Volume 3
Capítulo 26 : Conhecer os Inimigos
Dentro da arena do prédio noturno os alunos estavam caídos no chão e uma mulher tranquilamente estralava o pescoço. Nenhum aluno gemia com a dor, embora alguns estavam com o braço dobrado para o lado errado. Um leve sorriso, ela encarava seus alunos e usava sua voz suave.
— Essa foi uma boa rodada, parabéns a todos por conseguirem lutar pela primeira vez descentemente comigo. Ainda lembro quando todos vocês do grupo dos fracassados não tinham aguentado ficar em pé. Amanhã todos lutarão com os outros grupos. A e parabéns pela formatura dos fracassados, agora todos são oficialmente apenas fracos quase sem valor algum.
Uma equipe médica foi até cada aluno, apenas para recolocar o corpo no seu lugar e enfaixar as feridas e apenas o mínimo de magia nos ferimentos mais sérios foi aplicada. Observando o tratamento, a dragão colocava os braços para traz do corpo e caminhava com seu sorriso ainda satisfeito. No corredor esperando a aula acabar um garoto em roupas femininas mantinha os olhos arregalados com a cena.
— ... pegou algum gosto em maltratar eles?
— São elogios sinceros, esses aí não lutaram nada na primeira vez, mas em apenas um único mês eles passaram a aguentar a minha pressão, entenda uma única coisa garoto.
— Deixa eu adivinhar, ensinar alguém fraco a ficar forte é mais prazeroso do que você imaginava?
— É mais ou menos, sendo mais preciso com as palavras: eu que nunca considerei vermes tão pequenos e inúteis minimamente algo digno de atenção admito, ver esses mesmos vermes mudando acaba sendo divertido.
— Vejo, a quanto tempo vossa senhoria anda entre os humanos?
— Pouco tempo, não cheguei a 5 anos.
— E durante esse tempo, nunca teve tal esclarecimento?
— Não, pois, esta é a minha primeira vez fazendo algo como isso e ainda acrescento, só fiz isso por ser forçada a cooperar, do contrário, eu não teria mudado minha opinião durante minha vida inteira.
— Vejo, gostaria de me acompanhar agora? O Valete deseja trocar algumas palavras com a Mirai e você.
— Já imagino o que seja, sala de sempre?
— Sim.
— Até aproxima então, a e... sério se esforce menos em parecer uma mulher durante o tempo aqui, é esquisito.
— ... eu me impressiono como todas as mulheres daqui agem como homens fanáticos por lutas...
— Olha como mulher, permita-me dizer uma das maiores verdades do mundo.
— Qual?
— Só se arruma quem deseja companhia ou for orgulhosa.
— Definitivamente isso não deve ser uma verdade do mundo.
Ignorando os comentários, caminhou tranquilamente ao seu chefe. Descendo as escadas calmamente, uma estranha neblina branca chamou sua atenção. Ela encarou a neblina avançando lentamente. Era fascinante como por alguma razão o ambiente não estava frio apesar do gelo na sua frente. Sem pensar duas vezes puxou uma blusa pesada para o inverno e seguiu pelo corredor congelado. Abrindo a porta e esperando uma nuvem da neblina sair do outro lado da porta, a mulher pacientemente entra reclamando.
— Eu jurava estar numa região sem neve, mas eu nunca vi tantas vezes a neve no ano.
— Eu ainda me surpreendo como ela chegou ao ponto da magia responder instintivamente as emoções dela — o homem loiro todo agasalhado vira o copo para baixo e observa a bebida cair como um bloco maciço na mesa. — Ok, essa não esperava, o gelo podia ter grudado no copo, não ia ser ruim não.
— Ela ficou assim quando ficou sabendo da reunião da sua família Valete?
— Exatamente.
— Os dois, aquela puta mal paga é a razão das merdas na minha família, podem me responder como eu mantenho a calma?
— Primeiro, eu sou teu chefe então não fala nesse tom comigo. Segundo, falei isso para você principalmente porque queria arrasta-la para conhecer a aparência da puta mal paga. Terceiro, não, não server tentar fazer um retrato dela.
— Então. Eu não tenho controle nesse momento para lidar com ela e vai ser melhor anular as possibilidades dela suspeitar uma relação nossa.
— É um bom ponto, mas já disse, muda o tom.
— Certo, eu... vou mudar o tom.
— Melhor e largatixa preta, agora é tu e eu, eu e tu, nos indo para a reunião, 20 dias, ok?
— Ok.
Deixando a sala, Mirai dissipa a neblina tanto quanto possível, mas todos os moveis mantinha uma camada branca fina gélida. Vendo a garota encostar a porta, Valete suspira e joga a cabeça para traz. Do lado de fora, os passos leves e com força para quebrar o piso eram dados, mas em nenhum momento qualquer barulho foi feito.
" A responsável por minha vida ser uma mentira vai aparecer e mesmo se eu fosse com ele é um lugar proibido derramar sangue, se vai ser assim nem devia me avisar retardado. "
Havia gelo rachado logo acima do chão onde deveria ter pisado, um truque simples para evitar rachaduras no chão.
" ... o idiota devia estar querendo ver meu autocontrole e isso foi uma falha completa. Foi uma chance completamente desperdiçada para saber como ela é. "
A trilha ia em direção ao quarto, todos no caminho silenciosamente saiam da frente e olhavam para os pés dela. Aquelas plataformas não faziam barulho ao quebrar e deixavam o lugar gelado e molhado, foi apenas por um reflexo das luzes que os permitiu notar aquilo.
— Ei, querem alguma coisa? Estão tentando olhar o que tem embaixo? Não conseguem ver a porra da calça? Eu agradeço a licença, mas a educação está onde?
— É bem atípico isso Mirai. — com um cabelo listrado a recente amiga se aproximava — Vai lá no seu quarto esfriar a cabeça, eles estão surpresos com a força sua dos passos ainda ser silenciosa e finalmente entenderam o truque.
— Eu sei... vou logo descansar, bate neles pra mim depois?
— Não vejo motivos para recusar se isso te ajuda.
O breve aceno com a cabeça e garota finalmente acalmou o suficiente para andar sem precisar do truque para evitar barulho. Ao longe o som calmo de patas crescia, revelando aos poucos a raposa com suas duas cores e um corvo na cabeça.
— Não precisa ajudar ela não, tá tudo bem.
A caminhada seguiu lentamente até o quarto. Durante o caminho a raposa ajustou seu tamanho para estar na altura das mãos da garota e ser acariciada durante o caminho.
" Definitivamente essa parte é mesma dos cachorros, mas ela é tão fofa quanto um gato aos meus olhos, mas ela não era um cão tecnicamente? Mas por que me importo com essas coisas? É fofa no final como gato ao toque, então para mim ela é um gato, não preciso da ciência. "
Chegando no quarto, ela tira e joga para o lado uma parte das roupas.
— Zazai onde a Brian escondeu meu pijama? Não estou afim do teatro dessa ave agora não.
Sentido a resposta, ela calmamente levanta o colchão da cama e encontra as roupas. Satisfeita, se trocou enquanto fazia tábuas de gelo dos dois lados da porta e impedir qualquer pessoa com a chave do quarto entrar facilmente.
— Tudo resolvido agora é só dormir... isso foi um arrepio? Estou arrepiando? Porra por algum motivo estou realmente arrepiada! Eu não quero dormir! Algo ruim vai acontecer! Não quero! Não quero! Não! Não! AAA PORRA! CACETE! DESGRAÇA! VAI PA PUTA QUE PARIU DEUSES PREGUIÇOSOS! SE VOCÊS FOSSEM COMPETENTES, EU NÃO TERIA TANTOS PROBLEMAS! DO QUE ADIANTA A DIVINDADE E IMORTALIDADE, SE SÃO TODOS INÚTEIS E INCAPAZES?! NÃO CONSEGUEM DEIXA O MUNDO SEM PROBLEMAS?! ENTÃO SAIAM DA PORRA DO LOCAL CACETE!
Desistindo da cama, caminha até a pequena cozinha e tenta preparar algo para acordar. Procurando em cada lugar dos armários nada poderia ajudar. Não havia lanches e na geladeira só havia ar frio.
" ... eu realmente acabei esquecendo de estocar qualquer coisa... as verdadeiras vão aparecer com algum problema gigantesco, né? "
Desistindo da raiva, do seu próprio esforço e sem nenhuma energia ela apenas acendeu um incenso guardado na gaveta para recuperar mana.
— Elas devem pelo menos trazer algo útil para mim essa noite.
Quando os olhos abriram, a garota estava sentada no colo confortável de uma mulher e segurada em seus braços, coberta por suas caudas preta e branca. Na sua frente duas pessoas completamente cobertas de preto a encaravam, uma era a sua suposta familiar, mas o homem ao seu lado era desconhecido.
— Adorei esse assento, a cobertinha é extremamente fofa e agradável ao toque, mas o mais importante é essa maciez na minha cabeça.
— Hora hora, meus peitos são confortáveis? He he, muitos homens me achavam ruim por não ter seios grandes.
Encarando o sujeito, notava um padrão nos botões fechando o manto. Eram grupos triangulares com um vermelho, um azul e um amarelo com uma linha, lembrando-a por alguma razão das 3 luas do mundo Guerra, Paz e Inits.
— Particularmente acho muito bom, então não preste atenção a pessoas ignorantes Zazai.
— Obrigada mestre! He he he. Minha outra parte é uma boa garota?
— Sinceramente? Prefiro tratá-la como um gato, eles são mais fofos que os cachorros, por acaso isso soa ofensivo?
— Hum... não.
— Ótimo, agora quem é o mendigo de preto?
— HAHAHAHA!
— HEHEEHEHE!
— ...
Sem se importar com modos, as duas familiares riam alto. Enquanto uma batia na mesa a outra tentava segurar a própria boca para não gritar na orelha da garota.
— ADOREI!
— UM MENDIGO DE PRETO!
— ... eu sei que eu não passo a roupa, mas ela não suja nem amassa...
A voz era inquestionavelmente triste, mas da face escondida pelo manto um par amarelo de olhos sem brilho encarava suavemente.
— Tudo bem senhor, só queria fazer uma piada embora isso tenha transformado essas duas em hienas, peço perdão, não sabia que eu sabia essa magia.
— Tudo bem, mas não é muita coragem?
— Aqui é um sonho, tem como morrer aqui?
— Bem dizer que não é mentira, mas dizer que é sim é difícil também...
— Aaa...
Criando uma xicara, um forte aroma doce de chá tomava conta da sala. Sem qualquer mudança, ele tomava e perguntava a ela.
— Não está muito calma?
— Tenho essas duas do meu lado, preciso ter medo ainda?
— ... mestra? Muito obrigado por me valorizar tanto, me beija agora por favor!
— Hum, gostei da criança, não foi ruim virar familiar dela.
Em silêncio, o homem observa a garota beijando a bochecha da mulher e a garota indo ao seu lado. Quando ela nota a outra, estendeu sua mão e passou a mão em seu cabelo preto suavemente.
— Impressionante... a sintonia das duas com suas contra partes é bem alta, estão realmente agindo como familiares e desejando o toque da sua mestra exatamente como animais de estimação.
— Mas tocar em gente fofinha é uma emoção natural. Espera, Brian qual é a da sua reação?
Tremendo intensamente no local, o corvo lentamente virou o rosto e um som nítido de aço rangendo soava. A mão da humana continuava lentamente no seu cabelo, mas o corpo apenas tremia mais. Era como uma criança em desespero com olhos vermelhos sofrendo nas mãos de outra pessoa.
— Eu... estou aceitando esse tratamento? Eu?
— Conquista desbloqueada Brian com medo.
— Ela tá bem?
— Em toda minha divindade nunca duvidei tanto nem ponderei tanto numa pergunta antes.
— Eu vejo... PERA AE! DIVINDADE?!
— Eu sou apenas um ser inútil, imortal, todo poderoso e o que mesmo você me chamou antes de ir dormir mesmo? Não lembro, deve ser mais um dos meus defeitos, né?
— Perdão.
Tremendo com a cabeça abaixada, a mente não conseguia pensar em nada além do medo. Calmamente uma gentil mão mulata acariciava seu queixo e levantava lentamente o rosto abaixado.
— Relaxa foi apenas uma reação normal sua. E outra esse Deus aí não vai fazer nada. Quantas pessoas no mundo todo reclamam dos Deuses? Eles estão acostumados com essas coisas.
— Exatamente. Agora sobre a Brian, ela deve ter acabado bem sintonizada com a parte dela familiar, isso fez ela querer mais da sua atenção e cuidado.
— Por que isso aconteceu?
— Bom, um familiar meio que vive da mana do seu mestre e apesar de sutil, contato físico e proximidade aumentam a entrega da mana.
— Mais importante, por quanto tempo ela pretende tremer para nós falarmos sobre nossos assuntos hoje?
Sem elevar muito a voz, Mirai recomeçava a conversa.
— Primeiro o nome se possível e vamos ignorar ela tremendo, com o tempo vai acabar voltando ao normal, eu acho.
— Certo, sou Lucaias. O Deus profanado diretamente pelas duas e eu vim cobrar as duas pela ofensa da outra noite.
Desmaiando com as palavras, as únicas duas pessoas em estado normal encaram uma à outra. Um sorriso vazio trocado e palavras em sintonia foram ditas.
— Desmaiar no próprio sonho é uma novidade.
Balançando o rosto para direita e esquerda os dois precisavam esperar pacientemente agora. Olhando para a bebida, a raposa fala.
— Posso receber uma xicara?
— Claro, sem açúcar?
— Sem.
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