Arco 1
Capítulo 17
<Eu> instruí Olim a vigiar o local onde o [Lorde Lich] reapareceria após a ressurreição e pedi que esperasse por um ataque. Em seguida, voltei-<me> para a janela de mensagens para responder.
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Seo Dawon: Cadê você? E o Garam?
Bae Jaemin: O Garam tá…
Bae Jaemin: Ele está gravemente ferido
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Para piorar a situação, ele relatou que Jung Garam estava ferido. Isso <me> deu uma sensação perturbadora.
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Seo Dawon: Quão grave?
Bae Jaemin: Acho que deveríamos sair
Bae Jaemin: Ele feriu o braço e os olhos, e está sangrando muito
Seo Dawon: O feitiço de “Regeneração Completa” não está funcionando?
Bae Jaemin: Tá em cooldown
Bae Jaemin: Eu vou acionar a fuga emergencial, por favor, aprove
Seo Dawon: Ok
Seo Dawon: E você? Está bem?
Bae Jaemin: Sim
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Logo, surgiu um aviso: "Bae Jaemin" solicitou a ativação da fuga de emergência. <Eu> aprovei a solicitação e comecei a preparar o kit de fuga de Garam também.
— …!
Mas, naquele instante, algo não estava certo. <Minha> intuição aguçada <me> alertou sobre algo se aproximando por trás.
— Kuh-urk…
Mas quando <me> dei conta, a coisa já estava perto demais para que <eu> pudesse desviar com segurança. Era como se uma flecha de fogo tivesse atingido <minhas> costas; uma dor aguda percorreu <minha> coluna e <minha> visão começou a escurecer.
— Seo Dawon-! — berrou Kim Olim, se virando ao <me> ver cair
Ao ouvirem o grito de Olim, todos os outros membros da guilda voltaram suas cabeças em <minha> direção. A força de sua voz <me> ajudou a permanecer consciente, evitando que <eu> desmaiasse, e acabei caindo no lugar.
O ataque provavelmente era para ser realmente mortal, pois perdi toda a sensação nos <meus> braços. Havia algo cravado nas <minhas> costas… O que é isso? É o novo padrão de ataque do boss?
— …Bem como a Lee Dojin me prometeu, não importa o quão sensível meu oponente seja, ele não pode pressentir "isso" vindo por trás. — A sombra atrás de <mim> não era de um monstro. — Olá, Seo Dawon.
A responsável pelo ataque pisou em <meu> pescoço; sua voz desdenhosa e ameaçadora era familiar para <mim>. Ela se inclinou e fez contato visual com <meus> olhos vacilantes, como se quisesse refrescar <minha> memória.
— Quanto tempo, não?
— Lim Jisoo! O que você fez?! — gritou Kim Olim, possessa, antes que <eu> pudesse responder.
Ouvi um estrondo alto não muito longe. Será que Kim Olim lançou sua lança contra Lim Jisoo?
Após o ataque de Olim, Lim Jisoo pressionou ainda mais meu pescoço, talvez para intimidar Olim por ousar feri-la. Ela provavelmente esperava alguma reação de mim, mas, mesmo que estivesse prestes a quebrar meu pescoço, eu não lhe daria a satisfação de qualquer demonstração externa indecorosa de dor.
Lim Jisoo fez um clique com a língua, olhando para mim antes de retirar o pé.
— Você continua tão sem graça.
— Lim Jisoo… você finalmente enlouqueceu de vez? — <eu> grunhi.
Era evidente que <eu> e Lim Jisoo odiávamos um ao outro, mas ao ponto de <me> atacar pelas costas? Com a intenção de matar? Se a notícia de que ela atacou um guildmaster durante uma expedição se espalhasse, sua reputação como uma renomada ranqueada estaria arruinada. Será que ela realmente perdeu a noção?
Talvez ela já antecipasse <minha> pergunta – ou leu <minha> expressão confusa – Lim Jisoo abriu um sorriso triunfante antes de falar.
— Seo Dawon, eu te avisei como sua sunbae, não lembra?
<Eu> decidi engolir <minhas> perguntas, pois não fazia sentido conversar com essa mulher louca. No entanto, Lim Jisoo parecia estar alterada; ela continuou como se não se importasse com a <minha> reação, com movimentos exagerados e voz elevada.
— Eu te disse para parar com a encenação, para parar de fingir ser bonzinho e viver modestamente. Este é o seu karma.
Suas palavras eram pura asneiras, mas eu senti que a atmosfera mudou assim que Lim Jisoo terminou de falar.
Da <minha> posição deitada, <eu> só conseguia enxergar os pés dos membros da guilda, mas percebi que seus posicionamentos haviam mudado. De alguma forma o som da espada de elos de Ragi, tilintando de forma sinistra, era bem medonho.
O local de ressurreição do [Lorde Lich] estava envolto em um silêncio inquietante, sugerindo que algo mais havia emergido. Algo que deixou os membros da guilda nervosos, obrigando-os a adotar uma postura defensiva para enfrentar… <Eu> queria ver o que a Lim Jisoo tinha trazido, mas essa puta louca se agachou bem na <minha> frente, bloqueando o <meu> campo de visão.
— Primeiro, assista seus irritantes membros de guilda morrerem — ela sussurrou, com um sorriso psicopata.
Assim que aquelas palavras escaparam dos lábios dela, um som úmido de corte ecoou no ar e o odor metálico de sangue invadiu <minhas> narinas. Não houve gritos, mas <eu> sabia – ou melhor, sentia – que alguém da guilda havia sido mortalmente ferido ou morto.
— Sai da frente, sua porca maldita, para que eu possa ver. — disse, olhando diretamente nos olhos de Lim Jisoo.
O sorriso de Lim Jisoo enrijeceu, suas bochechas contraindo. Ela <me> agarrou pelo colarinho, levantando <meu> corpo inerte no ar.
— Você ainda não compreendeu a sua situação, não é?
Então, Jisoo virou o corpo de lado, como se estivesse encenando uma performance.
<Eu> sabia melhor do que ninguém o estado atual dos membros da guilda. <Nós> já estávamos exaustos de tentar derrotar o [Lorde Lich] e seus Cavaleiros da Morte. Além disso, Bae Jaemin, o único Sacerdote do grupo, havia deixado a dungeon.
Acima de tudo, <eu> era o maior poder ofensivo da guilda, mas <eu> estava nas mãos de Lim Jisoo, imobilizado e inútil. <Eu> não fazia ideia do que ela havia cravado em <minhas> costas, mas aquilo desestabilizou a circulação de mana no <meu> corpo. Assim, <eu> não conseguia nem mesmo invocar <minhas> habilidades de Mago para mudar essa situação crítica.
Para <nos> encurralar desse jeito… esse ataque deve ter sido uma armadilha minuciosamente planejada e preparada – ativa há muito tempo. No entanto, Lim Jisoo não teria conseguido isso sozinha; <eu> precisava descobrir quem era seu cúmplice.
Lim Jisoo finalmente respondeu às minhas provocações, movimentando seus braços pelo campo de batalha. Foi então que <eu> finalmente pude ver nosso inimigo, ou <eu> deveria dizer, inimigos.
— Como você se sente? Duas das três maiores guildas da nação uniram forças para erradicar vocês, monstros da Yeonhong. — Embora seu tom fosse petulante e provocador, o campo de batalha confirmava suas palavras.
Apenas oito membros da guilda Yeonhong participaram da expedição à <Torre de Espíritos>. Dois deles, Garam e Jaemin, não estavam presentes, e <eu> havia sido capturado por Lim Jisoo. Assim, restavam apenas cinco membros em pé no campo de batalha.
Bastava um rápido olhar ao redor para perceber que mais de 50 pessoas <nos> cercavam. Além disso, muitos deles eram membros de guildas tão famosas que qualquer pessoa no país, até mesmo aquelas vivendo em baixo de pedras, os reconheceria.
Ao começar pela famosa “Dragão Vermelho”, que se destacava por seu uniforme clichê, adornado com dragões vermelhos bordados. A guilda em si era composta por membros de gangue; Usuários e pessoas comuns os chamavam de tubarões agiotas. Rumores circulavam sobre seu presidente, Koo Kyungman, afirmando que ele possuía a maior fortuna da Coreia; ele era o rei do dinheiro sujo.
Certamente, não havia motivo algum para <eu> me envolver com um rebelde como Koo Kyungman, que apenas se divertia em clubes e expandia seu negócio ilícito. Além disso, Kyungman não fez questão de esconder a sede de sangue em seus olhos quando veio à <nossa> guilda para solicitar trabalhos pessoais.
No entanto, o homem possuía uma mente afiada e <eu> não imaginava que ele se arriscaria a se tornar inimigo da Yeonhong. Para piorar, o próprio guildmaster, Koo Kyungman, não enviou um de seus capangas. Ele veio pessoalmente para a luta. Ele estava no centro de um grupo dos Dragões Vermelhos, vestindo a capa característica do guildmaster da Dragão Vermelho, que parecia infantil sobre seu corpo tão magro quanto anchovas.
Ele era um Mutuga¹, uma classe que utilizava manoplas. Essas manoplas estavam constantemente infundidas com veneno, refletindo sua natureza traiçoeira, e, como esperado, ele usava apenas armas pretas. Após caminhar brevemente pelo campo de batalha, ele escolheu um alvo e começou a persegui-lo obstinadamente.
O alvo escolhido era Kyungsik, o Alquimista que tinha acabado de perder o seu golem. Koo Kyungman, com o faro de um cão de caça, havia identificado corretamente o alvo mais fraco.
Por sorte, Kyungsik percebeu a perseguição e virou-se rapidamente para fugir e conseguiu evitar por pouco um ataque pelas costas. A perseguição foi temporariamente interrompida quando Olim lançou um escudo em Koo Kyungman, permitindo que Kyungsik rapidamente corresse para o lado dela.
No entanto, o verdadeiro motivo da interrupção logo se revelou: Kyungsik já havia sido envenenado pelas manoplas traiçoeiras. Ele desabou nos braços de Olim, rosto azul e expelindo sangue preto. A expressão de Olim se contorceu.
Nota:
1 – Uma referência ao Dragon Quest, uma classe de lutador
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