Arco 1
Capítulo 15
Pela primeira vez, você enfrentou um evento de risco de vida… Você desbloqueou o título oculto: "Triunfo na Aventura Mortal".
Um grande impacto resultou em uma redução significativa no seu HP.
O limite de durabilidade do servente esqueleto Lackey foi excedido devido a um grande impacto. Lackey foi desinvocado.
Ao abrir os olhos novamente, fui momentaneamente ofuscado pelas inúmeras mensagens sobrepostas do sistema. A princípio, pensei que havia um nevoeiro espesso à minha frente por causa do fundo branco das mensagens.. Ao perceber que aquelas formas borradas, parecendo nuvens, eram na verdade mensagens, fechei-as rapidamente e me concentrei em testar os movimentos do meu corpo.
— Urgh…
No entanto, meu corpo inteiro estava tomado por dor e calafrios intensos — o desejo de me mover não passou de um desejo do coração. Meus dentes batiam violentamente devido às dores torturantes. Rapidamente, abri o inventário e peguei uma poção revigorante.
As poções intermediárias que fui obrigado a comprar antes de entrar na <Torre de Espíritos> provaram ser extremamente úteis. Primeiro, apliquei um pouco no meu pulso, que estava provavelmente quebrado, e esperei os ossos se reconectarem. Com minha mão recém-regenerada, peguei uma segunda poção e a levei aos lábios.
Imaginei que meus lábios estavam bem escorregadios desde que acordei, mas logo percebi que era por causa de todo o sangue que havia vomitado. A poção deveria curar qualquer ferimento interno, mas precisei de outra garrafa para tratar as minhas costelas latejantes.
— Afinal, onde é que eu vim parar…? — Após terminar de me tratar, finalmente pude observar meus arredores.
Embora o local onde caí estivesse escuro, consegui distinguir vagamente as paisagens próximas. Uma suave luz laranja infiltrava-se pelas paredes arredondadas, iluminando o espaço levemente.
Assim que meu corpo dolorido parou de tremer de dor, rapidamente me recompus, antecipando possíveis ameaças.
! Nova Descoberta
Ao me apoiar no chão para me levantar, senti algo duro na palma da mão. Presumindo que fosse algo que eu havia derrubado, peguei-o. De repente, uma mensagem de alerta do sistema apareceu. Era uma notificação que eu nunca tinha visto antes, e, com certa apreensão, cliquei para saber mais. No entanto, a explicação mostrava apenas um frustrante e inútil "Em andamento…”.
Examinei cuidadosamente o objeto não identificado, passando meus dedos por sua superfície lisa. Eventualmente, as pontas dos meus dedos encontraram uma ranhura, ou talvez um arranhão, e a pressionei. Após um clique, o item começou a brilhar com uma luz branca, proporcionando finalmente iluminação suficiente para identificar o objeto misterioso.
Era uma pedra preciosa, inscrita com magia de [luz], frequentemente usada por Caçadores de Riquezas durante explorações de dungeons. Essas pedras serviam como lanternas, mas itens que podiam armazenar luz estavam entre os equipamentos mais caros. Não existe um mundo em que esse item fosse meu — era pobre demais para um luxo desses.
Então, isso deve estar aqui desde antes da minha queda... Espera, será que tocar nisso fará com que monstros apareçam?
Apesar dos minutos passarem, não ouvi nenhum som suspeito. O item e a mensagem de notificação apenas continuavam a brilhar. Então, segurei a pedra preciosa como uma tocha e iluminei meus arredores.
Primeiro, examinei o chão onde havia caído. Além das manchas negras do meu sangue seco, a terra era macia e granulada, semelhante à areia. Ao olhar para cima, tudo que vi foi a escuridão ocultando a profundidade real da caverna. Não sei de que altura caí... mas ao encarar a escuridão infinita, que me lembrava o céu da noite, não tinha ideia de como tinha sobrevivido o que deveria ter sido uma morte instantânea.
O ambiente ao redor era espaçoso. Extremamente espaçoso.
O espaço era tão vasto que eu não conseguia capturá-lo completamente em uma única visão panorâmica — quase tão grande quanto um estádio da Copa do Mundo. A área geral era visível a olho nu, como se uma luz fraca iluminasse o ambiente. De cada parede distante, uma luz laranja suave emanava, contribuindo para a atmosfera. O silêncio era profundo, permitindo que eu ouvisse claramente os batimentos ansiosos do meu coração.
Fiquei parado por um longo tempo, esperando que algum tipo de evento começasse. No entanto, apenas a mensagem de nova descoberta continuava a brilhar. Eventualmente, fui forçado a me levantar e me aproximar da parede mais próxima para analisar a luz que tanto me intrigava.
Ao me aproximar, percebi que a luz emanava de inscrições na superfície da parede.
As luzes não eram suficientes para iluminar toda a caverna… elas me lembravam das galerias de arte da escola. As inscrições pareciam com aquelas descrições que brilhavam no escuro ao lado das obras em exibição, exceto que, ali, apenas as inscrições estavam presentes…
Mas para ter um texto brilhante em um lugar como esse… talvez seja uma dica para encontrar um item extremamente incrível? Bem, é difícil para alguém como eu — que não sou um Caçador de Riquezas — encontrar esse item hipotético.
Teria tirado uma foto das inscrições se tivesse meu celular comigo… Ainda sim, eu valorizava o meu bem-estar mais do que saciar a minha ganância. Eu não queria tocar o texto brilhante; mesmo que as palavras parecessem bonitas, não tinha como prever o que poderia acontecer se eu as perturbasse.
Eventualmente, recuei com minha lanterna improvisada e comecei a caminhar lentamente ao longo da parede. No entanto, tropecei em algo escondido no solo terroso.
— Urk…!
Felizmente, não pisei em um monstro. No entanto, algo que parecia um cajado de mago estava parcialmente enterrado sob meus pés.
Para ser exato, era metade de um cajado?
Por que que teria um cajado quebrado aqui? Perplexo, examinei cautelosamente os arredores do cajado. Foi então que avistei, não muito longe, um grande corpo estirado no chão; meu corpo congelou.
A princípio, pensei que um pano estava cobrindo um grande fardo... mas esse pano acabou sendo uma túnica ainda vestida por um cadáver deitado de bruços.
O corpo estava profundamente escurecido, revelando apenas as costas do cadáver prostrado, com uma mão agarrando o que parecia ser a outra metade do cajado quebrado. Mesmo essa visão parcial era aterrorizante. Eu não queria chegar perto de jeito nenhum.
Assim que percebi que aquele vulto distante era, na verdade, um cadáver, recebi uma atualização de mensagem do sistema.
! Nova Descoberta (2)
Em uma dungeon, o sistema oferecia um serviço essencial ao alertar os Usuários sobre possíveis riscos e fornecer informações adicionais necessárias para uma exploração bem-sucedida.
Claro, o sistema não entrega todas as informações necessárias de mão-beijada, classificando de 1 a 10. Além disso, a linguagem vaga ou peculiar que ele utiliza pode ser um tanto ofensiva… Em todo caso, os Usuários aprenderam a prestar atenção e seguir essas mensagens de apoio se eles quisessem sobreviver.
Então… se a mensagem de nova descoberta renovou depois de eu avistar esse corpo (e se eu quisesse sair dessa dungeon nojenta em segurança), eu não tinha escolha a não ser investigar o cadáver.
Não me atrevi a tocar o cadáver com as mãos, então usei a ponta do cajado quebrado que havia encontrado anteriormente para cutucá-lo cautelosamente. Após alguns toques, confirmei que era um cadáver imóvel. Como não parecia particularmente perigoso, aproximei-me com cuidado.
O corpo estava quase reduzido a um esqueleto branco, mas eu não tinha vontade alguma de ver o seu rosto. Em vez disso, contornei-o, afastando-me da cabeça, e meus olhos se fixaram em algo negro fincado em suas costas.
Hmmm… Será que essa cunha preta foi responsável pelo golpe fatal? Pelo tamanho e localização… o ataque deve ter quebrado a coluna vertebral…
— Será que um monstro fez isso?
! Nova Descoberta (3)
A descoberta da cunha preta fez com que a mensagem de descoberta do sistema atualizasse para 3. Aproximei a luz da cunha e a cutuquei com o cajado quebrado, mas a mensagem não se renovou mais.
— Urgh, parece que eu vou ter que tirar…
Por fim, com uma expressão de desgosto, consegui arrancar a cunha. Mesmo com o corpo estando quase completamente decomposto, ainda sim era medonho tirar algo preso em um corpo morto.
Por um instante, pareceu que todos os meus esforços tinham sido em vão. Assim que a cunha foi extraída, ela se desfez em cinzas e se dispersou no ar. O corpo, começando pela ponta dos pés, também começou a se desintegrar lentamente.
Era como se eu estivesse contemplando uma miragem.
O que era para ser isso?
As condições necessárias para invocar uma alma vingativa foram atendidas.
Assim que a cunha desapareceu por completo, uma mensagem repentina surgiu, informando-me sobre minha conquista. Uma escuridão tomou conta.
Reproduzindo memórias do falecido: "Seo Dawon".
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