Volume 3
Capítulo 20 : Finalmente Resolvido
Na madrugada, a dupla finalmente voltou para Escola Magnik através dos círculos de teletransporte.
— Finalmente voltamos.
— Calma aí garota, nada de ir dormir ainda.
— Por que ainda não Valete? Elas já estão indo, me deixe ir.
A raposa seguia em frente, enquanto o corvo acenava em despedida.
— Temos dois assuntos para tratar ainda, teoricamente são relatórios simples dos trabalhos em paralelo ao nosso, mas um deles envolve sua família.
— Sério?
— Bom os problemas do Karen e da Yutyssia para ser mais preciso e o outro você poderia ignorar.
— Ok...
Uma lagrima escorria dos olhos da garota ao ver os animais desaparecerem rumo a uma cama macia, quente e fofa.
— Obviamente seria maravilhoso e você não terá opção para se recusar de ouvir os dois, então depois eu te dou uma coisa para acordar.
— Um daqueles despertadores de 16 horas?
— Exatamente. Olha o lado bom, quando acabar o tempo até o chão vai ser uma cama confortável.
— Não gosto muito dessas balas para se manter acordado por conta dessa parte.
Descendo as escadas até finalmente chegar no andar certo, uma porta dobrada em 90° graus era visível de longe.
— ... aquela era a porta da nossa sala?
— Era.
— Depois de você Valete.
— Não, não, não, primeiro as damas eu insisto.
— Sou só um subordinado, não mereço ir na frente do meu adorável chefe.
— E eu sou covarde e seu adorável chefe, agora vai praga eu gosto do meu rosto.
Um par de mãos negras surgia das suas costas. As mãos sem calor apertavam firmemente os pescoços, levantavam os dois e os levavam até a sala. Dentro da sala, uma mulher movia os dedos das mãos guiando e soltando os dois perfeitamente no local. A criança com cabelo preto respirava fundo enquanto lia um caderno.
— Sendo simples e direta, nada precisa realmente ser reportado a não ser sobre Yutyssia.
— O que tem minha irmã Hana? Ela suspeita da sua identidade como Akira?
— Ela perguntou hoje sobre: " Por que café da manhã é servido no prédio da noite? Eles não deveriam estar dormindo? "
— ... onde exatamente está a parte ruim?
O homem batia atrás da cabeça da garota.
— Ainda bem que você tá contratada como assassina e não como espiã... Mirai, ela não deveria ter dúvidas ou questionamentos, esqueceu a habilidade mais básica da minha família?
— Pelo menos era algo muito simples, eu disse: " Não era óbvio? Algumas pessoas da turma da noite preferem dormir de manhã após a aula e outras à tarde antes da escola. "
— Bom, essa resposta sem dúvidas é o suficiente, mas ela conseguiu refletir uma ação simples e banal alguns dias depois... vamos marcar ela como um alvo perigoso de mentir e diminuir o contato dos descartáveis. Dragão qual sua notícia para ter tanta pressa para o relatório?
— Houve uma declaração de guerra dos humanos contra outros humanos, sendo precisa, a guerra está acontecendo nas áreas mais extremas do continente humano.
A palavras saíram calma e em bom tom, entretanto todos estavam com os rostos fechados. Os extremos do continente eram a única fonte dos recursos do mar como sal e basicamente mantinham metade dos ingredientes de monstros no mercado dado os perigos marinhos.
" ... uma guerra entre humanos? Mas aquelas duas falaram sobre uma guerra entre humanos e não humanos, talvez isso seja parte da estratégia para desgastar antes da verdadeira guerra? "
Todos mantinham o olhar pesado tentando negar a veracidade das palavras. Ainda com os braços cruzados, Hana quebrou o silêncio no lugar do chefe.
— ... isso é péssimo. Com uma guerra nesse momento, só existem dois cenários no futuro.
— ... ou os humanos são invadidos por não humanos voltando a terem uma guerra entre raças envolvendo o mundo inteiro, mas dessa vez com talvez até intervenção draconiana; ou esse mundo vai se dividir em muitos territórios e raças diferentes todas isoladas como existe nos não humanos, mas dessa vez por falta de pessoas para manter contato... são essas as opções ou falto alguma outra informação?
— Sim chefe, infelizmente não vejo como as coisas terminarem diferentes. Dragão a razão da guerra foi qual?
— A razão dada é sobre questões da suposta discriminação levantada mais ao sul, " Qual o sentido da base das diferenças das raça serem os humanos? Para começar, mais da metade dos supostos não-humanos são idênticos a humanos, mas com pelagem ou plumagem muito maiores. "
Ainda não querendo aceitar as palavras, o homem coça a cabeça e suspira.
— Então esses idiotas começaram uma guerra, envolvendo a vida e a morte das pessoas, por uma questão como nomenclatura? E eles conseguiram fazer as pessoas realmente pensarem, acreditarem realmente, mas tipo assim, realmente acharem que uma guerra era necessária para mudar algumas palavras? Do dicionário. Palavras. Uma guerra.
— Sim.
— Mas vai ser burro assim no inferno.
— Não bastava fazer uma assembleia e assinar um acordo?
— É porque só queriam uma desculpa seja qual for. A região da guerra é extremamente próxima dos relatos do povo do mar interagindo... então eles poderiam ter algo a ver com isso chefe?
— ... quanto o assunto são eles, eu não tenho nada, minha família nunca conseguiu um bom contato entre eles até hoje, mas você saberia algo dragão?
— Duvido muito, talvez um ou outro conflito menor, mas como normalmente eles andam em grupos e prezam pela paz, é difícil acreditar, principalmente quando eles mesmos teriam poder para fazer a guerra para começar.
— No final voltamos à estaca zero, mas quem e por qual motivo precisava disso?
— Uma guerra com os não humanos — sem qualquer dúvida Mirai responde. — Nesse momento eles estão reduzindo o poder e a ordem dos humanos, separando a união a batalha se torna mais fácil, muito provavelmente algum sangue misto ou qualquer outra raça boa em se disfarçar deve ter começado a guerra internamente.
— Curioso como essa criança humana não tem dúvida do objetivo final, tem alguma fonte a parte nossa por acaso?
— Qual a melhor cortina de fumaça? Não das que te escondem quando usadas onde a pessoa está, mas das chamativas, chamando tanta atenção e forçando todos a falarem sobre algo e olharem para uma única direção?
— ... sem dúvidas qualquer coisa com muitos humanos mortos.
— Serei ainda mais ousada, o próximo passo vai ser um problema diplomático entre os não humanos. Esqueça as informações da guerra chegarem até eles, vai sempre ter um ou outro querendo vender essa informação para lucrar.
— Sua resposta ainda não responde a minha dúvida.
— Uso apenas raciocínio, minhas apostas estão entre matar famílias importantes ou sequestro e tortura em regiões como a da escola. Quando isso acontecer a ideia atual dessa guerra " é apenas uma briga entre humanos ", vai sumir do povo. Digo, seremos honestos, qual governante não percebe a desculpa esfarrapada da guerra? O Valete mesmo falou para ser burro assim lá na porra do inferno. Falta alguma dúvida disso sendo só uma maneira para matar pessoas? Outros governantes podem chegar conclusão: “ Eles fingem ser uma guerra humano contra humano, mas é uma estratégia para nos matar sem problemas diplomáticos como se fosse acidental. ”
— ... bom o mundo funciona em conseguir a desculpa certa para os crimes desejados.
— Talvez o grupo do meu pai seja o responsável disso?
— Por que você pensa assim?
— Querida dragão, como podemos destruir a magia no seu ponto de vista?
— Qual é da pergunta de repente?
— O objetivo de Atalieta Truquox’s é o fim da magia ou o monopólio da magia, em outras palavras, eu e a pirralha sabemos muito bem que pelo menos um grupo desconhecido tem como objetivo um caos absurdo no mundo nesse sentido.
— ... eu consigo pensar em 3 formas. A primeira seria mexer na ordem do mundo através da grande biblioteca, mas isso só poderia criar um monopólio da magia e nunca sua destruição.
— Nem preciso me preocupar com isso, certo?
— A região e a sala para isso têm inúmeras portas com cadeados e selos, mas o mais complicado é você ter que ser capaz de poder entrar. Até os dragões não sabem as condições exatas para isso. É um literal ou tem ou não tem a autoridade para isso e não dá para diferenciar as pessoas.
— Ok, mas quais as outras duas formas?
— A segunda seria simplesmente aumentar a escala da guerra até destruir o mundo e manter o seu grupinho a salvo, enquanto descobrem como destruir os núcleos mágicos das pessoas sem efeitos colaterais severos. Bem auto explicativo isso, né?
— E a última forma.
— Uma pedra do desejo, mas nem mesmo dragões sabem muito dessa coisa. Só sabemos da existência desse objeto.
— Um item divino?
Levantando-se lentamente da mesa, Mirai preparava um copo d'água e ia em direção à porta.
— Não, se fosse seria chamado como pedra divina.
Ao abrir a porta dobrada em 90°, um som crescente de passos vinha do corredor e dois cubos de gelo eram colocados na água.
— PROBLEMAS! COFF COFF! — se agarrando a porta ofegante, Léo falava enquanto recebia a água — Obrigado, voltando, temos diversos pedidos para matar pessoas da realeza, incluindo a família da Mirai.
Todos em silêncio, desviaram os olhos para a garota.
— O que foi?
Nenhuma reação diferente. O rosto estava calmo, a voz era gentil e a surpresa do olhar era sincera, mas não tinha nada a haver com a notícia.
— Eu levei anos para te contratar por conta da sua vontade de proteger sua família, não vai falar nada agora? Nenhum chilique? Nenhuma cena?
— Valete o que acontece se você não ajudar a cumprir o acordo?
— Eu morro.
— Está respondido?
— A verdade é que você tá sem magia para fazer bagunça agora, né?
— Tem isso também, podemos ouvir ele falar agora?
— ... ok, mas por acaso, você não teria uma ideia disso acontecendo antecipadamente?
— Segundo meu irmão, provavelmente minha mãe ia fazer uma faxina numa cidade em larga escala, algo meio arbitrário meio por ordens.
— E onde seria essa faxina?
— É uma faxina nos opositores ao governo, mas não é por motivos políticos, pois, encontraram uma enorme quantia de tráfico humano neles. Agora me diga uma coisa, desde quando os políticos não ficariam irritados e mandariam matá-la?
— Entendo...
— Mirai, desculpa interromper, mas não tem nada haver com esse caso aí. Estão falando que se matar e desmembrar os corpos das famílias reais é possível realizar um desejo.
O ar ficou branco com aquelas palavras. Cristais caiam no chão e o gelo súbito cobria pouco menos da metade da sala. O dragão deu um único passo para trás com a cadeira ao ver a cena.
— ... explique tudo.
Sorrindo com a situação, Valete calmamente tirava casacos pesados e os distribuía a todos.
— Primeiro, por favor pare com isso — sem conseguir tomar um único gole da água, tristemente continuava a falar. — Segundo, ainda não tem muita informação, é um rumor novo, não conseguimos dizer sua extensão.
— Não é isso, quero saber detalhes do rumor em si, do tipo origem.
— Não tem essa informação.
— Mirai se acalme um pouco, ele já veio o mais rápido possível e não está mentindo.
— ... certo, mas como podem acreditar no rumor?
— A fonte do rumor foi " Os sem Deus. "
— Isso é preocupante.
— Qual a fama desse grupo ateísta? Por que eles seriam tão influentes?
— Bom, no passado eles afastaram um Deus e sua razão é toda baseada em negar seus seguidores e matar qualquer tipo de apóstolos e tal — calmamente a mulher respondia, enquanto também colocava um casaco. — Sendo um pouco mais preciso humana, eles se especializam em realizar feitos divinos sem o poder divino.
— Entendeu agora o geleira tamanho infantil?
— Eu entendi, por acaso pareço tão burra?
— Ainda precisamos fazer perguntas?
— Podemos voltar para o problema?
— Não é necessário, daqui apenas aquela mulher pode sair livremente sem problemas, os três precisam apenas continuar com o padrão do dia a dia, mas um pouco mais atentos, eu vou pensar no resto.
— Certo... estou saindo Valete.
— Tchau, na volta chama alguém com magia de fogo pra cá por favor.
Com o breve aceno, a garota sai mal tendo mana para se manter em pé. Enquanto isso, o novo grupo estava parado esperando a reunião continuar.
— A família Jade sabe algo?
— Já deve ter chegado um relatório, uma caçada deve começar para conter isso.
— Quanto a sua família Onyx?
— Mande uma carta para avisa-los e fazerem com que devam um favor, se alguém morrer está tudo bem.
— Os dragões possuem alguma história ou lenda que poderia justificar isso?
— Não, até onde eu sei.
— Vou precisar terceirizar um desses problemas nesse ritmo...
— Talvez seja melhor se preocupar com mais uma coisa.
— A Mirai usou conjuração instintiva, mas até aí qual o problema?
— Essa mana, ou melhor, esse padrão afeta uma pequena porção da mana total do adversário.
— Em outras palavras, a mana instintiva afeta a mana das pessoas e fica mais forte quanto mais mana a pessoa tem?
— Instintivamente ela conseguiu praticamente criar uma pseudo maldição e sem nenhuma consequência no corpo dela.
— ...
— Isso se quer fazer sentido?
— Eu estava preparado para ter muita diferença nas nossas formas para usar a magia, mas é tanta assim?
— Podemos escrever o nome dela na história já, e acredito ter uma boa ideia.
— Diga dragão.
— Vamos criar um título e posto novo no mundo da magia e entregar essa posição a ela como a primeira maga superior em um elemento complexo humana.
— Não vejo muita utilidade nisso.
— Podemos tentar trazer dragões para confirmar essa superioridade e assim aquietar as pessoas do mundo inteiro.
— " Temos dragões ao nosso lado, me obedeçam. "
— " Até dragões temem nosso poder. "
— É essa ideia que precisamos criar, mas a real imagem provavelmente vai ser algo como " Nasceu um verdadeiro monstro entre os humanos ".
— Isso vai funcionar?
— É possível se o Valete conseguir uma justificativa pública, por exemplo... mandando a Mirai resolver uma das missões da mãe dela, sozinha? Algo nessa linha.
— Aí realmente seria outra história, quanta influência você tem neles chefe?
— O suficiente.
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