O Anjo da Porta do Lado me Mima Demais Japonesa

Tradução: DelValle

Revisão: Yoru, Axel


S.S. Vol 2

Tocar e Ser Tocado

Esse capítulo aconteceu no volume 2 próximo ao capítulo 5 da história.

 

   Alguns dias depois que Mahiru se recuperou do resfriado, Amane estava descansando no sofá depois do jantar. Enquanto fazia isso, ele de repente encontrou Mahiru acariciando seu braço superior.

   Ele congelou, pois foi muito repentino. Ele a viu cutucar seu cotovelo com um olhar sério, gentilmente — antes de agarrá-lo, como para verificar sua firmeza. Ele entrou em pânico.

“… Quê?”

“… Eu estava pensando, você é mais resistente do que eu imaginava, Amane?"

“Você acha que eu sou um broto de feijão ou algo assim?”

[Del: … Broto… de… feijão!? Bem, enfim, dei uma pesquisada e parece que nesse sentido há a comparação desse vegetal (muito usado na culinária chinesa) a algo pequeno, longo e fino, ou magro se preferirem. | Axel: Lembrei da dublagem de Fullmetal da Álamo no qual o Edward fica puto porque chamam ele de baixinho, uma das falas que é usada para isso é o “você é do tamanho de um broto de feijão!” Não sei se setá 100% correto essa fala, mas o contexto é esse…]

   Amane levantou Mahiru em nupcial, então sua suposição era que ela o achou forte, mas ele estava errado.

“Um broto de feijão… sua pele é branca, mas é porque você não gosta sair, eu suponho?”

“Eu realmente não fico bronzeado. Ei, não pense em mim como um broto de feijão.”

   Amane sabia que não tinha uma constituição 'heroica', mas seu orgulho de homem levou um tremendo golpe quando foi considerado um broto de feijão. Ele levantou suas sobrancelhas indignadamente quando a mão de Mahiru deslizou de seu braço para a palma da mão dele.

   Ela acariciou suas veias e músculos com os dedos, o que fez cócegas nele. Havia uma coceira indescritível e uma vergonha surgindo em seu coração, e ele desviou os olhos.

   Parecia que Mahiru não notou a mudança nele, enquanto ela continuava a acariciar seu braço. Não havia nenhum pensamento perdido em ações e expressões, apenas inocência.

   Depois de Mahiru não parecer ter notado nada, Amane finalmente teve o suficiente. Ele estendeu a mão para capturar a pequena presa vagando em torno de seu braço, agarrou-a e garantiu que ela não se mexesse de novo.

“… Ah.”

“Se você quiser continuar me tocando, então eu vou tocar em você também.”

   Ele trancou os dedos na palma da mão e ela imediatamente congelou, tanto sua mão quanto seu corpo.

   Mahiru pode não ter notado, mas ela estava tocando Amane por toda parte como ela queria. Era típico dela congelar no momento em que era tocada.

   Amane também tocou Mahiru. Sua pele era fina, muito mais sedosa do que a de Amane, e saltitante. Foi então que Amane realizou que Mahiru era uma garota. Pequena e terna, uma existência aparentemente totalmente diferente dele.

   Eles deram as mãos algumas vezes, mas foi a primeira vez que ele realmente a sentiu de verdade. Como esperado, houve um sentimento recatado em Mahiru, que levou alguém a ter o súbito desejo de protegê-la.

   Ele ficou maravilhado com a sensação da pequena palma em sua mão, sendo acotovelado por ela como retaliação.

   “Ai,” ele deixou escapar. Ele encontrou Mahiru olhando para ele, com o rosto vermelho, mas ela não tinha intenção de soltar. Ele a encontrou olhando para ele com olhos estreitos, aparentemente escondendo seu constrangimento. Foi então que ele percebeu que exagerou, então ele rapidamente soltou.

“E-erm, desculpa.”

“… Eu nunca pensei que você fosse uma pessoa tão atrevida, Amane.”

“De volta para você.”

[Del: “Panela, conheça chaleira (Pot, meet kettle)”, uma expressão em inglês para indicar uma situação em que a pessoa que acusou também é igualmente culpada. | Axel: Eu lembrei de algo semelhante… mas não lembro exatamente agr o que era.]

“Foi você quem começou a me tocar,” ele brincou. Mahiru agarrou-se firmemente à almofada nas pernas e murmurou:

“Uhh… mas.”

“Mas o quê?”

“… Nada, absolutamente nada.”

   Mahiru enterrou o rosto na almofada. Parecia que ela queria dizer algo, mas, ao mesmo tempo, não estava disposta a isso. Amane decidiu fechar a boca, pois ele tinha certeza de que se ele agitasse Mahiru de novo, ela iria correr para longe da sala de estar.

   Infelizmente, como a almofada estava nas garras de Mahiru, ele não podia usá-la para esconder o constrangimento em seu rosto.

 

 

Resenha dos Tradutores/Revisores:

-Axel: Pq eu sinto que a Mahiru tá fazendo isso de propósito?

-DelValle: É fogo alguém do nada começar a te apalpar, na minha escola todo o grupinho de amigos fica se apalpando (os caras óbvio), eu sou exceção, claro, mas é engraçado ver os caras acariciando o braço um do outro, tocando no peito, se tapeando também, não pode faltar né, o único detalhe é que isso dura TODO o período escolar, é, enfim... será que se eles descobrirem que eu escrevi isso aqui eu apanho?



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