Volume 1
Capítulo 3: Dor ②
Após o reconfortante momento, saíram para o trabalho, deixando Lisa em casa.
Diana sugeriu que passassem em sua casa para pegar o restante de seu uniforme e suas armas.
O ar estava fresco e perfumado, trazendo uma sensação de renovação.
A casa era robusta, construída com pedras cinzentas e irregulares, dispostas de forma harmoniosa.
Ela entrou rapidamente e voltou com seu arco e flechas, vestindo o restante de sua armadura.
— Estou pronta. Vamos? — abriu um sorriso, exalando confiança.
Art sorriu de volta, sentindo-se grato por tê-la ao seu lado.
Juntos, partiram prontos para enfrentar os desafios que os aguardavam.
Na base da Aurora Force, dirigiram-se diretamente para o centro de treinamento.
Ao entrarem, viram vários guerreiros envolvidos em treinamentos rigorosos. Entre eles estava Oliver Everhart, filho do Rei Aldric Everhart.
Era um jovem guerreiro, loiro, de olhos cor rubi e postura altiva. Seus cabelos dourados caíam até os ombros, complementando sua aparência aristocrática. Ele vestia uma imponente armadura de guerreiro, preta com vermelho-escuro, forjada com detalhes em ouro puro, que exibiam o brasão real de sua linhagem. Sua espada, uma relíquia da realeza, pendia elegantemente de seu cinto de couro negro, refletindo sua arrogância e posição de poder.
Oliver olhou para Art — o provocando com um sorriso debochado — mas foi ignorado.
Não tão distante, estava o braço direito de Edgar, o striker Lucian Blackthorn. Era um homem sério — de postura imponente — com cabelos negros e olhos dourados que brilhavam com a intensidade do fogo. Vestia uma túnica negra adornada com runas douradas, e um manto longo que fluía como os elementos ao seu redor.
Ele treinava com Elara Moonshadow, considerada a suporte mais poderosa do reino.
Tratava-se de uma mulher fervorosa, destemida diante de qualquer desafio. Ela possuía um corpo escultural, que atraía olhares por onde passava. Apesar de sua baixa estatura, era extremamente ágil. Seus cabelos ruivos — em cachos que caíam sobre os ombros — e seus olhos verdes brilhantes refletiam sua natureza energética. Vestia uma túnica verde com detalhes prateados, além de uma delicada faixa de cabelo e brincos de esmeraldas.
Lucian era um mago admirável — estava apenas abaixo de Gideon Hammer — dominava todos os elementos da magia de ataque conhecidos em Aurora.
Elara dominava todos os aspectos da magia de defesa, sua maestria a fazia capaz de não somente focar na defesa, mas atacar e oferecer verdadeiros perigos ao oponente.
Art decidiu treinar com um guerreiro habilidoso que empunhava uma lança, chamado Arik Matsuno.
O lanceiro era alto e atlético, possuía cabelo cinza e uma expressão séria no rosto. Sua armadura azul-celeste reluzia sob as luzes da área de treinamento, seus movimentos eram rápidos e precisos enquanto manejava sua arma com maestria.
Ao se engajarem no combate, provocou.
— Isso é tudo o que tem, Hammer? Mostre-me do que é feito!
Art sorriu, empolgado pelo calor da batalha.
Ele brandiu sua adaga envolta em chamas, enquanto Arik empunhou sua lança com destreza. Trocaram-se golpes rápidos e precisos, faíscas voavam a cada colisão.
O jovem mago usou magia de terra para criar rochas afiadas, as quais arremessou contra o oponente, que se esquivou habilmente.
Arik contra-atacou com investidas rápidas, tentando perfurar a defesa do striker. Seus golpes eram brutais.
A tensão crescia conforme os dois se estudavam, buscando uma abertura.
Em um momento de astúcia, Art criou uma distração com uma explosão de fogo, permitindo que ele avançasse e realizasse um golpe certeiro, desarmando seu oponente e vencendo a luta.
Os guerreiros e magos que presenciaram o espetáculo aplaudiram, admirando a habilidade dos combatentes.
— Foi uma boa luta! — disse Arik, apertando a mão do rival.
— Foi sim! — respondeu, acenando com a cabeça em sinal de respeito ao companheiro.
Enquanto isso, Diana lutava contra Asuka Iwagaki, uma guerreira de 15 anos, considerada um prodígio.
Seus cabelos rosa — vibrantes como pétalas de cerejeira — destacavam-se enquanto empunhava seu escudo com habilidade. Seus olhos, semelhantes a cor de seus cabelos, expressavam foco, refletindo sua devoção em seguir os passos da guerreira que mais admirava: Diana.
Ela vestia uma armadura reluzente — dividida entre detalhes dourados e brancos — adornada com ornamentos que ressaltavam a força e a graça de uma verdadeira protetora.
— Você é rápida, Asuka, mas não rápida o suficiente! — Diana provocou, esquivando-se de um golpe certeiro.
Asuka avançava com agilidade, brandindo seu escudo com destreza.
— Não vencerá tão facilmente, Mestra! — retrucou, com a vontade de vencer sua heroína transparecendo em cada movimento.
Diana — com sua experiência — começava a desvendar os padrões de ataque, encontrando brechas na defesa.
— Achei uma abertura! — gritou.
Seus ataques eram rápidos e precisos. Sua flecha cortava o ar com um assobio agudo antes de atingir seu alvo com precisão milimétrica. Ela se movia com graciosidade pelo campo de batalha, cada movimento calculado e fluído.
Com um puxão firme em seu arco, lançou uma chuva de flechas em direção a Asuka, mirando nos pontos fracos de sua armadura. As flechas voaram em arcos suaves pelo ar, encontrando cada ponto de forma perfeita.
De maneira elegante — aproveitando-se da distração — disparou uma flecha explosiva contra a oponente, que mesmo colocando toda a força em seu escudo para bloquear o ataque, foi lançada para longe.
— Acho melhor pararmos por hoje. E não precisa ficar com essa coisa de me chamar de Mestra. — disse, aproximando-se, preocupada com a garota.
— Não... Mestra!
Ela se levantou — sacudiu a poeira — e recitou um encantamento:
— Fortia Protego!
Diana se assustou, pois percebeu que a garota estava realmente entregando tudo de si, e colocou-se novamente em posição de batalha.
O escudo pulsou com uma luminosidade vibrante e irradiou um brilho suave que iluminou a arena, revelando uma aura de proteção mágica ao redor de Asuka.
Quando o embate estava para se intensificar novamente, Oliver surgiu abruptamente — com um ar de superioridade — interrompendo a batalha.
Seus passos ecoaram no campo de treinamento, sua voz carregada de deboche cortou o ar tenso.
— Que vergonha! — começou, olhando-as com desdém. — Duas fracas criaturas lutando como se fossem dignas guerreiras.
— Oliver, isso é o suficiente! — Art proclamou com autoridade, enfrentando-o com uma expressão decidida. — Não vou permitir que insulte nossas companheiras. Se deseja uma batalha, estou aqui. — sua voz ressoou com firmeza, seus olhos refletiam a indignação.
— Art, não precisa disso… — disse Diana, tentando impedi-lo de lutar uma batalha desnecessária, levando em conta as turbulências que seu amigo viveu.
Ele respondeu com um leve sorriso, deixando-a entender que estava tudo bem.
— Então vamos para a Aeternum! — Oliver gritou, chamando a todos presentes.
O centro de treinamento possuía 7 arenas pequenas e uma arena principal, a chamada "Aeternum", palco de batalhas e eventos maiores.
— Está louco? Não vão nos deixar usar a arena principal. — Art enfatizou.
— Veja só quem temos aqui... Alguém tentando impedir? — desdenhou, enquanto Art olhava ao redor, notando a ausência de Lucian e Elara, que com certeza não os deixariam seguir com a ideia.
Então, todos cessaram seus treinamentos e se aglomeraram nos arredores da arena principal, ávidos em testemunhar o embate entre os filhos de importantes figuras.
Diana tentou alcançar o amigo, que se aproximava da entrada da arena.
— Art! Por que está fazendo isso? Eu não entendo…
— [...] — sem responder uma só palavra, cerrou os punhos, e seguiu para a batalha.
Ambos estavam a postos, e a luta começou.
Oliver desferiu golpes afiados, cada movimento carregado de desprezo.
— Você ainda não aprendeu, Art? Sua magia é inútil. — escarneceu, com seu sorriso zombeteiro ecoando pela arena.
Art — sereno — se defendeu com maestria, utilizou sua magia para amortecer os impactos, e criou uma abertura para desferir um forte ataque, com densas lâminas de terra.
O príncipe sentiu a ofensiva e se enfureceu, começando a lutar com verdadeiro ódio.
Swish! Clang!
Seus ataques em sequência e velocidade absurdas começaram a ferir o jovem striker, que tentava se encontrar novamente no embate.
— Fiquei sabendo da sua mãe. É uma pena, exceto pelo fato de que ela não vai precisar ver o lixo que você é… — disse, com expressão irônica, aproveitando seu bom momento na batalha para provocar o máximo que podia.
Art se enfureceu, um pequeno tornado se formou em sua volta, fazendo seu oponente hesitar e recuar.
Logo, o tornado se intensificou, e seus olhos carregados ganharam uma luminosidade diferente. O que antes só era formado por fogo, começou a ser composto por partículas de terra. Ao se potencializar, notava-se a presença de água, e por fim, ar.
Todos os elementos coexistiam harmonicamente nessa magia.
Ele lançou o surpreendente ataque em direção ao príncipe, que, apesar da tentativa de bloqueio, foi arremessado para longe, em sentido oposto à sua espada.
Os espectadores se animaram, presenciando uma magia que utilizava de todos elementos, algo raro entre os strikers.
— O que? Como? Art nunca teve maestria para utilizar magia de ar. — exclamou Diana, incrédula.
Os olhos de Art deixavam claro o ódio em que mergulhava. Ele avançou em direção ao príncipe, que ainda estava no chão, e, cobrindo seus punhos com chamas ardentes, desferiu golpes implacáveis, acertando o rosto de seu oponente sem dar trégua.
Oliver — vendo uma oportunidade — tentou pegar a adaga que havia caído do adversário.
— Cuidado! — Diana gritou, percebendo a intenção assassina.
Ele pegou a adaga e desferiu um golpe na barriga do rival, que surpreendentemente bloqueou o ataque no ponto de impacto, concentrando uma densa magia de água no local.
O príncipe gritou de raiva e empurrou Art, que se feriu com a queda.
Eles se encararam — ofegantes e exaustos — com cortes e hematomas marcando seus corpos. Suas respirações eram pesadas, os músculos estavam tensos e os rostos contorcidos pela dor. Sangue escorria de feridas abertas, tingindo suas roupas e o chão da arena. Mesmo feridos, mantiveram-se firmes, determinados a lutar até o fim.
O ambiente ao redor estava tenso, a multidão observava em silêncio, aguardando o desfecho da batalha entre os dois — exaustos — membros da Aurora Force.
Oliver caminhou para sua espada, a levantou do chão, e proferiu um encantamento.
— Ignis Sacrorum!
— Ele vai mesmo usar esse golpe? — seus amigos se perguntaram, enquanto assistiam a batalha sem nem mesmo piscarem.
— Aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaah! — berrou, sua espada emanava uma energia diferente, que se estendia para o resto de seu corpo, partindo para cima de Art.
— Chega! — Edgar disse em tom firme, segurando Oliver pelo punho, em meio a poeira que se levantou com sua chegada.
A presença do capitão da Aurora Force interrompeu a luta, impondo respeito em toda a arena, sua capa tremulava em meio ao vento.
— Todos para fora, agora! — ordenou. — Quero que apenas Art e Oliver continuem aqui. — completou, soltando o braço do jovem guerreiro.
Edgar o encarou com firmeza, seus olhos faiscando de desaprovação.
— Você sabe muito bem que o que fez é proibido, Oliver! Você cruzou uma linha hoje. O filho do Rei... uma vergonha!
Ele desviou o olhar, mas o capitão segurou firme em seu ombro, exigindo atenção.
— Se não fosse por mim, você poderia ter matado um próprio irmão de equipe. Isso é inaceitável, saia daqui!
O príncipe engoliu seco — reconhecendo sua falha — e se retirou.
Edgar olhou para Art — em silêncio — e após alguns segundos, disse:
— Apesar de ter que lhe dizer algo, em respeito a memória de sua mãe… ficarei em silêncio.
Após sua fala — que feriu mais que uma lâmina — saiu calmamente.
Art apenas olhou para o céu — fechou seus olhos — e respirou fundo. Uma simples palavra rondava seu pensamento.
"Mãe!"
O tempo passou e anoiteceu, Art estava saindo da base, e Diana o esperava para irem embora.
— Ei! Como você está?
Ele continuou caminhando, sem olhar para trás.
— Vai ficar me evitando agora? — insistiu.
— [...]
Diana se entristeceu, porém o seguiu afastada, se lembrando de tudo o que aconteceu e em como seu amigo devia estar abalado.
Minutos depois, correu e o puxou pelo ombro, momento muito semelhante com o que Art fazia na época em que eram crianças, quando brigavam e ela se zangava com o amigo.
Ele parou e olhou em sua direção. Já estavam em um local mais afastado, escurecido com o avançar da noite, perto de algumas grandes árvores.
A jovem arqueira se preparava para repreendê-lo por seu comportamento, entretanto, sua postura quebrou ao vê-lo com os olhos repletos de lágrimas.
Ela o abraçou e foi correspondida.
Quando Art se afastou para pedir desculpas, foi interrompido por um ataque — uma magia de terra — que ele sentiu chegando, mas somente foi capaz de colocar seu corpo à frente para protegê-la.
Então, em um lugar isolado, naquela hora da noite, entre as altas árvores, dois homens com capuzes escuros surgiram como sombras.
— Mas o que.. — Art tentou pronunciar algo, porém foi interrompido por mais um ataque, uma poderosa magia de fogo.
Em meio a ofensiva, perceberam que se tratavam de dois magos extremamente habilidosos.
Art bloqueou as esferas de fogo, e os dois inimigos correram em sua direção, lançando inúmeras variações mágicas de seus elementos.
Diana puxou seu arco e atirou flechas que anularam os ataques de terra, e Art anulou fogo com fogo.
— Quem são vocês? — bradou.
Como resposta, receberam mais ataques.
O jovem striker se esquivou, e contra-atacou com lâminas de terra, jogando um deles para longe.
Diana sacou sua flecha explosiva, atirando-a contra o outro mago, que desviou de maneira habilidosa.
— Art, é melhor recuarmos. — disse, com a fala carregada de preocupação.
Art olhou para a amiga a fim de concordar com o que acabara de ouvir, contudo, viu um outro homem de capuz — no ar — rumo à Diana. Não se tratava de um mago, mas de um guerreiro, e sua espada fatalmente iria atingi-la.
— Dianaaaa! — gritou, tentando impedir o inevitável.
Ela olhou para trás, e em fração de segundos entendeu que não desviaria.
"Me desculpe, Art!" Foi que pensou nesse instante — fechando seus olhos — já esperando o pior.
Uma explosão ocorreu.
Reforços entraram na batalha, a protegendo do ataque.
— Estou precisando chutar algumas bundas, hahaha. Vocês estão bem, meus amigos? — disse Markos, com seu tom confiante de sempre.
Os encapuzados se reagruparam, olharam uns aos outros, assentiram e recuaram, sumindo em meio às sombras que a noite proporcionava.
— O que foi isso? — Harold
— Eu não sei. — Art
— Como nos acharam? — Diana
— Acha que essa luta toda não fez nenhum barulho? — Markos
— Não estávamos tão longe, quando escutamos os tremores corremos para cá. — Harold
— Que bom que vieram! Salvaram nossas vidas. — Diana
— É... Obrigado! — Art
— Art agradecendo? Hahahahaha… parece até uma piada. — Markos
— Não nos vimos hoje, Art. Ficamos sabendo da sua mãe. Meus sentimentos! — Harold
— Meus sentimentos, amigo!
— Obrigado!
— É, acho que vai chover, já escutei mais agradecimentos vindos do Art hoje do que na minha vida inteira. — disse Markos, tentando aliviar o clima.
— Chuvas aqui são bem raras. — Harold retrucou.
— Por isso mesmo, hehe… seria um milagre.
— Então meu pai é milagreiro? — disse Diana, com um sorriso, fazendo referência às chuvas artificiais que seu pai desenvolveu.
Todos gargalharam juntos, um momento de alívio em meio a tanta turbulência.
Logo chegaram Lucian, Elara e Oliver, seguindo o capitão.
— O que ouve aqui? — Edgar
Todos explicaram a situação a partir dos seus pontos de vista.
— Que dia é este? Não param de me aparecer problemas... Lucian, Elara, busquem pelos bandidos.
— Sim, capitão! — ambos responderam ao mesmo tempo, e saíram rapidamente.
— Quanto a vocês, eu mesmo os deixarei em suas casas, em segurança.
— Vai caminhar por todo o reino, deixando cada um em sua casa? — Harold questionou.
— Será uma caminhada terapêutica. — respondeu, com um raro e discreto sorriso no rosto.
— Capitão... O que fez para ele conseguir ficar calado? — Markos perguntou, em tom de cômico, apontando para Oliver.
Ele apenas revirou o rosto, com seu tom debochado usual.
— Vamos! — Edgar ordenou.
— Capitão! Acho que não temos mais perigos essa noite, passarei por dentro da cidade para ir ao castelo. Esses dois também não moram muito longe de lá. — o príncipe disse, olhando para Markos e Harold.
— É... Acho que tem razão. Com Lucian e Elara em campo, creio que estarão seguros. Mas levarei Art e Diana pessoalmente. Quanto a vocês, vão logo!
Naquele momento, encontravam-se na região Leste do reino, de onde partiram em direção às suas casas.
O capitão os acompanhou até a casa de Art.
— Chegamos! Vou deixá-los aqui… Fiquei sabendo que seu pai vai demorar a chegar hoje, Diana, o rei o solicitou em um projeto prioritário. Então... prefiro que não fiquem sozinhos. Depois conversaremos sobre o ocorrido.
— Obrigada, capitão! — Diana agradeceu.
Edgar saiu e os dois entraram em casa.
Ao chegarem na cozinha, encontraram Lisa — com a cara emburrada — apontando para a cesta de frutas vazia.
— Ahhh... Me desculpe… — Art disse, com a mão tocando a nuca.
— Vamos sair agora para comprar alguns mantimentos, tá bom? — completou Diana.
Os jovens saíram rapidamente rumo ao mercado.
Quando voltaram, abriram a porta de casa — em clima leve — conversando sobre coisas que os faziam sorrir.
— É verdade, hahaha…
— Aquele dia foi muito engraçado! — acrescentou Diana. — É... Art... — exclamou, em choque, quase paralisada, com uma cesta em mãos.
— O que foi? — respondeu, ainda de costas, fechando a porta, enrolado nas compras que carregava.
— Acho que você tem visita.
Ele se virou abruptamente, deparando-se com seu pai — com uma expressão nervosa — sentado no sofá ao lado de Lisa, que estava com suas mãos e pés presos por algemas de água.
Ei, Shosckk aqui!
Meu sincero agradecimento por apoiar O Domo de Aurora: Os Sete Artefatos, torço para que goste e acompanhe a história!
*Eu mesmo faço os esboços das imagens, depois finalizo com IA. Te convido a dar uma olhada no canal do youtube, onde até mesmo já postei uma incrível trilha sonora para a obra Youtube Shosckk (E vem mais coisas por ai!).
*Caso queira fazer alguma doação para ajudar a obra: PIX - [email protected]
Te vejo nos próximos capítulos!