Negociar para Não Morrer Brasileira

Autor(a): Lágrima Negra


Volume 2

Capítulo 20 : Conhecendo as Turmas (2)

Durante a noite toda a turma noturna se juntou no terceiro andar subterrâneo. O silêncio reinava no andar inteiro aberto. Duas pessoas subiam as escadas do quarto andar, um era o Valete enquanto a mulher era a Professora da Mirai, com uma cara irritada, ela olhava para cada aluno com um par de olhos negros.

— BOA NOITE PESSOAL!

— BOA NOITE! TUDO BEM VALETE?

— SIM MIRAI!

Ignorando totalmente o ambiente, os dois acenavam com sorriso no rosto um para o outro. Alguns olhavam com medo e outras chocadas com o desenvolvimento das coisas. Calmamente o homem colocou uma pedra na frente da sua boca e sua voz soa por todo o andar perfeitamente.

— Muito bem, vamos agora ao ponto mais importante né? Bom, enquanto todos estavam durante o dia entrando na escola e tal, eu e mais algumas pessoas estavam discutindo algumas coisas lá embaixo.

Um trio olhava para o homem preocupados.

— Boas notícias no final?

— Isso não parece bom.

— Porque não é, eles não entenderam isso ainda.

Enquanto conversavam, correntes de sombras apareceram de todos os lugares tampando a boca e as pessoas no lugar sem discriminação.

— Obrigado pelo silêncio. Voltando, nós daremos uma oportunidade extremamente única para os novatos e para o resto atualmente na escola. Quem aqui adoraria sair dos meus contratos?

A turma tinha liberdade suficiente para erguer os braços e timidamente metade levantou ele com a pergunta.

“ Bom, normalmente as pessoas pedem algo simples e rápido, mas o resto tem um pedido como o meu para proteção? ”

— Vejo... é um bom número. Bom o plano é o seguinte, vamos efetuar o maior assalto da história das raças, a grande biblioteca guardada pelos dragões negros será roubada daqui 5 anos! Palmas!

Muitos queriam gritar e correr com a notícia, mas as correntes não permitiram. Uma única vida bateu palmas, era Mirai sem nenhuma preocupação. Enquanto a multidão focava em olhar ela, usou sua magia de vento para conversar com seus dois colegas.

“ Daqui 5 anos? É o suficiente para a maioria daqui ser útil? ”

“ E quanto pessoas com pedido de vingança como o meu? Como fica? ”

“ Dado a natureza do contrato, não pode ser algo suicida normalmente... e ele precisará manter a promessa mesmo com a sua morte. ” 

— Obrigado pelas palmas.

O homem se curvava como um maestro.

“ Mas roubar a grande biblioteca? Isso seria realmente possível? Digo existe todo uma raça de dragões negros cuidando do local... ”

“ Ele descobriu como matar os dragões negros talvez?

“ Isso poderia justificar uma tentativa de ataque, mas isso seria suficiente? Digo, saber que um inimigo quase invencível pode morrer, não é motivo o suficiente para justificar um ataque. ”

Valete esperava a tenção da multidão acalmar para continuar.

“ Talvez o plano seja atacar vários locais separar os dragões negros, enquanto uma elite avança rouba os livros, e eventualmente mata um dragão ou outro. ”

“ E leva 5 anos para planejar algo tão simples? ”

“ Você faz ideia do que exatamente significa lutar com um dragão garota? ”

“ Uma lagartixa voadora e que só morre fazendo algo específico? ”

“ ...”

As duas pessoas ficaram sem pensam em nada com a resposta da Mirai.

“ To errada? Todo mundo morre da mesma forma, é só invadir sem eles notarem e nem vai ser preciso lutar. ”

“ Se é tão simples assim se esconder dos sentidos dos dragões com centenas de anos, como nunca conseguiram roubar a biblioteca? ”

“ Então lutar de frente com um deles? ”

“ Contra semi-imortais? ”

“ Sequestramos uns filhotes e usamos como reféns em troca dos livros? ”

“ ... olha seria um bom plano, mas alguma ideia do local do ninho? ”

“ Não é simplesmente melhor esperarmos ele falar o plano inicial? ”

As pessoas se acalmavam aos poucos. Quando a perturbação acabou, o homem continuou as explicações do plano.

— Começaremos com a minha convidada se apresentando.

Como se caísse uma camada de sombras, uma criatura apareceu, tudo nela era preto, sua pele era escamosa, não tinha cabelo, seus olhos possuíam pupila vertical e vermelha. Sua roupa era um quimono negro e suas garras pareciam com unhas longas e afiadas como armas brancas.

— Me chamem de dragão, se forem dignos eu digo meu nome, de resto eu sou o motivo desse plano existir.

— Para aqueles que ainda não entenderam, ela é da raça da biblioteca, coisas aqui e ali aconteceram e agora trabalha para mim.

A surpresa em todos era notável, dragões eram a raça no topo e imparciais. Conhecidos por não se importarem com nenhuma raça em particular, apenas pelo chamado “ equilíbrio do mundo ”.

— Para aqueles ainda com duvidas vou dizer diretamente: ela é a razão de sabermos da única forma existente de matar a raça de dragões da grande biblioteca e ironicamente, é apenas através do frio, ou seja, apenas duas pessoas desse local com centenas poderão matar os dragões, o resto é literalmente distração para o plano.

A multidão estava com olhos sombrios.

— Agora que o papo terminou todos menos os dois últimos anos preparem-se para serem treinados até serem uteis, mas só depois do massacre prestes a acontecer.

A multidão foi libertada das correntes com as palavras das duas mulheres. A mulher dragão foi para frente com a mão levantada mostrando uma contagem regressiva. A contagem era rápida, alguns puxaram armas e outros preparavam suas magias, mas tudo foi em vão.

Entre o zero da contagem e o próximo segundo quase nenhuma pessoa se manteve em pé. Alguns caíram de joelhos com as mãos no chão e ouve quem vomitou com sua presença, ela tinha apenas liberado a sua mana.

— Hum... só isso usa magia das sombras? Da mais ou menos 15 em pé... nada mal, pensei que seriam menos. Todos que estão de joelhos ou vomitando, saiam, vocês morreram, se eu usasse 100% teria sangue misturado no vomito, seu primeiro treino é se adaptar a ambientes supersaturados de mana.

Enquanto estralava seus dedos das mãos, correntes moveram os caídos para longe. O chamado resto estava assustado, pouquíssimos se mantiveram firmes, entre eles Hana estava olhando para toda a situação com calma. Puxando armas de sombras em começou a se cortar. Mirai sem perguntar apenas olhou para a dragão estando na frente da garota.

— Ei professora Dragão, quanta mana foi usada para gerar essa preção toda?

— Metade e não precisa comprar tempo para ela, posso oferecer gratuitamente esse tempo — respondia ao apontar para o próprio nariz. — Sabe, o olfato da minha raça é muito bom.

— Uau, mas a intenção é o mais importante né?

Os poucos em pé se entreolharam. Todos acenaram com a cabeça e começaram seus ataques. Três pessoas criaram armas com sombras e se aproximaram para lutar mano a mano. Os outros correram onde a dupla estava para protege-las. Colocando a mão na boca a mulher suprime o som do seu bocejo.

— Sabe, nós dragões imortais temos um jeito diferente para lutar — calmamente conversava com a ponta duma espada no seu olho e um machado na cintura. — Quando uma arma não pode nem furar nossos olhos ou cortar nossa pele, não tem sentindo se defender dos golpes, por isso, se vai usar uma arma inútil, usa um martelo ou algo similar para empurrar e manter distância. Veja bem apenas os 3 do primeiro ano pensaram em me atacar no mano a mano, se o plano é ser suicida para comprar tempo, nada mal compraram 3 segundos sinta orgulho, normalmente não durariam 1.

Uma sombra do chão segurava os 3 pelo pescoço. A sombra os arremessou para longe. Simultaneamente lanças voaram na mulher. Golpes simples visando unicamente chamar a sua atenção e distrai-la. Balançando uma mão criava esferas negras para destruir as lanças e derrubar os magos.

— Darei alguns pontos para você garoto — uma adaga branca visava seu pescoço por traz, mas a mulher ainda conversava sem se virar bloqueando com a mão. — Infelizmente para você —

— Lagartixa burra.

A adaga perfurou a mão. Após ponta atravessar se expandiu para alcançar o pescoço, mas apenas arranhou o lado do pescoço graças o passo para o lado da mulher.

— Me irritar não funciona e ficar feliz por perfurar um ponto fraco das escamas não é motivo para ficar orgulhoso.

— Vejo.

O gelo começou a enrolar no corpo dela com correntes com espinhos.

— Concentração de mana, uma técnica interessante para criar um ataque fraco falso com muita mana e modifica-lo posteriormente em uma ou mais coisas diferentes — com apenas força bruta quebrou as correntes. — Vamos ver sua defesa agora.

Saltando para traz sem parar, Leo evitava estacas do chão tentando perfurar seu corpo por uma margem pequena.

— Não consegue ser mais rápida?

Sombras surgiram ao redor da mulher apenas para costurarem e arrumarem suas roupas rasgadas e quebrar o gelo.

— Eu também estou esperando as duas.

Olhando para a dupla, ficou surpresa pela primeira vez. Como se fossem seres vivos sombras estavam devorando sangue. A sombras se tornaram levemente vermelhas, mas havia outro problema, uma nevoa meio branco e vermelho rodeava as duas garotas. Foi a primeira vez dela ficando em silencio.

“ Quando as duas sangraram tanto? Isso não é o suficiente para mata-las? Foi a geladinha a responsável disso, digo puxando sangue para fora do corpo? Ela conseguiu isolar a maior parte do cheiro para me enganar? ”

— Aconteceu alguma coisa? Não sabe nada sobre isso?

Mirai sorria maliciosamente. Suas mãos faziam gestos desconhecidos, eram libras para Leo.

— Água, terra e sombras, a trindade dos elementos capazes de usar a magia de sangue. Interessante, sombras é o segundo lugar e água o primeiro, esses gestos são o para o garoto fazer alguma coisa e agora os 3 pretendem compensar toda a desgraça dos alunos.

— Uau, eles foram tão ruins assim?

— Eu posso estar usando metade do meu poder, mas vocês serem crianças com 10 a 13 anos e eu uma adulta com 150 anos, não é o suficiente para justificar a fraqueza.

— Mas é velha eim.

— Pirralha... — uma veia aparecia na sua testa — vou fazer questão de ensinar como uma vassoura se sente com a sua cabeça.

O sangue misturado com sombras tomou a forma de animais e como bestas a ameaçavam matá-la. A névoa se espalhou para cobrir todo o andar. Aos poucos não era possível ver até mesmo a própria sombra, era apenas uma mistura do branco e do vermelho para todo lado.

Valete olhava para a briga e cutucava com o cotovelo a outra professora animadamente. Ela com desgosto olhou para ele.

— Fala.

— Quer apostar o resultado final?

— ... uma semana sem trabalhar.

— Uma com trabalho dobrado se errar.

— Eu aposto na minha pirralha surpreendendo os resultados.

— Então eu fico com ela falhando em surpreende-la e todos simplesmente serem derrotados, feito?

— Feito.

As bestas feitas com sangue e sombras ficaram silenciosas ao redor da região esperando para o abate. Sombras seguraram os tornozelos das pessoas ainda lutando. 15 pessoas mantinham suas mentes ligadas.

— Vão me fazer esperar aqui dentro por muito tempo? Pode não parecer, mas aqui é bem frio.

Apenas Mirai, Leo e as sombras entraram na luta dentro da névoa, os outros mantinham a distância.

“ Essa névoa é muito mal feita, ou melhor, muito bem feita para esse caso. Não estou sentido o cheiro e a magia está confusa... direita superior e esquerda no meio. ”

Uma adaga mirava no ombro direito e uma sombra mordia sua cintura.

“ Onde está a o resto? ”

Os dentes da sombra não conseguiam perfurar mais do que alguns milímetros e a adaga foi parada com a lamina entre os dedos segurando a mão do agressor.

“ Hum? Mão peluda? Isso é um macaco feito pelas sombras? ”

As sombras se enrolaram no seu corpo.

“ Não vai quebrar como o gelo e não posso dispersar por conta do sangue. ”

Correntes tentavam prender seu braço e cintura no local.

“ Costas, cabeça, esquerda baixo, direita pescoço e direita baixo. ”

Criando pequenos escudos nas costas e pescoço parou duas estacas sombrias, com outros escudos duas lanças brancas foram bloqueadas e com a adaga na mão jogou no animal vindo na perna para mata-lo.

“ É um potencial de grupo interessante. ”

— Então eu posso começar a atacar para valer ou ainda precisam aquecer mais?

— Era melhor já ter começado.

— Eu descido quando eu —

Seu corpo congelava diretamente começando dos locais com cortes e furos. Sua cauda saiu do quimono pela primeira vez e agitou toda a neblina com toda sua força. Diversas armas e sombras foram destruídas com a ação, mas a neblina congelou após atingir uma certa distância.

— Ei vovó dragão... — a voz da garota vinha do alto, ela estava com os pés no topo da cúpula de gelo — eu não estou lutando sozinha sabia?

Cobras com presas congeladas morderam seu tornozelo. Uma mistura de sombras, sangue e veneno entrou no seu corpo naquele momento.

— Veneno não vai me matar.

A cauda esmagou as cobras.

— Imortalidade não é imunidade a dor ou a efeitos colaterais, isso seria invulnerabilidade. Não aprendeu a falar ou a memória já está ruim vovó?

— 15 contra 1 e eu me contendo, parece justo.

Não era possível enxergar qualquer coisa distante. O ar estava frio e seco o suficiente para sangrar as vias respiratórias das pessoas.

— É ilegal se preparar?

— Não, apenas me surpreendo a cada segundo com as crianças humanas.

Suas orelhas viravam para trás.

— Bom, nossa raça não nasceu com tudo, então vamos para o próximo round?

— Então mudaram para um round 3 contra 1? É bastante coragem.

Hana, enrolada em algumas ataduras estava ao lado do único louco para esfaquear um dragão com uma adaga.

— Eles estão mantendo o veneno e lidando com a parte interna sua, se chama dividir e congquistar.

— Não era necessário explicar isso, ela sem dúvidas sabia.

Leo criou um escudo azulado e uma espada com 2 metros na mão direita. Olhando para as armas, a garota no teto, os próprios ferimentos, o corpo congelando aos poucos e sentindo o desenvolvimento do veneno a mulher sorriu.

— 3 minutos e todos caem.

— Veremos.

A voz do teto era sombria e chamou sua atenção. 



Comentários