Negociar para Não Morrer Brasileira

Autor(a): Lágrima Negra


Volume 3

Capítulo 12 : Dois casos e um Final (2)

A raposa mantinha seus olhos e orelhas para a porta.

— Hum? Por que ela tá alerta ainda?

— Talvez por que ela estava nos esperando — uma nova mulher respondia casualmente ao entrar. — É impressionante ela ter percebido, pelo visto foi muito bem treinada.

— Veio pela entrada dos fundos Sra. Atis?

— Não vejo importância em chamar atenção desnecessária pela entrada.

Olhando claramente dos pés a cabeça da mulher, Valete perguntava sobre o vestido vermelho com rubis encrustados.

— Sendo esse o caso, por que suas roupas estão tão belas?

— Gostos desse vestido velho, mas o anfitrião não precisa me bajular.

Com um simples sorriso, a mulher com seu cabelo vermelho mantinha a calma, apesar da alegria em ser elogiada. Ao seu lado o marido com um terno preto e uma camisa azul combinando com os olhos da mulher mantinha um rosto nervoso. O segurança atrás dos dois mantinha óculos, mas sua aparência era quase um adolescente sem força quase sem comida em casa.

— Seja como for meus caros convidados, permitam-me entrega-los o contrato, vamos realizar obviamente uma breve verificação, ok? Processo comum.

Animadamente estralando os dedos, Mirai entregava 3 contratos duma pequena mala. Folhas simples e tinta levemente dourada, mas diferente do contrato assinado no passado por ela, esse possuía diversas páginas.

“ Puta merda, espero que seja realmente só um olha por cima mesmo... o esforço da minha professora para deixar simples o meu contrato deve ter sido insano se isso ai é o comum, só por cima tem umas 10 folhas. ”

— Segurança, traz a água.

— Sim Sra Atis.

— Bem lembrado, minha cara segurança, manda aí meu copo.

— Aqui Sr. Valete.

Enquanto os dois removiam copos e garrafas duma pequena bolsa, a última pessoa olhou para o segurança e acenou com a cabeça. Entendendo o significado simples, ele também serviu os copos.

— Muito bem, espero ter uma noite curta com todos apesar da minha posição como anfitrião no final.

— Eu tenho uma dúvida.

“ Nem começou e um dos traidores já começou algo desnecessário... ”

 

 

Cinco pessoas revisaram as três cópias do contrato em cima da mesa. A garrafa com água gelada do homem loiro já estava no final, após repetir as suas explicações para os dois traidores da mesa por um longo tempo.

" Como essas duas pessoas foram se apaixonar por dois inúteis tão grandes? Caramba, essa mulher retardada gastava o dinheiro da escola com manicure? E esse cara retardado gasto tudo em aposta de jogo por caso? Como podem fazer ser preciso realmente ler tudo e explicar tudo agora?! Não aprenderam a interpretação de texto?! Aquele esboço com eles serviu para nada é?! "

Quando finalmente toda a explicação terminou, um suspiro leve saiu em sincronia da Mirai e da Sra. Ana. Percebendo as próprias falhas, ambas fingiram uma tosse sem jeito.

— Acredito ter sido o suficiente.

— Concordo com suas palavras, mas revisar nunca seria ruim nesse caso, certo? Obviamente os dois que ficaram perguntando cada página estavam apenas mostrando seu amor, tento a certeza da situação ser a ideal, apesar desse contrato já ter sido enviado uma cópia breve anterior exatamente igual para ambos sem nenhuma alteração.

" Valete, obrigado por me cobrir, mas eu vou terminar a merda começada. ”

— Sinto muito por estar cansada a todos, sou apenas novata e ignorante, mas se me permitem, por que nenhum de vocês possuem alianças combinando?

— O que?! Mas que porcaria você está falando garota?!

Enquanto a mulher gritava em resposta, o homem do outro lado da mesa calmamente falava após um breve pensamento.

— Tira a aliança da minha esposa.

A sala parou com o barulho e olhou diretamente para Gabriel.

— Querido?!

Sofia apenas olhava ao marido sem entender.

— Se for mentira é só matar a guarda dele, eu preciso repetir? Tira a aliança da minha esposa.

— Sim senhor!

O segurança encarou seu chefe acenando com a ordem e a esposa inconformada quase gritava em protesto.

— Não me toque! Eu sou uma ETIUS! VOCÊ DEVERIA ME OBEDECER!

Em protesto, ela bateu na mão do homem.

— Use a força se preciso.

Sem se importar mais com os cuidados, bateu a cabeça da mulher na mesa, se apoiou em cima dela com o cotovelo enquanto usava a outra mão para tomar o anel.

— Aqui a aliança — enquanto pressionava a mulher, verificava os nomes com dentro do anel — Meu Sr. realmente não tem seu nome aqui ao lado dela.

— E-e-eu posso expli—

Uma montanha de carne e sangue frescos colidiam com a parede. Ana ainda mantinha a mão parada onde seu tapa acertou o seu marido Fernando. Apenas quando o cheiro do ferro chegou, a mulher lembrou como falar.

— ... verifique o anel no chão. Eram os nossos nomes?

Com a maior velocidade possível o guarda rapidamente verificava com medo da paciência dela acabar e mata-lo.

— ... não era.

— ... entendo...

Finalmente a mulher se acalmou. Apenas a respiração criava a ilusão da vida naquele corpo. Valete calmamente perguntou-lhe.

— ... devo procurar a pessoa?

— ...

Apenas um breve aceno de cabeça foi dado. Um rosto pálido sem emoções. A mulher apenas apoiou o queixo na mão. Embora o silêncio súbito tenha surgido, Mirai não tinha acabado suas ações.

— ... Valete, esses anéis parecem estranhos ainda.

— Acha que são modificados para monitorar conversas ou grava-las?

— Talvez.

O homem ao lado joga o anel para os dois. Sem demorar muito, uma pequena lâmina dourada é criada na ponta do dedo para cortar ao meio o anel.

— ... só pela resistência posso confirmar sua hipótese, por sorte esta sala não deixou nada vazar. Provavelmente os dois anéis são assim.

Finalmente, recuperando a cor do rosto, a mulher pergunta.

— Consegue achar? Adoraria contratar seus serviços para caçar pessoas, mas deve trazer vivo, ok?

— Claramente, deixe tudo comigo.

Devolvendo um leve sorriso perverso, Ana recuperava a vida do rosto. Todos observavam ela e suspiraram aliviados.

— Ótimo... vou embora agora, um boa noite a todos.

— Igualmente.

— Ficarei mais alguns minutos com eles, preciso das ideias criativas para expor um cadáver em público com o Valete da minha ex-mulher aqui.

Com um breve aceno de cabeça, Mirai se despede da mulher e volta seus olhos entre os dois homens.

" Um dos problemas acabaram, falta a do beco. "

— Agora vamos ao assunto, precisava desse teatrinho todo? Valete, era muito mais fácil ter só admitido saber tudo a algum tempo e dizer sua vontade.

— Em minha defesa, não faz tanto tempo assim a minha descoberta.

Um homem mostrava seu desgosto e o outro sorria tranquilamente em resposta.

— Q-querido —

— Isso ainda está consciente?

Sem nem mesmo responder, o segurança bate a cabeça da mulher com força suficiente para rachar a mesa em duas partes. Apenas observando a cena com olhos arregalados, a garota segurava os copos próximos do seu chefe.

" ...eita, morreu? "

— Voltando ao ponto, seu plano era tentar usar esses dois traidores?

— Sim.

— Nem vai desconversar?

— Não.

— Nunca pensou ser descoberto?

— Sim.

— Puta merda, cada resposta só me irrita ainda mais.

Tampando o rosto com duas mãos manteve a calma com dificuldade. Enquanto um quase perdia a paciência, o outro alegremente colaborava com o interrogatório como nenhum outro suspeito.

— Se você diz... o, solta minha água por favor garota.

— Desculpa chefe, mas vem cá isso vai demorar muito ainda?

— Apressada hein, mas provavelmente não, ele só queria conferir isso.

Se levantando calmamente, Gabriel saia sem olhar para a dupla. O segurança recebeu um sinal para ficar e esperar.

— Ele foi tomar um ar e já volta?

— Mais ou menos, deve só ter ido chamar um pessoal para tirar esse corpo sem ser notado, é meio estranho sair dum restaurante com um corpo apagado sabe?

Retornado brevemente, olhou nos olhos dos dois.

— Já pode cair fora, terminei minha ligação e eu vou demorar aqui.

— Tudo bem, adios.

— Tenha um boa noite.

A dupla saia calmamente sem preocupações, mas quando passaria pelo homem foram parados. Uma mão os parava com uma pedra azul esverdeada.

— Agradeço—

— Não é sua Valete, se eu dependo de você aquilo sem dúvidas evoluiria e me morderia mais tarde.

“ Olha só, sou eu que vejo o futuro, mas é ele o profeta. ”

— Assim eu fico triste...

— Agradeço o presente, mas não seio o que isso é não.

— É uma linha direta para mim. Sendo mais preciso, isso pode ser uma linha imediata comigo, entenda garota, eu vivo com uma lei: “ Retribuir todos os favores. ”

Calmamente o homem tirava do bolso interno do terno uma segunda pedra idêntica e a guardou novamente. Olhando diretamente em seus olhos, um par sem cor era visível. A raiva momentânea foi a última expressão dele.

“ ... o amor faz as pessoas ficarem cegas, mas a traição terminar o serviço pelo visto. Ele tinha tudo para o sucesso pelo visto... os planos, a sabedoria, o pessoal e acautela, mas no final, tudo foi inútil por conta duma emoção. Agora sinto falta do meu professor, pelo menos ele e a esposa se amam verdadeiramente. ”

— Pretende me encarar por muito tempo?

— ... você sem dúvidas tem tudo para o sucesso, só estava pensando nisso.

— Tenho tudo? É, provavelmente sim... sinceramente, talvez fosse melhor não ter tudo, mas ter tido alguém fiel. Ainda não decai para viver apenas com dinheiro.

— Se eu posso me intrometer, minha opinião como o querido anfitrião é simples e direta. Dinheiro é apenas meio para seus fins. Não dá para se sentir vivo só com ele, mas sem ele não se sobrevive.

— É primeira frase sua não irritante da noite. Agora vão logo.

Com um ultimo aceno, ela guardou a pedra num bolso dentro do terno amarelo. Esperando por uma pequena distancia, seu chefe falava sobre suas ações.

— Não vou ficar contra, mas não me considero realmente a favor da situação. Sua intuição considerou isso como a melhor opção?

— Sim e não, uma parte do raciocínio foi puramente desprezo pela dupla.

— Infidelidade é o mais comum dos erros, perde apenas para um ou outro dos pecados captais, mas apenas se levarmos em conta uma região especifica.

Vendo os olhos vazios dele e a voz travessa saindo séria, foi uma visão rara.

— Continua sendo nojento, desagradável e por mim pode matar todo mundo.

— Bom, vamos sair pelas portas dos fundos do andar de baixo — voltando para o ritmo anterior travesso, pegou um chocolate do bolso para abrir. — Temos uma caminhadazinha para fazer ainda

— Ok, vamos com calma então.

Parando por um breve momento, o homem se aproxima do rosto da garota.

— Na próxima vez, é bom não permitir suas experiencias pessoais influenciarem seu julgamento. Eu poderia ter conseguido dois peões de descarte, relativamente uteis.

A voz no seu ouvido era fria, o olhar irritado e sua raiva era transmitida facilmente para ela.

— Eu te entreguei duas pessoas leais, em dívida pessoal, tal como a infidelidade é o mais comum dos crimes, a gratidão é a mais constante das virtudes.

Sem se abalar respondia calmamente, enquanto se esforçava em manter uma postura naturalmente calma, apesar da leve tremedeira do braço.

— Em partes sim, mas ainda tenho um desgosto por você ter agido mais por emoção no final e tentar disfarçar sua vontade simples de “não quero deixar os outros passarem pelo que passei ”. Um pensamento nobre, mas não trabalhamos por ou com virtudes por aqui.

— Serei sincera, minha intuição considerou isso a melhor das opções, basta isso?

Sorrindo ao encarar o braço da garota, ele calmamente falava sem qualquer raiva, apenas um sorriso calmo e travesso como sempre.

— Ainda não confio na sua intuição, mas levarei essas palavras em consideração, prove suas habilidades intuitivas.

— Ok, vai ter uma briga no caminho da volta, mas isso já estive prevendo desde antes da nossa chegada, por isso deixei a Brian verificando as coisas lá fora.

Sem dizer uma palavra ele ofereceu um pedaço do chocolate.

— Se realmente rolar algo eu vou apenas considerar todos os lucros hoje como seu, ok?

Mordendo mais da metade do doce na sua frente, sua resposta foi direta.

— Deveria confiar mais em mim.

— E você lá consegue ver o futuro por acaso?

— Bom ponto.

“ Realmente bom seu ponto. Seja como for eu deveria me lembrar mais que ele ainda é um criminoso acima de um palhaço. ”

Olhando para a sobremesa na metade e depois para a garota responsável por isso, um leve suspiro saiu antes de continuar.

— Poderia não descontar no chocolate? Eu só trouxe um sabia?

— Bota dois na jaqueta então.

— É um terno não uma jaqueta, abestada.

— Hunf.

— Hunf! Para você também.

 

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