O Auto do Despertar Brasileira

Autor(a): Leonardo Carneiro


Volume 1

Capítulo 8: O INÍCIO

 

Dias se passaram desde que Mil se tornou protegido de Aedrin.

Conquanto pensativo, decidiu que quebrar a cabeça sobre isso era desnecessário. Descobriu que essa alternativa era melhor que continuar sofrendo nas mãos de Droner.

Entrementes, ficou num quarto muito do bonito e simples. Cheirava a rosas e pinho, uma fragrância incomum, porém agradável.

Comeu diversos tipos de pratos que poderia imaginar: desde doces à salgados. Sentiu-se novamente no paraíso, recordando a época – até duas longas semanas atrás, cujo costumava saborear os pratos da mãe. Pegou-se chorando diversas vezes, se castigando por não ter transformado os momentos simples e felizes em grandes acontecidos. Tudo que restou foi a memória agridoce das boas companhias.

Temia esquecer disso. Esquecer o cheiro da comida da mãe, o sabor. Esquecer do som da voz de sua família. Esquecer de seus rostos. Mas tinha de ser forte. Mandou tudo isso pro fundo da mente. Havia uma coisa que ele não temia esquecer, temia se lembrar: o estupro sofrido.

Não podia negar que estava mudado agora, foi forçado a crescer prematuramente. E se sentia sujo, ao mesmo que quebrado. Tinha nojo ao lembrar das coisas que passou com Droner. E por muitas vezes se pegava pensando nisso. Remoendo essa situação tão nojenta.

E se culpava. Por ser fraco, por não ter tido força. Ainda sonhava com os momentos em que matava ele. Diversas e diversas vezes. Sonhava esfaqueando o Orc. E sempre acordava suado no meio da noite, aturdido e respirando mal.

Sua mente estava prestes a colapsar. Não havia um jeito melhor de lidar com isso.

Dinara sempre ia ao seu encontro para levar comida e tentava iniciar um diálogo. Sempre prestativa, sabendo o momento de se posicionar, e como se posicionar. Mas sempre era refreada. O menino não queria conversa. Sequer a olhava no rosto.

Na verdade, a única coisa que o mantinha com a vontade intacta de viver era voltar a ver sua família e o desejo insaciável de ver Droner afogar no próprio sangue.

Mas como os encararia sabendo da dura realidade que viveu? Como conseguiria estar diante deles após sofrer uma mácula tão grande e dolorosa? Mais uma vez, era como se o ar lhe faltasse.

Numa dessas tardes, depois da hora do chá (como presumiu indubitavelmente), resolveu tirar um cochilo e teve um sonho muito real, do qual acordava e estava diante de Droner outra vez, pelado e com o sorriso maléfico escancarado naquele rosto cinzento.

Acordou num pulo, nem percebeu que estava acompanhado. Sua respiração acelerada, um nervosismo incontido e angústia lhe sobressaltando boca afora, com o simbólico coração a tiracolo.

Apertou o peito, lutando para sugar o ar, enquanto que seus pulmões falhavam miseravelmente nesta missão penosa de lhe ceder um auxílio. Seu peito doía, a cabeça latejava e o pior: um medo incontrolável o sondando a todo momento.

Imediatamente lágrimas brotaram de seus olhos e tudo ficou invisível para ele. Ouviu apenas um fino bip contínuo enquanto todo o resto se manteve inaudível. Sua garganta já começava a tentar puxar o ar, e como continuava sem êxito, ele engasgou múltiplas e múltiplas vezes.

Estava afundando, caindo num marasmo infinito. Seu corpo não parecia ser seu, ao passo que sua mente tentava se desprender da realidade tão acusadora. Essa realidade tão dura e ao mesmo tempo tão opressora, inquisitiva.

Não conseguia abanar esses pensamentos, essa sensação ruim, esse medo que se impregnava no seu ser. Via a sujeira por todo seu corpo. Sentia nojo de si. Se odiava. E por um instante quis morrer.

Mas sua respiração foi se controlando, enquanto sua audição foi voltando aos poucos. Soluçava feito um bebê querendo colo. Chorava baixinho, se acalmando e ao mesmo tempo sentindo uma raiva querendo ser liberta.

O ar adentrou por suas narinas, e ele sentiu-o sendo umedecido, depois aquecido e então filtrado. Notou-o passar pela faringe, laringe e, após isso, a traqueia. Sentiu até mesmo essa ramificando-se em seus brônquios, finalmente chegando aos pulmões.

Esse era o processo detalhado de como o ar entrava no corpo humano. Ele sabia, havia lido sobre isso também. E sentiu os detalhes minuciosos disso, como se estivesse olhando através de um espelho. E sua respiração se controlou aos poucos.

Ao cair em si, retornar ao real, notou uma mão pálida em seu braço e, ao fundo (sua audição ainda tentava retornar), palavras de conforto sendo ditas; coisas como ‘Está tudo bem!’ e ‘Respire...’ e ‘Já passou, eu estou aqui’.

E então deu um pulo da cama, afastando quem quer que fosse a pessoa que tentava acalmá-lo.

Dinara foi jogada para o lado, pavor tomando seu rosto enquanto encarava um Milan de pé, enraivecido. Não... não era apenas raiva. Era ódio. Os olhos cinzentos, agora nublados, estavam vermelhos e irados.

Milan sentia uma ira se acumulando no seu âmago de modo destemperado. Sem amarras, sem controle. Apenas crescia e crescia.

– Nunca mais me toque! – Bradou ele, a voz ainda mais irada do que seus olhos. Foi como um grito gutural. Vindo do interior de seu ser. Era como se ele fosse outra pessoa.

Dinara apenas assentiu e, tentando conter as lágrimas, saiu da tenda às pressas. Correu por entre várias tendas, ignorando os acenos de seus conterrâneos e, ao chegar num canto mais afastado e escuro, desabou em lágrimas. Não eram por ela.

Na tenda de Milan, ele caiu sobre um joelho e, respirando fundo, lágrimas brotaram novamente. Mas não havia mais medo, era apenas o ódio desta vez.

Durante a madrugada, Mil reviveu outra vez essa situação. Estava perdidamente sozinho.


***

Nos dias que vieram a se seguir, Dinara voltou a aparecer, mas não tentava dialogar, trazendo comida, roupas e um ou duas informações.

Milan soube que o cargo de brigadeiro-general havia sido ocupado por alguém chamado Verthag. Ele pigarreou e bebericou um líquido adocicado no cálice que segurava.

Como não tinha vontade de sair da tenda, já estava ficando maluco com a demora de Cildin para aparecer, afinal, Aedrin disse que “em breve” ele apareceria.

E o que isso poderia significar? Que ele apareceria logo, em poucos dias; ou que em breve, ficaria por um curto período de tempo ou que, ainda, seria breve no que diz e mais breve ainda quando viera?

Isso o irritou mais ainda.

E foi quando pigarreava alguma coisa sobre como odiava esperar e ser feito de bobo, que o duque surgiu.

Estava, logicamente, mais elegante que da última vez. Esbelto e bonito, foi isso que Milan achou dele.

– Peço perdão pela demora em aparecer – disse, caminhando pelo quarto de um vão. – estava resolvendo assuntos de vossa majestade.

Milan respondeu com um “hum” mal-humorado, mas o duque ignorou o tom do menino. E foi tudo o que disse por um tempo, antes de passar o indicador sobre uma mesinha, a fim de checar a poeira e, quando teve a certeza de que estava limpo, se encostou nela, cruzando os braços e as pernas.

Estava sério, os olhos mal se abriam. Milan continuou a encará-lo até que seu rosto ruborizou e ele olhou pro chão. Queria fazer muitas perguntas, como era de seu costume, mas sua voz morria sempre que chegava à garganta. Perdera todo o ímpeto e a graça. Cildin notou, mas ignorou também.

– Vossa majestade Aedrin decidiu retornar à capital real do reino de Elendure! – Anunciou, finalmente. – Coube a mim treiná-lo Milan. Não devemos, portanto, preterir mais teu avanço. Partiremos amanhã.

Milan piscou, aturdido. Cildin o treinaria? Então ele aprenderia a manejar uma espada como daquela vez? Um fogo cresceu, indo garganta acima.

– Então poderei fazer o mesmo que o senhor fez com Droner, sua graça? – Indagou Milan, lutando para evitar o constrangimento da própria voz.

Cildin abriu levemente os olhos.

– Não coloquemos a carroça na frente dos bois, Milan Sgaard – suspirou. – Há muito que se fazer antes que prove que pode pegar numa espada.

Eu sei pegar numa espada. – Rebateu o mais novo, tornando a ficar irritado.

– Tenho certeza de que sabe. Meu temor não é este, nem o colocarei em pauta no momento. Mas deve saber que não está mais em casa, não irá segurar numa espada como quem a pule e a afia. Nem há de inserir runas ou-

– Meu pai dizia que inserir runas em armas não era o trabalho de um ferreiro. – Atalhou Mil, bem baixinho.

Cildin franziu a testa.

– Como?

O menino ergueu o rosto e ameaçou repetir. Mas afeiçoou um ricto silencioso e mudo, preferindo fechar a boca novamente. Balançou a cabeça como quem diz: ‘Não é nada. Por favor, prossiga.’

Cildin tossiu, limpou a garganta e tornou a gesticular.

– Enfim. Deverá passar por um treinamento árduo para, somente então, começar a pegar numa espada. Digo isto não para frustrar quaisquer expectativas que tenha. Apenas quero ser franco e o mais claro possível. Tenha em mente que não será um conto de fadas, Milan. Não será tão romântico quanto estar cavalgando continentes afora sobre um alazão branco indo de encontro à uma donzela em perigo, matar gobelins e serpes e, no fim, receber a mão da fortuita e graciosa princesa.

“Não pense que será como um imenso pote de ouro ao fim de um arco-íris lhe esperando, porque não será. Há de ser doloroso e penoso. Há de se tornar homem. Terá de se tornar homem. Este, infelizmente – ou felizmente, na minha opinião, é o preço a se pagar para ter a proteção de vossa majestade.”

Milan assentiu. Agradeceu pelo homem ter sido sincero. Longo silêncio se seguiu após estas palavras sendo ditas. Notando que o menino entendera mais rápido do que gostaria, sorriu.

Se levantou e descruzou os braços, respirando fundo.

– Esteja de pé no primeiro raiar do sol. Pegaremos carona com a comitiva de vossa majestade.

Milan ergueu o rosto. Concluiu que iriam à Elendure.

– Ah! – Cildin bufou. – A partir de agora chame-me de mestre, duque ou apenas senhor.

Mil inclinou a cabeça para o lado.

– Não gosta de sua graça?

O duque pigarreou, dando petelecos no próprio nariz.

– Muito cordial. – Ele se virou para sair, mas parou perto da saída. – Teremos uma relação mestre e aluno, o que indica uma aproximação maior. – Disse, pressuroso. Respirou fundo e pigarreou. – Não sou alguém que gosta de se intrometer na vida alheia, nem de saber de assuntos que não dizem respeito a mim ou a realeza de Elendure.

Milan esperou que ele concluísse seu veredicto. Isto parecia ser mais difícil pra ele do que aparentava. Respirou fundo duas ou três vezes antes de prosseguir.

– Dinara me contou sobre seu episódio. Quando estiver pronto, quero que saiba que poderá me pedir auxílio.

E foi embora.

Milan encarou a saída por um longo tempo. Naquela noite, não conseguiu pregar o olho.


***

Na manhã seguinte, ao primeiro raio de sol, Milan já tinha se arrumado. Trajou-se de calças escuras de lã, botas negras de couro, e colocou várias camadas de blusas de manga longa negras e fervidas. Calçou luvas negras de couro de chinchila e, por fim, um manto marrom de couro de búfalo e capuz de mesma cor e tecido sobre os ombros.

Saiu para fora sob os ventos cortantes e gélidos vindos do oeste. Caminhou pela estrada lamacenta, ouvindo os primeiros sons da manhã: soldados élficos silenciosos desfazendo suas muitas tendas e se preparando para partir.

Elfos eram o total oposto dos orcs: eram limpos, cheirosos, educados e silenciosos. Faziam uma comida que, sem dúvidas, dava de dez a zero na dos monstros verdes/cinzentos. Sem dúvidas eram mais fortes também. Até aquele momento, tudo o que Mil poderia deduzir é que os orcs estavam do mesmo lado dos elfos de Elendure. Só não sabia a razão de terem se aliado.

Se os elfos eram tão melhores assim que os orcs, porque precisavam de sua ajuda? Em breve saberia.

Caminhou até que o sol finalmente raiou e ele sentiu o estômago roncar. Onde deveria encontrar seu mestre?

Pensar no termo fez o estomago roncar novamente. Deveria se acostumar a isso e a muitas outras coisas.

Um elfo se aproximou de Milan. Era esguio e trajava uma cintilante cota de malha prateada e flexível. Seu manto esvoaçava com o vento, preso à broches no vão entre a cota sobre seu ombro. Seus longos cabelos estavam presos para trás, reluzentes feito ouro líquido. Os olhos eram de um verde puro e natural, e o nariz era fino e longo. Embaixo do braço, segurava um capacete com abertura frontal no estilo torre. Assentiu levemente antes de falar.

– Sua graça Cildin ordenou que se dirigisse ao refeitório para fazer o desjejum. Depois vá para a entrada leste do acampamento.

E saiu, marchando calma e lentamente. Mil ficou paralisado encarando a imponência do sujeito por um longo tempo.

Milan foi ao refeitório e comeu uma tigela de mingau de aveia seguido de pão de milho e pasta de framboesa. Quando estava saciado, seguiu as ordens do sujeito que o abordou antes. Ele não percebeu, mas grande parte dos soldados o encarava volta e meia.

Uma grande comitiva com cavalos e carruagens esperava diante de uma longa estrada. Estandartes e flâmulas tremulavam com o vento ainda muito forte. Seus olhos já começavam a lacrimejar.

Caminhou ao longo da comitiva e, pouco a pouco, notou alguns olhares tensos sobre si, seguidos de cochichos. Mas até nisso os soldados eram educados, evitando que o menino percebesse muito.

Por que me encaram tanto? Chegou a se perguntar. Será que eu tô cagado ou não me limpei direito? Acho que posso ter soltado um pum e nem notado. Mingau de aveia logo cedo realmente não faz bem.

Enquanto ele passava e pensava nessas coisas, dois soldados cochichavam em luin, claro.

– Quem é a criança? – Indagou um deles.

Ao lado dele, um dos soldados franziu a testa e encarou o menino enquanto se distanciava.

– Era um escravo do porco Droner; milady Aedrin o tomou como protegido. – Ele se ajeitou em seu corcel, franzindo a testa. – Que foi?

– Esse menino... – disse o outro. – Tem uma aura inquisidora, assassina.

O outro olhou pro menino e franziu a testa mais ainda. Não conseguia notar o que o colega dizia. Mas este não era de mentir, e tinha muita sensibilidade no assunto. Ficou embasbacado.

– Inquisidora quanto?

– A ponto de superar a do duque Cildin.

– Fala sério?

– Muito sério.

Entrementes, Milan caminhava sem parar quando, cerca de cem jardas, notou Cildin na frente de uma carruagem.

Ao se aproximar, notou que ele conversava com alguém dentro dela. Era a majestade Aedrin.

Cildin se virou para ele e sorriu. O menino, no entanto, ficou sobre um joelho e abaixou a cabeça.

– Vossa majestade.

– Muito bem. – Soou a voz de Aedrin. Era uma ordem para que se levantasse.

– Hoje há de iniciar seu treinamento, Milan. Que a poderosa deusa Ay, mãe e protetora dos filhos da terra e do ar, estenda sua graça e proteção sobre ti. Não me decepcione.

Cildin, que continuou encarando a cena com apenas um sorriso no rosto, se virou para seu aluno quando a rainha fechou a janela e a carruagem começou a ir em frente, encabeçando a longa comitiva flanqueada por cavaleiros imponentes.

Milan franziu o cenho.

– Isso me pareceu uma despedida. Por que isso me pareceu uma despedida?

Cildin abriu a boca num sorriso genuíno.

– Deve ser porque foi uma despedida. Não iremos à Elendure, Milan. – Soltou um suspiro e entregou as rédeas de um cavalo de 162 centímetros de cor baio e longos cabelos grandes e negros. Olhou para Mil com uma inteligência surreal. – Nomeie como preferir, será seu a partir de hoje.

Milan pegou as rédeas.

– Isso... achei que elfos montassem em cervos brancos de vinte chifres.

Cildin o encarou imediatamente, os olhos abrindo severamente agora. Milan achou que tivesse dito algo de errado, porque o elfo pareceu irritado. Mas ele tornou a fechar suas pálpebras e encarou seu próprio cavalo, que tinha uma pelugem e cabelos tão brancos quanto os seus.

– Não somos kraveli.

Isso foi tudo o que disse. E subiu no seu cavalo, se ajeitando e conduzindo-o pela sua rédea.

Milan custou a subir no seu – em parte porque era muito pequeno para ele, em outra porque fazia muito tempo desde que montara em um.

O duque ficou a uma distância considerável esperando até que o menino subisse no cavalo, que foi bastante gentil e paciente, se ajeitasse sobre a sela e, enfim, começar a seguir seu mestre a trotes lentos. O cavalo fora muito gentil nisso também.

Enfim tomaram viagem para o inicio do treinamento de Milan.


NOTAS DO AUTOR:

Nota 1: Olá, caros leitores. Aqui é o Leonardo. 
Na grande maioria das vezes eu gosto de tomar cuidado com o que escrevo e com o que falo, pois acho que nossos dizeres e pensamentos são reflexos  da nossa alma. Escrever sobre um assunto como esse. é, em suma, bastante difícil, e esse foi o capítulo mais difícil de O Auto do Despertar a ser escrito por mim até aqui. Isto porque acredito que ele deveria ter várias camadas, afinal o assunto não é algo fácil de lidar. E ao mesmo tempo que acho difícil de escrever, acho extremamente importante abordar esses temas cada vez mais, seja em forma de prosa, de música ou de notícia. Precisamos falar sobre o estupro; ele não ocorre somente com meninas e mulheres, homens e meninos também sofrem. Tomei cuidado para escrever isso, sobre as dores do Milan -- que estão longe de acabar, -- um cuidado ao pesquisar sobre. Veja bem, se você passa ou conhece alguém que passa por isso, por favor, denuncie, procure ajuda e ofereça também. A cada 11 minutos uma mulher é estuprada no Brasil, e isso é uma brutalidade, uma crueldade, uma perversidade sem tamanhos. É como tirar a liberdade do outro, tirar a razão de viver. É quebrar a alma de uma pessoa. É uma maldade mortal. Essa nota foi só para alertar sobre os perigos do mundo e pra informar que busco ter cuidado ao escrever sobre isso, pois não é algo de fácil abordagem. Peço que, se caso não esteja retratando do modo correto, ou esteja dando pouca ênfase a isso, me deem uma luz. É isso e obrigado. 


Nota 2: 
Bom, poucos sabem, mas também sou autor de A Odisseia do Príncipe Perdido, aqui na NovelMania também. Num extra lançado sábado, eu informei nas notas que estaria mudando a forma de lançamentos de capítulos, e informei o método a ser usado em O Auto do Despertar também. Os capítulos hão de sair às terças e quintas, às 11:30, e, eventualmente, iniciarei combos de capítulos extras (ainda decidindo se na sexta ou aos fins de semana, tal e qual AOPP). Então não esqueçam: terças e quintas, 11:30: O Auto do Despertar. 
E já aproveito esse gancho pra pedir que deem uma lida em AOPP também; estarei finalizando o primeiro volume nos próximos capítulos, já passando dos 60. Leiam, curtam e se divirtam. E, ah! Seu feedback é mais do que bem vindo para mim. Obrigado e perdão pela LOOONGA nota que se fez. 


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