Volume 2

Capítulo 2 : A Segurança Acima de Tudo

Ao cair um andar inteiro, as pessoas estavam em pânico, mas o maior problema não era a queda, eram terroristas lutando tentando matar as pessoas, seguranças e algumas pessoas lutando contra. Magia voava para todo lado, corpos já estavam no chão, sangue e cinzas já se tornaram o ar do ambiente. No meio da queda, Mirai usou uma parede de vento para amenizar seus machucados e os dos dois irmãos.

— SENHORITA! — um segurança corria para resgatar as crianças.

— Estamos aqui! — a garota respondia.

— Vamos sair daqui logo. — o outro segurança da garota respondia

— Irmã...

O trio tinha cortes leves e pequenas marcas nas roupas.

— Vamos até seus seguranças!

— Boa ideia Luiza.

Enquanto guiava os irmãos, uma leve luz cobriu os três fechando suas feridas, ao mesmo tempo projeteis perdidos eram empurrados para longe pelo vento, mais acima algumas pessoas lutavam. Explosões e gritos podiam ser ouvidos das pessoas lutando.

“ Usando magia para curar em nós e a taxa da cura é muito alta, isso se deve a ter dois núcleos iguais? Mas ela estar tão calma complica... seu irmão não parece bem pelo menos, eu tento aumentar as preocupações deles? ”

Enquanto julgava suas reações Diana olhava atentamente as costas da garota.

“ Uma rápida reação a crise e magia defensiva... ela já passou por alguma coisa semelhante? Ou já estava preparada para o ataque? ”

— Venham por aqui!

— Nós vamos pelas escadas? — Diana perguntava.

— Isso é uma má ideia. — Mirai respondia.

— Eles devem estar fechando as saídas normais, os terroristas não são estupidos — um segurança explicava. — Vamos andar pelas áreas de serviço do shopping, eles não vão se importar se usarmos agora.

— Como assim as escadas são perigosas? — o garoto perguntava.

Chegando nos seguranças, eles correram com deles na frente e outro atrás do grupo, as outras pessoas da sala ainda estavam sendo atacadas e se separavam para todos os lados em confusão.

— Jovem Leoni, se isso é algo planejado. Você acha que eles não pensariam em como as pessoas fugiriam?

— Seria provavelmente mais fácil tentar subir um andar naquele lugar caótico a subir uma escada nesse momento.

— Não só isso, aquela sensação antes da queda, eles preparam tudo para impedir uma fuga com magia de teletransporte e os de emergência não devem funcionar também. Nossa melhor ideia é achar um meio alternativo para subir nessa fuga ou se preparar para uma luta.

Os seguranças alternavam as explicações para o garoto.

— A pergunta certa seria : “ O que querem matar ou fazer? ” — acrescentava a garota. — Aliás sou Luiza estou contando com os senhores.

— Certo, mas só serviria para evitar o maior perigo essas informações.

— Quem poderia ser os alvos?

— ... bom...

— Sua mãe está aqui?

Enquanto o segurança hesitava em responder, a assassina respondia encarando a garota. Sua reação foi imediata seus olhos arregalaram intensamente, o irmão ao lado tinha tremia ao imaginar pessoas perseguindo sua mãe e matando-a.

— Vou entender como um sim.

— M-m-mas como assim?

— A jovem Luiza está certa Leoni, sua mãe provavelmente é um dos alvos, achar ela será perigoso para nós, não queríamos falar isso.

— Outros alvos prováveis, seriam os magnatas Casfil e Paeni, a famosa Abigail, a rainha Akas e a princesa Iris —

— A rainha está aqui e com sua filha?

Seu disfarce tremeu brevemente sem ninguém notar, o pânico em seus olhos sumiu tão rápido quanto veio, quase ignorou tudo naquele momento para ir atrás da sua amiga Iris.

— Elas vieram aqui para conversar algo, a filha delas não queria sair do lado da mãe então ela está com a rainha.

— São o alvo então.

— Seu ponto?

— Estamos falando sobre uma conversa, onde a rainha do reino se encontro com uma matriarca real em segredo, não sei muito de fofocas da capital, mas nunca soube das duas serem amigas antes. Alguém vazou o conteúdo da conversa delas e estão tentando impedir o resultado do acordo.

O príncipe de diamante estava com olhos desfocados correndo apenas por reflexo da sua mão puxada pela irmã mais velha com cara irritada. Os seguranças foram os únicos ouvindo calmamente a lógica e assim como ela pensando em algo calmamente.

“ Essa garota é um problema ou nossa melhor aliada se algo acontecer com nós da segurança. Ela deve ser capaz o suficiente para guia-los caso seja impossível continuarmos, realmente espero ser uma aliada. ”

“ Fofa e inteligente, preciso apresenta-la a meu filho. ”

“ Os seguranças não são tão ruins. ”

— Então nossa mãe é culpada?

— Senhorita é o contrário, sua mãe é inocente e por ser inocente, ela virou um alvo dos terroristas dessa noite.

— Por quê?

— Os caras maus pensam assim.

— Não use uma desculpa “o mal é ruim” e acabou.

— Seja como for, não sabemos o motivo delas se encontrarem e mais uma coisa, ela já trocou golpes com a Sara Safira em igualdade, uns terroristas para ela não é nada.

— Certo...

“ No passado, isso não significa no presente, mas agora era preciso acalmar a garota, então não foi o certo. ”

— Diana e Leoni, apenas no caso, se algo acontecer com nós, obedeçam essa garota, Luiza se você não conseguir não tem problemas.

— Eu consigo, mas não para sempre, pode ser até fugirmos daqui?

— O que? Obedecer ela? Mas eu sou mais velha?

— Isso vai ser o suficiente, garota. Aliás, você tem uma quedinha por alguém da sua idade? Meu filho está disponível sabia? Ele é bonito, gente boa, o pai ganha bem e a mãe não vai incomodar você.

— Se vai falar do seu filho agora?!

— Se me tirar daqui em segurança eu tenho um encontro com seu filho, temos um acordo Sr. Segurança?

— Opa pode deixar, não posso deixa a futura namorada do meu filho morrer aqui, onde gostaria que fosse o primeiro encontro?

— Mas eu não namoro qualquer um sabia? Ele tem precisa ser fiel e divertido, se eu não poder conversar com ele ou ele sendo mal-educado não rola o encontro.

— Justo, mas não se preocupa meu moleque é gente boa e se você saísse com qualquer um, você seria só uma puta

— De puta já tenho meu azar, não preciso ser uma.

— Eu quero parabenizar os dois por conseguirem fazer piadas no meio da fuga desse ataque terrorista e marcarem a porra do primeiro encontro enquanto correm — o segurança racional perdeu sua paciência com a troca.

— Metade dos problemas é coisa da sua cabeça — a dupla respondia em sincronia.

— É quem diria ela foi feita para sua família.

— COMO —

Diana tampou a boca do irmão.

— Vamos evitar fazer barulhos como gritos irmão, estamos longe do grande caos, mas ainda não acabou tudo.

Com um olhar irritado o menino concorda. Ignorando a troca dos irmão, Mirai tenta revelar mais informações dos homens descaradamente.

— Meus queridos seguranças, alguma ideia sobre como funciona esse local?

— Estamos no terceiro andar subterrâneo, o primeiro foi destruindo em cima da gente e o segundo provavelmente não foi destruído só onde estávamos, segundo as informações recentes.

O homem apontava para sua orelha onde havia um mini-rádio.

— Se os prédios fossem para cima da terra e não para baixo seria tudo muito mais fácil agora para recebermos ajuda...

— Provavelmente não estaríamos vivos até hoje se fosse assim. Bestas facilmente nos achariam, atacariam e matariam, então em questão sobrevivência na evolução, foi o melhor do nosso passado.

— É mas hoje nós conseguimos lidar com as bestas.

— Ainda seria necessário algo como destruir a atual engenharia, não só isso, mas pare para pensar, esse prédio tem 2 andares e tem gente com medo dele, como as pessoas reagiram se os 20 andares subterrâneos fossem para cima da terra.

— Você tem um ponto muito bom, futura namorada do meu filho.

— Mas ele está certo no ponto do resgate.

— Jovem Diana, obrigado por me defender.

— Discordo, seria só uma forma mais rápida para declarar pessoas mortas e se o caos fosse percebido mais cedo, essa desvantagem seria muito grande para compensar.

— Mas isso não faz ser ainda pior a arquitetura atual? Digo ninguém sabe que estamos sendo atacados agora nesse momento, centenas podem estar morrendo.

— Isso é na verdade o melhor da arquitetura Diana.

— Apenas aqueles em contato com a gente saberiam sobre o caos. Se os civis soubessem, eles poderiam entrar em pânico e atrapalhar as autoridades no meio da crise, seja curiosidade ou por serem coagidos a atrapalhar a aproximação sem saberem.

— Pior, eles poderiam questionar as autoridades ainda mais rápido, gerando um segundo problema em paralelo do nosso atual.

— Eles atrapalhariam as autoridades por que?

— Se os alvos são pessoas da realeza, então são pessoas contra a imagem do rei e o poder real são os primeiros a tentarem qualquer coisa para atrapalhar.

— O fato deles conseguirem o ataque até esse estágio, já implica em parte da gerencia do shopping está do lado deles, quase garantido.

Diana não conseguia acompanhar o quanto a garota pensava e falava com os profissionais. Sem dúvidas era alguém muito mais jovem, seu rosto até ficou vermelho envergonhada por ser superada por uma estranha.

“ ...essa linha está certa? Ela tem a mesma idade do meu irmão provavelmente, qual o sentido disso tudo? Como ela teria chegado nesse ponto? Ela veio duma zona em guerra constante? ”

O trio preparado para matar, levanta o olhar por um breve momento. Uma enorme rachadura apareceu no teto, uma queda da água quebrou e acertaria o grupo, mas faltando centímetros um dos seguranças parou, balançou o braço e jogou toda a água para outro lado.

— Você precisa cuidar da futura namorada do filho, não é?

Da queda uma pessoa saiu armada com uma adaga de ferro envolvida por água, parecendo um chicote. Quando tenta atacar o grupo o segurança balança o braço e desfaz o chicote, o homem corria em sua direção.

— Eu cuido do idiota.

— Arrogante você hein? Você —

Antes dele terminar a frase, uma lamina de ar voa em sua direção para decapita-lo, o braço do segundo segurança balançou. O terrorista tenta criar uma barreira, mas é cancelada. O corte foi limpo e preciso no pescoço.

Diana puxa seu irmão com força para o seu peito e começa a carregar ele. Mirai apenas olha a situação enquanto reflete.

“ Aquele cara é um amador? Qualquer idiota pensaria em desviar na situação. Veio preparado para matar, mas ele não sabe que pode morrer? E pior veio sozinho? Sério? Não fugiu nessa situação? ”

O primeiro segurança voltou a correr logo atrás do grupo, enquanto corria puxou toda a água desviada e a jogou no buraco do teto.

— Vai ser útil?

— No mínimo, alguns segundos.

Leoni começou a abraçar a irmã com força tremendo.

— Isso é o suficiente para vivermos.

“ Essa garota? Isso deveria ser normal em alguma família? ”

— Como imaginei, você vai ser a esperança da jovem e do seu irmão se algo acabar acontecendo.

— Você já passou por algo parecido?

— Já tentaram me matar antes, preciso falar como matei as pessoas?

— Problemas da sucessão tão cedo? A família Esmeralda está ficando maluca por acaso agora?

— Família Jade.

— ...ok, isso explica muita coisa, e pensar que tínhamos um membro da família militar Jade, podemos ficar até mais confiantes com um resgate agora do lado de fora desse prédio.

— Você foi um dos descartados da família jade?

— Sim.

— Eu retiro minha esperança então.

“ Esse segurança racional... precisa ser o primeiro. Bom, as duas crianças são burras... alguém com 18 anos ainda conta como criança? Acho que só com a minha idade mental isso conta. ”

“ Essa garota, a família Jade cuida a séculos controlando o crime organizado, pode ser tudo parte do plano dessa garota ou melhor, das ordens dadas. ”

— Mesmo uma pessoa abandonada pela família jade já é o suficiente, até onde você foi?

— Hum... metade do caminho?

— E foi expulsa por?

— Eu sou muito preguiçosa.

— ...por preguiça?

— Sim, por preguiça fui deserdada.

— Hum... como você é fofa é bem capaz do meu filho aceitar tranquilamente suas ordens, mas expulsão por preguiça ainda é sacanagem.

— Se ele seguir minhas ordens direitinho posso pensar em aturar alguns problemas dele —

— Da para não conversarem sobre um encontro durante uma fuga? Agora mesmo fomos atacados.

— Aquilo realmente contou como ataque?

— Mas é claro?

— Uma pessoa sozinha contra 2 profissionais e meia pessoa com experiência em combate real, a sanidade do terrorista devia ser questionada... pera aí.

— Esperar? ...

“ A gerencia sem dúvidas está relacionada com tudo isso, a confusão é extremamente ampla, 3 andares foram afetados e os terroristas estão lutando até mesmo em lutas claramente suicidas sem medo... ”

— Eles estão comprando tempo? Não, é mais provável estarem focando em só um lugar todos os atacantes fortes.

— Luiza onde quer chegar?

— Diana, as chances da sua família morrer são maiores do que pensávamos.

— Como assim?

— Você está mentindo...

— Leoni, fique calmo, mamãe está bem, ok?

Os seguranças se mantiveram em silencio, com uma expressão amarga no rosto, eles concordavam com a ideia da garota no fundo, mas não poderiam dizer naquele momento para não deixa-las preocupadas.

“ Eu preciso lidar com isso mais rápido, quando vou ter a chance para isso? ”



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