S.S. Vol 9
Short Story 5: Os Trabalhadores dos Cafés são Realmente tão Populares assim?
“A propósito, Fujimiya, como é a sua namorada?”
Amane estava trabalhando na cafeteria e já estava quase na hora de fecharem. Como não havia clientes à vista e o horário do último pedido já havia passado, eles já estavam efetivamente fechados. Miyamoto, que trabalhava no mesmo turno que Amane, de repente fez essa pergunta enquanto limpava a cozinha.
“Você já não me perguntou isso antes?”
“Já? Bem, vamos lá, me faz esse favor. Me conta o que você pensa dela agora.”
“Por que você está interessado nisso de repente?” Não que Amane desconfiasse de Miyamoto como pessoa, mas ele se sentia envergonhado de falar sobre sua namorada tão abertamente. Ele também não queria que os outros soubessem sobre ela. Depois de relutar em responder, Amane notou Miyamoto sorrindo ironicamente.
Após alguns momentos de silêncio, Miyamoto começou: “...Você está sendo super cauteloso, hein? Não se preocupe, não é como se eu fosse te provocar ou pedir uma foto ou algo assim.”
“Só estou com medo de falar demais”, esclareceu Amane.
Se perguntado, Amane poderia falar sobre sua namorada até o fim dos tempos. No entanto, ele ficaria incrivelmente envergonhado depois. Para evitar acionar este interruptor em sua mente, Amane queria evitar falar sobre ela.
“Hah hah! Você está completamente apaixonado. Perdidamente.”
“Por favor, fique quieto.”
“Que duro? Eu sou seu superior, sabia?”
“Descuulpaa.”
Como ambos sabiam que estavam apenas brincando, podiam trocar piadas leves. No entanto, Amane jamais esqueceria que Miyamoto era seu superior e sabia que não deveria se empolgar demais.
“Ela deve ser uma garota muito legal para você se apaixonar tanto por ela. Aposto que você tem um bom olho para mulheres — talvez até um olhar restrito.”
“O que isso quer dizer?”
“Hmm? Uh, quer dizer, você não é um cara popular?”
“Não, nunca fui popular na minha vida... Ela é minha primeira namorada.”
Antes de começar a namorar Mahiru e até agora, Amane não se lembrava de ter sido popular. Embora tivesse recebido alguns elogios sobre sua aparência, ninguém além de Mahiru havia demonstrado qualquer tipo de interesse romântico por ele. Se alguém tivesse se apaixonado por ele, não devia ter expressado seus sentimentos por meio de palavras ou ações. Portanto, ele podia dizer com segurança que nunca tinha sido popular.
“Oh, sua primeira namorada, hein?”
“Posso perguntar para que serve esse sorriso?”
“Nada? Só pensei que sua namorada devia estar com as mãos ocupadas.”
“Sei muito bem que tenho meus defeitos. Há momentos em que não consigo entender os sentimentos dela e a aborreço, ou momentos em que a faço se sentir sozinha. Mas é por isso que faço questão de passar o máximo de tempo possível com ela quando estamos juntos.”
“Você não entende nada, não é...? É exatamente isso que eu quero dizer. Estou mais preocupado com o que as pessoas podem fazer com você do que com o que você pode estar fazendo por ela.”
Amane ficou perplexo. “Hã...? O que você quer dizer?”
“Trabalhar em um café pode te tornar bem popular, sabia?”
“É verdade, as damas e os cavalheiros aqui gostam de mim.”
“É... não foi isso que eu quis dizer...”
Miyamoto olhou para ele com pena, o que irritou Amane um pouco. Quer Miyamoto soubesse como se sentia ou não, ele apenas suspirou. De um tipo diferente de exasperação, Amane só conseguiu suspirar junto.
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