O Condenado Brasileira

Autor(a): Guilherme F. C.


volume 1

Capitulo 19: Primeira vez

O desconhecido que se aproximava, sorria com uma expressão de pouca vergonha, sentindo-se bastante à vontade, como se estivesse em casa. Seu cabelo curto, de tom acobreado, era tão desgrenhado que parecia ter sido atingido por uma rajada de vento que jogou os tufos meio cacheados para os lados, sem qualquer ordem. Ele vestia uma roupa semelhante a de Tércio, mas diferente em alguns aspectos.

A camisa, que estava folgada no garoto, era muito mais simples e larga, era tão larga que poderia caber dois Tércios dentro. Ela tinha mangas curtas e sem nenhum botão ou listras para enfeitar, apenas o brasão de um grifo dourado no peito. Ao invés de calças, ele vestia uma bermuda preta largada, caída abaixo dos joelhos. E no lugar dos sapatos longos, os pés eram abraçados por sapatilhas baixas, meio marrom e meio sujas.

Tirando a expressão um tanto confiante e o sorriso à vontade, a vestimenta do garoto indicava um estilo de vida descompromissado, do tipo que pouco se importa com os comentários alheios.

Tércio espiou o garoto e algo chamou sua atenção. Ao lado de sua cintura era possível ver o cabo de duas adagas se sobressaindo de suas costas.

Hm... Você... Eu nunca te vi por aqui. É um aluno novo? ― Sem ao menos perguntar se havia alguém ocupando aquele lugar ou se o desconhecido não se importaria em ter sua companhia, o recém-chegado sentou-se ao lado de Tércio enquanto exibia olhos curiosos.

― Estranho... Sua cara de imbecil é muito comum pra mim! ― Foi a resposta provocativa do condenado.

Ahaha! Foi mal, não é muito legal sair perguntando sem se apresentar antes, não é? ― Apesar da grosseria com que foi tratado, o garoto não perdeu a compostura. ― Eu sou Arthur! Um membro da Equipe de Subjugação. E, esse ano, um terceiranista. É um prazer conhecê-lo!

Arthur se apresentou com bastante animação.

― E então, aluno novo, você chegou aqui hoje?

― Sim! ― respondeu Tércio, desinteressado. Não demorou muito para perceber que seu “colega” era um daqueles bom em usar as palavras, mesmo elas não sendo as mais refinadas.

― Você deve ser realmente... ― Arthur começou a falar, mas algo roubou sua atenção... ― Ah, Emily! Você está bonita como sempre. ― disse ele de forma animada ao reparar na empregada de cabelo marrom que vinha trazendo uma bandeja de prata nos braços. ― O que há com o seu cabelo? Penteado novo? Ficou maravilhoso a maneira em que ele realça a maçã de seu rosto e o brilho de seus olhos. Nossa, uau! Sério mesmo, você precisa me contar qual é o seu segredo. Uma menina tão trabalhadora, nunca falta na cozinha, e ainda consegue ficar tão linda.

Ignorando a bajulação, Emily se aproximou de Tércio e depositou a bandeja em sua frente.

O estômago do garoto pouco acostumado a refeições completas, que já se contorcia ansioso, roncou ainda mais alto quando viu o que a empregada tinha trazido.

Sobre a bandeja havia um generoso copo de suco de laranja, que de tão gelado fazia o vidro suar como um gordo no deserto. O prato, no qual se encontrava a refeição principal, estava cheio de vida com alimentos de diversas cores ― verde, roxo, laranja, amarelo. Algumas daquelas iguarias eram desconhecidas para o menino que dedicou boa parte de sua vida consciente para a prisão.

A refeição era composta por uma generosa porção de arroz cercado por legumes belos e apetitosos, tipo abobrinha cozida, acelga refogada, batata-doce assada, entre outros. Um bife gigante, que estava mergulhado em um molho rosado, podia ser visto em um prato separado, coberto por cebola caramelizada. A salada também estava guardada em um pote separado e ainda havia outras coisas familiares aos olhos do menino, como cogumelos e grão-de-bico, o broto.

Ele olhou para toda aquela comida e sua boca se encheu d’água. Queria devorá-la, igual um animal faminto devora sua presa, e foi exatamente isso que fez. Demonstrando pouca aptidão em controlar os talheres, ele segurou a colher com a mão fechada e atacou o carboidrato, espalhando os grãos brancos sobre a bandeja e a mesa.

Estava delicioso! Mesmo que fosse apenas arroz, era um arroz sublime. Nunca tinha pensado que aqueles grãos poderiam ser tão saborosos. Talvez fosse o ponto do alho, mas parecia existir um segredo por trás da receita que a deixava tão saborosa.

― Está ao seu agrado? ― perguntou Emily, mantendo uma distância apropriada.

― isso aqui... tá... muitu... baom... ― respondeu Tércio de boca cheia, apontando para a comida com a colher.

― Mas isso é óbvio! ― exclamou Arthur abrindo um sorriso bajulador. ― Não tem como a comida da Emily ser ruim. Se tivesse dito o contrário, eu acabava com você. Ah! Ha! Ha! Todo mundo sabe que a comida da Emily é a melhor de toda a cidade.

― Arthur, não adianta tentar me adular. ― Pela primeira vez a empregada se dirigiu ao folgado e seu tom não era nem um pouco gentil ou cortês. ― Eu avisei que da próxima vez que se atrasasse, iria ficar sem jantar. ― Ela foi severa e incisiva em sua repreensão, deixando transparecer seu extremo descontentamento através da expressão rigorosa.

― Não seja tão rígida ― pediu o menino de calças largas, mudando de postura. Seus olhos transmitiram um brilho piedoso e a voz se tornou mais submissa. ― Eu prometo que na próxima vez chego no horário. Além disso, só me atrasei porque tive muito trabalho. Trabalhar na Equipe de Subjugação não é fácil, entende? Você nunca sabe se vai conseguir voltar pra casa. Ah, é um trabalho tão perigoso. ― argumentou ele, deixando escapar um ar melodramático.

― Você disse a mesma coisa ontem, e antes de ontem, e antes disso. Não adianta jogar a culpa no trabalho e vir vestido assim, porque eu sei que você está de férias. ― Emily colocou a mão na cintura e franziu a testa enquanto batia a ponta do pé. ― Eu sou muito boba por ficar ignorando suas travessuras, mas hoje não.

Tércio continuou comendo...

― Mas é verdade, a mais pura verdade. ― afirmou o menino de queixo fino. ― Sabe que eu nunca mentiria para você. Prefiro ter minha mão cortada. ― Seu olhar era sério e suas palavras buscavam reforçar sua postura. ― Desde que a Eliza sumiu, a conselheira ficou paranoica e aumentou as horas de trabalho. E ela veio pessoalmente me pedir para trabalhar, eu juro. Tem sido muito difícil, sabe? ― suspirou profundamente, arqueando os ombros e abaixando a cabeça. ― Sem falar que, a maioria dos membros da Equipe de Subjugação voltou para a casa, então a responsabilidade caiu toda nos meus ombros. Eu estou tendo de fazer todo o trabalho sozinho. Não falei nada antes porque não queria te preocupar.

Tércio fincou o garfo no bife e arrancou um pedaço com os dentes.

― Em primeiro lugar, é Srta. Wovous. Tenha respeito! ― Parecia que ela não tinha acreditado nas alegações. ― Em segundo lugar, a Srta. Wovous não ficou paranoica, ela só está preocupada com a nossa segurança. E em terceiro, a Dir. ª Eliza voltou hoje para a academia, então a partir de amanhã você não terá mais como usar essa desculpa esfarrapada.

― Não se preocupe, eu penso em algo novo. ― Arthur abriu um sorriso brincalhão e se esparramou sobre a cadeira, mudando de novo de postura.

Enquanto isso, Tércio misturou o molho rosado do bife no arroz, junto da batata-doce e de uma porção generosa de cebola e experimentou.

― Eu sabia! Toda essa história da conselheira ir te procurar é uma grande mentira, não é? ― Emily se sentiu injustiçada. Perdendo a calma, ela apontou o dedo indicador para o rosto do amigo e se inclinou para frente à medida que seu rosto adotava um tom ruborizado.

― Isso não é verdade, eu realmente trabalho duro ― voltou a mentir.

Tércio misturou a salada com uma pasta amarelada estranha que despertou seu interesse e comeu.

― Mentiroso! Eu aposto que a única coisa que você faz é atrapalhar os pobres dos soldados.

Ei, ei, que tipo de pessoa você acha que eu sou? Pois saiba que hoje mesmo eu matei um grupo de Wensters que se aproximava da muralha. Veja as gemas que eu obtive... ― Arthur tirou um punhado de pequenos cristais com uma coloração acinzentada e colocou sobre a mesa.

Enquanto comia um pouco mais do molho rosado, Tércio deu uma espiada nos Núcleos de Cristal que Arthur colocou em cima da mesa. Nunca tinha visto um daquele antes, mas não parecia grande coisa.

― Isso não são Núcleos. ― Emily pegou as pedras e a sacudiu entre os dedos, mas o barulho que saiu não foi como esperado. O som era abafado e um tanto sintético. ― Isso são bijuterias da Praça da Esmeralda Lunar. Além do mais, os Wensters são iguais a ratos. Até mesmo crianças podem matar um.

― O que você quer dizer com isso? Aquele desgraçado me roubou. Falou que eram de verdade. Eu sou a vítima aqui! ― Arthur se ergueu enraivecido e bateu a mão no tampo, fazendo a bandeja pular.

Contudo, Tércio não deu importância para isso e avançou contra o suco que respingou sobre a mesa.

― Então isso você não nega, seu bobão. ― Emily suspirou e balançou a cabeça. A cada instante, sua raiva parecia mais uma indignação infantil. ― Deveria ter conferido antes.

― Mas é claro que conferi. E conferi com esses olhos de águias ― colocou dois dedos em frente aos olhos de uma maneira demonstrativa.

Tércio comeu o último pedaço de bife, o que ele achou uma pena, pois estava delicioso. E ficou ainda mais delicioso quando misturou com o molho rosado.

― Olhos de águia? Além de mentiroso, você também é um idiota.

― Idiota? Eu não sou nenhum idiota! ― protestou Arthur, batendo as duas mãos na mesa.

Tércio comeu a última porção de arroz e começou a raspar a porcelana enquanto catava alguns grãos perdidos.

― Então você é só um mentiroso? ― disse Emily com um sorriso triunfante no rosto.

― E com muito orgulho! ― proclamou, batendo no peito com o punho fechado. ― Mas, mesmo assim, eu levo o meu trabalho na equipe de subjugação muito a sério ― garantiu.

Tércio olhou para o prato vazio, imaginando se poderia repetir. Depois mirou Emily, que continuava discutindo com Arthur, e resolveu perguntar, interrompendo a discussão.

― Posso repetir?

A empregada olhou para ele, surpresa, como se estivesse esquecido que havia outra pessoa por perto. E após um segundo de assimilação, ela bateu a mão no avental, apesar de não estar sujo. Era uma maneira de se recompor, mas sem chamar atenção. E por fim, pigarreou.

― Mas é claro! Ainda há muita comida na cozinha ― informou com seu sorriso de boa empregada.

Emily juntou os pratos sujos sobre a mesa e o copo vazio, colocou tudo sobre a bandeja e começou a andar de volta para a cozinha.

― Não se esqueça de trazer para mim também ― pediu Arthur de forma despreocupada, agindo como se a discussão de agora a pouco não tivesse acontecido.

Ao ouvir o pedido do mentiroso, Emily virou a cabeça e lançou um olhar fulminante em sua direção. Em seguida, soltou um: “HUNF”; e entrou na sala na cozinha.

Tércio, que assistiu toda a interação entre os dois ― bem, mais ou menos ― não pôde deixar de pensar que eles se davam muito bem. Afinal, somente amigos de longa data seriam capazes de ter uma discussão tão acalorada e não “saírem no tapa”.

― É mesmo, eu ainda não sei o seu nome. ― Arthur olhou para o colega de uniforme com um sorriso amigável, do tipo que se espera de uma pessoa gentil e de confiança.

― Tércio! ― respondeu o outro lado, sem muito interesse.

― Tércio, hm... ― Arthur avaliou as roupas que o estranho vestia por um instante, e continuou: ― Você vai se juntar à Equipe de Subjugação?

― Sim!

― Entendo... Para ser capaz de entrar na Equipe de Subjugação logo ao chegar à academia, deve significar que você é bem forte, não é?

― Cem vezes mais do que você ― garantiu ele, mas sem parecer muito arrogante.

― Você é bem confiante. ― Arthur não se ofendeu com a declaração, mas também não levou muito a sério. Exprimiu um meio sorriso e prosseguiu. ― Se você chegou hoje, quer dizer que veio junto da Dir.ª Eliza?

― Sim!

― Você é algum nobre ou amigo dela?

― Nenhum dos dois. ― Tércio não tinha o menor interesse em avançar na conversa. Contudo, não se opôs em responder as perguntas usando o mínimo de palavras.

Ah, é mesmo! Em qual grupo você vai ficar?

― Grupo? Grupo de que? ― perguntou Tércio com as sobrancelhas arqueadas.

Hm... Ainda não te explicaram como funcionam as coisas aqui?

― Não. ― respondeu com sinceridade.

― Então eu vou explicar! ― disse Arthur, animado por conseguir prender a atenção do colega. ― Nesta escola, há duas equipes responsáveis pela segurança. A primeira, e mais antiga, é a Equipe de Patrulha, que é responsável por vigiar os estudantes e, no caso de algum aluno quebrar as regras da escola, eles estão autorizados a aplicar punições nos infratores. A segunda é a Equipe de Subjugação, que foi fundada pela Dir.ª Eliza. A gente cuida de exterminar os monstros que se aproximam da muralha e de monitorar as atividades das criaturas que vivem nas áreas próximas. E a Equipe de Subjugação é constituída por quatorze grupos de no máximo dez pessoas...

― Por que isso tudo? Não seria melhor fazer uma única equipe? ― questionou Tércio.

― Bem, existem várias razões para isso, mas... Eu diria que o principal motivo é que a academia é muito grande e com tantos grupos assim, fica mais fácil cobrir toda a área.

― Então, eu também vou ter que entrar para uma dessas equipes?

― Sim, é mais seguro assim. ― respondeu Arthur. ― De vez em quando aparece um monstro complicado, por isso é perigoso trabalhar sozinho. ― Apesar de se tratar de um assunto sério, Arthur disse tudo aquilo com uma expressão despreocupada e a voz relaxada. O que fez a situação parecer mais branda do que de fato era.

Contudo, Tércio já conhecia muito bem alguns dos perigos escondidos na floresta. Durante sua vinda para a academia junto de Eliza e os outros, ele se deparou com muitos monstros. E alguns pareciam ser bastante complicados de lidar. Mas como Kacio cuidou de todos sem nenhum problema, ficava difícil ter certeza.

― Aquela Eliza é importante mesmo, hein ― comentou o ex-prisioneiro que ainda não tinha muito carinho pela diretora apesar da semana que passaram próximos. ― Não deve ser fácil criar um grupo desses.

― Ela é influente ― concordou Arthur. ― Mas a floresta nem sempre foi tão perigosa assim. Até alguns anos atrás, esse lugar era muito seguro.

Tércio ficou curioso com o comentário, porém antes que pudesse perguntar, Emily apareceu empurrando uma espécie de carrinho de hotelaria e sobre ele havia duas bandejas contendo pratos repletos daquela deliciosa comida.

Ela parou de frente a mesa em que Tércio e Arthur estavam, e colou as bandejas diante deles.

Mesmo que há pouco tempo tivesse fortemente se recusado a servir o amigo, a empregada de coração mole acabou por não ser tão cruel a ponto de deixá-lo sem jantar. Mas, mesmo assim, prometeu que se o mentiroso se atrasasse amanhã de novo, desta vez ficaria sem comer.

Por algum motivo, Tércio teve a impressão de que isso não passava de uma promessa vazia.

Após entregar o jantar para os garotos, a jovem empregada se preparou para sair outra vez.

― Enquanto termina o jantar, vou buscar a sobremesa ― informou ela.

Arthur continuou falando da Equipe de Subjugação para o novato, ao mesmo tempo em que devorava sua comida. Ele parecia estar faminto, pois mal acabava de mastigar e já ia levando outra porção a boca.

Ao contrário do selvagem Tércio, que segurava a colher de forma desengonçada e rasgava a carne com os dentes, Arthur sabia bem usar os talheres que estavam à sua disposição (mesmo tendo aquela aparência desleixada). Ele cortava o bife em pequenos cubinhos, usando a faca, e na hora de comer o arroz, não deixava nenhum grão cair fora do prato.

Vendo a maestria com que o outro usava os talheres, Tércio ficou impressionado, mas não o bastante para tentar copiar.

Assim que terminou sua refeição, como se estivesse esperando por isso, Emily voltou carregando outra bandeja, mas desta vez, sobre ela, havia um pequenino prato com uma fatia de algo que fez o menino miserável franzir a testa.

― O que é isso? ― perguntou ele, olhando para a fatia que tinha cor de caramelo.

― Isso é pudim. Fui eu mesma que fiz! Experimente, é muito gostoso. ― Emily tinha um tom orgulhoso e parecia bastante confiante em suas presas culinárias.

Tércio pegou uma minúscula colher, que estava junto ao pequenino prato, e a mergulhou na fatia de pudim...

A sobremesa não demonstrou qualquer resistência. Como se fosse feita de nada, ela partiu quando foi pressionada pela minúscula colher, impressionando o garoto. E logo em seguida ele provou.

“Delicioso!”, exclamou Tércio em seus pensamentos.

Era doce e ao mesmo tempo macio. Sequer precisou usar os dentes  para parti-la. A simples pressão de sua língua foi o suficiente para fazer o pudim desmanchar e espalhar um delicioso sabor adocicado por toda a sua boca.

― E então? ― Perguntou Emily, ansiosa pelo veredito.

― Essa é a melhor coisa que já comi na minha vida! ― Tércio estava maravilhado. Seus olhos reluziam com um brilho infantil, de puro encanto e deslumbre.

― Não é? É muito gostoso, não é? ― disse Emily, com alegria. Por um momento, ela até mesmo se esqueceu que deveria agir de maneira calma e elegante.

Ei, e o meu? ― perguntou Arthur, percebendo que a amiga só tinha trazido um.

― Pessoas que se atrasam não ganham ― disse Emily. A alegria do reconhecimento desapareceu e o tom severo voltou.

― Mas eu amo pudim! ― grunhiu Arthur com olhos lacrimejantes. ― E os seus são ainda mais maravilhosos. Eu já te falei! Lembra que eu falei isto? Os seus pudins são deliciosos. Você deveria abrir uma loja. Ia ficar rica.

― Não adianta me bajular. ― Porém, ela permaneceu firme em sua decisão. ― Eu já te dei o jantar, o que era mais do que você merecia, então não reclame demais.

― Cruel! Você é muito cruel!

Arthur e Emily mais uma vez começaram a discutir, e Tércio...

Bem, ele os ignorou e continuou a comer sua sobremesa favorita...

Pudim!

 


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