Volume II – Arco III
Capítulo 44: O Sacrifício
— Comecemos, então, o rito preparatório — declamou o Imperador das Rosas, diante dos púlpitos do tribunal. — Desafiante, responde do teu coração: jura seguir, defender e preservar as leis deste Anfiteatro, ainda que tua vida dependa disto?
Hector deu um passo à frente, sua postura mais imponente do que nunca, e respondeu:
— Eu juro.
— Jura lutar para alcançar Messias, tendo isto como propósito singular?
— Em nome da Correnteza Eterna; a tempestade, o percuciente e a destruição dos homens!
— O requerimento de Hector de Vertumnus acaba de ser deferido. Na noite de amanhã, encontremo-nos na arena de duelos. Está encerrada esta audiência da Corte dos Heróis!
Eu perdi a conta de quantas vezes as mesmas falas se repetiram, apenas com atores diferentes. Como um disco arranhado, cheio de distorções, sendo reproduzido continuamente ao pé do meu ouvido.
Eram uma premonição, um sinal de que o ciclo de desespero continuava a girar contra a nossa vontade.
Os motores que acionavam os mecanismos teatrais aceleraram. Em um efeito dominó, luzes se acenderam para iluminar a arena, e as placas da cobertura do coliseu do Anfiteatro bloquearam a vista da Terra.
Os músicos, o maestro e a legião de coristas fingiam performar um poderoso hino, ovacionando nossa chegada. Houve aplausos, não da plateia, mas das caixas de som ocultas, as mesmas de onde vinha a música.
Diferentemente de mim, Thes mantinha uma expressão tranquila.
Ele não demonstrou reação diante da frieza com que sua própria derrota foi prevista por Kosmo. Sua mão nem tremia. Muito pelo contrário: aquecia a minha, num gesto que mais parecia um carinho.
Ele não era frio, nem sem coração. Ainda era o mesmo Thes sensível e amoroso que conheci quando cheguei aqui.
Kosmo, inexpressivo, nos observava do pulvinar. Como a senhorita Circe não compareceu, nem mesmo à audiência, ele estava sozinho.
As comportas metálicas da tribuna se ergueram, e o desafiante mascarado fez sua nobre aparição. Trajando uma armadura dourada e empunhando a espada, esticou as asas recém-abertas e marchou até nós.
— Nunca pensei que chegaríamos a esse ponto, Hector — Thes comentou, com um fraco sorriso. — Esperava que, um dia, eu conseguisse me tornar mais próximo de você. Você foi um amigo para mim.
— Não viemos brincar de faz de conta — rebateu Hector, abrupto.
— Tem razão. Mas talvez as coisas sejam como são porque, certa vez, alguém acreditou em faz de conta.
— Apresse-se e faça as honras, Theseus de Salacia.
— Como quiser.
Voltando-se para mim, Thes uniu sua palma à minha. Eu não reagi. Não tive tempo para processar as informações, pois o prazo de oito dias até o combate já não existia.
— Teru. Teru, me escute. Kosmo está carregando um fardo muito, muito pesado. Se eu perder, ele estará mais sozinho do que nunca. Fique ao lado dele por mim.
— Thes, eu... eu não vou aguentar isso. Não dá mais. Eu não vou conseguir.
— Ei, não chore. Eu confio em você. Você tem que confiar em mim.
Sem dizer mais uma palavra, ele fechou os meus olhos, e senti seus lábios encostarem nos meus. De um único beijo irrompeu a luz de um Sol, e o meu medalhão tomou a forma de um caduceu.
Em sintonia com minha pulsação, um líquido cintilava no interior de um ovo. Ele se partiu, e ouro fervente despejou sobre o comprometido, dando forma às peças da armadura consagrada.
Um par de largas ombreiras, um gorget e um brinco que envolvia toda a borda da orelha esquerda, adornados com zircão azul. O guerreiro sacou o gládio e o escudo, e sua máscara se materializou.
Em meio às pétalas douradas, eu tentei alcançar seus dedos, que me escaparam para além do alcance.
— Abram-se as cortinas para o sexto combate da Corte dos Heróis. A condição para a vitória é derrubar a máscara do adversário. Vença aquele que prevalece em glória e dignidade!
Todas as entradas e saídas da arena foram lacradas por chapas metálicas. Compartimentos ocultos no piso se abriram, elevando uma trirreme grega e, sob meus pés, o Farol de Hudson Athens.
Então, os canais de água despejaram uma enxurrada, inundando o campo e fazendo a grande embarcação flutuar.
Hector tomou a iniciativa. Seus golpes eram defendidos pelo escudo, tão resistente que nem uma lâmina o arranhava. Ele desferiu uma sequência de três, quatro cortes, mas nem isso fez seu adversário sair da posição.
— É a minha vez.
Pegando impulso no chão, Theseus investiu com força, obrigando o anjo a recuar para o ar. Em seguida, ativou um dispositivo mecânico em sua manopla e lançou o escudo em sua direção.
Girando como um bumerangue, o artefato o atingiu em cheio, fazendo-o cair e rolar sobre a proa.
— G-Gah!!
Assim que o escudo retornou ao seu braço, o salaciense caminhou até o adversário, chutou sua espada para fora do barco e, com uma expressão intimidadora, pisoteou seu peito, imobilizando-o.
A força foi tamanha que Hector se engasgou.
Ele tentava arrancar-lhe a máscara, digladiando contra sua resistência. Os dois esbravejavam, se golpeando e rolando até caírem na água. Mesmo submersos, trocavam chutes e empurrões.
— Parem! Parem com isso, eu imploro!! — eu gritei, correndo até os pedregulhos. — Theseus, Hector...!!!
Ensopados, os combatentes subiram à parte interna do barco, onde dezenas de marionetes mexiam os remos.
Aos ataques de ambos, cabeças e membros falsos eram decepados, mas os corpos continuavam a repetir os mesmos movimentos automatizados. Mesmo sem ter como remar, eles foram programados para agir daquela forma.
Subindo as escadas e passando pelas hélices dos ventiladores em funcionamento, rumaram a estibordo. Ao clarão súbito dos holofotes, as lâminas colidiram.
— Por que solicitou esse duelo, Hector? Você é mesmo incapaz levar os sentimentos do Teru em consideração?! — Thes questionava, queimando seu fôlego. — Não vê quanto sofrimento isso está causando a ele?! Será que não se importa nem um pouco?!
— Eu vou tomar de volta o que me pertence!!
— ... E-Ele não pertence a você!! — Com um semblante irado, ele pesou a mão, pondo o outro na defensiva.
— Ugh—!
— Ele não é o seu objeto!! Não é o seu prêmio!! Nunca mais ouse chamá-lo de outra coisa senão pelo nome!!!
Havia algo errado. Cometemos um erro, e, por causa disso, a história seguiu um rumo que não devia.
Mas eu era o receptáculo de um deus, o filho pródigo de Hermes Trismegistus. O poder de realizar o possível e o impossível, até mesmo milagres, estava selado no artefato que eu carregava.
Se, por meio dele, eu pudesse operar um milagre, neste exato momento, eu... consertaria esse destino desde sua fundação. Reescreveria tudo para que esse derramamento de sangue não fosse mais necessário.
E, embora soubesse que violar as leis naturais da vida — tal como fizera meu antecessor — acabaria me transformando em um monstro... eu havia chegado ao meu limite. Não estava disposto a perder mais alguém especial.
— Isso mesmo. Você possui poder. Então vá, impeça a tragédia. — Uma voz suave permeou cada célula do meu corpo.
Era o meu amigo. Minha outra metade, comunicando-se comigo como se estivesse ao meu lado.
— Tsubasa.
— Ou será que prefere ser apenas um observador? Eles são tão, tão, tão insignificantes que não merecem sua ajuda?
— Isso é vingança? Você está se vingando por causa daquela vez, no refeitório?
— Teru, o combate entre Hector de Vertumnus e Theseus de Salacia não pode ser alterado. Eu não vou deixar você mudá-lo — ele asseverou. — No entanto, ainda há uma esperança de influenciar o curso do futuro. Isto é, se estiver disposto a abrir mão de si mesmo como sacrifício equivalente.
Minha pulsação acelerou. Quando prestei atenção, os olhos das serpentes gêmeas no caduceu brilhavam. Tal como a joia pendurada em meu pescoço, elas reagiam, e o símbolo do infinito apareceu sobre minha cabeça.
Lembrei-me, então, da última conversa com a senhorita Pollux. Quando lhe disse que milagres só acontecem quando um sacrifício equivalente é oferecido em troca — e que tais sacrifícios só nos trariam arrependimentos.
E então, o que ela me respondeu foi...
“Nesse caso, eu tomarei uma decisão por mim mesma, ao menos dessa vez.”
Num bramido vigoroso, Theseus brandiu sua espada contra o mastro do trirreme, partindo-o ao meio. Ele desabou sobre tudo o que estava à frente. Os aparelhos entraram em curto-circuito e inflamaram. O fogo se alastrou, cercando os dois combatentes.
O som dos alarmes de incêndio. O cheiro de fumaça. A onda de calor se espalhando com o vento abrasador. Feridos, suando, a respiração dificultada, eles se encaravam, sem desviar os olhos um do outro por um único instante.
Era como o desvelar de um fim de mundo. Do que um dia fora um barco, não restava mais nada que pudesse ser reutilizado ou reconstruído.
— O que você ofereceu em troca para mudar, Hector? — Theseus indagou, arfante. — Teve algo que você perdeu, ao se tornar um herói?
— No momento em que esse destino nos escolheu, nós perdemos tudo!!
— Oh, sim, para sermos vazios, ou algo assim. Acredite, isso é impossível. É impossível nos alhearmos das coisas preciosas. No fim, os ferrolhos do Jardim não se abrirão, nem mesmo para o vazio!!
Abrasados pela fúria, partiram para o golpe decisivo.
Foi quando um relâmpago vermelho rasgou a arena, e um trovão reverberou por toda a estrutura do Anfiteatro. Surgi no espaço entre eles, impedindo-os de acertarem as máscaras um do outro. No lugar, Cálice atingiu a mim.
O corte foi tão limpo que, por um instante, mal senti dor. Só compreendi a gravidade da minha situação quando Theseus me segurou por trás, e vi meu sangue jorrando entre seus dedos, manchando o chão.
Minhas pernas falharam, e eu deslizei até o solo. O rosto de Hector, à minha frente, se desfazia em um borrão.
— Hectooooor!!! — Theseus gritou com toda a ferocidade que tinha, avançando contra o anjo amedrontado.
Enquanto eu jazia no chão irregular, imóvel, um chiado fino ecoou em meus ouvidos. Eu gemia, e tossia o sangue acumulado na minha garganta.
... Hahaha... Haha. Que fim irônico, o meu. Para salvar meus amigos da morte, esse era o sacrifício equivalente. Hahaha... Essa foi boa. Você é cruel, Tsubasa. Muito cruel.
Senti vontade de chorar. Eu não queria acabar assim. Se eu parasse aqui, a chave para abrir os portões desapareceria comigo. Arcadia seria consumida pelo Declínio. O que tinha vida pereceria.
Quando achei que minha consciência havia se esvaído, fui despertado por uma mão trêmula que buscava a minha.
— Teru...
Era Theseus, arrastando-se para perto de mim com os punhos ensanguentados. Cacos da máscara dourada desgrudavam de seu rosto, revelando seus olhos exaustos, enquanto pequenas marcas amareladas surgiam por sua pele.
... P-Por quê...? Eu ofereci meu sangue e minha vida para realizar o milagre, não foi? Então por que não funcionou...?!
Ignorando a dor avassaladora em meu tronco, fiz força e agarrei o Amaranto. Canalizei toda a energia que ainda me restava para criar outro milagre. Um campo de força irradiou ao nosso redor, desencadeando uma nova reação.
Tanto meu ferimento quanto o dele começaram a se curar, mas a maldição do topázio imperial que o afligia apenas retardou.
— Desculpa — ele sussurrou, quase inaudível.
— Não, nada disso é culpa sua! Por favor, aguente firme, Thes! Não durma! Eu vou conseguir! Eu vou reverter a maldição!!
— Eu fui tão burro... E-Eu podia ter deixado o comprometido com ele… Mas eu queria ir até você e... e, quem sabe, descobrir se havia mesmo uma... saída... do labirinto.
— Há uma saída! Eu, você e todos os outros vamos sair desse pesadelo!! Gh—!
Intensifiquei o meu desejo, e a barreira se expandiu. Tão grande era esse poder que fez a arena balançar, como em um terremoto, mas, ainda não era o suficiente.
— Teru... foi por pouco tempo, mas você me fez feliz... Obrigado.
Dando-me conta de que as minhas lágrimas caíam sobre um rosto duro, onde só via o reflexo de mim mesmo, a energia se esgotou. Como uma bolha de sabão, ela estourou em um milhão de partículas.
O abracei com força, incapaz de ouvir meus próprios prantos. Eu havia sido engolfado por um mundo incolor, onde só existia eu, sozinho, perdido em um silêncio infinito.
À distância, ouvi o toque de um celular chamando.
28 de novembro. Naquele dia, eu havia desistido de ligar para o telefone residencial de Tsubasa, mas me lembrei de que tinha salvo o número pessoal de sua mãe quando ela me ligou há alguns meses. Apesar de ser indelicado, era minha última alternativa.
Chamava, e chamava. Por um momento, achei que seria mais uma tentativa fútil, até que alguém atendeu do outro lado da linha.
— Alô?
— A-Alô, boa noite! É a senhora Miyashita? Aqui é o Terumichi! — a respondi, exasperado.
— Terumichi?! Me desculpe não ter atendido antes! Eu estava no trânsito. Acabei de chegar do trabalho.
— Sinto muito por perturbar seu descanso.
— Nah, não ligue pra isso, querido. Você já é da família. ... Céus, quantas chamadas perdidas no telefone. Estava no mudo por engano. Era você, Terumichi? Queria falar com o Tsubasa?
— Não, senhora Miyashita. Quero falar a sós com a senhora.
— Comigo?!
— Por favor. Em um lugar em que ele não possa nos ouvir.
— Oh.
Após alguns segundos, ela me retornou.
— O que aconteceu?
— Por favor, preste atenção no que tenho a dizer. A senhora tem que entender o que está acontecendo com o Tsubasa na nossa escola.
— ...
— Senhora Miyashita, Tsubasa está sendo vítima de bullying. E-ele vem enfrentando isso desde o primeiro ano. ... Dia após dia, as pessoas o maltratam, humilham, ignoram, excluem! Elas dizem coisas horríveis, e ninguém faz nada! Ninguém faz nada para ajudá-lo!! — eu arfava, enquanto as lágrimas transbordavam. — Eu preciso que a senhora faça alguma coisa. Eu tentei de tudo! E-Eu te imploro, tire o Tsubasa de lá! Ele não fez nada de errado! Ele não merece isso!! E eu... eu deixei acontecer, até agora...!!
Meu coração parecia querer sair pela boca, mas ela ficou em silêncio. A falta de resposta quase me fez entrar em pânico.
— Terumichi, eu já sabia.
— Huh?!
— O coordenador da Academia Kinran entrou em contato comigo há meses, na época em que liguei para você. Lembra-se? Depois daquilo, preparei os documentos para solicitar a saída do Tsubasa, mas ele recusou.
— Recusou?! Por quê?!?
— Ele brigou comigo e disse que você também era uma vítima, Terumichi. Que deixá-lo sozinho lá faria com que ele se sentisse ainda pior.
Eu? Vítima? Ele recusou... por minha causa?
Um sentimento indescritível tomou conta de mim. Minha voz falhava. Eu tentava dizer algo, mas as palavras não saíam. A tela molhada do meu celular escorregava por minhas bochechas, e minha mão tremia sem controle. Eu não podia acreditar no que estava ouvindo.
— Eu confiei no que ele disse. Que vocês se apoiariam e que preferiam permanecer juntos a ficarem separados — ela continuou. — ... Você é muito especial para Tsubasa, sabia? Ainda assim, não é bom que você mantenha isso em segredo de seus pais e-...
— Senhora Miyashita, isso é mentira!! Tsubasa mentiu para a senhora!!!
— O-O quê?
— Isso é uma mentira que ele inventou! — prossegui. — Eu nunca sofri bullying! Esse tempo todo, ele era o único sendo atacado, não eu!!
Eu explodi, a raiva e a confusão invadindo minha voz.
— ... Por que ele mentiria sobre algo assim?
Tsubasa escolheu ficar. Escolheu continuar no inferno usando essa desculpa como pretexto. E mesmo que fosse verdade, como uma adulta pôde permitir isso...?! Ela estava maluca? Ele era o filho dela!!
Não fazia sentido. Não, isso não podia ser verdade!
— Eu fui uma mãe irresponsável, não fui...? — a senhora Miyashita perguntou, em soluços. — Fiz de conta que estava tudo bem, e agora... agora, ele está pagando o preço da minha tolice. ... E-Eu já sei o que houve. Já sei por que ele mentiu. ... Terumichi, você já deve saber, mas nossa família é simples.
— Sim.
— Após a saída voluntária, eu continuaria pagando as mensalidades da Academia Kinran até o fim do período letivo, conforme previsto no contrato — explicou. — ... Eu carreguei esse menino nos meus braços. Conhecendo-o como conheço, ele deve ter se sentido um peso para mim. E para que eu não me sentisse culpada, ele usou você como justificativa. Mas eu não faço questão desse dinheiro! Eu o teria tirado de lá! Que tipo de mãe quer ver o filho sofrer?!
— Senhora Miyashita...
— Eu conversarei com ele mais uma vez. Me perdoe. E, por favor, não guarde rancor do Tsubasa.
— U-Uhum.
— Terumichi... Nada disso é culpa sua, tudo bem?
No mês seguinte, o vovô se foi.
Tsubasa continuou na escola, o que significava que a senhora Miyashita não teve sucesso em convencê-lo. Restavam poucos meses até a graduação. Se ele saísse, teria que repetir o ano inteiro em outra escola.
Eu costumava pensar que minha passividade era o único fator prolongando aquela situação torturante, e que tudo se resolveria assim que eu informasse alguém. Mas todas as vezes em que ousei confiar nos adultos, eles falharam.
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EMBLEMA XLI
Adônis é morto pelo javali, a quem Vênus, correndo, tingiu rosas com sangue.
"Mirra concebeu de seu próprio pai o belo Adônis,
delícia do cipriota, a quem um javali deu morte violenta.
Vênus veio e, ferindo o pé, tingiu a rosa branca com seu sangue.
A deusa se lamentou — assim como os sírios, e o mundo inteiro —
e o enterrou entre alfaces recém-nascidas."
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Hey, aqui é o Rafa! Este capítulo encerra o terceiro arco, “Sublimatio”. Na próxima semana, se iniciará o quarto e último arco de Os Prelúdios de Ícaro, “Exaltatio”. Acompanhe-me nessa reta final da história, e se prepare para os próximos capítulos!
Agradeço imensamente por seu apoio.
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