Volume 3
Capítulo 14 : A Cantora (2)
A mulher saiu do apoio erguendo metade de um olho.
— Como isso é possível? Meus olhos realmente não conseguem ver isso? Eu jurei que era apenas questões de distração antes... você possui 3 dons mágicos?
Um cubo negro era formado cobrindo os dois prédios prendendo e acabando com qualquer intervenção na batalha. Lentamente criando uma estrada dum prédio ao outro e 3 agulhas, uma à direita, à esquerda e acima da cabeça.
— Segure firme garota.
Mais rápido do que os olhos podiam acompanhar, duas foram esquivadas e uma bloqueada.
" Onde ela mirou? Minha cabeça e o ombro dele? Onde estão as agulhas? "
Olhando para trás, a parede tinha as duas agulhas presas.
— Vamos ver esse vermelhinho da paixão ou será da destruição? ♪
A direita e a esquerda outras duas agulhas eram formadas.
— É meio difícil para mim cuidar das 5 agulhas, sabia?
Um salto para o lado e o chão era perfurado. A quinta estava parada no ar, ajustando a posição.
— Nesse ritmo, ficaremos sem chão.
— Não me diga.
— Não sei, não sei, não sei, tanto faz, tanto fez, vermelho é vermelho, quero só ver mais. ♪
Saindo do chão, elas rodearam a dupla lentamente em alturas diferentes.
— Ela não vai usar mais?
— Ela não pode, a mana pode ser infinita hoje, mas ela nasceu com mana baixa.
— Você pode correr e não vou me importar, é só te seguir e então torturar, assim que se aprende a não me incomodar. ♪
A primeira veio pelas costas e um meio passo para o lado bastou para desviar.
" Então as paredes e isso são o limite da saída dela agora? "
Apenas girando minimamente o tronco fez a segunda raspar um pedaço do terno.
— Lá, lalalá, lalalá, lá lá, lá, lalalá, lalalá, lá lá. ♪
Puxando a perna para traz uma ficou presa onde estava seu pé.
" Mas mana infinita ainda torna inviável um combate focado em resistência. "
Abaixando rapidamente, a quarta não conseguiu tocar em seu cabelo.
— Não sei, não sei, não sei, tanto faz, tanto fez, vermelho é vermelho, quero só ver mais. ♪
A quinta foi bloqueada a um centímetro do rosto.
— Quanto desperdício de poder dela.
— Para quem não acompanha a batalha, não acha isso uma frase muito orgulhosa? Mas é verdade.
— Isso não é desperdício.
Novamente o cerco se formava e atirava.
— Sua mana ao nascer era pequena certo? Se você realmente queria ser forte deveria focar em repetir poucas magias instintivamente, cada vez mais rápidas e precisas.
Sem pânico, o homem acabou com a disputa de força e virou horizontalmente a espada para parar dois projeteis diferentes.
— Então me diga, como alguém sem mana infinita pode dizer algo sobre certo e errado para mim? Para começar esse cara é o motivo da sua vida ainda não ter acabado.
Três pequenas placas douradas surgiram, uma acima da cabeça, uma nas costas próximo ao coração e uma na cintura, todas boqueavam com sucesso o ataque coordenado de três agulhas.
— Porque para começar é só usar mana para deixar a magia mais forte, refinar pode ajudar a diminuir a mana usada, mas é só isso, uma diminuição no gasto, poder bruto só vem com mana bruta. Valete ela não sabe algo tão básico?
— Se chama orgulho, é palavra nova no seu vocabulário por acaso mulher?
As cinco pontas transformaram em gelo e desapareceram em pó.
— Demoro para ajudar seu chefe.
— É exatamente por essa razão Sra. Cantora que eu digo que é um desperdício do seu poder os seus métodos.
Dois olhos fechados focavam exatamente nos olhos dela.
— Isso é um terreno magico completo?
— Sim e com ele uma magia com pouco mana usado como a sua não vai se manter, agora entende o motivo do desperdício? É como minha professora me dizia nos treinos: “Aqueles com pouco mana devem conhecer 1 magia, os normais 10, os com grande 100 e apenas aqueles com mana infinita podem se dar ao luxo para aprenderem toda a magia do mundo. ”
— Eu já disse isso para ela no passado, mas ela precisou ouvir isso realmente duma garotinha para entender?
Um suspiro cansado veio da mulher. Os braços estavam cruzados e levemente o os olhos abriam.
— Quantas vezes mais pode fazer aquele truque garota? O do congelar ao pó.
Vendo uma estranha luz negra do olho aberto, a dupla teve um arrepio na espinha, um senso primordial dizendo apenas perigo na frente. Ignorando os arrepios o homem desviava o olhar procurando uma fuga e garota respondia com a maior calma possível naquele momento.
— O colega, desde quando seria normal eu responder todas essas perguntas suas? Se pelo menos você me respondesse algo aqui e ali, podemos negociar, ok? É um bom acordo eu até deixo você começar.
Com as mãos no queixo e suprimindo parte da pressão magica, a mulher calmamente refletia. Balançando a cabeça para um lado e para o outro como se ajudasse a esclarecer a mente.
— Tudo bem eu vou aceitar a proposta. Quantas vezes você ainda pode fazer isso? Esse truque é bem perigoso normalmente...
Com passos lentos a mulher calmamente andava na direção deles e tudo se tornava preto. A única luz do ambiente era espada na mão do homem.
— Nossa, começando com a mais difícil assim na cara? — ainda agarrada firmemente no Valete, Mirai escrevia com o dedo seus próximos passos — Bom, trato é trato, quanto a sua resposta... depende. Seu corpo principal e seus clones requerem uma quantidade completamente diferente, seria como comparar beber água do mar e beber areia para matar sede, qual desidrata mais rápido?
Parando por um momento com a mão no queixo, ela acenava positivamente para resposta. Um pedaço do chão erguia lentamente. A sombra formava aos poucos uma espada grande com dois gumes.
— Uma analogia peculiar, mas ao todo foi uma resposta vaga... bom faça a sua pergunta, vou atacar em seguida e nem tente ficar comprando tempo.
Conforme a lâmina tomava forma, um brilho metálico refletia a única luz da prisão, a espada dourada do homem na sua frente.
— Certo... aliás bela Montante, mas as originais são um pouco menores. Seja como for minha pergunta é simples, qual o objetivo do seu grupo? Meu chefe só procura entretenimento, mas não é o seu caso, certo?
“ Provavelmente não vai ter uma próxima rodada... espero seriamente o plano dar certo, mas vou precisar testar algo numa situação mortal e definitivamente isso nunca seria correto. ”
— Obrigado é um esforço considerável criar algo desse nível, quanto a pergunta... meio difícil responder sabe? Sabe garota, criminosos só possuem uma virtude e isso é quando eles a possuem. A virtude é a lealdade garota. Eu apenas tenho como objetivo retribuir o favor de uma vida com a minha chefe e sinceramente... não sei o objetivo dela, mas garanto que não é o que ela fala. Sem dúvidas eventualmente ou ela vai nos descartar em trabalho ou ela nos trairá, mas ela não fará isso comigo.
Valete cuspia no chão, sua voz grave era facilmente ouvida com nojo.
— Como tem tanta certeza?
Ele tomava uma postura defensiva com a espada na direita e com a esquerda tirava das costas um pequeno bastão curto preto. Um simples estralo e o bastão estendia e travava na posição como uma lança curta portátil.
— Eu a conhecia mais ou menos enquanto os dois trabalhavam juntos ainda Valetinho, esqueceu? Eu tenho o meu tempo ao lado dela como garantia.
— Coitada, desde quando alguém sem lealdade como ela se importa com o tempo das duas lado a lado? — o sorriso dele cheio de desprezo não continha nenhuma falsidade — O desejo dela é o fim da magia ou o monopólio da magia, das duas uma.
— Silencio, eu estava calmamente conversando com a pirralha — voltando a andar para dupla, a pressão retornava endurecendo levemente os braços da garota — Pelo visto está com uma pressa para morrer.
— Claro, funeral sai caro, você sabe quanto sai um caixão de madeira negra e rosas brancas para cobrir o corpo? Sai uma pequena fortuna disso, mas as pessoas normalmente pagam sem se importa na hora, pois, a tristeza nocauteia os sentidos.
Um golpe negro tentava dividir a dupla da cabeça aos pés, mas por pouco o golpe foi desviado por uma espada dourada em diagonal que cresceu até se apoiar no chão para não girar.
— Sempre no estilo duas armas...
No breve momento da espada deslizando, uma estocada perfurava o coração e uma lança branca se prendia no ombro.
“Ela vai parar a brincadeira? Bom, espero mais golpes assim previsíveis para acumular ferimentos. ”
Girando a lança branca e destruindo todo o ombro, o braço esquerdo cai no chão.
— Hum?
Saltando bruscamente para traz até a parede negra, a mulher verificava os ferimentos. Um sangrava sem fim e o outro era uma pedra vermelha. Apenas movendo os olhos a dupla troca olhares e dúvidas.
— Desde quando sua lança portátil não permite nenhuma forma de cura?
— Desde quando a sua lança branca não permite nenhuma forma de cura?
Voltando a atenção para frente, metade do corpo da mulher era cortado fora com o braço restante.
— A minha arma é construída com um mineral magico, mais precisamente uma liga complexa que realiza um efeito similar a uma maldição temporária, agora e você?
— É só gelo, em um estado muito puro, um contagioso, parecido com uma maldição.
O corpo se refazia rapidamente, mas manteve o buraco no peito e o braço perdido. A mulher abriu os dois olhos com aquilo. O par completamente negro com pupilas brancas encaravam os pedaços faltando.
— Você notou que ela consegue regenerar sangue sem fim?
— Você notou que você pode usar esse sangue como arma?
Enquanto congelava todo o sangue do lugar, uma massa negra cobria o peito e tentava formar um braço, mas a forma era perdida e caiam como água no chão.
— Espera, você usou isso tranquilamente em público?
A dupla observava o corpo sem um braço, um buraco no peito com o coração destruído ainda pulsando, duas fontes de sangue escorrendo sem fim e olhos não naturais.
— Na hora eu reduzi para não dar tanto problema.
Medo instintivo arrepiava a pele dos dois.
— Os dois me surpreenderam. Se eu mantenho distância não acerto e se me aproximo, negam a minha cura temporariamente...
— Ainda queria e saber como é possível magia das sombras curar e até fazer algo impossível como voltar do pó e recuperar sangue.
— A pirralha tá certa, você ainda é a mais surpreendente.
Mirai olhava atentamente a mulher parada. Foi apenas um momento, foi ao seu mero piscar e não havia mais distância entre eles, havia apenas duas espadas se travando na sua frente pouco acima da cabeça.
" Ainda bem que não vim lutar sozinha. "
Uma mão delicada segurava uma única espada, duas armas eram necessárias para parar o peso do movimento mais simples do mundo. Foi o peso da mera gravidade, uma lâmina e a força do único braço fino restante.
— Ela ainda está longe do 10 de espadas.
Vencendo a disputa na força, a arma pesada forçava o homem a ajoelhar.
— Bom, ela é uma criança e você uma adulta.
Com a ponta da lança no chão, apoiou ele com a outra parte finalmente segurando o golpe.
— Duas pessoas não fazem o serviço de uma única pessoa.
Rapidamente uma nova camada branca congelava o chão e prendia suas pernas pelas roupas.
— Já pensou o motivo da gente tá parado?
Rindo da confiança da pequena, apenas o desprezo e nojo eram sentidos nas suas palavras lentamente.
— Se toda sua magia fosse naturalmente rápida para me congelar e impedisse a minha recuperação ao mesmo tempo, não teríamos lutado desde o princípio, esqueceu quem e como começou a luta?
— Perdão, mas em última análise, o grupo do meu pai começou uma briga comigo desde antes mesmo do meu nascimento.
Mesmo tendo a metade do corpo inferior congelada, sua calma não diminuía.
“ Zazai? Vai demorar muito? ”
Um pesado barulho vinha do lado externo e toda a prisão negra girava lentamente.
— Ela realmente fez uma caixa e não uma barreira?
No extremo do outro lado uma pequena abertura se formava e uma única ave entrava para observar tudo. A mulher virou metade do rosto e seus olhos para a criatura parando a força do golpe.
— O que é isso?
Um sorriso, o corvo sorria para ela. Os olhos vermelhos observaram diretamente sua alma, mas a intuição a fez olhar para outro lado lembrando dos inimigos. Uma estocada na perna foi bloqueada e dobrando o corpo com força para traz separou a parte congelada do resto, mas uma linha branca foi formada e os dois olhos ainda foram cortados naquela distração.
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