas dos fundos no momento em que um criado as abriu para levar o almoço. Sem hesitar, ela agilmente desviou dele.

Vivy, sem fôlego devido à perseguição, olhou incrédula, assim como o servo. Lá fora, as sapatilhas de Ayanna afundavam na neve, que se misturava com seu cabelo desgrenhado, desfeito de seu estilo formal. Ela deu mais alguns passos, suas pegadas visíveis para Vivy, antes de levantar o olhar para o som de metal colidindo.

Em um pátio de treinamento circular, cercado por fardos de feno, Joellis estava se esquivando por pouco de um ataque de seu oponente muito mais velho. Ele era rápido. Com mais um golpe, Joellis sentiu a lâmina se aproximando dele, mas seu ombro rapidamente se torceu, desviando ao varrer sua espada, contra-atacando. O homem, encorajado pela rápida reação do garoto, não conseguiu resistir a chutá-lo no estômago, fazendo-o cair no feno.

— Ugh! Isso foi um golpe baixo!

— Se fosse uma luta de verdade, você estaria morto. Ou se esta espada estivesse mesmo afiada. —  O homem sorriu e ergueu os ombros em um gesto de indiferença, enquanto o curto rabo de cavalo, que segurava os fios de seus cabelos, seguiu o mesmo movimento. — Lembre-se, jovem mestre, em um duelo, não há inimigos mais fortes, apenas os mais inteligentes. Lição um: estude os movimentos do seu oponente. Memorize seus ataques. Se eles forem previsíveis, verão que você não está pronto para um ataque surpresa.

— E como posso prever um ataque surpresa? — Ele se levantou do chão.

O homem, olhando para Joellis, ouviu uma voz se aproximando — um grito persistente que ficou mais alto até ser pontuado por uma pedra voando em sua direção, da qual ele se esquivou sem esforço.

— Aaaaah! — Era Ayanna, implacável em seu desejo de punir o monstro que havia batido em seu irmão. Ela arrancou um de seus sapatos e o jogou contra a perna do homem.

— Oh, não! Estou em apuros! — O homem caiu de joelhos, cobrindo o rosto com as mãos, fingindo desespero.

— Não machuque o meu irmão! — Ayanna gritou, mas antes que pudesse fazer mais, ele a pegou nos braços e a ergueu, colocando-a em suas costas com uma facilidade que fez a menina rir.

— Céus… — Joellis soltou um suspiro, desacreditado do que via.

— Jovem mestre, aprenda com sua irmã! — O homem riu, balançando-se de um lado para o outro enquanto Ayanna se agarrava ao seu pescoço, gargalhando.

— Parem com isso! — reclamou, lançando um olhar irritado para o pai que se aproximava. — Pai, eu disse para prendê-la no quarto!

— Você já treinou o suficiente hoje — disse o homem, baixando Ayanna de volta ao chão. — Está mais ágil do que na semana passada.

— Vejo que está ansioso — comentou Harl, olhando para a sapatilha caída de sua filha. — Ayanna, isso não é comportamento adequado para uma dama. Quantas vezes sua mãe já lhe explicou isso? Venha, calce a sapatilha.

— Se eu fosse menino, o senhor não iria reclamar!

— Se você fosse menino, eu a repreenderia do mesmo jeito. Está se tornando rebelde, o que aconteceu com você? — Ele tocou carinhosamente na bochecha dela.

— Desde o dia que ela viu o príncipe, tem agido — falou Joellis com uma ponta de ironia.

— Não é verdade! — rebateu a menina, inflando as bochechas. — Eu só queria poder brincar mais com você e o Circaz!

— Não é uma brincadeira, senhorita — interrompeu Circaz, seu tom grave contrastando com a leveza da situação. Ele descansou a mão sobre o punho da espada embainhada ao lado, as roupas pesadas protegendo-o do frio, tal como um cavaleiro deve ser.

— Se você quer ser uma sacerdotisa, não poderá tocar em uma espada — disse Harl, lançando um olhar firme para o cavaleiro, embora uma sombra de preocupação surgisse em seu rosto. — Joellis, o que você quis dizer com o príncipe?

— Na festa da princesa, ele tentou machucar a filha da condessa com um candelabro, mas Isaac entrou na frente e levou o golpe. E ele não parecia nem um pouco arrependido.

— Os Ehnov sempre tiveram uma personalidade irrepreensível, e até mesmo meio sádica — acrescentou Circaz, com um sorriso intrigante. — Não é à toa que ninguém gosta de nomear seus filhos com algo que lembre a eles. Meu pai era cavaleiro real do pai de sua majestade. Um homem impiedoso, mas um grande guerreiro.

— Ele fez algo a vocês? — inquiriu Harl, sua testa franzindo levemente.

— Não, mas… foi um pouco assustador, eu acho. Bem, não é nada educado um homem levantar um objeto para bater em uma dama — disse Joellis, segurando o punhal da espada com um olhar abatido.

— Foi melhor assim. Você não fez nada de errado. — Harl ajeitou o laço solto no pescoço do vestido da filha, amarrando-o enquanto prosseguia:

— Arrumem-se os dois, sua mãe e eu queremos conversar com vocês. Vão, entrem!

Embora Joellis ainda estivesse insatisfeito com a presença de Ayanna, ele não a afastou quando ela tocou sua mão. Os dois seguiram juntos, acompanhados por Vivy, que tentava reunir as mechas rebeldes do cabelo de Ayanna novamente.

— A cada dia, ele está melhor — proferiu Circaz com um toque de orgulho. — Como você, meu lorde.

— Bobagem — riu. — Você o treinou muito bem. Fez um excelente trabalho.

— Devo admitir que meu treinamento, o qual tanto estima, foi realizado nas piores circunstâncias. O que aconteceu no palácio foi uma tragédia. Se não fosse pelo senhor, talvez eu estivesse vendendo verduras no porto a esta hora.

— Você é um amigo leal, Circaz. Sua força e esforço são admiráveis. Agradeço por ficar ao meu lado, mesmo após minha saída do Conselho. Confesso que não foi uma das melhores decisões, considerando a queda da minha influência sobre o comércio marítimo.

— Está enganado, senhor — replicou. — Fordwel o ama. Todos no porto são leais a você. Sua bondade e justiça são o exemplo que Olpheia precisa para se redimir com Lorist.

Os lábios de Harl se curvaram em um pequeno sorriso.

— Obrigado. Jighal não está desamparada — declarou o marquês, ambos seguindo o caminho de volta à mansão.


Capítulo novo toda semana!

Nota da autora:

Olá! Como vocês estão? 

Vocês provavelmente já perceberam que os capítulos estão mais longos do que antes. Decidi aumentar o número de palavras em vez de dividir a história em capítulos menores, para garantir que o ritmo não fique lento demais. A história em si já é lenta, porque quero que vocês conheçam os personagens desde o começo, assim como eu demorei um bom tempo para desenvolvê-los. Apesar que eu tenha um carinho especial pelo Raygan, confesso que nesse capítulo, me deixei levar pela doçura da Ayanna e pela inocência do Dae, especialmente depois dos eventos anteriores.

A propósito, qual é o seu personagem favorito? Sei que alguns estão um pouco de lado por enquanto, mas é importante lembrar que muitos desses acontecimentos estão ligados ao desenvolvimento do nosso protagonista, e vocês estão começando a conhecê-lo melhor agora. Se vocês quiserem compartilhar suas opiniões sobre a história ou simplesmente conversar, estou à disposição no Discord — prometo responder, hehe. Ah, e aceito desenhos! 

Enfim, é isso. Obrigada por ler até aqui!



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