Volume 3
Capítulo 2 : Uma Colega do Pai
Dentro de uma visão, Mirai se observava caminhando pelas ruas durante a noite ao lado do seu chefe. Ambos vestiam um terno amarelo com o mesmo desing e o cabelo curto, mas enquanto ele sorria animadamente, ela mostrava desgosto com a situação. Ambos pareciam dois homens voltando do serviço graças a maleta por baixo dos braços.
— Eu realmente só não gostei desse terno amarelo...
— Por favor, aguente é tipo a minha marca num evento importante querida.
— Pelo menos esse terno amarelo não brilha.
— Bom, meu trabalho não é dos limpos, né? — Acendendo um cigarro pacificamente, o homem cantarolava lembrando da noite — Eu consegui um lucro bem lucradinho, eu consegui aquela lucradinha gostosinha.
— De nada pela minha parte, isso valeu para qualquer dívida futura?
— Pelo menos pagou as dívidas atuais.
— Certo, certo... vamos por aquela rua para despistar as pessoas.
Ao apontar para direita, uma rua animada podia ser ouvida, o som dos bêbados cantando nos bares ou vomitando na beira da calçada era visível. O incômodo cheiro da bebida e do jantar das pessoas disfarçava qualquer cheiro, enquanto o canto e a farra abafariam todas as vozes. Era o local perfeito para despistar qualquer pessoa, mas não era o mais agradável para passar sem ser parte dos mesmos bêbados.
— Eu nunca gostei dessas ruas, principalmente depois duma refeição.
— Seria estranho se acostumar pelo meu ponto de vista.
— Realmente seria preo...
Os olhos do homem viraram parcialmente para o lado e se arregalaram, uma simples mulher subia as escadas. Seu cabelo liso negro descia até depois da cintura, um vestido azul escuro descia até seus joelhos e seus passos calmos eram silenciosos e precisos, apesar dos olhos fechados por todo o caminho.
— ... Valete? Quem diria, essa é uma noite cheia de sorte pelo visto.
— Conhece a puta vindo da boate aí?
— Adoraria responder "ela e minha ex", mas eu prefiro dizer: " talvez um de nós dois morra hoje".
— Que malvado, eu que te amo tanto que te mataria por medo de te perder e ter de matar a morte. ♪
Tocando dois dedos nos lábios, manda um beijo para direção da dupla.
“ Não existe uma música assim, mas admito que seria peculiar... ou existe uma música assim? ”
— O Valete, ela realmente é tão perigosa assim?
— Devo falar as habilidades delas?
— A vá em frente, não seria educado da minha parte vencer sem que vocês saibam sua morte. ♪
“ Ela é estúpida? Cantando no meio da conversa... ”
Um sorriso gracioso era levemente tampado por sua mão.
— Nossa quanta educação vinda da vossa senhoria, uma linda dama devoradora de corações, literalmente.
— E comer eles influenciam onde exatamente?
— Nossa... quando Recardo a chamava de burra não era brincadeira, né Mirai?
Ainda sem tirar os olhos da mulher, ele batia levemente na cabeça da garota.
— Ai!
“ Ei doeu de verdade Valete! Pera, como ela me descobriu? ”
— O sua estupida, corações e cérebros são pontos críticos da união corpo e magia e comer eles normalmente causariam a morte, mas em no único caso especifico onde você não morre com isso... é quando você rouba as habilidades dos mortos em troca de aceitar algumas maldições no próprio corpo.
— Aaa....
“ Aaa... ”
— E meu dom me faz imune a qualquer maldição. ♪
“ Isso é sem dúvidas insano. ”
— Ainda ia chegar nessa parte...
— Isso tudo por?
— Mais mana, mas a saída permanece a mesma, mas foda-se hoje ela tem um suprimento que já pode ser chamado como infinito.
— Curioso.
— Mais alguma coisa para explicar para ela além deu ter nascido com elemento vento e me transformado em maga das sombras pelas maldições?
— Uma última coisa? Ela adora receber elogios da voz dela, eu vejo dois itens mágicos no corpo e ela trabalha para a chefe do seu pai que teve seu nome vazado, Atalieta Truquox’s, isso conta—
Com um salto para traz e uma mão no colarzinho da garota, ele evita duas mortes em menos de um segundo por empalamento.
— Não diga o nome dela em vão Valete.
Ainda sem abrir os olhos, mantinha o rosto precisamente na sua direção.
— A culpa não é minha terem vazado o nome dela, isso que dá ouvir uma tola Dama esquizofrênica.
O cigarro acesso tinha sido jogado durante o salto e agora se prendia no decote do vestido da mulher.
— Ela não subiu para Valete ou 10 por mera vontade.
Abrindo lentamente os olhos pegou o cigarro e o jogo no chão. O estranho par de olhos negros e pupilas brancas se revelou.
— Mentirosa, ela nunca manteria o título puro como Valete, quem dirá 10 puro e perder o titulo puro é muito alto.
A rua se tornou silenciosa por um momento, a atenção do público era sentida para a enorme pressão magica de gerar ânsia do local, algumas pessoas já haviam desmaiado com a mana no ar pelo barulho.
— Vamos ver quantas maldições preciso para mata-los.
“ ... maldições? ”
— ... maldições?
Sua memória lembrava apenas das suas visões do passado. O amigo que tinha enfrentado foi cegado por uma mulher e em sua frente uma mulher falando sobre usar maldições e trabalhando para o mesmo nome Atalieta.
— Um acerto e teremos uma ferida incurável, lembre-se disso.
Um leve som do ar sendo cortando foi ouvido.
— Não preciso me esquivar dum cadáver imóvel, só preciso congela-la.
Com a ponta duma lança branca tocando no chão, Mirai congelava o chão lentamente a cada segundo em posição para atacar.
— Acha mesmo que vai ser como com o seu paizinho?
A visão parou com aquela frase. Parada encarava a cena imóvel. Possui provavelmente todo o tempo do mundo desejado naquele momento, mas seria inútil ficar ali. Voltando o tempo da visão para o começo, finalmente recupera a calma inicial para pensar.
“ Ok... consegui algumas informações sobre ela, mas vou precisar arrastar o máximo possível a conversa quando a ver para preparar o ambiente. Espera onde está a porra da Zazai? Ela não devia estar comigo? Porra pelo menos a Brian voando lá no céu precisava estar... ”
Os sentidos dos dois corpos eram compartilhados, deveria ser possível sentir o contrato com os familiares ao se concentrar.
“ ... eu não sinto o contrato de familiares. Isso era para ser algum futuro onde elas já morreram? Não faz sentido as duas não eram para serem fortes? Calma, é mais provável elas só não terem aparecido... ocultadas? Ambas estão apagando sua presença para algum ataque surpresa? Seria possível... ”
Avançando o tempo para a mulher subindo as escadas focou sua atenção nas palavras do Valete.
— Adoraria responder "ela é minha ex", mas eu prefiro dizer: " talvez um de nós dois morra hoje".
" Ele disse uma ' ex dele ', mas prefere dizer que um de nós dois poderia morrer..., mas se daqui a alguns anos ela provavelmente estará viva para cegar aquele gato dourado então... ou ela matou o Valete nesse dia ou ela fugiu. "
Ao repassar o único golpe da visão, observa atentamente o ambiente.
" Eu não consigo acompanhar os movimentos... pelo menos a visão pode ficar mais devagar até eu acompanhar. "
Durante a fração de segundo do golpe, pode ver um sorriso relaxado do seu chefe, o passo sendo feito pouco antes do ataque e o cigarro voando para o decote da mulher tudo sendo feito lentamente.
“ Isso foi uma previsão ou reação pura? Isso não parece ser mágico... são muitas coisas para pensar. Eu preciso pensar em como me aproximar dela. Talvez tentar elogiar a voz dela inocentemente? Funcionaria mesmo? ”
Balançando suas mãos encerrando a visão, sua vista rapidamente volta para o mundo real.
Valete andava ao seu lado conversando animadamente com passos leves, uma roupa simples preta levemente amarela, um rosto sem rugas e maduro, um curto cabelo loiro e olhos amarelos. Era manha e ela acabou de se afastar da sua irmã.
“ Parando para reparar ele tem uma boa aparência para um criminoso? Um sorriso pacifico, roupas caras com aparências simples, simpático... ”
— Mirai, está distraída com algo?
— Bom, você não é arrumadinho demais para um criminoso? Tipo, você parece se preocupar demais com aparência.
— Olha pode te surpreender, mas eu não nasci bonito, eu só tenho uma boa aparência me cuidando muito, diferente duma criança despreocupada e com uma irmã quase empregada cuidando da aparência dela.
— Mas sua família não devia ser rica?
— Sim, mas não implica em termos empregados responsáveis por nossa aparência, é meio essencial ser capaz de lidar com as coisas sozinhos, aliás, você sabia? Minha família antes de rica é uma feita de criminosos.
— Certo, uma de criminosos, sei, mas então, por que você escolheu ser um criminoso? Digo, não é como se fosse proibido ter uma vida honesta, certo? Minha professora era assim, embora só depois dum certo tempo e tal. Você parece um advogado as vezes? Sabe... um procurando justiça, sem a sensação “ tenho outras intenções. ”
— Primeiro, eu estou no ramo a muito tempo, obrigado pelos elogios gratuitos a minha atuação constante. Segundo, criança querida, sabe me dizer a diferença dos heróis para os vilões? Não vale usar o “ felizes para sempre ” ou o “ salvou o dia. ”
Com uma mão no queixo refletia.
— Hum... eles matam de “ forma limpa ” e “ honesta ”?
— Creio seriamente que morte por decapitação e por veneno gerariam igualmente um corpo morto no final e até mesmo sem nenhuma dor, próxima.
Inclinando a cabeça para o lado respondia.
— Hum... todos os heróis são lindos e os vilões feios?
— Só vilão do tipo figurante é feio a anos, próximo e última chance.
Formando fumaça em cima da cabeça, pensava numa última resposta.
— Hum... o discurso motivacional antes?
— Que retardado vendo um assassino ou genocida na frente vai parar para falar na vida real? E mesmo se parar, que pessoa no mundo real realmente ouviria o discurso até o fim? Só pessoas realmente orgulhosas ao ponto da estupidez ou com uma crença extrema em não estar em perigo talvez, só talvez, fariam coisas nesse nível e se, somente se o outro se sentinsse no mesmo nível ouviria. Garota, a resposta é simples, o vilão o povo queria morto e o herói vivo. É só isso.
— Só isso?
Sem acreditar em suas palavras, sua voz saiu mais alta que o normal, sua mão quase levantou em um tapa na nuca do seu chefe.
— Veja bem coisas Mirai, matar as outras pessoas e um crime mundial, mas por que quando um policial mata o assassino ele é aplaudido e o assassino quando mata o policial é desprezado? A diferença nunca foi e nunca será sobre quem matou quem, mas quem morreu no final. Muitos policiais já foram reconhecidos como assassinos basta lembra do nosso querido fumante de Askarias, mas por que eles viraram assassinos? Porque começaram a matar quem a maioria não aprovava.
— Ele admitiu sentir uma certa alegria com tudo, sabia?
— Cof, cof. Não existe nenhum crime no mundo garota, sabemos que Deus existe através da magia e mesmo assim podemos cometer os " crimes " ou “ pecados ”. Infelizmente, o senso do mal no mundo só é algo conveniente para a maioria da população taxar alguém. Seu professor de Vento é praticamente um exemplo perfeito disso, pois, se o número das pessoas mortas dele fosse levantado, mesmo com a justificativa de ter sido forçado, ninguém se importará ao vê-lo morrer. Aliás, tenha a minha palavra, nunca vi alguém com tanto esforço tentar deixar o submundo uma vez dentro, pelo menos sem fingir a própria morte.
— Certo... então meu emprego poderia ser considerado legitimo numa analise distorcida? Mas as drogas ainda são péssimas.
— A diferença da droga do remédio é a dose. Mais uma coisa, cigarro, charuto, álcool, jogos de azar e outros, são todos itens proibidos por serem nocivos para o chamado “ bem-estar ” das pessoas, em alguns lugares liberados e em outros não.
— Hum...
— Uma última coisa sobre esse tópico para encerrar, existe uma frase maravilhosa do filósofo Aziresf é " Nada é mais odiável e repugnante numa sociedade do que um homem competente e poderoso, mas que vive a própria vida sem ser escravo dos outros. " Essa frase é conhecida por muitos como a explicação da origem do mal da humanidade. Muito curioso, né? O mal começou do homem “ pacifico ” semeando a paz por onde ia.
— Admito a sua leve falta duma coisinha chamada parafuso na sua cabeça, mas...
— Bom, vamos só seguir em frente sem se importar com os detalhes.
— Certo, a e uma coisa gostaria de pedir um livro.
— Comprar ou alugar?
— Não posso levar esse livro a público.
— Já estou prevendo o título.
— É só algo para estudo e guia para o fim do pequeno plano.
— Plano pequeno, envolvendo quase um reino inteiro, poderia me explicar seu conceito para “ um grande plano ” ?
— Mundo inteiro.
— Vejo, vamos focar no tópico do plano pequeno então.
Ambos começaram a sorrir um para o outro.
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