Cidade Flutuante – Destino Flutuante: A Entrada da Cidade
Capítulo 30: Entrada e Saída
Eis a virada de eventos que acabou por trazer a percepção que há muito, muito tempo não sentiu: um adversário que exigiu uma compreensão vasta e precisa, alguém que era capaz de dar trabalho.
Encontrar um usuário de energia não era o fato exclusivo que trazia a feição intrigada, a naturalidade daquele que enfrentava deixou claro o quão preparado estava. Invés de ter as variáveis no controle, Réviz sentiu na pele o descuido de uma luta faltosa do controle.
Porém, o perigo foi uma adição ao questionamento real: “Não é como o Mark… Por quê?”. O encontro com seu filho adotivo vinha a cabeça, era um cenário totalmente diferente… “O que me trouxe até ele?”
Réviz apertou o punho em meio a mente imersa em uma nuvem densa de não-respostas. Fixou os olhos no guarda e ajustou a postura — sua defesa, agora, se ajustou em algo menos fechado, braços mais separados que, finalmente, consideraram o ataque como técnica defensiva.
O guarda dorminhoco levantou as mão e girou o ombro, apontou para o invasor de maneira peculiar para retirar uma culpa hipotética:
— Olha, não precisa ficar tenso assim… Bastou usar minha energia, duh? — consolou. — Já que vai esquecer mesmo, vou te dizer o que ela faz! Mesmo que eu não seja o vilão, obviamente.
Uma pessoa sem noção subestimava o terceiro nível de um jeito relaxado. “Inocência ou estupidez, entretanto… vilão?” Esta pessoa sabia o que Réviz era? Ou melhor, sabia a razão tão conveniente que trouxe sua presença crucial naquele local? Precisava tomar controle da variável.
O símbolo em seu peito pulsava, brilhava nos mesmos tons da outra mão do adversário. Ritmo era destacado, assemelhando a uma conexão de dispositivos eletrônicos. O guarda ficou inquieto com a falta de reação clara do invasor.
— Deve ter notado possuem um tipo de sincronia, ou seja, possuem uma ligação simples. — Girou a mão como se lançasse uma magia brega. — Meh! Que tal mostrar numa aula prática?
Sem jeito, foi até última grande estátua no centro — a mesma em que chamou a atenção do terceiro nível devido aos vislumbres. Preparou os punhos para um golpe certeiro em uma das pernas e se atentou ao invasor, que tinha uma expressão fria, com uma olhadela sorridente.
Com um golpe do punho brilhante, a estátua se despedaçou em milhares de partes, a cabeça se tornou poeira com a força bruta que a deixou a merce da queda. A luz da luz refletiu sobre os olhos e revelou o material escondido dentro da possível estátua comum, um aço que reforçava como se fosse o esqueleto.
Resultado impressionante. No exato momento em que o impacto aconteceu, Réviz sentiu um pesar de força em seu peito. Perdeu o equilíbrio e quase caiu ao chão, resistiu com empenho a dor que o atingiu junto a um empenho formidável. Suas roupas, que somente pareciam armadura leve, realmente amorteceram grande parte do resultado.
— O que entra, sai! Inclusive a dor! — disse, animado.
Pupilas contraíram com a conclusão: “Devo pará-lo”. A energia do vice-líder era perfeita para retirar informações, e não para uso ativo em combate. Dessa forma, contar que o inimigo era tão habilidoso quanto evidenciava que o destino das ignições guiariam o rumo do confronto.
O guarda dorminhoco ajeitava o cabelo, exibindo o desempenho mostrado. Remexeu os quadris num joinha presunçoso, entretanto, durante a dancinha forçada, o cérebro gritou ao ouvir a mensagem dos olhos: outra investida tão abrupta do invasor, que tinha brilhava por inteiro em marrom junto a mão estendida.
Uma rajada de vento fez o lugar tremer, ruindo em barulhos do fim dos tempos; vidros vibraram, pilastras arranhadas e a determinação à vitória. Pego desprevenido, sentiu a mão adversária abraçar a testa e enterrar a cabeça ao chão. Réviz marcou seu adversário no piso e sua contradição apareceu novamente. Ignição cintilante; outro clarão.
Réviz teve sua ignição foi negada novamente. Em guarda, segurou um forte chute do dono da cabeça enterrada. O punho dele, pulsando em cores amarelas e roxas, veio em sua direção num complemento explosivo. Não teve escolha, precisou desviar da trajetória, dando brecha o inimigo se levantar enquanto grunhia em dor com o sangue escorrendo da testa.
O terceiro nível tomou distância mais uma vez até ver o movimento do seu inimigo. O ataque do suposto guarda, que devia projetar os danos também ao invasor, tinha destino um acerto arrogante contra o próprio piso, entretanto, foi parado quando o Réviz envolveu seu braço. Era difícil captar o movimento como observador, apenas desaparecia e aparecia.
Disparou uma joelhada no queixo aberto, fez o guarda mostrar sua naturalidade se esvair em tons de preocupação vibrante com nariz sangrando. O terceiro nível concluiu ao afrontar com um soco que não podia ser visto com clareza — um movimento turvo direto para apagar qualquer um pelo caminho.
Seu punho possuía míseros milímetros do alvo, o nariz empinado. Dessa forma, pode perceber o ligeiro sorriso da satisfação em realizar o mais singelo dos planos do homem loiro. Réviz teve seu corpo projetado à parede após o grande símbolo da mão do inimigo se locomover pela pele até o lugar do rosto acertado, sincronizando com a do peito de Réviz.
Foi arrastado pelo museu pelo próprio golpe, que destacou o orgulho amigável e quase maléfico do outro.
— Hmmmm… Ah, Ah… A ideia é boa. Não dar tempo pro inimigo e tal, mas… Ah… se não entende do que eu posso fazer… É-é o pior dos planos. — Retirou a poeira dos ombros, como se diminuísse os esforços recebidos, recuperando o folego.
Sentindo um amasso, Réviz curvou o peito enquanto sangue escorria por sua boca. O ritmo dos sinais do adversário demonstrava que não era a melhor resposta para alguém como ele — e de fato não foi. “Por isso tenho pistolas”.
— De novo, não quero machucar ninguém, então me deixa logo terminar, tá bom? — Havia algo de errado, aquele nunca podia ser o comportamento de alguém digno de enfrentar um terceiro nível.
Tentou deixar seu inimigo bem de forma não aparente. Começou a caminhar até o vice-líder. Permaneceu ao lado e deu três palminhas com a mão brilhante, parando logo em na frente.
— Que tal você…
Num terço de único instantes, a palma de Réviz veio com tudo sobre seu rosto. A ignição da contradição estava presente novamente… e outro clarão apareceu, porém, o terceiro nível sumiu de onde estava.
O loiro ficou atônito pelo susto. Revirou o lugar e não encontrou o paradeiro. Lábios apertavam e ombros aceleraram junto do pescoço. Assim, bastou o barulho de estalo para roubar a atenção do estranho. Como um ataque surpresa, Réviz usou o cancelamento de propósito para forçar uma isca. Percorreu o museu e tomou impulso para uma série de ataques.
A face o terceiro nível estava completamente estranha… O capuz foi abaixado, e as emoções foram expulsas do corpo. Mergulhou no inimigo sem reagir de forma alguma, apenas fitava e encarava, frio… feito outra estátua. O guarda tentou desviar constantemente, mas não era rápido o suficiente para se manter ileso somente com um dos braços; usou sua mão brilhante para aparar os ataques.
Golpes reverberaram como impeto do terceiro nível, que avançava como uma calamidade para o adversário. Sentia cada aparo em seu peito, entretanto resistia com tenacidade e a falta de esboço de qualquer esforço.
O outro ficava em alerta com a estratégia tão arriscada e assustou si pela empatia fajuta com a dor do invasor, anunciou a vantagem que existia e o viu insistir em um beco de mesma estrategia. Pior que ver esta decisão ruim, foi perceber a investida funcionava — não existia tempo para usar a entrada da sua mão luminosa devido aos golpes que continha.
“Simbolo, na mão; apenas uma parte…” Réviz percebeu um grande detalhe no embate. O movimento da estátua principal do museu, onde notou a inércia para suas dores, lançou normalmente a destruição pelo lugar. “Fora; tudo”. O golpe fatal que recebeu após acertá-lo não alastrou em volta, somente o fez voar na direção contrária.
Ou seja, enquanto os ataques forem absorvidos por aquela mão vazia, o guarda sentia parte deles. E isso era o suficiente… Seu adversário saltou para o alto, apoiou na parede e escalou rumo ao teto. Não teve outra escolha, perseguiu da mesma forma. Com a “saída” em seu peito, queria sempre ter vista de qual jeito ia usar a “entrada”.
Após os dois estarem cara a cara sobre o teto de vidro, notou que o brilho da mão dele havia desaparecido. Sangue aflorava mais sobre sua boa, embora que o fluido vermelho escorresse pelo rosto como gotas de chuva. Ambos sangravam, mas somente um transmitia estar ainda vivo ao sentir alguma dor.
Réviz precisava saber o porquê foi atacado em primeiro lugar. Se foi por apenas uma invasão, não devia ter sido respondido por outro usuário de energia. Questionamento sem conclusão apenas trazia o clima de velho oeste, bastava a ligeira menor contração de músculos para outra cena amedrontadora ocorrer. “Cansei de me segurar”.
— AH! Quê isso agora, hein?! Quer agir como se fosse algo justo, terceiro nível? Afinal, aparecem para estragar as coisas, julgando da forma burra!
— Aparecem? Burra? — sussurrou.
— Não finja de desentendido! Veio atrapalhar o processo do ritual Né? Sabendo que ajudará todo nós! — Apontou, com fúria.
Mais dúvidas foram invocadas na mente do vice-líder, que enrijeceu o corpo com a surpresa. Aquele quem dizia isso possuía muita convicção. “Vejo que não sabe”. Tinha uma escolha a fazer; tentar retirar a respostas durante a luta, arriscando durante todo o processo; ou… parar de se conter.
— Só pensam que estão certos, literalmente com experimentos de não sei o…
Semelhante o bote de uma cobra, Réviz pulou como uma bala — essa velocidade que possuía, naquele momento, era idêntica à demonstração da ignição de Luri, porém, ambas as mãos estavam juntas e entrelaçadas. Assim, a decisão foi tomada
— Quê? — soltou, surpreso com a sequência.
O terceiro nível mirou novamente na cabeça, soltando uma ignição agitada. Novamente viu o símbolo da entrada na trajetória, desviou o ataque e projetou para o peito do outro. Num movimento de um quarto de piscada, o guarda não podia desviar e nem usar movimentar de novo a marca.
Clarão. Se afastou do terceiro nível e teve todo seu rosto desmanchado em medo. A ignição de Réviz não desapareceu, estava mais forte, como se quisesse escapar do seu corpo com a intensidade descontrolada. Ignorando os efeitos de forma abrupta.
O guarda rangia os dentes em fervor do embate, e o invasor mantinha os faróis marrons estáticos, encarando de forma fria o alvo. Raios se espalhavam pelo teto, cores dividiram a iluminação dos arredores
Contudo, a força foi unilateral. Réviz, ainda com os punhos no peito adversário, realçou sua decisão:
— Permissão. — Estendeu a palma para o alto, condensando toda a eletricidade sobre ela.
Uma espécia de névoa apareceu, formou uma esfera perfeita, tendo ele como centro. Raios laranja foram, como o gritar de um chiado, que se conduziram até atingir o alvo.
O adversário estava espantado, teve seu corpo perfurado por brilhos de várias direções, porém nada aconteceu. A esfera se dissipou e restaram apenas os dois se encarando.
— Ha! Ah… Ah… Ah. Acho que devia praticar mais, sabe? Não… pera…
Caiu no chão, completamente, desmaiado. Sua última vista foi os olhos brilhantes do invasor, que se apagavam cautelosamente em meio a céu estrelado, sujo pela névoa da habilidade recém-ativada.
— Interessante. — Suspirou.
A ignição em seu corpo se transparecia, e a emoção cansada, calmamente, retornava ao rosto do dono. Réviz fitou bem o adversário, curioso. A marca em seu peito desapareceu, mas ainda estava ativa no corpo do outro. Chegou mais próximo e prestou atenção nos símbolos. “Primeira vez que presencio este tipo de energia”.
A vitória foi alcança no horário também não marcado. Revogou a recompensa da exploração: as memórias. O indicador foi levantado e, lentamente, foi de encontro para a pessoa que podia dar cabo do início do fim da missão de vinte anos.
— Contradição.
Dor aguda atingiu a cabeça, mas prostrou em seguir em frente. O limite não foi alcançado por pouco, mesmo sabendo que podia lidar sem a energia. Bastou parar de conter as capacidades para tudo acabar em menos de um minuto.
O dedo tocou, ignição aflorou e memórias constatou.