Volume 2
Capítulo 13 : Um café da Manhã
Na mansão Safira a família se reunia na copa para o café da manhã. Mirai, Yutyssia e Karen tomavam calmamente o café da manhã, mas uma estranha sensação perigosa chegou no grupo. Era um arrepio na espinha, o ar estava gelado e sombrio. Olhando para entrada, um corpo se arrastava cansado e mórbido, a mãe da família, Sara, entrava para o café da manhã.
— Bom dia minha filha querida... desaprendeu a entrar pela porta foi? Estava te esperando...
— Aaaa... o mamãe sinto muito você está atrasada para isso, a Yuty estava me esperando no meu quarto no completo escuro lendo um livro, quando eu pulei a janela e ela me perguntou se era divertido brinca de ladrão.
Sua mãe tinha levantado um dedo e aberto a boca.
— ...
Ela abaixou o dedo e fechou a boca.
— ... minha querida filha Yuty, se tem algum problema? Eu te criei errado? Virou uma esposa esperando o marido bêbado chegar em casa tarde da noite na sexta-feira por acaso?
— Sério mãe, você também?
—Está com problema mental irmã? Um psiquiatra não é caro não e vai te ajudar bastante sabia?
— Irmão?
— Seu irmão está certo, tem algum problema na sua cabeça filha? Pelo menos espera na porta da casa.
— Serio? Vai ser assim?
— Eu sou a mãe de vocês, eu tenho meus motivos para ficar preocupada todos dias e mesmo assim, fiquei esperando na sala. Um lugar normal para ficar esperando alguém chegar, embora um certo alguém entrou pela janela... voltando ao ponto principal, eu sou a mãe enquanto você é a irmã dela, então nada dessas invasões, ok? Existe uma coisa chamada privacidade filha.
— Isso mesmo, me esperar daquela forma foi muito exagerado.
— Não se atreva a fugir dos problemas garota, seu caso só foi adiado temporariamente, o da sua irmã ainda tem cura se tratarmos logo, o seu eu já aceitei a irresponsabilidade mental sua e a impossibilidade do tratamento ou cura.
— Mãe quarta feira a tarde a Yutyssia está livre então podemos encaixar tranquilamente o psicólogo e a já ouviu falar em efeito bumerangue?
— Perfeito, já temos um dia e sim, já ouvi falar e cala a boca nessa parte.
— Então vai ser oficial agora? Hoje é o dia vamos falar mal da Yutyssia.
— Sinta um pouco do que eu sinto constantemente.
— Seu caso é com motivo e sobras para tudo quanto é lado irmã.
— Filha, seus problemas chegam a superar suas conquistas no meu ponto de vista, digo, ok minha filhinha é um gênio, mas puta gênio preguiçoso e chato as vezes.
— Não era para falarmos da Yuty? E quem me ensinou coisas como “ estudar quantos policiais existem na rua para eu poder dirigir sem seguir nenhuma lei ” foi vossa excelência, madame mãe.
— Agora nós duas somos o alvo irmã.
— Eu recusar a minha parte hoje.
— BOM DIA!
— SE AQUIETA GAROTA!
Enquanto a família discutia, duas pessoas não convidadas invadem o café da manhã da mansão. Uma era uma princesa Iris com olhos vermelho e um cabelo vermelho como rubi e a outra a rainha Akas com seu cabelo laranja e olheiras na face, seus olhos marrons pareciam mais escuros naquela manhã.
— TEM CAFÉ COM LEITE?
— AQUI NÃO SUA CASA GAROTA!
— IRIS!
— Por que a rainha está aqui?
Uma dupla recebe alegremente as invasoras e a outra dupla fazia uma pergunta racional. A rainha chega próximo da Sara e conversa algo na sua orelha.
— Como vai? Está bem querida?
— Alias, normalmente você deveria ser mais silenciosa ao entrar na casa dos outros, sabia?
— É estou bem e aqui é quase minha casa então não me importo agora abraço irmãzona Mirai! E Yuty não preciso dos sermões logo na manhã.
Mirai e Iris se abraçavam alegremente e Yutyssia preparava um leite com café para ela. A troca rápida dos adultos tinha terminado durante essa rápida troca.
— Filhas volto já, filho você manda na casa na minha ausência, rainha siga-me por favor.
— Ouviu né filha? Obedeça ao Karen.
— Entendi.
— Por que o Karen é o responsável?
— Irma, quando as três se juntam até a Yuty se torna irresponsável.
— Ei, sou muito responsável.
— Yuty abraço também.
— Claro Iris.
— As três são muito grudentas como sempre...
— É inveja o nome ó senhor Responsável Karen.
— Ó Criança Mirai, você não devia agradecer a Iris por ter lhe tirado do sermão da nossa mãe?
— Hum... não tenho certeza, ela pode só continuar mais tarde...
“ Bom, tecnicamente eu devo ser um dos motivos dessa reunião, digo ela deve comentar da morte dos diamantes... isso me lembra, eu não causei o fim da casa diamante inteira não né? ”
— Alias Iris... — Yutyssia perguntava como se fosse nada. — é estranho, uma pessoa esperar por você, no seu quarto, no meio da noite, no completo escuro, lendo um livro e te receber perguntando se foi bom brincar de ladrão?
— Quem é a louca psicótica que necessita dum tratamento psicológico urgentemente? Yuty? Foi você?
— ...
— Ainda te resta alguma dúvida irmã?
— Ela ta numa situação crítica, a faze dela da negação é muito forte.
— ... aliás por que você veio aqui com a sua mãe antes mesmo do café da manhã ser servido?
— Bom eu não dormi então isso não é café da manhã é mais um lanche do meio da noite.
— Você não dormiu? E já ouviu em virgula?
— Como assim? Ela parece bem.
— É que ontem eu ia numa peça eu achei que ia ser chata então eu tomei cafeína pura só que eu não sentia nada então acabei tomando mais até fazer efeito logo até minha mãe notar e me chamo de louca porque segundo ela aquilo me deixaria acordado por pelo menos 1 dia se bobear mas no final a peça não foi chata foi legal e empolgante pena que rolo um ataque terrorista durante o jantar e nós tivemos—
— Pera lá, rolo um ataque terrorista?
— ...
As irmãs se encaravam em silencio, como se não soubessem nada.
— Sim rolou um ataque terrorista foi incrível teve porradaria para todo lado uma pessoa atravessou uma parede de fogo um andar caiu nos subimos uma escada a nos tinha caído de andar também a e eu acho que não estou falando a linha temporal na ordem certa desculpa o efeito da cafeína está passando eu acho que eu vou apagar daqui a pouco meus olhos estão doendo muito tão parecendo muito pesados Mirai e Yuty podem me levar para uma cama eu realmente não acho que consigo terminar esse café da manhã eu vou cair daqui a pouco sério por favor me ajudem.
— Está bem, está bom, vem para minha cama agora e nunca mais toma cafeína, mais tarde quero saber quanto folego existe dentro desse seu corpo pequeno.
— Obrigado eu te amo mas não tenho certeza se eu ando até lá por favor segurem meus braços.
— Eu seguro a esquerda.
— Ok vamos lá, vamos ver até onde essa massa de energia, sem capacidade do uso da virgula ou o ponto consegue aguenta andar.
— Não muito sem dúvidas a alias a família diamante morreu e eles não tem descendentes é isso que minha mãe veio falar com a tia Sara.
— A é? Ótimo agora vamos com calma para a caminha tá?
As garotas escolheram seguir em silencio ouvindo e levando a garota sob efeitos de cafeína até o quarto para ela descansar.
“ As coisas foram bem perigosas para uma única noite, mesmo com minha irmã estando com a professora, as duas poderiam ter morrido... é algum tipo de maldição em mim minha família passar por esses problemas?
“ Embora eu já soubesse da morte, digo quem matou foi eu, mas sem descendentes? Eu fiz uma merda um pouco grande para um teste... saber o resultado dos meus crimes vai ser muito mais cotidiano quando eu realmente estiver trabalhando para o Valete. Eu devia ter tomado mais cuidado antes de escolher estar do lado dele por conta das visões do passado. ”
A pequena massa movida a cafeína tinha apagado como uma vela no meio do corredor, ela não caiu no chão por pouco com as duas a segurando. A cabeça dela balançava e o corpo ficou mole.
— ... ela realmente apagou como pensava.
— Esse é o famoso autoconhecimento das religiões?
— Irmã.
— Oi?
— Se quer levar um tapa? Solta ela vai, antes que ela fique ainda mais burra.
Ao falar isso a garota usou sua magia das sombras para criar braços de sombras e carregava a amiga como uma princesa.
— Impressionante como sempre... e agressiva desde ontem.
— Irmã, você entendeu o problema antes dela desmaiar?
— A morte da família diamante? Bom, vai ser preocupante, mas ainda existem famílias substitutas por assim dizer por aí.
— Se o seu ponto for apenas no quesito militar realmente, mas você não entende o outro lado do problema ainda não é?
— ... a família diamante era responsável por departamento médico militar, sinto muito se eu estou errada, mas tecnicamente vai ser afetado as equipes medicas da caça aos monstros. Bom eventualmente isso pode voltar para a população, mas aí eu te pergunto irmã, se o líder de algo cai, não é normal um novo líder se levantar?
— A família diamante... ela era meio próximo da sua mãe como uma rival não era? Mesmo não sendo inimigas, eram aliadas ainda, a mãe pode precisar lidar com alguma família bem chata agora.
— Irmã, podemos deixar o assunto chato de lado? Digo quem vai ter que resolver o assunto já está agindo, no caso a rainha e a mãe. Segundo, o herdeiro da casa ainda é e será sem dúvidas o Safim, se você fosse ele, nós poderíamos discutir mais, mas não é o caso atual.
— É um ponto, mas sua forma de falar é alguém querendo se livrar dos problemas chatos e deixar para outras pessoas e não sei se lembra, mas você também vai ter um certo grau de responsabilidade no futuro... principalmente se algo acontecer com o Safim.
— Enquanto eu tiver você para me ajudar todo problema será resolvido pela metade, não é minha querida irmã?
— Ai, ai, vai sobrar para mim tudo no final né?
— Eu te amo minha secretária barra escrava, digo irmã favorita.
— Vai ter volta toda vez, esteja avisada, só se atreva a deixar tudo para mim.
— Certo, a metade e a metade restante.
— Mirai Safira, não se atreva.
Os olhos da garota estavam completamente sem vida, mãos tocavam os ombros da Mirai, seu corpo parecia gelado e começou a tremer com as palavras.
— ... ta bom, não precisa ficar tão irritada, queridíssima suprema Irmã normal e querida por mim.
— Impressionante sua capacidade para piadas sob tensão...
Todo o perigo se desfazia com suas palavras.
— Impressionante mesmo, definitivamente não sou eu.
— Ok sua autodidata...
“ A se a Yuty soubesse quanto tempo eu estou tecnicamente viva e treinando e mesmo assim ela consegue ser mais forte em várias áreas... ”
— Irmã.
— Oi, Yuty?
— Pode parar com essa cara?
— Desculpa ter nascido assim?
As duas chegaram no quarto. As mãos magicas abriram a porta.
— Só para com o olhar “ ela é um monstro, quanta inveja”, sinceramente... eu sou voltada para dominação e manipulação e diferente dum certo alguém, eu não conheço e nem consigo aplicar múltiplas artes marciais.
— Ainda sabe uma coisa ou outra.
— Irmã, já te ganhei alguma vez na vida quando lutamos só usando reforço e armas brancas?
— Teve uma vez.
— Bom... realmente teve uma, mas a professora falou para desconsiderarmos aquela vez.
As mãos arrumavam a princesa em cima da cama confortavelmente.
— Também, um certo alguém literalmente só balançou uma espada do outro lado do campo e criou uma onda magica gigantesca e devastou todo o campo e destruí a porra da parede reforçada. Aquilo não podia contar como um combate mano a mano, quando o mano a mano é tão longe.
— 20 metros não é longe e foi nossa primeira vez.
As duas sentaram na beirada da cama.
— Desde quando duas pessoas armadas conseguem mexer os braços e se golpearem a 20 metros? Cada uma tem 10 metros só no braço?
— No fim, eu nunca te derrotei no mano a mano e as vezes eu perco quando é um vale tudo.
— Isso é completamente restrito aos treinos nossos durante o dia a céu aberto.
— Ainda já perdi algumas vezes.
— Se desconsiderarmos as vezes onde alguém me deixou ganhar...
— Já pedi desculpas.
— Então quando for treinar treina direito.
Yutyssia suspirou, cruzou seus braços e olhava para a princesa dormindo tranquilamente enquanto a via sorrir bobamente, um habito dela ao dormir.
— Mesmo assim o pior é quando enfrentamos ela.
— A sim, definitivamente.
— É definitivamente irritante perder para alguém incapaz duma única bola de fogo corretamente ou incapaz de qualquer reforço magico no corpo.
— Não tem como enfrentar isso, magia das chamas é realmente impossível para enfrentar, principalmente a dela.
Mirai beliscava as bochechas dela e sorria com a sensação macia em suas mãos.
— Nem 10 anos e mesmo assim magia elemental avançada, chamas. Adultos normalmente não conseguem chegar no nível dela mesmo treinando a vida toda...
— Mas ela não poder controlar a magia corretamente então só a faz um tudo ou nada em todas as lutas.
— Pelo menos ela sempre pode absorver chamas.
— A nem me lembre, dominação completa não era? Nem faz sentido enfrentar algo capaz disso... sério poder absorver a magia da natureza ou das outras pessoas somente para usar como bem entender depois.
— Lembre-se de nunca comentar sobre essa habilidade dela para alguém Mirai.
— Pelo menos ela mal consegue usar magia para as coisas isso torna mais fácil enfrentar, mas não menos perigoso...
Yutyssia segurava os pulsos da sua irmã.
— Já está bom né? Vamos para com isso? As bochechas dela vão ficar vermelhas e machucadas amanhã.
— ... ok.
Mirai esperou seus pulsos serem soltos para começar a apertar as bochechas da irmã com um sorriso no rosto.
— 1.
A voz da garota era fria, Mirai recolheu os braços em pânico com aquela voz.
— 2.
Ela correu como se não houvesse amanhã sem entender o motivo.
— 3.
Mãos negras seguraram suas pernas no meio do corredor, seus braços estavam acorrentados e uma sombra crescia do chão. Rapidamente a garota tentou entrar em contato com seu irmão com a magia de vento.
“KAREN SOCORRO A YUTYSSIA QUER ME MATAR SÓ PORQUE EU APERTEI AS BOCHECHAS DELA! ”
“Prefere qual cor no vestido do seu cadáver? ”
“DA PARA VOCÊ NÃO ME ABANDONAR?! ”
“Eu acredito em você Irmãzona! ”
“DA PA ME SALVA AO INVEZ DE IMITAR A IRIS? ”
— Terminou a conversa com o Karen?
Yutyssia colocou a mão no ombro dela.
— Yuty... eu só apertei suas bochechas...
— Eu sempre digo e repito: “ não aperte, minhas bochechas. ”
— ... por favor deixa meu corpo reconhecível...
— Claro, eu posso fazer isso.
Quando Sara voltou para seu café da manhã com a Rainha, Yutyssia e Karen conversavam tranquilamente, enquanto Mirai e Iris estavam desaparecidas. Iris acordou vendo sua amiga amarrada por grossas correntes sombrias sem entender nada.