Volume 2
Capítulo 25 : Últimos Ajustes (2)
— Um jogo?
A cabeça da princesa inclinava como um animal e suas mãos abraçavam a raposa. A familiar suspirava entediada para situação atual. Mirai calmamente explicava todo a história elaborada.
— Eu preciso me manter como um homem durante 5 anos, ele uma mulher e tem mais uma garota fingindo ser homem. Ela está na sala da Yutyssia e vai atender como Akira, mas o importante não é ela agora. Iris, nós não podemos ser descobertos, então fique em silencio sobre tudo, ok?
— Mas é realmente necessária essa merda toda?
— Bom, a turma noturna não existe para começar a conversa.
— Não existe?
Com a mão no ombro da garota, Leo começa a questiona-la.
“ Vai falar até aonde? ”
“ Eu sei os limites, fica calmo. ”
— É só uma turma falsa, não sei tudo sobre ela, mas uma das razões é manter a verba recebida como está.
— Aaa, corrupção então.
— Hum... difícil dizer, digo por um lado realmente é por ter nomes e números falsos, mas por outro não pois o dinheiro não é desviado para os bolsos deles.
— Entendo... fica complicado assim. Chantageamos eles ou deixamos quietos?
— Deixa quieto, dá para se aproveitar deles mais tarde.
— Certo, mas irmã tenho um pedido.
Após acenar positivamente a voz da garota se tornou séria e seus olhos como fendas olhavam diretamente para sua irmã de consideração.
— Diga.
— Nunca namore alguém enquanto estiver assim!
Com o dedo apontando sua cara, Mirai permanece por um curto momento chocada. Recuperando rapidamente a postura respondia com um sorriso travesso.
— Não posso nem mesmo fingir namorar você?
— Eu? Hum, talvez assim ninguém morra ou acabe hospitalizado?
— Oi?
A resposta foi imediata e um novo choque a alcançou.
— Se acabou arranjar uma falsa namorada psicótica, parabéns Lucas.
Leo falava com ironia para a garota transvestida.
— Digo, se for comigo a Yuty não mataria a pessoa, né? Já que vamos esconder isso dela, se ela descobrir e te ver com alguém, vai da merda com certeza.
— Essa garota sabe o que significa chantagem? — genuinamente surpreso o rapaz falava. — Pera, quem mataria e por que?
— Ei! Eu sou esperta!
— Mulheres estranhas estavam agora mesmo, praticamente, passando a mão no seu cabelo, te agarrando e oferecendo comida e você alegremente apenas balançava as pernas e conversava alegremente com elas. Agora repita na minha cara se conseguir.
— Mas elas não tinham más intenções!
— E por ser mulher não pode ter má intenção? Então vou sair por aí apalpando pessoas com uma saia, não vai ser crime pela sua lógica.
— Isso seria —
— Iris, deixa comigo. Leo a Iris pode sentir a mentira ou a verdade das pessoas. Dizendo diretamente, se alguém tentar mentir ou usa-la, não a como não notar a intenção das pessoas, isso é desde uma leve simpatia até algum desejo em matá-la.
Olhando com olhos arregalados, Leo perguntava lentamente quase sem força na voz duvidando da realidade.
— ... mesmo sem falar nenhuma palavra? Tipo existe, pensa e pronto?
— Assim mesmo. Quando andamos seus pensamentos devem ter sido algo nas linhas “ vou me aproveitar dela para popularidade ”, correto?
— Sim, mas se isso a impede de ser enganada, ninguém precisa se preocupar com sua segurança, ela literalmente consegue queimar qualquer coisa, não é?
— E se a outra pessoa for um inútil sincero?
— Ainda não seria enganada por ele.
— Bom, aí entramos num problema. Diga-me o que é a verdade?
— Filosofia agora?
— A verdade é algo que acreditamos e sabemos, se alguém for enganado e contar a mentira para Iris achando ser verdade, não vai ter nenhuma reação negativa.
— Então seria possível engana-la, se enganar primeiro uma outra pessoa..., mas por que está me contando tudo isso? Isso literalmente pode mudar qualquer cenário político ou social.
— Quero sua assistência como um capacho. Sempre me acompanhando quando não houver compromissos e seguindo minhas ordens.
— Se eu recusar?
— Há há, boa piada. Quer desafiar a mim, minha família ou meu futuro reino?
— ... já ouviu em brincadeiras?
O sorriso da garota era perigoso.
— Bom, respondendo mais sério agora, suas opções são provavelmente trabalhar como meu capacho ou como o da Hana.
— Posso saber o motivo?
— Vai perguntar sobre problemas no seu disfarce de mulher para quem? Para a Iris? Ela quase revelou nossos disfarces na primeira frase quando nos viu.
— Nem ferrando eu fico do lado da Hana, me sinto estranho perto dela — Iris olhava com um sorriso travesso para Leo. — É como se ela pudesse me matar se eu a incomodasse muito, não é bom ficar ao lado dela.
O sorriso da princesa sumiu e perguntava com olhos arregalados.
— Eita, ela já matou alguém?
— ... provavelmente ela pretende matar, se vai conseguir é outra história.
— Vou me manter longe.
— Não se preocupe muito, mas vai conseguir manter o segredo, né?
— Sim!
Aproveitando o momento da princesa receber cafuné na cabeça a raposa se solta e vai para o canto da sala. Olhando a troca das duas ele cruza os braços e com uma mão no queixo começa a refletir.
— Ela tem 5 anos?
— Não, tem tipo o dobro disso.
— Mas ela é menor e parece tão infantil para a idade.
— Só deve crescer um pouco mais tarde e muito obrigado por fazer os questionamentos sobre ela Leo.
— Por nada?
— A não, bronca não...
— Iris, ONDE quase aconteceu um incêndio na escola ontem?
— Onde? Como assim? Essa garota quase fez um incêndio no primeiro dia?
A princesa virava o rosto e usava a raposa para se esconder, apenas para notar a fuga do animal do seu alcance.
— ... refeitório, a janta estava ficando fria e eu tentei esquentar.
— Ficou distraída conversando?
— Sim, mas eu não queimei nada, posso não receber bronca?
— Eu preciso da sua colaboração, então ok.
— Ufa.
— Bom, agora vãos relaxar até a nossa hora?
— É de manhã ainda, mal devem ter começado as aulas da manhã.
— Mas eu estou cansada, quero ficar na preguiça.
— Eu gosto da ideia!
— Vou acabar sendo o responsável pelas duas pelo visto...
Turma da manhã, Yutyssia e Karen sentavam lado a lado na sala. A garota tinha os braços cruzados em cima da mesa e o rosto irritado. O garoto coçava a testa e suspirava cansado ao ver sua irmã no estado atual.
— Dois dias, não sei se considero uma decepção ou uma conquista. Pode pelo menos fingir não estar mal-humorada?
— Eu conseguiria aguentar mais tempo normalmente, mas tem aquela coisa irritante do Reino Darien.
— Ok, vou dar um desconto.
— Como lá ainda não foi a ruina a monarquia absolutista?
— Se chama poder e terras ricas em mana e nutrientes.
— Não estava pedindo uma resposta, foi uma pergunta retorica.
— Eu sei, mas resmungar sozinha não vai milagrosamente acabar seus problemas, sabia?
— Eu tento mandar mensagem para mãe fazer preção política no reino deles?
— Não peça algo assim só por ter uma pessoa irritante na sala.
— Se pelo menos a Iris ou Mirai estivessem aqui, ela calaria a boca.
— Falando no diabo...
Entrando na sala uma loira menina entrava, seus olhos vermelhos desprezavam a maioria das pessoas e vestia apenas roupas chamativas carregando um emblema de pássaro dourado.
— Falsos nobres... — tirando um leque do bolso, sacudia-o levemente na direção dos irmãos com cabelo rosas. — o ar realmente fica podre por aqui.
Com um belo sorriso, Yutyssia olhava com olhos gentis como resposta ao seu comentário. Seu irmão juntou as mãos na frente do rosto e fechava os olhos devagar.
— O Deus que acalmar ela recebe minha fé e devoção sincera, eu também arrasto minha família para a missa.
Agarrando a garota loira pelo cabelo, uma pequena mulher gato vermelho puxa sua cabeça para perto e com a mão livre cria uma espada de fogo na sua garganta. Seus olhos eram fendas e a sala esquentava rapidamente.
— Estamos no seu reino? — sua presa tremia ao responder apenas balançando o rosto da direita para esquerda. — Não? Então comporte-se.
Quando a presa concordou foi empurrada para longe e derrubada no chão. Uma espada de chamas foi presa ao lado do seu rosto, queimaduras leves começaram a se formar na bochecha e pontas do cabelo loiro queimaram com a lamina.
— Foi o suficiente Shou-sho, já tem minha irmã maluca e era melhor se preocupar com retaliação antes disso tudo.
— Um fraco não tem direito de agir forte contra alguém — chegando na garota rosa e dá um leve tapa atrás da cabeça. — Faz o favor e não deixa um fraco agir assim com você na próxima, bate nela na próxima.
— Agradeço o conselho, mas aqui as regras não são assim.
— Em algum lugar não existe vida? Só lá as regras não são a obediência e respeito aos fortes.
Observando a garota derrubada, Yutyssia a vê se levanta devagar e ir até o outro lado da sala onde desviava o olhar.
— Pensei conhecer pessoas agressivas, mas se as regras da sua tribo são essas lá deve ser um lugar bem peculiar com pessoas extremamente pacificas.
— Não fique enrolando garoto idiota. Então Yutyssia, pode marcar com sua irmã um dia para eu treinar com ela?
— Não falei com ela e não pretendo incomoda-la apenas para isso.
— Por quê? Pessoas fortes precisam se encontrar e lutarem.
— Nesse caso não basta lutar comigo?
— E ter o resultado influenciado por nossos elementos? Assim eu não sinto como se fosse minha vitória.
— Minha irmã tem vantagem contra seu elemento.
— Eu vou lutar usando apenas punhos e armas, assim não existe vantagem ou desvantagem na luta.
— As duas não poderiam lutar sob a mesmas condições?
— Eu não gosto e nem sou muito boa em combate próximo.
— E isso me faz precisar da sua irmã para me manter em forma, não lembro de qualquer outro caso me chamar a atenção no nosso ano.
— Boa sorte com o professor quando falarem sobre 1 minuto atrás.
— Pode limpar o cheiro do queimado? Eu ajudei sua irmã com a Ana ali, não devia me tratar como uma Deusa por atender seu pedido?
— Já limpei, mas ele ainda pode fazer algo e não pretendo te tratar como uma Deusa, foi um momento desesperado.
Entrando na sala um homem careca entrava com óculos escuros e um livro na mão. Seus olhos pararam por um momento em Ana e seu cabelo com pontas queimadas. Com um sorriso no rosto passava pela aluna e falou apenas para ela.
— Bem feito.
Karen ouviu ao longe a conversa e ao virar seus olhos para pequena mulher gato.
— Pelo visto eu não tinha nenhum problema para resolver, Karen.
— Se fosse outra pessoa tinha dado merda.
— Mas não era outra pessoa.
— Pode não insistir tanto?
O professor olha para sala com um leve sorriso e depois de ajeitar os óculos começa a falar.
— Bom dia, como não aconteceu nada na sala vamos direto ao ponto hoje. Haverá uma batalha entre os alunos para se conhecerem e isso envolve as pessoas das outras turmas, diga Akira.
— Como é separado os pares?
— A maioria fez testes antes da escola para entrar e levando em conta esses resultados separamos os pares, mas aqueles sem esses testes os pares foram escolhidos entre outros do mesmo tipo. Tem mais alguma dúvida?
— Sim, Shou-sho tem um familiar isso é levado em conta na hora dos pares?
— Sim, mas alguns casos ainda precisarão lutar um 2 contra 1 no final. Termino moleque? Ou eu posso terminar meu trabalho antes das perguntas?
— Sim, bola de cristal.
— Ta querendo briga cabelo de zebra?
— Que foi o deserto de piolho? Quem começou não foi eu.
A sala olhava alternadamente entre os dois sem fazer nenhum barulho. Karen suspirava com as mãos tampando a cara e refletia.
" Onde quer que eu vá sempre encontrarei idiotas fanáticos por lutas? Isso é alguma maldição minha? Pelo menos briguem longe das pessoas, assim podem fazer todo o caos do mundo em silencio. "
— Akira, é bom nunca fazer algo errado na escola, ok?
— Mostrar meu cabelo conta como um erro?
— Akira chega, estamos na escola, não pode tratar o professor como você faz com todas as outras pessoas? — Karen entrava na conversa. — Professor, eu lido com ele mais tarde, por favor continue com a aula.
— Karen, adestre essa zebra direito.
— Karen, me indica um bom lustra moveis para um presente?
— Irmã me ajuda.
— Se vire, não me coloque na briga.