Volume 3
Capítulo 7 : Lidando com os Problemas
Enquanto o caos acontecia na enfermaria, duas pessoas caminhavam para fora da arena. Uma mantinha a alma em seu corpo no esforço puro da sua força de vontade, a outra mantinha olhar elegante e frio como uma escultura feita em gelo a -273° C a mão, sem piedade alguma.
— Na sua cabeça eu sou algum tipo de cavalo de corrida? Sou uma mão no pôquer? Eu pareço algo assim? Não temos dinheiro o suficiente? Hein?
— Não senhora—
— CALA a boca e ouve.
Acenando positivamente as ordens, Mirai manteve o rosto abaixado para evitar o contato visual direto das duas. A vontade de correr era suprimida pelo medo da perseguição garantida.
“ Caramba, eu apostei em você não contra você! Eu não mereço isso! Eu confie na vitória dela, isso devia ser tão errado assim?! ”
— Espera, na batalha da Iris... Mirai...
Lentamente levantando e abaixando a cabeça, sentia a sua pele quebrando com a temperatura do olhar nela.
“ E lá vem parte 2 dos meus problemas... ”
Um silencio mortal foi estabelecido.
A respiração pesada quase irregular foi o som mais alto do lugar, enquanto os passos rítmicos ecoavam no corredor formando um contraste da ira e da razão da garota.
— Você pode se defender agora.
— ... posso mesmo ou você só falou por educação?
— Foi por educação, não se defenda, você não é digna disso.
— Entendido...
Tendo colocado para fora as reclamações pelas apostas, seu olhar se acalmava e retornava ao duma pessoa viva. Enfim deixando o olhar pesado, colocou a mão no peito e suspirou aliviada.
— ... obrigado por interferir... não sei o que tentaria naquele ritmo.
— Tudo bem, você não combina como isso — sua resposta era leve, mas sua mente se lembrava das pessoas que matou e suas vidas. — Você combina mais com alguém protegendo é tipo um lindo cachorro rosa de guarda, extremamente agressivo, mas carinhoso com a família.
“ ... foi bom impedi-la, mas agora teremos problemas só pelo simples fato dela ter parecido querer fazer isso... eles vão conseguir tirar o foco dela? Minha conta parece aumentar logo quando realmente pensei poder abaixa-la... ”
Com um leve tapa no ombro da irmã, Yutyssia sorria ao falar.
— Isso me lembra algo, Safim está namorando.
Parando abruptamente seus passos, Mirai a olha nos olhos.
— Como é que é?
— Exatamente o que ouviu aquilo, seu irmão, está namorando e ela sabe disso caso pergunte, não é algo falso eu conheci pessoalmente e ele tem planos dum encontro.
Virando o rosto para direita e para esquerda, seus olhos observavam cada detalhe do corredor com muita atenção. Cruzando os braços satisfeita com suas observações comentava satisfeita.
— Meus sonhos se tornaram assustadoramente realistas...
— Você não está sonhando... — tendo suas bochechas tocadas, sua aparência voltou a da escultura e sua mão segurava o pulso da irmã. — Minhas unhas e força parecem falsos?
— Puta merda, não era um sonho.
— Jura?
Removendo lentamente o braço do rosto a punição começaria, a ira daquele momento impediu Yutyssia de perceber o som da explosão ao fundo.
“ Bom, pelo menos o Leo parece estar indo bem com a parte dele..., mas ela realmente não notou uma explosão ali no fundo? Talvez seja bom leva a um médico. ”
Sendo virada de ponta cabeça por cima do ombro da irmã, Mirai acaba sendo derrubada no chão ao se distrair com seus pensamentos. Uma forte pisada no seu peito sem reagir a acordava.
— Hoje, nesse momento, isso vai ser suficiente, agora se comporte sem ser um lixo, você precisa conhecer algumas pessoas.
— Certo... seu pé pisou mais leve que o padrão? NÃO PERA O ROSTO NÃO!
Nos assentos da plateia, uma dupla felina se agarra a uma garotinha ruiva, enquanto um rapaz olhava meio envergonhado a cena. A garota apenas aproveitava a pelugem fofa e extremamente bem cuidada da gata vermelha à direita e do gato dourado à esquerda.
— He he he, isso parece um paraíso, embora seja bem quente..., mas a irmã já deve chegar para cuidar desse calor.
Ronronando alegremente, Shou-sho esfregava alegremente seu rosto nas bochechas da Iris e Shaa-sho esfregava as costas das mãos na outra bochecha.
— Como uma humana pode ser tão fofa?
— É uma espécie de calor agradável e suave ao pelo não convencionais e extremamente viciantes... minha querida noiva ainda prefiro seu peito a isso, ok?
— Cala a boca ou eu te jogo no ringe.
— Não poderia me chamar por “meu noivo” ?
— O gato estupido, a tua noiva parece séria — o único responsável restante naquele local, Sol, avisava seu amigo. — Sinceramente, acabou de acontecer uma cena um tanto perigosa, como os 3 estão tão tranquilos?
— O problema não é meu, simples né?
O trio dizia em coro a frase.
— Por favor, Salazar meu Senhor, me livra dessa dor.
— Você era devoto de Salazar?
— Sim cara.
— Desculpa interromper, mas as duas estão chegando por ali caso não tenham notado ainda.
— IRMAZONA! AQUI!
Chegando com um sorriso seco e uma marca de sapato no rosto, Mirai pulava nos braços estendidos da princesa Rubi.
— IRIS! YUTYSSIA ESTÁ SENDO MÁ COMIGO!
— Passo, passo, passo.
Vendo uma garota sendo consolada por alguém muito menor, o rapaz calmamente suspira e insiste uma última vez em permanecer no local. Observando a segunda pessoa se aproximar sem em nenhum momento negar qualquer palavra, seus olhos fazem uma breve revisão do corpo da garota.
“ Ela não possui músculos notáveis e sua postura é inegavelmente duma garota do tipo maga pura, mas ela mostrou uma ótima habilidade em artes marciais e reforço físico através da magia no final... ”
— Foi uma partida inusitada, mas Senhorita Yutyssia, ninguém parou as duas durante seu caminho até aqui? Digo, o final da partida mais o vidro quebrado ali, ninguém as interrompeu? Aliás, seus irmãos Safim e Karen saíram correndo para amenizar a situação do vidro, mas não estou confiante disso por conta daquela cena sua.
— Primeiro, agradeço por me informar sobre meus irmãos. Segundo, não houve nada do tipo, provavelmente por uma questão burocrática mais a ausência de qualquer fatalidade. Terceiro, o julgamento provavelmente será lento e esperará a recuperação da Ana e aí vai se tornar problema político puro para minha mãe.
— Entendo... bom, o seu caso pode acabar facilmente para ser sincero, mas o da Mirai, talvez traga alguns problemas por destruir o vidro e criar apostas clandestinas entre os Vips, algo ilegal por aqui.
— Mas eles aceitaram participar...
— Continua sendo crime, senhorita Mirai...
“ Sinto que já vi um idiota como ela. ”
— Onde está a namorada do Safim?
— Seguiu o namorado.
— Entendo.
Com olhos curiosos, a gata ruiva cutucava as laterais da idiota com tatuagem de sapato no rosto. Seu olhar era alegre enquanto analisava o corpo, até ver as mãos onde sua alegria atingiu o pico ao segura-las e sua mão apertava a cintura da garota.
— Impressionante, mesmo com essas luvas ainda dá para sentir isso! A humana é uma ótima guerreira, como pensava, vamos duelar um dia desses.
— Aceitarei a oferta se puder não ficar me apalpando em público e continuar cuidando tanto da minha irmã quanto da minha princesinha.
— Tudo bem, mas e seus irmãos?
— Safim merece apanha para aprender a não pular os treinos e Karen é esperto o suficiente para lidar com qualquer situação.
— Eu concordo com a irmãzona.
— Muito bem que tal sair e comer? Vai demorar até o próximo jogo... a e senhor educado, me chama só por Mirai, eu não gosto dessa formalidade estranha, não nasci séculos atrás.
O grupo concordar com a cabeça com a ideia.
— Tudo bem, mas onde vamos?
— Eu! Eu! Esse noivo idiota aqui conhece um bom lugar.
— Só não mando calar a boca porque seu paladar é bom para comida.
— Não vejo problemas em seguir seu noivo Shou, mas ele fez algo com você?
— Não sei onde começar Yutyssia...
— Então vamos lá primeiro os damos, eu pago a conta hoje.
— Com licença esse donzelo aqui vai guia-los, enquanto essa cavaleira azul paga a conta, bora lá.
— Retiro minhas palavras, entendi seu ponto.
— Eles precisavam se dar tão bem?
Sendo liderados pelo gato dourado, o grupo segue até uma padaria próximo da escola. Enquanto caminhavam os olhos da garota observava as pessoas próximas, seus gestos avisando sobre o resultado da peça e seu sorriso puro se tornava sujo com os avisos.
No prédio noturno, Mirai cuidava dos seus familiares. Com um pente tratava calmamente do pelo da sua raposa, ainda com alguns buracos no pelo faltando no seu corpo. Enquanto tratava passava parte da sua mana de gelo para o animal.
— Zazai, amanhã novamente fique aqui, ok? Não vai ter nenhum problema.
Aproveitando do tratamento, a raposa apenas ergue levemente a cabeça e abaixa em concordância.
“ Talvez eu tenha feito contrato com uma preguiça... isso me lembra quanto tempo deve estar faltando para eu ver a outra versão dessas duas? ”
Ao alternar os olhos da raposa para o corvo se depara com o corvo de ponta cabeça no teto como um morcego.
— ... por que Brian?
Inclinando a cabeça para o lado, sente a dúvida surgindo no seu familiar.
“ As duas pareciam muito mais poderosas e passavam uma sensação onipotente, mas essas duas são... dois pets um pouco mais inteligentes? Essas duas deveriam ser realmente minha ajuda? ”
Antes da pessoa bater na porta, a garota olha para entrada.
— Pode entrar Valete, não precisa bater.
Abrindo a porta com um leve sorriso, o homem falava devagar em tom baixo.
— Sabe, não gosto muito da sua magia nesse aspecto, mas se eu pudesse usa-la como uma barreira defensiva em algum lugar seria ótimo achar intrusos.
— Não estou interessada, mas e quanto as boas notícias?
— Não muito boas, começo por onde? — Se aproximando da raposa o homem começa a acariciar a cabeça do animal e tira alguns petiscos do bolso — Ana foi encontrada “ morta ” e considera como uma terrorista, a Hana ficou com algumas queimaduras no braço dela por conta da pele falsa dela ter sido estranhamente mais inflável para aquelas chamas, a família topázio perdeu a nobreza e a sua irmã recebeu o título de criminosa internacional, pelo menos lá, por ter batido na Ana enquanto a família dela ainda era considerada nobre, mesmo perdendo a posição.
— Esse último é quase uma piada para mim... quanto aos lucros?
— Você tecnicamente fez porra nenhuma, deixou tudo para os outros dois e ainda fez uma dívida entre eu e outras pessoas lá dos Vips, está entendendo sua situação?
— Sim e quanto aos lucros? E a viagem? Detalhes mais precisos?
Fazendo gestos para o corvo meio morcego se aproximar, a garota começa a escovar as penas do corvo com outra escova do seu armazém. Seu chefe sorria com as mãos nas bochechas da raposa.
— Feliz, ou infelizmente, marcaram a data para bem próximo.
— Próximo tipo?
— Noite seguinte a sua partida.
— Temos dois dias então, como vai ser a viagem?
— Bom, um breve resumo é vou usar meu dom para um contrato duplo entre duas famílias mafiosas do lugar, alguns milhões vão ser movimentados entre os dois, além dos recursos, mas no final eu não vou receber nada, só vamos servir como testemunha e criar o contrato inviolável pelos dois.
— Só isso? Pera isso pode? Isso não é pacifico demais?
— Bom, para me manter no poder em estado “neutro” eu preciso fazer caridades assim, mesmo não sendo uma das partes beneficiadas. A e se for sobre a presença de testemunhas, basta eu fizer o contrato e colocar o termo “ as testemunhas na sala ... ” e pum, meu contrato pode ser feito em público.
— As regras permanecem as mesmas?
— Sim.
Acenando positivamente para a raposa, o homem sentia paz e tranquilidade com aquele familiar calmo e pacifico, diferente dos cachorros comuns vistos para matar.
— Curioso... isso explica como todo esse lugar se mantem organizado até hoje e tão pacifico, sabe, não importava o quanto pensava, não fazia sentido todo esse lugar se manter tão pacificamente.
— Bom era isso para falar, trate de fazer um bom show amanhã.
— O mais importante ainda não foi confirmado meu querido Valete.
— Minha querida eu pareço falhar em serviço? — O sorriso tranquilo dele respondia sua dúvida, mas apenas ouvir as próximas palavras trouxeram a alegria verdadeira a ela — Ana deve volta a funcionar como um ser vivo amanhã.
— Vou poder realmente testar o quão resistente é um coração mecânico?
— Claro, só não pode deixar inoperável, ok? Um corpo com dois elementos sendo forçadamente revivido e testado... não posso nem dizer como quero ver os limites delas. Apago as luzes ao sair?
— Por favor, vou ficar aqui no chão com as duas, é confortável no final, boa noite querido chefe.
— Boa noite querida funcionária e não quebre os brinquedos.
— Não precisa repetir...
As luzes se apagaram, quando a porta fechou seus olhos se fecharam juntos satisfeitos com as palavras.
“ Infelizmente para ele, esse coração mecânico não permite o uso da mana. Bom, se não fosse por aquela dragão controlando o sangue a distância e a mantendo em funcionamento eu não poderia aproveitar tudo isso... vou comprar algo para ela como lembrancinha. ”
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