Volume 2
Capítulo 6 : Terminado O Teste
A garota estava amarando faixas no seu corpo, uma linha negra cortava seu corpo sem derramar qualquer gota do seu sangue e o braço esquerdo completamente queimado. O homem encara atentamente os fatos que levaram a situação atual em sua mente.
“ Aquela coisa só morreu quando ela destruiu diretamente o cérebro com as próprias mãos... se levar em conta o reforço magico dela eu sou mais fraco..., mas isso é irônico, estou vivo por conta dela e agora ela pede para ajudá-la a sair daqui, um preço barato pela vida. ”
— ... ok, tudo bem, eu não me importo, minha vida e trabalho estão aqui graças a você, seria ignorância pura minha não agradecer e fazer algo simples, mas... posso saber seu nome?
— Luiza.
— Luiza... e quanto ao seu nome verdadeiro? Seus olhos e cabelo são verdes.
A garota ria com o comentário. Colocou a mão nos olhos e removeu as lentes de contato, revelando olhos azuis para ele.
— Eu disse eu sou Luiza, um resto da família jade. Nasci numa casa secundaria, fui forçada a trabalhar nesse lado. Achou que eu estava mentindo?
— Agora faz sentido o gelo, mas vem cá por que ela parou de falar? Digo ela não deveria pelo menos fazer sons com a boca? Eu realmente não entendi como tudo deu certo no final.
— Bom eu enchi o pulmão dela com um gás muito denso para sair do corpo ou fazer som. Ela poderia usar quanta força quisesse, mas não conseguiria falar. O gás não era um veneno, então a cura não poderia curar algo intacto como o corpo dela, mas ela não estava numa situação favorável para pensar.
Ela terminou seu tratamento com as faixas.
— É possível fazer isso para derrotar alguém?
— Tecnicamente, se você enchesse o pulmão com água, magia de cura não a salva a pessoa do afogamento, mas a salva da falência dos órgãos enquanto possuir mana. Bom no caso dela em especifico, era possível queimar o próprio pulmão para evaporar a água e regenerar o pulmão queimado depois, também seria possível perfurar o próprio pulmão e vazar a água do lugar enquanto regenera.
Caminhava até o homem calmamente. Seu corpo era pequeno, metade do tamanho dele e as roupas estavam destruídas. Ela pegava uma muda das suas roupas após terminar o tratamento emergencial.
— Se ela tivesse calma seria o pior para nós dois, ela provavelmente poderia ter notado o truque...
— Não só isso ela usou muita magia irresponsavelmente. Literalmente, ela estava só queimando combustível atoa e ainda por cima curou muitas pessoas, numa questão política foi bom, mas para quem precisava lutar até a morte, foi apenas imprudente. Para completar em algum momento ficaria sem conseguir manter o foco em tantas magias diferente e o pior, sem o combustível para usar magia.
O homem concordava com a cabeça.
— Eu ainda não acredito nela ter morrido.
— Seus pensamentos eram apenas me matar. A incapacidade em manter a calma a fez morrer para uma garota mesmo sendo teoricamente a mais poderosa do reino.
A garota estava ao seu lado.
— Esse não era o título da Sara Safira?
— É em forma prática, mas não na teoria. Já se esqueceu da dificuldade para matar ela? Foi necessário destruir todo o cérebro completamente para acabar a luta, como algo semi-imortal seria mais fraco? Sara não pode regenerar seus ferimentos.
Cruzava os braços enquanto ria dele.
— Eu gostaria de nunca ser seu oponente...
— Não se preocupa, você nunca seria.
Sorrindo para o homem quando o transformou em uma estátua congelada. Ele caiu para frente e se desfaz por completo em pedaços como o vidro, sem derramar qualquer gota de sangue.
— Isso é por quase envolver a Iris no perigo.
— Sério, você passou muito tempo aprendendo coisas com o Valete e comigo — das sombras sua professora saia resmungando. — Esse seu núcleo... como ele pode ser tão idiota? Usar magia numa frequência normalmente não sentida pelos humanos, e essa magia... mesmo o demérito da proximidade e do tempo, só por ficar perto das pessoas por um tempo e pum. Virou estatua... e ainda enrolou acabar a luta só para mata-lo... pensar que eu te ajudei a criar isso.
A mulher abaixava a cabeça.
— Com isso matei 4 pessoas, agora é só fugir. Pode coletar aquilo do bolso dele no meio dos pedaços.
— Eu vou e me agradeça por ter intervindo no grupo da rainha, eles tentaram vir aqui, mas escolheram se afastar ao trocarem golpes comigo.
O cadáver guardava um relógio no bolso, uma invenção posterior a sua pulseira de mana para marcar o tempo e sem consumir mana. Infelizmente, era impossível abrir o relógio. Era um simples preto sem detalhes e mesmo sendo tirado do cadáver, não tinha esfriado um único grau.
— Certo, aliás... isso seria?
— É melhor só entregar para o Valete, isso deve ser algum bônus para ele do seu teste. Hum? Isso parece mais velho que esse reino?
— Ok... isso seria possível? Seja como for, preciso continuar agora.
Como se não tivesse qualquer razão para se importar, apenas seguiu seu caminho após colocar as lentes removidas nos olhos.
— ...ei aluna idiota.
— Eu preciso fugir professora.
— Esqueça a fuga, já fez o suficiente, senta ali e descansa um pouco eu vou te tirar daqui a pouco.
A garota tinha parado. Virou lentamente com descrença.
— ...por que está mudando as coisas novamente?
—Não tem como alguém te parar, olha bem ali. Mesmo sendo dois contra um, quem está morto no chão?
— ...só por matar essa mulher?
— Sim, esse é meu veredito, agora senta ali e descansa 5 minutos. Vou forçar a saída, já lidei com o resto, vamos direto para onde está o Valete. Ele te trata voltamos para sua casa e não tire nada ainda.
— ...ok.
Sentando no chão a garota começa a digerir as informações, não a da missão completa, mas cada visão das suas vítimas.
“ Eu vou ver a vida das minhas vítimas sempre? Mesmo sendo um trecho... isso é horrível. ”
A primeira pessoa foi o garoto, viu a cena onde motivava o garoto e envenenando ele no processo. Era confuso, ver uma cena vivenciada a pouco tempo, algo feito apenas para distração e concluir seu trabalho. Ele tinha 9 anos e por qual motivo esse momento? Aquilo tinha a deixado atordoada por um momento quando viu, mas precisava cuidar da irmã e da mãe.
Depois foi a irmã, ela se viu matando-a novamente. Como exatamente foi o tombo, chegando pelas costas do buraco do teto e a cabeça começando a cair. Aquele deveria ser o momento mais traumático da garota e foi justamente esse o momento da visão levemente ao lado da cena.
“ ... as visões são seus sonhos? ”
Então chegou na mãe e visão mais perturbadora. Foram simultaneamente duas visões sobrepostas. Uma parte da visão era o nascimento da garota e a outra a do irmão. A mulher sorria, segurava os filhos no colo com satisfação, tinha um sorriso inocente, voz gentil e conversava com um homem. Sua aparência era um pouco diferente em cada visão pela idade. No nascimento da filha a garota chorava e o médico conversava sobre como era saudável. Já o filho não chorou e o médico achava estranho o garoto.
“ Eu espero nunca mais ver duas visões ao mesmo tempo... ”
A cabeça da garota estava encostada na parede.
“ Pelo menos o último foi só um idiota querendo ser famoso... ”
A visão do homem era apenas uma criança querendo ser famosa, repetindo e repetindo a mesma frase “ Eu serei famoso! ” e “ Eu estarei nos livros de história! ”. Foi agradável ver alguém tão simples, apenas querendo fama e reconhecimento.
“ Se ele fosse mais uma pessoa boa fazendo as coisas da forma distorcida... seria como se eu me matasse... sem dúvidas se eu me matasse veria aquela visão novamente onde estava aprisionada. ”
Sua mente pensou como seria estar no local das vítimas, mortos por traição em sequência na frente um do outro. Ver seu irmão morrer nos seus braços enquanto tenta salva-lo seria assustador. Ser envenenada e tossir sangue nos braços do seu irmão desesperado em salva-la.
“ ...pelo tempo da visão ele viu a irmã morrer... ou não o veneno pode ter dificultado seu raciocínio. ”
Ver uma espada atravessando o pescoço do seu irmão, enquanto estava impotente nos braços dele. Ela seria o motivo dele não perceber o golpe e ficar parado. O motivo da distração para o assassino terminar o serviço.
“ Eu... fui muito precipitada? ”
Ver sua família morrer um por um na sua frente. O assassino rindo da situação e negando seu amor por sua família. Tudo isso para no final se perder nas suas emoções e morrer pelo assassino.
“ ...e se eles descobrirem sobre tudo isso? Minha mãe... me mataria? Me odiaria? Se ela soubesse do meu primeiro assassinato... ”
— ...Mirai, eu entre aspas cancelei o teste porque você sem dúvidas passaria, mas sabe realmente o motivo deu cancelar?
— ...qual?
Sua professora sentou ao lado da garota no chão.
— Existe dois tipos de pessoas no mundo, as que digerem o que estão fazendo na hora e as que adiam essa digestão. Se você continuasse, uma hora em algum dia olharia para o passado e quebraria, perguntaria onde estava a sua humanidade. É algo semelhante ao seu professor Frederico para ser precisa, embora ele tenha voltado atrás e recuperado seus valores como um humano.
— ...então ele é como eu...
— Confesso, você se tornaria uma ótima máquina de matar nesse ritmo. Uma das melhores da história basta olhar seus resultados com seu tempo vivo, mas você não seria mais humana nesse ritmo. Um corpo com características únicas, imprevisibilidade, adaptação rápida, aprendizado e desenvolvimento quase impossíveis das as habilidades. Isso define você quando motivada com a cabeça no assunto.
“ Depois das visões, eu já acumulei provavelmente algumas centenas de anos, mas não é como se soubesse disso. ”
— O mais irônico Mirai, é que durante a luta nada te afetava, mas agora está ai sofrendo, enfim pensando nas coisas. Vou te dar o melhor conselho garota, durante o trabalho continue assim, sem se afetar pelas mortes. Hoje tudo bem ficar assim, sua primeira morte foi em um caso mais para a legítima defesa, então sua cabeça não processou o ato como assassinato, mas agora foi uma escolha. A melhor coisa é traçar uma linha garota, uma inviolável linha... “quem para mim, eu devo lamentar a morte? Quem eu não devo lamentar? Quem eu prefiro caçar e matar? ”
— ...não preciso pensar muito. Prefiro matar o lixo.
— Eu pediria para definir melhor esse lixo, mas não vou pedir detalhes. E então como é saber sobre seu trabalho ter se tornado isso?
— ...é ... eu teria mudado minhas escolhas se soubesse antes provavelmente... ou não talvez, parando para pensar.
— “Talvez não”?
A mulher olhava com um leve sorriso irônico.
— É fácil dizer sobre algo sendo ruim quando só se olha a parte dos problemas e malefícios do acordo... ainda nem vi como vai ser o outro lado.
— É um bom ponto.
— ...eu quero voltar logo, podemos nos apressar?
— Mal deu 10 horas da noite sabia?
— Normalmente passamos quanto tempo fora?
— Se der sorte, antes do nascer do Sol, se der azar pode perder muito mais que uma noite, salvo em casos onde precisa comparecer pessoalmente em outro lugar, aí ou você se vira para ser rápido ou preparam um duble.
A professora olhou para a garota, estava com lágrimas saindo aos poucos.
— Eu vou sentir falta da minha cama.
— Infelizmente, você se acostuma ou precisa se acostumar.
— Agora entendo porque ele voltou, o sono foi comprometido. Agora é sério, qual o motivo do Frederico?
— Tudo começou quando se apaixonou por alguém... bom isso é algo imprevisível para qualquer um, nem mesmo os números mais baixos conseguiriam com exatidão calcular essas coisas.
— Uma séria duvida da sua família, qual foi o menor número da família?
— Segundo os registros, o posto 2 e 3 já existiu. Aliás, dizem que o mais baixo da família era um meio dragão, mas eu me pergunto se isso é verdade.
— Por quê?
— Porque dragões possuem formas especificas para morrer, em outras palavras eles são “ imortais ” e seus filhos herdam essa característica, normalmente.
— O mundo é realmente grande... como exatamente sua família existe sem ninguém saber?
— Hum... para ser preciso, a minha família é até reconhecida no lado não humano. Para começar ela é literalmente uma família com todas as raças misturadas no sangue, mas não me pergunte como essa mistura aconteceu e com isso eu digo se foi normalmente em cruzamentos ou injetando artificialmente a mistura dos sangues.
— Todas as raças a mundo?
— E por isso, acredito ter os dons mais bizarros do mundo despertando na família, tecnicamente esses “dons” podem só ser na verdade as pessoas usando as características básicas do seu próprio sangue não humano despertadas.
— Teoricamente, o sangue não tem nada a ver com dons?
—Já viu algum caso no mundo inteiro, ou na história, onde uma pessoa pode criar um contrato magico inviolável com o seu dom?
— ...belo ponto.
— Agora levanta, não estava com pressa?
— Sim senhora.