Volume 3
Capítulo 22 : Finalmente o Amanha (2)
Saindo da diretoria estava a dupla Akira e Shou-sho. Após vários suspiros durante o breve momento juntos, sangue não tinha sido derramado por um pouco de paciência restante. Com um sorriso satisfeita, a gata reclama das consequências da briga sem culpa por atormentar até os limites da paciência uma assassina.
— Nossa, eu realmente não acredito nisso. Após tirar sangue na base do soco de uma pessoa, você não vai receber nenhuma punição por ter sido honesto e ainda por cima, eles vão precisar fazer algo com a outra parte...
— Agradeço por testemunhar, mas podemos parar com as provocações até mesmo na hora da conversa com os superiores daqui?
— Hum... tudo bem, já pude me divertir o suficiente ao ver o santinho listrado tendo um lado tão agressivo, mas ainda não sendo alguém muito mal.
— Santinho listrado? Quem?
— É o seu apelido, sabe como seu cabelo é preto e branco as roupas também.
— Não seria blasfêmia? E algo contra minhas roupas? Gosto delas assim.
— Anjos são apenas os trabalhadores de um Deus, então depende do tipo de anjo comparado com você provavelmente não seria nada de blasfêmia. Quanto as roupas, não vejo nada errado, mas elas justificam a parte do listrado.
— Ainda assim, sou apenas uma pessoa, não tenho asas.
— Realmente, mas ainda age como um santo. Bom foi divertido hoje, mas eu quero uma única resposta, dessa vez sem piadas minhas, ok?
— Diga...
As pupilas se estreitam levemente, a voz ficava monótona e com a mão direita apontava o garoto.
— Era realmente preciso ser tão extremo? Rumores podem ser parados com broncas, mas não nego a violência se eles tivessem usado primeiro. A e sim, eu entendi que provavelmente alguém próximo a você deve ter morrido por rumores, mas um fato não impede outro.
— ... sendo sincero, quero poder fazer justiça. Como uma espécie de herói, embora a realidade já tenha mostrado que eles não existem, ainda queria ser justo, como um militar, policial ou aqueles aventureiros das histórias.
— Aqueles do passado? Os aventureiros que viajavam o mundo para serem mais fortes e abandonaram suas nações apenas para viver livremente?
— Sim, porém, eu não pretendo abandonar a cidade, já tentou dormir sem uma cama? Ou simplesmente tentou viver sem o conforto da cidade?
— Sim. Eu admito, viver sem todo esse conforto é difícil.
— Agora, dá para não me incomodar mais por hoje? Na verdade, antes disso, posso fazer a pergunta agora? Naquele momento da briga, quando se aproximou, por que colocou suas garras para fora?
— É muito simples, violência é extremamente importante para o mundo manter a paz e a ordem, principalmente quando existem tantas pessoas irracionais e burras no mundo. Eu me preparei para te bater naquele momento se a sua resposta fosse ruim, entendeu? A e ótimos sentidos de luta para um santo.
— Sua linha de raciocínio deveria estar errada, mas infelizmente está certa.
— Pelo visto o santo não combina com sua personalidade, eu gostei. Um bom sorriso e boa cabeça é uma pena ter um corpo tão ruim e uma linhagem mediana.
— Você já tem noivo, sabia?
— E quem disse que eu amo ele?
— Vou rezar por ele, não por você.
— Isso é muito cruel, perdeu pontos por isso.
— Nunca estive tão feliz em perder algo.
— Chato.
— Irritar os outros tudo bem e te irritar é errado.
— Exatamente, acho ruim nasce novamente como uma linda garota em família poderosa como a minha.
Lentamente observa a garota se afastar. Virando para o outro lado, seguia calmamente em direção ao dormitório noturno e pensava sobre a troca com ela.
“ Ela notou algo estranho, isso sim... e estávamos sendo seguidos. Por hora não vão atacar, mas devem estar procurando as brechas. Talvez seja só um trabalho para reconhecer o ambiente e o alvo? ”
Enquanto isso na turma da tarde, a sala conversava tranquilamente enquanto esperava começar a aula. Disfarçada como homem, Mirai tinha os braços cruzados e olhava cansada para todo o ânimo da sala.
" Eu não acredito nisso... realmente estou sem mana mesmo após dormir por tanto tempo... estúpida ave pode ter salvado minha vida, mas o cansaço no meu corpo é surreal, se não fosse a Zazai mordendo minha perna eu nem teria acordado hoje... "
Aos poucos o barulho da sala diminuía. Entrando com um rosto sério, Sol fazia um leve comprimento para todos. Ao se aproximar, sentou-se sem comentar nada.
— Bom dia? E o cão? Tem alguma data dele voltando para cá?
— Bom dia Lucas, é bom ver como não muda — olhos cansados e uma voz lenta — Ele está recuperando bem, a natureza dele o ajuda na recuperação, mas não tem data e a cura dele está fazendo eu ficar sem mana e cansado. Para completar agora todos parecem me tratar como se fosse algum valentão mal humorado evitando me olhar.
— Bom, com uma cara feia e séria fica difícil não pensarem assim, mas estou feliz em saber disso.
— E você?
— Esse bicho do mato fofo e adorável do meu lado esgotou toda minha mana usando magia de gelo e eu não sou compatível com isso caso não tenha notado.
— Gelo? A Zazai realmente consegue usar gelo? Isso é incrível, pensei que ela só usaria vento e água no máximo, talvez apostaria nas sombras por conta do pelo negro.
— Gelo é feito com água e vento o cabeção.
— Ter água e vento não necessariamente significa usar magia de gelo. Não aprendeu isso antes? Monstros possuem uma estrutura diferente, eles podem juntar ou não os elementos, embora tenha uma teoria deles sempre podendo fazer essa fusão caso sobrevivam tempo o suficiente.
— Bom, ela já viveu o suficiente então, mas isso me custou minha energia...
— Mesmo sendo ruim, olha o lado bom das coisas.
— Vai dar trabalho, fica para outro dia — virando o rosto, começa a tentar dormir na mesa. — Não quero e nem estou ouvindo.
— Sério? Comece logo hoje, sabe quanto poder... esquece.
Abaixando a cabeça, o garoto coça a cabeça enquanto a voz diminuía a cada palavras.
— ... é verdade o rumor?
— Rumor?
— Mirai Safira tem mais poder, mas sentiu pena de você e te deixou ganhar.
Ouvindo aquelas palavras, o garoto apertava os punhos e o sangue começava a escorrer.
— Como aquilo pode ser visto como pena? — criando uma chama no punho, evaporava o sangue antes de tocar o chão — Ela claramente era um mostro, idiota e orgulhoso. Ela lutou apenas com habilidades físicas porque me considerou fraco demais para ser um oponente.
— Tem alguma prova?
— O primeiro movimento dela, não foi uma habilidade puramente física, é só não ser burro para lembrar o final da luta.
— Mas eu não vi a luta.
— Resumindo, ela poderia jogar a lança dela com tanta força e precisão que nunca precisaria se aproximar e perder para chamas aleatórias no caminho dela. Sendo verdade isso era só jogar a lança no final, mesmo sem a vitória no arremesso era só aproveitar o caminho aberto no meio das chamas após o lance.
— Mas se ela jogar a lança com tudo não vai dar para correr.
— Primeiro ela não precisava usar toda a força ela era boa o suficiente para pensar nesse tipo de coisa durante a luta. Segundo a maior parte da habilidade dela estava em não mostrar suas habilidades de manipulação durante o primeiro golpe, se ela não se preocupasse mais em esconder isso o golpe poderia ser mais forte ainda... seria uma derrota completa.
— Entendo... bom pode para com a mutilação na sua mão?
— ... desculpe, isso apenas me irritou muito. Eu preferia perder com ela lutando a sério, mas ela quis brincar com luta física.
— Não seja idiota, só se luta a sério quanto é para matar, quem luta com tudo nesses duelos já perdeu. Espera, você deu tudo de si por acaso?
— Pessoas normais fazem isso, mas pelo visto viver na favela traz uma perspectiva diferente e bem parecida com a de um assassino. Por acaso, seus pais mechem com tráfico? Se sim, fica longe da família Safira.
— Isso foi meio ofensivo. Hum? Olha só as duas pessoas mais amadas da sala chegando.
Entrando pela porta uma dupla de garotas Iris e Léo eram escoltadas pelo garoto dourado Shaa-sho. Quando a sala percebeu as garotas, uma multidão composta por mulheres avançava para cuidar das duas como criança. Andando de lado, o garoto evita a multidão e vai até seus amigos.
— As garotas notaram que todos tem tipo assim, a mesma idade e estão tratando as duas como os próprios filhos?
— Iris tem o tamanho de uma garotinha e age exatamente como uma. Léo é tímida, mas ainda tenta quebrar o claríssimo medo dela por pessoas, gerando um efeito fofura da mais alta patente. Todos gostam no final desses esforços em mudar para melhor sua personalidade tímida.
— Entendo é como um dragãozinho feito de algodão tentando ser forte contra uma fênix vermelha agindo como uma calopsita.
— Você trocou a ordem.
— Mas você entendeu, Lucas.
— Mas ainda tá trocada.
— Os dois podem parar com as bobagens?
— Não.
— Negativo.
— Discordo.
— Vou contra.
— Repúdio a ideia.
— Considero insatisfatório.
— Calem a boca os dois, eu pareço bem para aguentar as duas crianças irritantes?
— Sim — a dupla cruzava os braços e respondia em sintonia. — Objetivo feito.
Vendo a dupla trocando um soquinho, Sol agarra e aperta a cabeça dos dois, puxando os dois para perto.
— Por acaso os dois acham que são uma garotinha fofa, fazendo alguma fofura e tudo vai acabar às mil maravilhas com sorrisos e nenhum problema?
— Não, me desculpa.
— Mestre me desculpa.
Ainda puxando cada um deles pela cabeça coloca os dois cada um no seu lugar, deixando um último aviso.
— É melhor os dois agirem conforme a sua idade diz, ouviu?
— Sim!
A dupla tremia na resposta e mais uma tarde pacifica passou.
Dentro do prédio noturno Hana esperava pacientemente uma pessoa, ignorando as outras pessoas sem se quer dar ouvidos. Ela tinha se trocado das roupas masculinas a pouco tempo, ainda incomodada com rumores falando sobre desejos realizados ao matar pessoas da realeza. Com os olhos fechados abriram lentamente em direção razão desse rumor tão preocupante, mas antes das palavras saírem foi interrompida pela própria Mirai.
— Já estou sabendo.
— ... então o que faço com sua irmã?
— Pera, você era desse time?
— Não.
— Está tudo bem, o amor é algo irracional, cego e muitas vezes surdo. Pode relaxar eu aceito as duas juntas.
— Da para tu ir no inferno procurar um cubo de gelo que eu perdi lá?
— Claro, tudo pela minha nova família, seja bem vinda.
— Eu mereço...
— Relaxa é só piada para acabar com essa cara preocupada e irritada sua, embora irritada vai ficar para sempre pelo visto.
— Não vai falar nada se sua irmã achar tudo isso real?
— Primeiro, quem está teoricamente apaixonado é você e não ela. Segundo, não é errado uma pessoa gostar de outra pessoa, sabia que eu até considerei fingir namorar alguém para conseguir algumas desculpas?
— Entendo, mas fique sabendo uma coisa importante.
— Qual é a coisa?
— Algumas garotas mudam quando acreditam terem pretendentes, além delas poderem confundir facilmente sentimentos como amor quando não é, isso pode muito bem fazer elas chorarem. Então vou repetir a pergunta, não vê nenhum problema?
— Amor, né? — balançando a cabeça, memórias dos pais em encontros, agarrados, brigando, conversando e até cuidando dela e seu irmão vieram — Me defina isso, o amor na sua cabeça.
— Hum? Bom... uma mentira contada o tempo todo por aí. A desculpa final para cometer crimes, já que " o amor é cego " e às vezes é a desculpa para todas as boas ações. No final, é só mais uma palavra sem valor, não por falta de significado, mas por falta do uso correto.
— Concordo com ele ser a maior mentira por aí, mas a mentira só existe porque existe uma verdade. Eu consigo entender sua vontade de matar toda a sua família se te amaram falsamente, mas uma parte da minha família realmente me amou e por isso, eu desejo amar eles da mesma forma.
— Não estamos fugindo do tema?
— É nós estamos, desculpe. Quanto a como resolver isso, eu confio em você não fazendo a minha irmã passar o que você deve ter passado, qualquer dificuldade me avise.
— ... vai confiar em mim?
— Usa sua telepatia, estou sem mana e usa a pôr toque para ser mais difícil alguém saber da conversa.
— Ok...
Apertando as mãos, uma gentil sombra enrolava as duas de um pulso a outro. Com olhar sério das duas e o consentimento silencioso, a magia atingia o mais profundo consciente das duas.
“ Meu pai namorou, casou, teve dois filhos e trabalhou na casa Safira desejando desde a sua infância a morte nossa casa. Quando eu mato uma pessoa, posso ver um momento da vida dela, o momento mais impactante dela. É literalmente ser forçado a ver a história da pessoa, sua motivação mais profunda para ser como é hoje e seguir em frente nesse caminho. ”
“ ... esse é um dom verdadeiramente amaldiçoado para alguém. Sabe, eu não ia muito com a sua cara, pois, no fundo eu pensei que não poderíamos nos entender no fundo, mas posso ter me enganado. ”
“ Vai me falar agora seu passado? ”
“ Fui vendida como escrava nas fronteiras onde o ataque das bestas mágicas é mais frequente e usada como isca. ”
“ E ninguém na sua casa foi contra? ”
“ Até teve alguém, mas ela morreu na minha frente me salvando. Bom espero trabalhar bem com você, enquanto estivermos juntas, deixe-me matar todas as pessoas, apenas imobilize as pessoas, assim, não vai precisar lidar com esse dom aí. ”
— Ok, vamos embora então, aquela maldita professora draconiana ainda vai bater em nós a noite toda...
— Não me lembre disso, pelo menos todos estão suportando a preção dela.
Com passos gentis seguiram em frente. Palavras suaves e corriqueiras saiam, deixando os observadores mais distantes surpresos. Uma garotinha, uma mulher e um Deus trocavam seus pensamentos onde ninguém saberia ao ver a cena.
— Já existiu uma linha do tempo dela sendo gentil e sincera com alguém?
— Nunca vi uma.
— As duas estão surpresas? Imagina uma divindade como eu então.
— Não era o destino dela quebrar como pessoa?
— Não deveríamos nos perguntar onde ela pode chegar agora?
— Talvez seja muito cedo ainda, vamos apenas continuar observando. Talvez... seja só algo da época?
Apoie a Novel Mania
Chega de anúncios irritantes, agora a Novel Mania será mantida exclusivamente pelos leitores, ou seja, sem anúncios ou assinaturas pagas. Para continuarmos online e sem interrupções, precisamos do seu apoio! Sua contribuição nos ajuda a manter a qualidade e incentivar a equipe a continuar trazendos mais conteúdos.
Novas traduções
Novels originais
Experiência sem anúncios