Volume 2 – Lembranças de um Passado Perdido
Capítulo 43: A Profecia
— Agradeço por ter me dado ouvidos. Farei o possível para não se arrepender disto.
A noite estava em sua completa e bela forma. Estava numa carroça que tinha um caminho conturbado pela cidade. Ao meu lado, Daniel ficava calmo pelo carinho do prefeito. O destino prestava a devida importância quando as extremidades menos povoadas das cidades se aproximavam.
Nesta direção, o verde e o contraste do concreto perdiam força. O escuro preenchia os campos com flores e folhas mortas feito um campo desolado.
— Era o meu antigo lar. Retirando o nome “caminho morto”, é um bom lugar para se manter seguro dos olhares da estrela… ao menos, dos não-amigáveis.
Por trás da colina, a silhueta de uma enorme construção abordou meus olhos. A proporção estava quase digna da torre onde ficava minha ODST, entretanto, sua predominância exalava na horizontal junto do branco que dizia um “não” a esse… caminho morto.
Suspirei em cansaço. Todo esse andar das últimas duas semanas revirou minha vida. A postura de um devido general, cordialidade e até a fidelidade de meus colegas foi alterada de forma que impediu qualquer controle.
Há inúmeras décadas, fui convocado para liderar parte das forças de Adnis. No processo, fui treinado e capacitado para ter a energia da criação, tal poder que os reis imortais tinham a bel-prazer e vontade. Infelizmente, fui forçado a usá-los contra as pessoas para exercer e provar a capacidade com os outros puros. Marcos, Pedro, Sofia e Eu, Feites, fomos a carta na manga para ganhar a guerra e render as forças de Édnis.
Contudo, Adnis começou a agir estranho. Não necessitava de armadura ou armas, já que usou a própria energia como arma e defesa. Após fazer o irmão de joelhos, o acompanhamos até o centro do campo de batalha para exibir tal feito.
Porém, sobre olhadelas no céu do pôr do sol que viam algo que eu ou os outros três puros podiam enxergar, eles se tornaram somente luzes sucintamente. Édnis perdeu a forma física ao se tornar uma luz negra, e Adnis numa branca.
Um portal abriu da dimensão cristalina foram de imediato.
Nós podemos apenas ouvir o último comando:
— Nós concluímos nossa missão. A humanidade não precisa... — hesitou ao olhar ao céu novamente. — Não precisa de nós, agora. Irei garantir que meu irmão e eu não sairemos do centro da dimensão cristalina. Adeus, meus puros.
Um foi impasse ao se selar junto ao irmão, um local que era dominado pelo vácuo branco para evitar que… os eventos de repetissem. Ao menos, foi isto que decidimos acreditar.
No decorrer, na transição para a dimensão cristalina, usou sua última faísca de energia restante para apagar as memórias da humanidade. Uma explosão varreu os continentes e seres vivos.
No fim das contas, o mundo inteiro mudou devido a influência deles, pontos negativos e positivos; tecnologia ou discriminação. Mas, antes que pudéssemos refletir, uma enorme dor de cabeça nos atingiu junto da explosão.
Fomos deixados de lado e, infelizmente, com as memórias intactas. O plano surpresa de Adnis falhou conosco?
Tínhamos que reerguer outra humanidade pós-guerra e energia. As pessoas, perdidas no meio dos campos de neve, esqueceram até do motivo de luta. Esse encontro sem sentido nas cabeças dos que não eram usuários se tornou estranha a ponto de só chamarem de “pôr do sol”. Para nós, os generais, ficou gravado como a “guerra do pôr do sol”.
O objetivo estava claro: esconder a energia e trazer um sentido novo ao povo. Com os lados separados em leste e oeste, também separamos para cuidar dos respectivos distritos. Pedro estava encarregado com Novo Leste e Corrente, Marcos; Passagem e Segundo Setor, Sofia; Tif e Primeiro Setor, e eu; Quiral e Vulax.
No começo, foi quase impossível convencer o povo que a confusão se resumia simploriamente numa “reunião pelo prol da humanidade”. Logo utilizamos as estruturas militares já erguidas e criamos a Organização de Desenvolvimento Social e Tático, local para reunir as forças dos reis que estavam dispersas pelos distritos e facilitar para esconder qualquer rastro.
Naturalmente, captávamos cada sinal de existência da energia e concentravam nas ODSTs para controlar informações. Tais pessoas que adquiriram a habilidade por espontaneidade nos assustaram. Foi a primeira vez que humanos ganhavam este poder sem interferência direta dos reis. Fizemos acordos com estes indivíduos e os estabelecemos dentro da rede militar, sendo declarados como “famílias imortais”.
Até semanas atrás, o plano ocorria com um certo tom de satisfação; entretanto, fotos estranhas com a menção dos fatos da guerra apareceram. Não tive contato com os outros generais há tantos anos… E agora, morreram ou desapareceram?
Parecia que não fomos os únicos a serem imunes a exclusão dos reis nas mentes dos seres humanos. Esteve claro que, depois do golpe de Vitrax, a estrela sorridente tinha essas memórias… E ainda tinham Édnis como rei, contrastando como adversários para os puros.
Independentemente de como for, preciso me estabilizar dentro do território inimigo, dentro da Cidade Flutuante. Farei o máximo em estabelecer a barganha e acumular o máximo de informações sem me expor ao resto da estrela. Se mais usuários fora do meu conhecimento existem, devo ser o humano mais cauteloso deste planeta.
— Enfim, permita-me dizer mais uma vez: farei o possível para ficar seguro.
— Hm.
Mal havia notado o parar da carroça, meus pensamentos voaram e os serviçais abriram a porta da carroça. Daniel causou um alvoroço ao pular para fora e quase derrubar um homem com vestimentas de mordomo.
— Daniel, tenha modos!
O prefeito desceu e admirou o horizonte por instantes. A atenção dele se prendia na porta. Tinha um leve receio naquilo, estava quase escancarado que a mansão não tinha esta magnitude para conter o ego ou luxuria do dono. Tinha algo mais.
— Imagino que queira me contar algo a mais.
— Sim, sim. Kaique, poderia abrir caminho?
— De imediato.
O mordomo acelerou o passo até a mansão. Segui o movimento e os acompanhei pela trilha. Por que uma mansão num local tão impróprio de vida? Por que existem tantos obstáculos como galhos para chegar até ela? A segurança do local era singela demais para assumir como medidas para evitar furtos.
Sentia um ligeiro arrepio, tinha algo lá que podia afastar pessoas?
— Meu serviçal irá permanecer com ti aqui, ele é muito confiável. Certo, certo. Confesso que tenho receio de como irá reagir a isto.
Já havíamos entrado sem qualquer cerimônia, o interior era correspondido pelo lado de fora como esperado. Um detalhe certeiro foi o aguardar de Freddy logo a frente da mesa de centro da sala. As luvas eram ágeis em capturar com aderência um tipo de botão atrás do colarinho.
Leves tremores apareceram e as mobílias quase caiam. Com um simples passinho de lado, Freddy destacou atrás dele a mesa que se desmontava em algo… uma porta? Uma porta vinha de uma abertura escondida embaixo da mesa.
Quando a aparência se fortaleceu por completo, o portal daquela porta não tinha o menor sentido. Esquadrias que vedariam o outro lado só estavam suspensa. O prefeito se aproximou daquele objeto que tinha seu uso inutilizado. Uma porta que abria para cômodo nenhum?
— Disseram-me que as ODSTs não tem a tendência de compartilhar informações para evitar vazamentos da energia por terceiros, assunto que gerou uma certa rivalidade por consequência, talvez uma disputa para quem controlasse melhor a situação por si só. Certo. Também posso dizer que os pilares de Édnis também possuem este comportamento. Ha! Creio que era algo em comum dos dois reis.
— Seja direto.
— Certo. Sendo direto: vou te mostrar algo que, pelo menos, creio que somente aqui existe um meio de alcançar a dimensão cristalina.
— Como!?
Este brilho, esse… nada. A porta abriu e mergulhou o cômodo em luz branca. A porta, ao ter sua maçaneta girada, teve faíscas espalhadas como se tivesse tido uma ignição. Seria isso mesmo? O mesmo lugar que vi os reis desaparecerem?
Estava boquiaberto com a descoberta. O prefeito ficou mais aliviado e levantou o queixo para continuar as explicações:
— Certo, Certo! Esta dimensão é um verdadeiro mistério. Édnis fez questão de manter as explicações para si. Entretanto, se acumularmos energia elétrica e da criação o suficiente e focarmos num ponto infinitesimal de pequeno, uma ruptura aparece. O detalhe é que conseguimos controlar a rachadura e esticá-la para se manter fixa na porta. É quase o mesmo procedimento que pretendem utilizar para trazer Édnis de volta; acumular energia o suficiente para chegar ao centro da dimensão. Enfim, me acompanhe.
— Não fica assustado, Feites! Hihihi, a voz já me falou de tudinhoinho.
Daniel avançou em outra investida assim que o prefeito abriu o espaço. Nosso andar ecoava pelo nada, a vista não tinha profundidade. Revirava o pescoço e mais detalhes perdia ao avançar. Fiquei ligeiramente tenso, Adnis não me contou nada disto, não parecia ser resultado a energia uma pessoa. Era realmente a dimensão cristalina.
— Por aqui, gente!
Logo adiante, uma silhueta retangular ficava maior, ao monopolizar a ideia de referência naquele mundo vazio. Mais e mais perto, sem portas ou qualquer transição, uma espécie de biblioteca aparecia. O lugar estava suspenso no meio do nada, bastou um passo adentro para sentir que estava em algo totalmente diferente.
— Quando disse que eu asseguraria nosso acordo, quero que acredite sem hesitar. Aqui é uns dos locais que os reis usavam antes de se separarem: a biblioteca do éden. Foi um pouco de sorte termos acertados as coordenadas para parar neste lugar, é por isso que a mansão está num lugar tão humilhante.
Estantes. Corredores. Livros. Mesas em abundância. Um local novo lavou a vista. Os lábios sacudiram um pouco e acabei deixando a surpresa escapar com o ar. Estou num lugar que os reis frequentavam juntos? Mal conseguia imaginar esta cena.
— É realmente incrível.
— Ufaa… Erh. Certo, sabia que iria reagir desta forma.
A tentativa forçada de disfarçar os pensamentos não funcionaram, mas pouco me importou. Os meus pés iam sozinhos, levam as pernas e o resto grudado do meu corpo para próximos das prateleiras. Capas coloridas com temas diversos. Filosofia, medicina e… Páginas em branco?
— Deve ter percebido as inconsistências deste lugar. Alguns deles estão totalmente em branco. A estrela sorridente afirma que faz parte do apagão massivo da existência da energia. Infelizmente vejo sentido em tal lógica.
— Sinto que é a deixa que mencionou.
— Exato, a deixa da barganha.
Daniel deu um salto para desviar do caminhar do pai recente. O clima se tornou idêntico ao anterior, porém, sem a súplica de misericórdia, já que era um pacto de acordo entre dois usuários.
Uma ignição amarela circulava o cabelo amarelo e irradiavam pelo corpo sem converter a nada. Pude sentir um tom de imponência, mas longe de se tornar uma ameaça a mim. Ao me virar para trás, pude fitar o verdadeiro olhar de um acordo nocivo.
— Não sou biruta em retirar informações a força de ti. Então… Certo. Consoante ao fato de eu acobertar sua presença e te notificar sobre o proceder da Estrela, quero que prossiga em reescrever tudo que sabe sobre a energia. Tenho esta habilidade por um acaso, já você a tem por mérito. E...
— Sou a prova viva que nada dura para sempre.
— De fato, assim como farei, peço para assegurar essa barganha por quanto tempo for necessário. Como disse de manhã, preciso manter meu personagem e não posso fazer as anotações eu mesmo, no entanto, ninguém iria suspeitar que você está aqui a fazer isto. E, somado ao nosso motor de busca ambulante...
Enquanto ouvia minhas exigências, o tal prefeito deu uma olhadela em Daniel, que estava distraído com um livro de colorir.
— Além que este menino é capaz de ouvir o futuro. Seria interessante que você anotasse caso, hipoteticamente, escute as previsões dele, incluindo, talvez, o paradeiro dos outros generais.
— Hm.
Uma mão, que julgaria traiçoeira com todo meu fervor, se erguia para constar a concordância entre as partes. A energia dele aumentava gradativamente a ponto de competir com a iluminação natural deste lugar separado da realidade.
— Quando duas ignições da energia se chocam, independente da magnitude que qualquer um dos envolvidos impulsione, ambas serão anuladas e nenhuma técnica irá emergir como criação. Ou seja, numa luta, mesmo que esteja nas garras do adversário, se tiver o reflexo valoroso, será capaz virar a situação.
— Fascinante.
Prossegui com o movimento e respondia na altura devida. Apertei a mão no instante que minha ignição sacudiu pelo ar numa fração de segundo. Um clarão, misturado nas cores roxa e amarela, apareceu.
— Nossaa! Hahaha! Minha nossa, nossa, nossa! A voz adorou!
— Realmente um fato incontestável, general Felipe.
Os dois ficaram alegres com tamanha mínima de informação. Parece ser uma tarefa simples demais para mim. Confesso que estou começando a relaxar os pensamentos conflituosos ao ver a cena. Finalmente algo que me prove que…
Este homem começou a encarar a mão que sofreu o curto e sorriu singelamente.
— Certinho! Bom, ainda existe um detalhe a ser destacado.
O prefeito espalhou a descontração no ar e tensionou os olhos ao se lembrar de um fato. Uma frieza estranha apareceu na minha frente, uma soberba que presenciei quando o encontrei antes.
Daniel esbarrou na minha perna, aflito com o que sentia enquanto tampava os ouvidos.
— A profecia. Manteremos contato assim que possível para nossa barganha. No entanto, especialmente no dito dia que profecia estiver prestes a ser declarada como real…
— Profecia, é? — Era uma intimidação barata que como sempre constei do prefeito, apesar de, como um ex-general, qualquer tentativa de aviso não amistoso sofria a mesma cautela da minha parte.
— Oras! A que mencionei! A profecia que o pilar central, o primeiro pilar da estrela, recebeu diretamente de Édnis. Hihi! Também é a única informação que fizemos questão de compartilhar pela estrela sorridente. — Coçou o nariz. — Quando tiver a certeza da profecia, me responda se o mundo é mais valioso com ou sem os reis.
Assim que frisou o aviso, a postura casual retornou subitamente. Esta figura foi algo que não conseguiria esquecer, no entanto. Pude notar a presença de mais pessoas na entrada da passagem pela dimensão cristalina, na porta erguida no centro da sala.
A encarada do prefeito veio junto de um suspiro, sorriu levemente como se gabasse da sincronia que atingiu. Me inclinei para ver melhor, embora este verme tenha colocado costas para atrapalhar de proposito a linha de visão.
Daniel continuava abraçado em minha perna, apertava com os dedos da mão esquerda e tampava os ouvidos com a mão direita. O mordomo saiu do caminho, sem dizer ou esboçar algum sinal do que estava a acontecer.
O pé direito interrompeu a continuidade da função e hesitou em pisar rumo ao chão vazio e invisível do branco da dimensão. Notei os ombros tencionarem e relaxarem, assim, virou o pescoço para fazer mais um aviso frio.
— Certo. Caso não cumpra sua parte, ousarem em afirmar que irei te perseguir como um verdadeiro pilar de Édnis. E prometo que não será mais uma atuação para manter minha imagem convincente a Estrela, será um desejo exclusivo meu.
— Ernecteion? — Daniel soltou o chamado trêmulo, ansioso pela ameaça.
— Fique tranquilo, criança. E chame-me de pai. — Voltou o olhar para os que o aguardava no outro lado. — Para finalizar, Felipe, atentem-se as instruções de Kaique, pois passará a oferecer seus serviços a sua pessoa enquanto é a forma viva de intermédio da barganha. Certo. Entrarei em contato depois, até mais.
Sem mais e nem menos… O que estou fazendo? Tinha mesmo que desconfiar em alguém? Ou deixar de confiar em alguém? O sujeito parecia meio instável, na verdade, o tom de seus olhos gritava com as palavras que descreveriam suas reais intenções. Obviamente, estou numa posição de ferramenta dos planos desta tal estrela sorridente.
— Por favor, me acompanhe.
Kaique, o mordomo que parecia um ser sem considerações de opiniões próprias, me orientou para seguir para fora da biblioteca. Apesar dos meus sentidos me atraírem para cada sentimento das prateleiras, reconheço que preciso conhecer onde estou no lado físico da realidade.
Daniel agarrava minha calça, garantia que ficasse numa distância que eu pudesse o proteger. Ao menos, era isto que deduzi ao ver olhar para cima com as sobrancelhas levantadas — já estava óbvio que a voz falava com o garoto a todo segundo.
No outro lado, havia muitas pessoas em roupas um tanto que… incomuns. Sou um general! Não um metido a riquinho da elite preguiçosa! Qual a razão de ter tantos empregados ao meu redor?
— Eita lê, lê! Que garanhão!
— Mais respeito, por favor.
— Hmmmmm, adoro homens difíceis.
Dois homens encostaram em mim, afastei cada uma sem pensar duas vezes! Qual o significado disto? Urhg, preciso começar a planejar melhor. Agora não é momento para ter dúvidas.
As lembranças de um dos puros foi transmitida como forma de uma projeção através da mesma energia que contava. A ilusão se tornou uma assombração dos tempos antigos e um sinal do proceder de tempos contemporâneos.
Pouco a pouco, dentro da biblioteca, o grupo reunido digeria que havia muitas hipóteses a serem levantas e fatos a serem destacados.
— O livro que observaram, escrito em sangue sobre talvez fenômeno normal, o “pôr do sol”, foi o último escrito por Felipe, antes de falecer. Felipe manteve a promessa e reuniu os detalhes importantes da energia aqui e os relatos daquela criança. No entanto, terceiros níveis, seu grupo tem o potencial de ser o anunciante da profecia. Para ser franco, Réviz, a tua ODST já foi dominada pela estrela há milênios assim como a de Felipe. Creio que consegue reconhecer que, mais uma vez, foi enviado para uma missão suicida.
— Mais uma vez?! O-o que quer dizer?
Feites pegou o livro e o guardou enquanto dizia. Os ex-órfãos viraram pedra, incrédulos com os fatos compreendidos. Réviz ficou em pé, apertava as mãos, contendo o que queria dizer de forma violenta e não verba, sendo contido pela líder.
— Quero mostrar que os cristais necessários para o plano da estrela foram encontrados. Hoje, foi apenas o início para conseguir a energia para chegar até Édnis. Tudo isto foi mencionado superficialmente pela criança. Inclusive a tal missão 117, senhor terceiro nível, aquela foi uma missão suicida para outra pessoa.
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