O Nefilim Primordial Brasileira

Autor(a): Ghoustter


Volume 2 – Arco 6

Capítulo 143: Quites

❂CONTEÚDO ERÓTICO NO CAPÍTULO❂


— Isso não é justo, Rai. — Enquanto via-se deitada apenas de meias e com uma camisa que nem poderia ser fechada direito já que teve quase todos os botões arrebentados, Raizel ainda estava com todas as suas roupas. — É desconfortável quando só eu fico assim.

O nefilim sorriu, sacana.

— Diga logo que você só quer se livrar das minhas roupas. — As amarras nos pulsos da garota se desfizeram, deixando-a livre novamente. — Se isso te incomoda, então tire você mesma.

Petra hesitou por um instante, mas a curiosidade bateu mais forte. Ela ficou de joelhos sobre o colchão, de frente para o namorado, perto dos lábios que tinham devorado ela todinha há pouco.

Puxou a camisa de Raizel para cima e, na hora que o tecido escuro tapou a visão dele — naquele pequeno intervalo — Petra se surpreendeu por cobiçar o corpo dele sem o menor pudor.

No fim, o nefilim teve que terminar de tirar a camisa sozinho, o que o faria repreender sua parceira, se não tivesse sentido um toque ousado da mão dela em seu peitoral.

"Tão durinho." Diferente do corpo macio e cheio de curvas suaves dela, o de Raizel era todo rígido e definido; dava para desfrutar de cada fibra só com o toque dos dedos.

Petra continuou a entorpecer seu tato ao deslizar a mão por cada gominho do abdômen dele, descendo até se deslumbrar com as duas linhas marcadas que iam para dentro da calça moletom e formavam um belo e seduzente V, que a faria salivar por cima e por baixo.

Ah, que gostoso. — Só ao ouvir a brincadeira do parceiro que ela saiu de seu transe e ficou toda vermelha. — Ei, você vai tirar o resto, certo?

Determinada a não dar um passo sequer para trás, mesmo diante das provocações maliciosas do rapaz, Petra acenou positivamente com a cabeça e puxou a calça para baixo.

Antes, ela já conseguia ter uma ideia do tamanho da ereção escondida ali; mas, naquele momento, o traçado do pênis dele estava nítido atrás do tecido da cueca.

— Isso vai caber? — indagou, mais para si mesma , já imaginando a bagunça que aquela coisa poderia causar dentro dela. — Acho que não vai entrar, não.

— Deixa de ser precipitada — falou como se expusesse o óbvio. — Nós fomos feitos um para o outro. — Pôs suas mãos sobre as dela e a ajudou a abaixar a cueca. — Certeza que vai caber direitinho… garota medrosa.

Poderiam ser palavras bonitas, mas ficava difícil acreditar nelas quando as veias inchadas e proeminentes do membro dele indicavam que, com mais alguns estímulos, aquela coisa poderia ficar ainda maior.

— Agora, a gente tá quites, né? — indagou, um tom baixo e inocente.

Aquilo poderia ser o que se passava pela mente dela, já que ambos estavam quase igualmente nus, mas a linha de pensamento de Raizel se enveredava por outro caminho.

— "Quites"? — Guiou uma das mãos dela até o pênis, que latejou ao ser acariciado pela palma macia e dedos pequenos de sua namorada. — Eu fiz mais do que só tirar a sua roupa, lembra?

Eh? — Aquele nefilim maldoso… Nem pra ser um pouco mais gentil e carinhoso durante a primeira vez deles. "Safado".

De um jeito ou de outro, uma das mãos dele guiou sua boca até a dele enquanto a outra comandou a de baixo no movimento de vai e vem da masturbação.

E, assim como Petra pensou, a cada vez que o membro do parceiro latejava, ele aumentava de tamanho; podia notar isso nos movimentos mais longos de sua mão.

Quando ela, enfim, imaginou que estava começando a perder a vergonha de fazer o que estava fazendo, o indivíduo colocou mais lenha na fogueira e aprontou para cima dela de novo.

— Maravilha — sussurrou, erótico e sedutor, ao passo que depositava carícias labiais no pescoço da parceira. — Vai ficar muito mais gostoso quando fizer com a boca.

Eh?! — Seu coração pulou uma batida. Para quem tinha a ideia de encerrar a noite fazendo um simples "papai e mamãe", aquela sugestão era de ferver os miolos.

— Mas não agora. — Colocou uma palma sobre o estigma dela e a empurrou para trás, vendo-a cair de costas sobre a cama. — De todo jeito, você fica me devendo um boquete.

Com as pernas levemente abertas na direção de Raizel, seus belos cabelos prateados se espalharam por toda a área do colchão. Com as mãos sobre o peito, sintia a tensão misturada com um certo alívio.

Não teria que pagar o boquete naquela mesma hora, ainda assim, quem deve, um dia tem que pagar; e digamos que dever para Raizel, estava longe de ser um bom cenário.

— Pode ser a qualquer hora ou em qualquer lugar — disse pouco antes de morder a coxa da garota, o que arrancou um som falho da boca dela e mais algumas contrações involuntárias. — Mas pode ter certeza de que vou te cobrar.

U-Uhum! — mussitou. Marcada pelos dentes sedentos do nefilim, ela sabia que a marca da mordida a faria sempre se lembrar da dívida que havia contraído naquela noite, e que a acompanharia em sua mente, como se fosse um carrasco, até a hora da sua execução. — Isso foi maldoso, Rai.

O estalo de palmadas em sua coxa, pegaram-na com a guarda baixa, assim como o susto proveniente de ser puxada de forma repentina pelas mãos dele, até alcançar o quadril.

— "Maldoso", heim? — Cheio de malícia, assim como a glande inchada que beijava os lábios vaginais de sua parceira e maltratava o clitóris sensível e excitado pelo último orgasmo com seu líquido preejaculatório. — Parece que sua boceta está louca pra receber esse “maldoso”.

— Rai… — A forma cheia de vergonha com a qual ela sussurrava o nome dele naquele tipo de ocasião fazia com que fosse o próprio Raizel que ficasse louco para se afundar nela.

Aquela voz gostosa… Ele poderia gozar só de escutá-la. Manhosa. Erótica. Seus gemidos cálidos e ofegantes deixavam os sentidos dele à beira da insanidade.

Com o rosto vermelho e quente, Petra cobria o rosto com um de seus braços — já não conseguia encarar o rapaz direito depois de ouvir tanta safadeza. Foi então que seus olhos se abriram junto à penetração superficial.

Mordeu os lábios de dor assim que Raizel começou a se aprofundar, e apertou os lençóis da cama, com força, o que fez o movimento do parceiro perder velocidade e parar.

"Essa não!" Depois de avançarem tanto em comparação à última vez, Petra temeu que tudo se encaminhasse para outra tentativa falha por causa dela de novo. Era sempre por causa dela. — Não se importe comigo, Rai, pode cont…

Contrariando tudo o que ela esperava, os olhos do Fruto da Luxúria haviam sumido das expressões faciais de Raizel que, naquele momento, a encarava com um semblante um tanto melancólico.

— Me deixa em pedaços ter que te causar dor, então… — disse enquanto enxugava uma pequena lágrima que se formava nos olhos dela — não peça pra que eu não me importe.

Hehe! — Colocando as mãos na nuca do parceiro, levou-a de encontro à sua boca e entregou a ele cada pedacinho do seu ansioso coração. — Eu fico feliz que seja com você, de verdade.

Raizel se preparou para dizer algo, mas parou. Falar aquelas coisas bonitinhas em um momento assim era bem do feitio de sua namorada. Ele, por outro lado, dava tudo de si para suprimir o ímpeto da luxúria, mesmo que só por alguns segundos.

— Você pode usar as runas…

Hum! Hum! — negou em um balançar de cabeça. Com o conjunto de runas, seria possível ignorar a dor; mas, no fundo, Petra desejava desfrutar de tudo ali, até mesmo daquela dor imbuída com prazer. — Me faça toda sua.

Atendendo ao seu pedido, o Fruto da Luxúria retornou junto à penetração que foi mais fundo em sua intimidade, tirando-lhe um gemido abafado e dolorido, o qual foi roubado pela língua sedenta do nefilim.

Entre idas e vindas, Petra se agarrou com tudo às costas de Raizel; puxou-o, tendo os seios excitados espremidos pelo peitoral dele, e os mamilos durinhos indo ao delírio a cada estocada lenta.

Ahh… — ofegaram em uníssono, na separação de suas línguas molhadas pela saliva um do outro.

— Eu disse que ia caber — proferiu antes de sugar o mamilo esquerdo da garota, com uma intensidade que puxou o peito dela para cima e provocou um som úmido ao soltá-lo. — Eu sempre falo a verdade.

— Mentiroso. — Mesmo que seus olhos estivessem fixos nos dele, Petra conseguia sentir que o quadril de Raizel não chegou a bater direito no seu durante as penetrações. — Ainda não entrou tudo que eu sei.

— Uma fala bem ousada pra quem estava com medo até agora há pouco. — Pegou a mão livre da parceira e a levou até a boceta dela, o que pegou Petra de jeito. — Faça valer essa coragem.

Depois de querer que ela fizesse aquele tipo de coisa na sua frente — se masturbar enquanto era fodida — só não a deixou mais perplexa do que quando o nefilim tomou a posse sobre suas pernas e as colocou sobre os ombros dele.

Um gemido silencioso reinou na boca de Petra assim que o parceiro se afundou nela e seus quadris colaram um no outro; arfou o ar quente que estava preso em sua garganta.

Os seios harmoniosos subiam e desciam com a respiração pesada. Suor escorria de sua testa, bem como das outras partes de seu corpo. Fosse ambiente ou corporal, a temperatura havia subido bastante.

— Seus dedos ainda estão parados… senhorita. — Foi então que Petra se atentou a voz ofegante de Raizel. Nunca, nem mesmo em meio a inúmeras lutas frenéticas, ela o tinha visto ofegar uma vez sequer. — Tão apertadinha, Petra… Gostoso pra um caralho.

Contente. Excitada. Envergonhada, começou a executar o que rapaz tinha prescrito: contornou a pérola inchada do seu clitóris e estimulou os arredores, eletrizante, com a ponta dos dedos.

— Nem acredito que tô fazendo isso pra você. — Quanto mais se tocava, mais fortes e frequentes os apertos que ela dava no pau dele se tornavam. "Mas é tão gostoso".

— Claro que estar. — A dificuldade era definir qual dos dois estava ficando mais louco ao se embriagar com o deleite de possuir o outro a seu bel-prazer. — São as minhas ordens.

Ainda assim, lutando contra suas próprias vontades, Raizel conseguiu se soltar da parceira e deixou as pernas dela recaírem sobre a maciez do colchão.

Petra tirou o braço da frente do rosto e viu o parceiro tão suado quanto ela; embora estivesse surpresa com a atitude do rapaz, ela sabia que tinha algo a mais por ali.

— De quatro, Petra.

Eh? — Quando ele a pegou pela cintura e a colocou de bruços sobre o colchão, a garota soube que não ouviu um pedido, ela ouviu um comando. — A-Assim tá bom?

Hah! — Só pela breve risada do parceiro, ela já conhecia a resposta, a qual veio acompanhada de um arrepio proveniente do deslizar de um dedo dele pela linha de suas costas. — Empina pra mim, Petra.

Embaraçoso e constrangedor era pouco para descrever a sensação de ficar tão exposta quanto naquele momento. Em comparação à posição anterior, aquela era um tanto quanto ousada pra ela … Indecente.

Petra de fato chegou a fazer o que o parceiro pediu; porém, parecia não ter empinado tanto quanto a ordem indicava, já que Raizel estalou um tapa quente na bunda dela.

— Eu conheço as capacidades do seu corpo melhor do que ninguém — dizia isso com um certo sadismo na voz, o que só intensificava a ardência da mancha vermelha na nádega dela. — Você consegue fazer melhor que isso.

Com a traseira empinada, a suavidade de seus seios deformada contra a maciez do colchão e — acima de tudo — com o rosto escondido entre seus braços, Petra aliviou parte da vergonha.

O coração voltou a enlouquecer em pulsações frenéticas assim que sentiu a glande inchada roçar sua boceta antes de penetrar sua intimidade mais uma vez.

Pelo menos, com o rosto escondido, Petra poderia disfarçar suas feições indecentes… ou não, já que Raizel puxou um dos braços dela e o manteve firme sobre suas costas.

— Chega a ser fofo ter ver segurando os seus gemidos. — Não apenas os dedos da mão livre dela, os dentes da garota também apertavam os lençóis, desesperados, quase se abrindo a cada estocada devastadora. — Me deixe ouvir a sua voz.

Foi quando a mão esquerda do nefilim se enrolou em seus cabelos sedosos e, rude, puxou-os para trás, levando-a a parar de morder os lençóis úmidos de saliva e emitir sua voz cheia de prazer e perversão pelo quarto.

Seus gemidos sensuais e delirantes, então, misturaram-se à voz ofegante de Raizel, bem como aos sons obscenos do encontro de seus quadris — uma verdadeira harmonia extasiante no palco perverso da luxúria.

Petra desejava que fora daquele quarto, ninguém jamais chegasse a saber dos segredos guardados entre quatro paredes, de como ela se rendia aos abraços de prazeres intensos.

Pareceu meio rude no começo, mas — ser fodida sem pudor enquanto Raizel puxava seus cabelos e prendia seu pulso nas costas — começava a fazê-la se sentir estranha… estranhamente bem.

O limite de Petra estava a um fio de ser alcançado, e quando o nefilim abandonou seus cabelos para puxá-la pelos braços — levantando o tronco dela do colchão — o segundo clímax da garota apertou o pau dele com força, besuntando-o em um orgasmo tão delicioso quanto o anterior.

Antes que as pernas da garota perdessem suas forças, e ela cedesse ao conforto tentador de repousar sobre a cama, Raizel a abraçou pela cintura e apoiou as costas dela em seu peitoral suado e acolhedor.

— Você foi maravilhosa, Petra. — O pênis, que ainda os mantinha conectados, latejou dentro dela, comprovando a veracidade daquelas palavras. — Se estiver muito cansada, pode terminar o restante com a mão.

— "Terminar"? — falou, baixinho, enquanto virava o rosto na direção do parceiro e notava alguns fios de cabelo grudados no suor da testa dele. — Ah… É mesmo.

Sentiu-se um tanto egoísta por se perder em seus delírios a ponto de só perceber naquele momento que ela não tinha feito o parceiro alcançar o clímax dele.

— Sim, eu vou fazer você… gozar também.


Continua no Capítulo 144: Senso de Dever

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